segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nova era...


A partir de hoje e no mínimo por uma semana vou ser mãe de substituição do meu irmão.

Não faço ideia se tenho algum jeito que seja. Se tenho paciência. Se o vou alimentar como deve de ser. Se lhe vou contar ou não uma historia para ele dormir.
Não sei bem o que vou fazer, mas tenho um plano...

Não é mau!

Quando ele estiver a dormir eu volto para vos contar como é ser mãe a tempo inteiro!

Há um ano, era assim #31

I read it again...

Li-o tantas vezes!

Grey's (quotes III)

Mais Grey!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Música do dia #21




Oh whats love got to do, got to do with it
What's love but a second hand emotion
What's love got to do, got to do with it
Who needs a heart
When a heart can be broken

sábado, 29 de janeiro de 2011

Mudanças

Nao foi so o blog, esta visto.
Decidi fazer uma franja agressiva!
Ainda nao percebi bem se me fica bem ou mal, mas diferente fica de certeza. As pessoas nem me reconhecem...
Quando isto for para debaixo de agua, aaiiii vai ser giro, vai vai.

P.S: continuo sem saber por acentos.
P.S2: estou no bunker. Que tranquilidade!

Há um ano, era assim #29

Friday, I'm in love with...

If today was your last day!

Como uma peixe fora de água sabe que vai morrer, mas não pára de se debater...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quote #54


Estou com um bom feeling sobre este fim-de-semana.
Nem sei porquê...

Novo look

Tinha pensado ir para os cor de rosa.
Mas sempre fui mais de azul, ou laranja.
Laranja ficava odioso aqui.

Mantive a cor, mudei umas coisitas.
Não sei se já estou satisfeita de mudança.

Mas, temos tempo!!!

Sobre o filme de ontem

Hereafter.

Posso-vos dizer que o Clint Eastwood é um génio.
O filme toca.
E a história não é nada fácil de ser contada.

Bom filme. Bom à séria.

Há um ano, era assim #28

And...I'm back...

Ainda sou assim. Depois de um ano de 2010 como foi, ainda há alturas em que quase tiro as mãos da parede outra vez. Se não fosse o medo não sei como seria.
O medo, e esta crónica diária que me obrigo a fazer para me lembrar daquilo que me magoaram, daquilo que não quero nunca mais na vida, daquilo que não vale de todo a pena.

Be Stupid

Be stupid (parte II)

Um ano depois e eu voltei a rever-me. Amazing... He's still McDreamy!!

A Grey's Anatomy foi a minha série do ano 2010. A razão era simples, tinha de tentar chorar ao máximo em casa para não chorar na rua. Triste, muito triste!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aahhhhh

Vou ao cinema ver um filme incógnito!
Não faço puto de ideia do que vou ver.

Só sei sitio e hora.
E estou a gostar...

Pois é...


Há quem não tenha de nos aturar, porque não quer, porque não está para isso, porque acha que não vale a pena, porque não vê o beneficio que isso lhe possa trazer...

E depois há outras pessoas que não só nos querem aturar, como não se importam se estamos mal dispostas com TPM, amuadas ou tristes. Querem estar connosco na mesma porque sim, porque passar tempo ao nosso lado é sempre bom, seja como seja.

E é por isso que o mundo não se vira. Pelos que não querem (parvos), há sempre alguém que quer, e quer muito!

Viagens noutros blos #36

Demasiado bom para não por aqui.

No "Love and other drugs" há uma parte em que ela olha para ele, apaixonada, e pede para enumerar quatro qualidades que ele acha que tem. Ele não sabe enumerar nem sequer uma. Ela sabe. Umas dez.
Mais tarde, é ela que se acha uma bela merda e pergunta-lhe porque raio fica ele com ela. Um poço de trabalhos. E ele vacila. A dada altura ele vacila. Não se lembra sequer de uma única razão para ficar com ela. Por um momento não se lembra e vacila.
No entanto, para quem vê o filme, é notório que quem perde é que é amado e quem vacila. Engraçado, amamos sempre os fracos e perdoamos todos os erros e inseguranças na tentativa de não ver as nossas. Dar e receber afinal não é uma frase. Há quem dá e há quem recebe. E quem dá sabe que deu, quem recebeu não sabe - quase nunca - a sorte que tem/teve.
O resto do filme é uma bela porcaria. Tal como ele. O que recebeu. O que foi amado.

Há um ano, era assim #27

Phrases IX

E dor. Continua, permanente, consistente, quase palpável.

Quote #53



And I'm back.

Voltei ao normal, finalmente. Já não me dava uma insanidade desta há que tempo, bolas. Não gosto, não quero, sacode, sacode, sacode!!

Paz de espírito e céu azul...Obrigada.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

...

As pessoas podem-se adaptar, mas não podem mudar.

A.

Let it go.


Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go. Let it go.

Let it all go.

Há um ano, era assim #26

Relief

Phrases VIII

Relief (parteII)

Serendipity

Não me lembro de nada me ter doído tanto...ainda sei as palavras de cor, o começo da historia, as frases a virem pelo msn uma a uma enquanto eu me partia aos bocados. Lembro-me de ter ligado à C. e a A. com as mãos a tremer, delas se terem assustado com a minha cara, de ter desligado o computador no botão sem dizer uma palavra, com as lágrimas a caírem-me pela cara abaixo, a vontade de vomitar...

Como é que alguém pode magoar tanto outra pessoa? Não consigo ainda perceber.

