Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Nova era...
domingo, 30 de janeiro de 2011
Música do dia #21
Oh whats love got to do, got to do with it
What's love but a second hand emotion
What's love got to do, got to do with it
Who needs a heart
When a heart can be broken
sábado, 29 de janeiro de 2011
Mudanças
Decidi fazer uma franja agressiva!
Ainda nao percebi bem se me fica bem ou mal, mas diferente fica de certeza. As pessoas nem me reconhecem...
Quando isto for para debaixo de agua, aaiiii vai ser giro, vai vai.
P.S: continuo sem saber por acentos.
P.S2: estou no bunker. Que tranquilidade!
Há um ano, era assim #29
If today was your last day!
Como uma peixe fora de água sabe que vai morrer, mas não pára de se debater...
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Novo look
Mas sempre fui mais de azul, ou laranja.
Laranja ficava odioso aqui.
Mantive a cor, mudei umas coisitas.
Não sei se já estou satisfeita de mudança.
Mas, temos tempo!!!
Sobre o filme de ontem
Posso-vos dizer que o Clint Eastwood é um génio.
O filme toca.
E a história não é nada fácil de ser contada.
Bom filme. Bom à séria.
Há um ano, era assim #28
Ainda sou assim. Depois de um ano de 2010 como foi, ainda há alturas em que quase tiro as mãos da parede outra vez. Se não fosse o medo não sei como seria.
O medo, e esta crónica diária que me obrigo a fazer para me lembrar daquilo que me magoaram, daquilo que não quero nunca mais na vida, daquilo que não vale de todo a pena.
Be Stupid
Be stupid (parte II)
Um ano depois e eu voltei a rever-me. Amazing... He's still McDreamy!!
A Grey's Anatomy foi a minha série do ano 2010. A razão era simples, tinha de tentar chorar ao máximo em casa para não chorar na rua. Triste, muito triste!
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Aahhhhh
Não faço puto de ideia do que vou ver.
Só sei sitio e hora.
E estou a gostar...
Pois é...
Viagens noutros blos #36
No "Love and other drugs" há uma parte em que ela olha para ele, apaixonada, e pede para enumerar quatro qualidades que ele acha que tem. Ele não sabe enumerar nem sequer uma. Ela sabe. Umas dez.
Mais tarde, é ela que se acha uma bela merda e pergunta-lhe porque raio fica ele com ela. Um poço de trabalhos. E ele vacila. A dada altura ele vacila. Não se lembra sequer de uma única razão para ficar com ela. Por um momento não se lembra e vacila.
No entanto, para quem vê o filme, é notório que quem perde é que é amado e quem vacila. Engraçado, amamos sempre os fracos e perdoamos todos os erros e inseguranças na tentativa de não ver as nossas. Dar e receber afinal não é uma frase. Há quem dá e há quem recebe. E quem dá sabe que deu, quem recebeu não sabe - quase nunca - a sorte que tem/teve.
O resto do filme é uma bela porcaria. Tal como ele. O que recebeu. O que foi amado.
Quote #53
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Let it go.
Há um ano, era assim #26
Phrases VIII
Relief (parteII)
Serendipity
Não me lembro de nada me ter doído tanto...ainda sei as palavras de cor, o começo da historia, as frases a virem pelo msn uma a uma enquanto eu me partia aos bocados. Lembro-me de ter ligado à C. e a A. com as mãos a tremer, delas se terem assustado com a minha cara, de ter desligado o computador no botão sem dizer uma palavra, com as lágrimas a caírem-me pela cara abaixo, a vontade de vomitar...
Como é que alguém pode magoar tanto outra pessoa? Não consigo ainda perceber.
Doí-me agora, só de me lembrar. Doí-me ainda por ter doido tanto.
Não me consigo esquecer, não consigo, mesmo um ano depois.
Se eu acreditasse na palavra perdão eu diria que não te consigo perdoar. Como eu acredito mais na palavra esquecer (quem perdoa é Deus, lembram-se), eu diria que não consigo esquecer. E duvido que algum dia consiga.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Aquela
Há um ano, era assim #25
Vamos ao cinema?