Doí-me agora, só de me lembrar. Doí-me ainda por ter doido tanto.
Não me consigo esquecer, não consigo, mesmo um ano depois.
Se eu acreditasse na palavra perdão eu diria que não te consigo perdoar. Como eu acredito mais na palavra esquecer (quem perdoa é Deus, lembram-se), eu diria que não consigo esquecer. E duvido que algum dia consiga.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aquela


Há coisas que não gostamos de admitir: dores, traumas, fragilidades, mágoas...

Queria conseguir esquecer. Por mim, porque me doí quando me lembro, porque um momento mudou talvez para sempre um relacionamento entre duas pessoas. Porque eu é que fui ingénua e porque quando me volto a lembrar, tenho que conviver com aquela pequena pessoa que fui, outra vez.

Aquela pequena insegura que achava que homens como tu nunca olhariam para miúdas como eu.
Aquela que chorava ao ouvir o Creep "because you're so fucking special and I'm a creep".
Aquela que houve um "com ela? não! achas?" e finge que não ouve.
Aquela que estava sempre disponível e que depois era trocada por qualquer coisinha nem que fosse um jogo de playstation ou um episódio de uma qualquer serie.
Aquela que queria dar o mundo e que não precisava de nada em troca.
Aquela que ia para sítios onde não conhecia ninguém e que era tratada como se fosse invisível.
Aquela que vivia e respirava outra pessoa, que tratava por "paixão" alguém que nunca sequer lhe deu um mimo que fosse.
Aquela que emagrecia 10kg para ser notada e que continuava a ser a amiga "gajo".
Aquela que levava um beijinho na cara e um "tenho que me ir embora" e que dizia "não faz mal, eu também tenho coisas combinadas" com um sorriso, quando mudou a vida inteira por aquele momento.
Aquela que tolerava as respostas tortas, os constantes egoísmos, e os não querer saber, porque ele tem mau feitio.
Aquela que era o ombro amigo para chorar uma gaja qualquer que era tudo de bom e maravilhoso, mas que não gostava nem metade, nem um terço, nem nada.
Aquela que ponderava seriamente faltar ao emprego só para tentar acalmar a tristeza da possível perda dos melhores amigos.
Aquela que pensava em ficar sentada à espera no fundo da rua, só para ver passar porque a saudade era tão agonizante que não dava mais.
Aquela que dava presentes que nunca foram usados.
Aquela que ficava em casa porque podia ser convidada para jantar e queria estar disponível.
Aquela que mal conseguia falar normalmente porque, como é que se fala na presença de uma pessoa tão bonita?
Aquela que achou quando ele disse "acho que estou apaixonado" que ele estava a falar dela.
Aquela que fazia tudo para agradar, para ser a mulher que ele queria, sem nunca lá chegar.
Aquela que queria sempre mais tempo, porque nunca era suficiente, e que nunca tinha.
Aquela que tinha praticamente que implorar e se virar ao contrario para estar junto 5 minutos.
Aquela que disse coisas que nunca tinha dito a ninguém, que ouviu um humilhante "hoje não, quem sabe amanha" como resposta.
Aquela que esperava em vão que acordasses de manha e percebesses que não podias viver sem mim.
Aquela que pensou e fez realmente isto tudo durante uma estupidez de tempo.

Aquela era eu. Ou melhor, fui eu.
Só me queria esquecer que ela existiu.

Há um ano, era assim #25

Phrases VII

Vamos ao cinema?

Relativamente a esta...bem, era mesmo isso. E continuo com o meu ponto de vista, e já o provei agora.

...

Há um ano atrás, por esta mesma hora era segunda feira.
Uma segunda feira normal como qualquer outra, não fosse eu ter parado de respirar por alguns segundos que pareceram minutos, enquanto lia frases que fizeram o mundo parar, acabar, partir-se em 1000 bocadinhos pequeninos.

Nada realmente aconteceu, as pessoas continuaram as suas vidas, seguiram em frente. A historia continuou e seguiu o seu curso. Mas eu morri por dentro nesse dia, juntamente com os meus sonhos felizes, infantis e cor-de-rosa.

Entretanto passou, claro, tudo passa. Passa mas não esquece. Passa mas não apaga. Passa e não foi por nada que me magoaram, que me trituram o coração, rigorosamente por nada a não ser leviandade. Agora já sei. Nem sabem, nem suspeitam, nem eu sei medir. Quando o tanto é demais não se quantifica...

Os sonhos são como Deuses, quando não se acredita neles deixam de existir.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Viagens noutros blogs #35

Porque vale a pena acreditar, porque sem isso nada valia a pena...

Na magia da amizade, no gozo de um olhar, na paz de espírito, no orgulho da vida, no altruísmo sem mais, na sinceridade de um olhar, na dança enquanto chove, na musica daquela noite, no sinal verde para avançar, na canseira que é amar, no amor sem retorno, nas palavras únicas, no sentir o improvável , no querer o impossível, no silencio que abafa, na viagem sem fim, no desvio do normal, na anormalidade do sentir, na franqueza de dois corações, na intemporalidade da paixão, na facilidade do fugir, no querer e não poder ter, no fingir para não sentir, no ignorar para não doer...no tornar a sentir
...no amor...

Monday, little Monday


A parte da dieta que me deixa irritadiça, o tempo aborrece-me, o frio faz-me cieiro, o morno da minha vida entedia-me, a preocupação dá-me nervoso miudinho e as horas que não passam.

Será que podemos andar rapidamente 3 meses para a frente?
Daqui a 3 míseros meses a temperatura vai estar mais amena, o sol vai brilhar, e se Deus quiser (e ele vai querer) algumas coisas óptimas vão acontecer...
E finalmente vai haver muito menos drama e muito mais paz na minha vida.

Quote #52


E alguém sabe?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Eleições!

Ahhh prontooo...então ainda bem que o site dos números de eleitor estava em baixo, que as sms's não funcionavam, que me rasgaram o cartão de eleitor na loja do cidadão, que mudei de telemóvel e deixei o numero do antigo, que a junta de freguesia estava fechada e que ninguém me deixava encontrar o meu número na listagem...

Ainda bem. Parece que afinal fiz parte daqueles que ganharam as eleições, os da abstenção forçada. Só posso dizer uma coisa a isto...RI DI CU LO!!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

We all move on


E eu já não digo...I have to move on!
I'm really moving on...

Da mesma maneira que parei para esperar, que pus a minha vida na linha a tentar junta-la a outra vida que não quis, que deixei de fazer algumas coisas porque já não me faziam sentido...dessa mesma maneira, agora isso já não me faz sentido.

É estranho, é mesmo só quando estamos preparados. Por mais que eu antes me esforçasse e me obrigasse a fazer coisas, era só mesmo isso, uma obrigação, uma coisa forçada que eu a certa altura já não conseguia aguentar e me vinha embora. E de um momento para o outro...é isto. Realmente apetece-me ir ver gente, conversar, dar uma volta, arejar, dançar. Apetece-me viver, conhecer pessoas, rir-me a parva, não olhar para o lado, não pensar que alguém iria censurar o meu copo de vodka ou o meu cigarro (mesmo que esse não vá existir). Já não tenho de tentar ser alguém que outra pessoa queria, melhor, diferente, mais gira, mais magra, mais perfeita... (os comentários a esta afirmação ficam para outro post).

Eu sou eu.

These boots are made for walking, and that's just what they'll do

One of these days these boots are gonna walk all over you.

Há um ano, era assim #21

Phrases VI

Nada.
Isto é giro, saber as respostas às perguntas.

Eu confesso...

O padre sofreu comigo em Janeiro de 2010. Praticamente todos os dias, desesperada, entrava na igreja só para chorar. Não falei, não me confessei, só fiquei ali, aos 20 minutos de cada vez antes de entrar no treino como se nada fosse.
Não é fácil de lembrar.
"Se as pessoas tiverem que ficar na nossa vida, arranjam um lugar e uma maneira, mesmo que não seja aquela que tu querias, mesmo que não seja a que pensaste a inicio que seria".
Parece que é isso mesmo...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

lalalala

Primeiro post do meu novo telemovel...
Agarrem-se bem nas cadeiras, a partir de agora o ceu e o limite!

P.S: Nao sei por acentos ainda!

É tão bonitinhooo


O meu telemóvel novo!!

Chegou finalmente. E eu estou desejosa de ir para casa para brincar com ele...
Isso e dormir a sesta. Estou com um sonoooo...aiiiiiii...
Só abro a boca sem parar e sonho em me ir embora.
Pior é a falta de vontade para ir treinar, mas com a quantidade elefantar de sushi que comi ao almoço nem me atrevo.

Há um ano, era assim #20

Nine

Mal sabia eu que este filme se ia cruzar comigo de uma maneira tão dolorosa.
Gostei dele na mesma, as recordações que ele me trás é que não são boas.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Acho que posso dizer...


...que a vida me corre bem.

Esta semana foi boa, pelo menos.
Vejo as nuvens, daquelas pretas e escuras a pairarem no horizonte.
Mas enquanto elas não chegam...enquanto elas não chegam eu sou feliz!

Há um ano, era assim #19

Não faço ideia

Um ano depois já sei do que é que estava à espera. De uma coisa que nunca aconteceu, esperei um vão por uma coisa que achei, e em alturas tive a certeza, ser inevitável...
Um ano depois de ter dito tudo, feito tudo, finalmente sou eu e já não espero nada (graças a Deus). Agora já não quero saber o que é que ele pensa de mim.
Conhece-me bem. Estupidamente bem, acho eu!

Ditados Populares

Continua a ser verdade, só nos arrependemos do que não fazemos.
E aqui, não há arrependimento. Fez-se tudo.
E a sorte continua a favorecer-me...espero que nunca seja diferente.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Música do dia #20



Era mais fácil escrever quando os sentimentos me ocupavam as mãos e me guiavam. Quando não havia mais para onde ir, e tudo era ele, ele e mais ele.

Era mais fácil de escrever porque tudo parecia possível. Agora simplesmente tudo parece mais cinzento e eu já não sei o que vos dizer ou partilhar.

Eu que sou toda sentimento acho que vocês não querem ouvir falar do tempo, das minhas preocupações com a minha mãe, dos meus desejos de praia ou do difícil que está a ser estudar para o meu exame. E mesmo que não queira saber o que vocês pensam (desculpem, mas é o meu blog), a verdade é que escrever sobre coisas que não me saem da alma não é a mesma coisa.

Sim, estou melhor, sim, já não sou uma catástrofe com pernas, mas de alguma maneira parece que perdi a cor, sei lá. Parece que perdi a graça e venho para aqui mandar meia dúzia de postas de bacalhau sem significado nem substancia.

Não quero acabar com este canto, e acho que tenho de me reinventar. Novas coisas, novos sonhos, novas paixões...detesto cinzento e bege, quero cor-de-rosa, branco e vermelho. O pior é que essas cores garridas vêem sempre como reverso da medalha, castanho, cor de vinho e preto. E eu ainda não estou preparada para o reverso. Só de pensar em montanhas russas e borboletas fico logo mal disposta.

Se fosse fácil, calmo e fizesse sentido não era a minha vida, certo?

Só vos posso dizer isto...

Poder dizer tudo a outra pessoa sem estar a pensar se fica bem, se a pessoa vai ficar chateada, se se deve dizer, se pode dizer daquela maneira ou é melhor dizer da outra, se a pessoa vai responder ou nunca mais nos vai falar...é um estado de graça.

Aquela intimidade proveniente da certeza que nada fica mal, porque não há nada que abale as estruturas da amizade, porque é sincero, o que se sente e pensa no momento.
Há poucas pessoas assim na minha vida, se calhar é por isso que cada vez que constato que isto acontece, me sabe tão bem.

Há um ano, era assim #18

Homens comprometidos!

A ironia do destino é uma coisa que não consigo perceber.
Às vezes a estrada é sinuosa.
Parece que estou a ver um filme pela segunda vez, muito mais atenta aos detalhes e já a saber o que vai acontecer.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

It went up in smoke...


Andrea: My personal life is falling apart.
Nigel: That's what happens when you start doing well at work. Let me know when your entire life goes up in smoke: then it's time for a promotion.
Devil wears Prada

Control freak


Agora tenho a mania de querer controlar tudo.
Ou melhor, estou sempre mais calma se controlar a minha vida, se souber onde estou, onde quero ir, o que sinto, o que quero e o que não quero.

Não tinha muita noção que era assim, os momentos que ando perdida são muitos, geralmente juntos com doses gigantes de variações de humor, ataques de choro, alegrias esfuziantes e noites difíceis. Perco o controlo quando me apaixono. Talvez seja por isso que conforme me vai passando me vou sentindo novamente mais eu, dona e senhora da minha vida, sem ter de provar nada a ninguém, sem querer fazer coisas pelos outros (que não merecem), sem a minha vida depender de alguma maneira de alguém, sem querer saber. Eu não quero saber. Não é importante, nem me interessa. Não me acrescenta nada de novo, não leva a lado nenhum.

No entanto, não tenho andado a meditar. Fico com a mania que já estou boa e descuido aquela parte que me faz segurar na bússola e saber exactamente de onde vim, para onde quero ir e onde não quero voltar. E depois, medrosa, quando vejo que algo se passa e que não quero, procuro, procuro, procuro até ver o Norte outra vez. Sempre a brincar com o destino... porque mudar custa, saber fazer bem a nós mesmos nem sempre é o que apetece, ceder e perder o controlo sabe bem, mas daí à queda livre é um passinho. Quando se caminha em cima da linha, qualquer passo em falso pode ser O passo que faz desmoronar o castelo.

O medo faz-me andar recto e em frente (ao menos que sirva para alguma coisa), porque quando olho para ao lado do vazio a minha respiração pára e o meu coração volta a acelerar.
Mantemos o medo, muito medo...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Só porque eu mereço...


Vou tirar este restinho de fim de semana para mim.

Sex and the city


Já vi esta série completa pelo menos 3 vezes. E...estou a ver outra vez!!
O que é que eu posso dizer? Gosto.

Carrie: After we made love I knew it was over. Did I ever really love Big or was I addicted to the pain, the exquisite pain of wanting someone so unattainable?
Season 2 - La douleur exquise

Deu que pensar este episódio.

Study music

Influenciada pela Ême, hoje estou a estudar ao som disto, em repeat:

Há um ano, era assim #16

Grey's (quotes II)

Continua a ser verdade. Mas não da maneira que era neste dia...
Mal eu sabia o que estava para vir.

Já não acontecia há algum tempo


Mas ontem tive saudades.
Daquelas saudades de nó na garganta e de tirar o sono.
E tirou, efectivamente.

Foi esperar que passasse...e agora?
Agora não se fala mais nisso.
Tenho percebido que não falar é não dar importância, que quanto menos se fala menos se sente e sentir menos é uma coisa boa, tão boa.

Não sei sequer mais o que escrever.
Assunto gasto.
Time to go study.

sábado, 15 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Criatividade #4


Levanto-me da cama e olho para o relógio. Já é tarde.
Junto a minha testa febril ao vidro da janela que me transporta directa para a Serra de Sintra, suposto refugio dos amantes, amantes como nós agora.
Acendo um cigarro silencioso, enquanto tu dormitas sobre o nosso depois.
Estou atrasada. Já é tarde.

Olho para o meu cenário e penso no grande nó que isto se tornou. Não me lembro de chegar aqui. Vinha inebriada por ti, diluída em ti, a querer-me abater sobre ti, desmesuradamente.
Cortinas de veludo sangue, cama redonda, alcatifa no chão, roupa espalhada por todo o lado e os últimos raios de sol a cobri-te as costas nuas, esculpidas à mão, apresentando as marcas do meu amor. Vejo-as daqui, finos vergões encarnados, e sorriu a meia haste, tu gostas e eu não consigo evitar.
Flashes de mim sobre ti, tu em todo lado, sobre todas as coisas, num momento de loucura temporária que não evitei, não quis e não consegui. Tenho medo deste desconhecido, deste terreno nunca antes pisado, medo do final, da ruptura, daquilo que fiz e da pessoa em que me tornei com um simples acto.

A minha consciência grita mais alto a cada metro que eu me afasto de ti, e continuo sem saber como é que vim aqui parar!

Já é tarde.
Começo a recolher a minha roupa do chão, tenho que me ir embora…

Abres os olhos para a tua parte favorita, enquanto eu tento juntar as ligas com as meias. Mas o meu corpo está já a entrar em ressaca de ti e as minhas mãos tremem imprecisas, tornando a tarefa demorada.
- Vem para aqui. Deixa isso.
Viro-me de costas para não te enfrentar, não te olhar nos olhos, o meu tom gela: “Não. Isto não vai voltar a acontecer”. Dor.
-Mas eu pensei...

Eu sei exactamente o que é que pensaste!
Sinto o sangue no antebraço a correr acelerado, coração na boca. Odeio-te. Odeio-te por teres estado anos sem saber, calado, entregue a outras pessoas, em outras moradas, por outros corpos. Odeio-te por me quereres agora, agora que eu não posso, agora, só agora.
Não enquanto éramos miúdos e brincávamos aos médicos, não enquanto passávamos noites a jogar Sega, não nas tarde que fingíamos que estudávamos, não enquanto fomos adolescentes e depois de termos experimentado tudo juntos pela primeira vez, não quando fomos morar para fora, não! Agora. Só agora é que percebeste o sentido que nós fazemos. Agora, que já não te consegues entregar a ninguém a não ser a mim, agora que não deixas ninguém entrar na tua vida porque ninguém é como eu, ninguém te conhece como eu, agora que não respiras e não vives sem mim, agora que é tarde demais…

O meu telefone acusa mensagem. Pegas nele com nojo e dizes com ar afectado: “Já dei de jantar às meninas. Estamos à tua espera. Beijinhos”.

Enfureces-me, tiro-te o telemóvel da mão violentamente, e corro para a porta. Preciso de não te ter aqui, preciso de pensar, preciso de parar e fugir. Não encontro a porta da saída, apesar dela estar a minha frente. O que é que eu fui fazer?
- Fica. Sabes que queres ficar comigo.
Nem sei o que te responder a isto. Mentir é muito pouco viável, basta olhares para mim para saberes que quero mesmo ficar, que contigo o mundo pará e nada mais importa.
- Não posso. Agora já não posso.
Sentaste calado na beira da cama, inclinas a cabeça e olhas-me nos olhos. Não podemos dizer mais nada, já passamos os limites que podíamos, já não nos conhecemos, não somos estas pessoas que os espelhos do tecto reflectem. Nós não fazemos traição, nunca fizemos...até hoje.

Acima de tudo fomos ingénuos. Pensámos que o meu papel assinado e reconhecido por entidades superiores iria impedir a sofreguidão do que fazíamos antigamente, que filhos e família eram barreiras intransponíveis à força de nós os dois juntos. E entramos, mais uma vez a juntar às tantas anteriores, pelo retorno dos melhores amigos, porque as coisas fazem mais sentido quando partilhamos a vida um com o outro, porque a tua relação, mais uma vez falhada tinha terminado e eu sou o teu eixo de sempre, porque tinham passado 4 anos desde a nossa ultima noite, perdidos de bêbedos no corpo um do outro a celebrar a minha despedida de solteira, e principalmente porque agora, era tudo diferente.
Ingénuos, tão ingénuos.

É tarde. Tenho as minhas filhas à espera em casa de um lado, e tu, o meu amor de sempre, sentado à espera do outro. E eu procuro a saída, aquela que me faça ultrapassar o amanha e o resto da vida. A saída impossível sem dor deste sitio perdido algures na Serra de Sintra, algures dentro de mim, algures...

Continuas a falar comigo calado, expectante pelo meu próximo passo, ansioso de mim, do meu corpo, do meu ser e de tudo o que eu te dou. Acredito até, algo confiante. Afinal, eu sempre voltei para ti.
- Não posso. Existem amores maiores do que o nosso. Não posso.

Há um ano, era assim #14

Phrases V

Every time you hold me in your arms

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sem palavras

Tenho um daqueles posts criativos parados porque não sei como acaba-lo.
Queria uma coisa forte sem ser lamechas, daquelas palavras que nos deixam a abanar.

Mas ainda não foi hoje que consegui o final...

Resposta à pergunta como é que estou?*


Leve, serena, calma, sem coração, com as feridas a sarar sem álcool já.
Estranha, indiferente, calma.
Com medo (sempre ele), a querer (finalmente) sair à noite, ir a sítios novos e divertir-me.
Pouco presa, com muita cabeça no sitio, e a certeza quase absoluta não volto para trás.
Posso ir a outro lado (não quero, mas posso), mas para trás não volto!
Conhecimento adquirido que há coisas que pensamos serem impossíveis de fazer, mas que não são. Aprendi que podia viver sem (ele/nós) e perdi o medo da perda. Talvez fosse o medo da perda que me tirasse o sossego. Porque ainda gosto, mas de um gostar pacifico de, se sim sim, se não não, whatever, indiferente.

As coisas realmente mudam quando não estamos a olhar. E não me canso de repetir isto... É que estive demasiado tempo sem acreditar.
Mas ainda gosto, ainda me preocupo, ainda fico ansiosa por breves (brevíssimos) momentos. As coisas só já não são o que eram. Aparentemente está tudo na mesma, mas não sabe à mesma coisa.
E até podia achar que era uma variação de humor minha (nada de estranho aqui), mas a verdade é que, há praticamente um mês que isto é assim. Não sei que pensar. Fui sempre assim. Desesperada, apaixonada, a passar por cima de tudo, a querer sem maneiras, instável, louca irracional...até ao dia. Até um dia que nunca sei qual é, e que muda tudo. Não quando eu quero, não quando eu imploro, suplico, tento, esforço-me, mas quando é...

A resposta à pergunta, é então: Estou bem!
Com um sorriso nos lábios, que faz toda a diferença.



(*) em termos de coração.

Metade


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

Oswaldo Montenegro

Há um ano, era assim #13

Escorpião.

Meu signo do coração.

Phrases IV

Blogosfera

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Música do dia #19



I can't hide what I've done
Scars remind me of just how far that I've come
To whom it may concern
Only run with scissors when you want to get hurt

Bad, bad day


Difícil, mau, triste, preocupado, pouco concentrado.

Valeu pelo treino que me obriguei a ir.
Exorcizou-me os demónios, mais uma vez...

E agora tudo está mais simples, a estrada voltou a parecer-me mais alegre, o tempo dirá o que virá e venha o que vier vai correr bem.
Eu sempre tive sorte na vida, porque a sorte protege os audazes.

Há um ano, era assim #12

Sabes quando é que eu te vou dizer?!...Nunca!

LOL...é a unica coisa que posso dizer 1 ano depois.

Não querendo insistir neste assunto mas...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

É sempre assim com esta música

Deixa-me incrivelmente romântica.
Só penso em como a vou dançar com aquele que vai ser o tal.
Que para ser O tal, vai ter de dançar esta música comigo, nem que seja só porque eu adoro.

Jantar?

Uma coca-cola zero de 0.5l!
Razão?
Frango com picante ao almoço. O meu estômago e os sabores de Marrocos não ligam mesmo.

Pelo menos é bom para a dieta. Outros 15 diazinhos lá e estava feito...

Viagens noutros blogs #34

Como foi dito nos próprios comentários ao post, no blog original: também eu já dei para este peditório. E enquanto me lembrar...nunca mais!

Em Fevereiro do ano passado e numa noite de chuva intensa, lembro-me de encostar o meu corpo à parede fria da casa de banho, cigarro na mão, e descer lentamente até chegar ao fundo, da parede e do poço. Juro que nesse dia teria dado qualquer coisa para me arrancarem o coração, acho que mentalmente gritei até ficar sem voz "tirem-me esta dor, não quero esta dor, tirem-me esta dor daqui". Tudo o que aconteceu, depois, não foi nada, nem as desilusões com uma amiga que se orientava pela pipi aos saltos servindo-se da mesma como bússola, nem a constatação de que as pessoas não mudam e sim, preferem acobardar-se do que enfrentar alguém lhes informando que não, não dá, não gostam, não querem (ah, o ego...).

Naquela noite de Fevereiro e enquanto gritava silenciosamente, jurei que nunca mais iria sentir esse desespero, essa desilusão, a ingenuidade de quem, provavelmente, andou demasiado tempo dentro da sua concha.

Janeiro do ano seguinte, a sensação ainda não voltou e, como uma doença ruim que necessita de exames de rotina, também eu vou verificando o estado da minha alma. Nunca mais quero ter essa sensação fria. Não numa noite de inverno. Não numa casa de banho de luzes apagadas. Não por tão pouco. Nem sei mais do quê,
Nunca mais.

Mariquinhas pé de salsa


Para uma pessoa como eu, que se gaba de não ter medo de quase nada, de dar o peito às balas, de ter coragem e não desistir...tenho andado uma mariquinhas do pior.
É só ver-me com medinho de tudo: de sofrer, de voltar para trás, de me esquecer, do futuro, da doença, da operação, da mudança...tutti tutti tutti...

Hoje outra vez, e com força.
Sabia que o processo ia começar, sabia que era uma questão de tempo até se falar a sério da operação, quando a magia é real é tudo diferente.
Os estragos podem ser graves, irremediáveis. Podem mudar o rumo das coisas, para sempre.

Damn! Odeio "para sempres"...ou melhor, tenho medo.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

...


Posso entrar em pânico já ou espero só pelo dia do exame?

Hoje tive de me cortar ao meu primeiro programa para estudar. E, segundo as minhas contas, ainda me faltam 3 meses de estudo pela frente.
Haja alegria, haja Casal Garcia. (ou neste caso a ausência dele!)


Quote #51


I'm tired. Just...so tired.
Vou para casa.

Não percebo, a sério...


Não entendo como é que, em pleno conhecimento de todas as premissas, sabendo que não há futuro, que não liga, que se insistirmos vai ser um mar de lágrimas e de transtorno inútil alinhado com uma perda de tempo assustadora, mesmo assim há qualquer coisa que nos empurra para aquele sitio, vertiginosamente e sem controlo.
Se vem tudo do cérebro, se o coração é só um músculo, como é que isto se explica?
Como é que se explica que o racional valha tão pouco na presença do que todos chamam “amor”?

A não ser que estejamos a chamar amor a uma coisa que não é, não consigo perceber o que raio andamos todas a fazer? Não é suposto o amor fazer-nos bem? Tornar a nossa vida maravilhosa e feliz? Fazer-nos acreditar numa coisa maior que nós, num para sempre? Se o amor assim só nos faz mal, se calhar somos nós que não sabemos amar? Então, a culpa é nossa?!
Claro que, os nossos julgadores máximos diriam que a culpa é mesmo nossa. Fomos avisados que não ia dar, que não nos devíamos sequer ter aproximado daquela pessoa, que merecemos a dor porque fomos burras, que agora temos de controlar, calar e amarrar a vontade. Não gosto de julgadores máximos, tendem mesmo sem querer para a hipocrisia, com a falta de memória caracteristica esquecem-se que somos todos humanos e que também eles já o foram, que é tão fácil falar e tão difícil de fazer, que às vezes não dá, a tentação de ir ver só mais uma vez, só mais um bocadinho é impossível de resistir…

Com o distanciamento de quem já olha de fora para dentro, surgiram-me estas dúvidas que não consigo calar. É que olho à volta e somos algumas (bastantes) assim, algumas com este mesmo problema, e sem saber como sair dele. A certeza absoluta que não é para ser e que não pode ser, a juntar-se à força do dito amor que destrói tudo quando passa.
Não sei se alguém algum dia me vai responder e convencer com a resposta, o certo é que, quem esteve sai a custo, quem está na linha, reza todos os dias para não voltar a entrar (não, por favor), quem ainda está não sabe como sair e quem não entrou e ouve os alarmes encarnados vai certamente entrar.
É que, vejam bem, podemos resistir a muita coisa, mas não resistimos ao amor…
Só gostava de saber porquê!

Agora é oficial


Dia 31 de Julho vamos lá estar...
Can't wait.
Não só pelo concerto mas porque é Verão. Quero o Verão!

Desleixo


O desleixo não tem a ver com os outros.
Desleixo não tem sequer a ver com a roupa ou o estilo.
Desleixo é desleixo, é ter o cabelo meio sujo mal amarrado e não se importar, é ter as unhas com o verniz ratado, é usar t-shirt esgaçada ou com camisola com borbotos, é ser chamada a atenção para isto e encolher os ombros.

Desleixo é mau! Não porque os outros vêem, ou porque vamos estar na companhia de alguém, mas porque nós próprias nos sentimos mal-trapilhas e patinhos feios.
E nunca sabemos quem vamos encontrar. A minha amiga T. uma vez, numa constipação brutal decidiu sair de casa para ir a farmácia, cabelo num reboliço de estar há dias na cama, calças largas, sem maquilhagem ou qualquer outra coisa...pois foi nesse dia que encontrou 4 pessoas conhecidas, algumas delas que ela preferia que não a vissem assim! Remédio santo para ela, nunca mais voltou a acontecer.

Senão vejamos, passar uma escova no cabelo, um creme na cara e acetona nas unhas não demora mais do que 5minutos, e faz toda a diferença. Usar uma roupa simples, mas arranjadinha não custa, não dá trabalho é completamente a mesma coisa.
E contra mim falo, não sou sempre assim (muito pelo contrario), há dias em que sei que estou um cócó com pernas, porque acordei literalmente nas tintas para isso. Mas se me chamarem a atenção sou a primeira a dizer "sim, hoje não tive cuidado nenhum, não em apeteceu".

Esforço-me por me apetecer e custa-me ver as minhas pessoas a não lhes apetecer. E toda gente sabe que quando não gosto, tenho de dizer e portanto...c'est la vie...

domingo, 9 de janeiro de 2011

I made it through the night


God, grant us the...
Serenity to accept things we cannot change,
Courage to change the things we can, and the
Wisdom to know the difference
Patience for the things that take time
Appreciation for all that we have, and
Tolerance for those with different struggles
Freedom to live beyond the limitations of our past ways, the
Ability to feel your love for us and our love for each other and the
Strength to get up and try again even when we feel it is hopeless.
Reinhold Niebuhr

Ainda bem que a minha consciência fala sempre mais alto.
Mas está a tornar-se realmente complicado...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Só não digo porque sou uma senhora

Tentando fazer um bem, talvez se façam dois males.
Well, I'm still alive...

Música do dia #18

Para me mandar estudar...



Dance
It's all I wanna do
So won't you dance
I'm standing here with you
Why won't you move
Even if it throws you to the fire fire fire

Há um ano, era assim #8

Friday, I'm in love with...

From my old room


Da janela do meu antigo quarto, em casa da minha mãe, vê-se o mesmo que há dois anos atrás quando eu saí. A mesma lua a nascer no Monsanto, os mesmos prédios de 3 andares, os mesmos cães nos quintais, tudo igual.

Eu mudei, o meu mundo mudou, cresceu, doeu, andou para a frente aos trambolhões, mas no meu antigo quarto está tudo igual...
Hoje senti saudades das noites de Verão, dos cigarros fumados naquela mesma janela a ver a lua, os CD's sempre a tocar, o bafo quente, o barulho da ventoinha, o top de cetim leve, a serenidade da noite, o silencio do telefone, a pele quente ainda do sol da praia, o cheiro a Piz Buin...

God...I miss Summer time!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

I'm leaving...


...on a jetplane. And I don't know if I'll be back again.

Acredito que não.
Nem sei onde é que é o ponto de não retorno, só vou saber quando o passar.
Ás vezes amor só não chega.

Oh por favor


Alguém escondeu o sol?

Juro que não aguento mais este tom cinzento do céu todos os dias.
Eu sei que é Inverno e quês, mas...que é feito dos dias frios e solarengos?
Precisava de me deitar com a cara ao sol. Precisava tanto...

Há um ano, era assim #6

Chuva (de prata) que cai sem parar

Quote #50

Decisões iluminadas


As decisões mais difíceis de tomar são aquelas que sabemos que nos vão custar mais.
Aquelas que nos deixam num buraco fundo praticamente sem luz o dia. Tomamo-las porque acreditamos que a luz que vai surgir a qualquer altura (e surge) vai ser uma luz muito mais bonita do que aquela fosca que falhava tantas vezes.

Há uns meses, quando eu própria tive de tomar a minha decisão difícil, alguém me disse uns dias depois, no meio do meu buraco negro, que temos de saber largar as coisas. Temos de aprender a largar as coisas que achamos (e no fundo sabemos) não nos fazem bem, para termos coisas que nos vão fazer melhor.
É uma teoria como outra qualquer, mas faz algum sentido.

Não ajuda nada até se ver alguma luz, mas reconforta. A questão aqui é que as decisões que mais nos doem foram pensadas e repensadas, tantas e tantas vezes até termos a coragem de as tomar.
E quando a luz vem depois do negrume a única coisa que pensamos é: porque é que eu não fiz isto antes?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Já mencionei que adorei este filme, certo?


What?! I am a good girl...

Humm

E ele disse: O que é que andas a fazer? Explica.
E eu disse: Não sei. Estou bem!
E ele disse: Não guardes segredos.

Não guardo. No need.

...

Tive um dia insuportável hoje, daí não ter escrito nada de jeito hoje.
Primeira vez que saí de dentro de uma reunião com dor de cabeça.

E agora tenho de estudar...aiiii...

Música do dia #17



I'm not the average girl from your video
(...) a lady ain't what she wears but, what she knows

Eu não sou má


Na realidade, nem vale a pena eu fazer nada, as coisas acontecem.
Simplesmente, há pessoas que dão tiros nos pés.
E eu, apenas me sento a observar a magia a acontecer. Because some things never change.
Quando sou boa, sou óptima. Mas quando sou má...

Há um ano, era assim #5

I can't

Because I am a queen

A música foi-me oferecida, ou melhor, dedicada.
Lembro-me deste dia.
Happy and shine, confetis e chocolates e mel...mel a escorrer por todo o lado.

Mal eu sabia.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Viagens noutros blogs #33

E quem fala assim não é gago.
Concordo, em tudo, especialmente no que está a bold.

(...)
Eu não suporto homens "meninas histéricas" que tentam, para se aproximar de nós, abordar os nossos temas, a fazerem-se de ofendidas constantemente, com birras, choros e dramas. Homem que é homem não é isto, não passa horas ao espelho, não pensa duas vezes em ligar nem três vezes em ir procurar a mulher dos seus sonhos, bolas, homem que é homem cuida, como nos primórdios dos tempos, cuida, mete a mão no ombro e, de preferência com voz grave, diz que está tudo bem, que vai ficar bem, que está ali. aqui.Não há pachorra para a sensibilidade do sexo tantrico, de horas e horas de preliminares que, vai na volta não dão em nada, nas conversas do "vamos falar" e divagar sobre o que sentimos, o que sentem, lágrima no olho, olhar no horizonte e não, tira a mão daí, vamos falar... Não há pachorra para o jogo, os telefonemas que não atendem porque "não vá ela perceber que estou interessado", não queridos, isto somos nós, a vossa tarefa ainda é a mesma, são vocês que ficam a ouvir o sinal de chamada over and over, são os caçadores e nós? nós somos as gazelas que, ups, nos metemos bem na vossa mira para que possam nos aprisionar (cativar? degustar?).
Os tempos mudaram, eu sei, hoje temos homens que são completas aberrações, que adoram fingir serem sensíveis, ó pra mim a recitar Clarice Lispector, e ó para mim a saber a tua tabela hormonal, lindo lindo (não, tão não. Menos, tão menos), homens mais cobras que muitas mulheres, que adoram uma bela fofoca e só atingem o orgasmo quando conseguem rebaixar outro homem ou outra mulher. Hoje, vejo homens que adoram acender o corpo e a mente da mulher mas que depois se vão, cobardemente se vão (li isso na máxima do mês de dezembro, tem nome francês, não me lembro qual), tá tudo fodido,

Para mim, homem ainda é aquele que não sabe o que é um spa com pedras quentes no lombo mas sabe que ela precisa disso. Não percebe nada de TPM mas sente que é coisa para se calar nessa altura, não quer saber de vernizes e unhas e sapatos mas elogia-a quando ela os usa, não chora por tudo e por nada porque o olhar fiz tudo, não puxa cabelos mas aperta a mão dela e sussurra-lhe "nunca me deixes" e não tem vergonha de puxar a saia dela para cima num vão de escada porque "não há como não". O resto? alterações hormonais de pessoas que não sabem se devem ficar no armário ou sair dele, vai não vai ainda se apaixonam pelo gorila que viram no national geografic e era tal e qual eles mas sem verniz nem cabelo com gel.
(...)

Música do dia #16

Não há coincidências.
Estava a procura de uma foto para o post anterior, e fui dar a um blog, escrito em inglês...começa a dar Tiago Bettencourt com este "O Lugar".

Diferente, tão diferente...
Acho que nunca li uma letra tão escrita no passado.



Já é noite e o frio
Está em tudo que se vê
Lá fora ninguém sabe
Que por dentro há vazio
Porque em todos há um espaço
Que por medo não cedeu
Onde a ilusão se esquece
Do que o medo não previu

Já é noite e o chão
É mais terra p'ra nascer
A água vai escorrendo
Entre as mãos a percorrer
Todo o espaço entre a sombra
Entre o espaço que restou
Para refazer a vida
No que o medo não matou

Mas onde tudo morre tudo pode renascer

Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar

Já é dia e a sombra
Está em tudo o que se ve
Lá fora ninguém sabe
O que a luz pode fazer
Porque a noite foi tão fria
Que não soube acordar
A noite foi tão dura
E difícil de sarar

Mas onde tudo morre tudo pode renascer

Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar

Mas eu descobri a casa onde posso adormecer
Eu já desvendei o mundo e o tempo de perder
Aqui tudo é mais forte e há mais cor no céu maior
Aqui tudo é tão novo tudo pode ser amor

Mas onde tudo morre tudo volta a nascer

Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar

Já é dia e a luz
Está em tudo o que se vê
Cá dentro não se ouve
O que lá fora faz chover
Na cidade que há em ti
Encontrei o meu lugar
É em ti que vou ficar.