Relativamente a esta...bem, era mesmo isso. E continuo com o meu ponto de vista, e já o provei agora.
...
Uma segunda feira normal como qualquer outra, não fosse eu ter parado de respirar por alguns segundos que pareceram minutos, enquanto lia frases que fizeram o mundo parar, acabar, partir-se em 1000 bocadinhos pequeninos.
Nada realmente aconteceu, as pessoas continuaram as suas vidas, seguiram em frente. A historia continuou e seguiu o seu curso. Mas eu morri por dentro nesse dia, juntamente com os meus sonhos felizes, infantis e cor-de-rosa.
Entretanto passou, claro, tudo passa. Passa mas não esquece. Passa mas não apaga. Passa e não foi por nada que me magoaram, que me trituram o coração, rigorosamente por nada a não ser leviandade. Agora já sei. Nem sabem, nem suspeitam, nem eu sei medir. Quando o tanto é demais não se quantifica...
Os sonhos são como Deuses, quando não se acredita neles deixam de existir.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Monday, little Monday
domingo, 23 de janeiro de 2011
Eleições!
Ainda bem. Parece que afinal fiz parte daqueles que ganharam as eleições, os da abstenção forçada. Só posso dizer uma coisa a isto...RI DI CU LO!!
sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
We all move on
Há um ano, era assim #21
Nada.
Isto é giro, saber as respostas às perguntas.
Eu confesso...
O padre sofreu comigo em Janeiro de 2010. Praticamente todos os dias, desesperada, entrava na igreja só para chorar. Não falei, não me confessei, só fiquei ali, aos 20 minutos de cada vez antes de entrar no treino como se nada fosse.
Não é fácil de lembrar.
"Se as pessoas tiverem que ficar na nossa vida, arranjam um lugar e uma maneira, mesmo que não seja aquela que tu querias, mesmo que não seja a que pensaste a inicio que seria".
Parece que é isso mesmo...
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
lalalala
Agarrem-se bem nas cadeiras, a partir de agora o ceu e o limite!
P.S: Nao sei por acentos ainda!
É tão bonitinhooo
Há um ano, era assim #20
Mal sabia eu que este filme se ia cruzar comigo de uma maneira tão dolorosa.
Gostei dele na mesma, as recordações que ele me trás é que não são boas.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Acho que posso dizer...
Há um ano, era assim #19
Um ano depois já sei do que é que estava à espera. De uma coisa que nunca aconteceu, esperei um vão por uma coisa que achei, e em alturas tive a certeza, ser inevitável...
Um ano depois de ter dito tudo, feito tudo, finalmente sou eu e já não espero nada (graças a Deus). Agora já não quero saber o que é que ele pensa de mim.
Conhece-me bem. Estupidamente bem, acho eu!
Ditados Populares
Continua a ser verdade, só nos arrependemos do que não fazemos.
E aqui, não há arrependimento. Fez-se tudo.
E a sorte continua a favorecer-me...espero que nunca seja diferente.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Música do dia #20
Era mais fácil escrever quando os sentimentos me ocupavam as mãos e me guiavam. Quando não havia mais para onde ir, e tudo era ele, ele e mais ele.
Era mais fácil de escrever porque tudo parecia possível. Agora simplesmente tudo parece mais cinzento e eu já não sei o que vos dizer ou partilhar.
Eu que sou toda sentimento acho que vocês não querem ouvir falar do tempo, das minhas preocupações com a minha mãe, dos meus desejos de praia ou do difícil que está a ser estudar para o meu exame. E mesmo que não queira saber o que vocês pensam (desculpem, mas é o meu blog), a verdade é que escrever sobre coisas que não me saem da alma não é a mesma coisa.
Sim, estou melhor, sim, já não sou uma catástrofe com pernas, mas de alguma maneira parece que perdi a cor, sei lá. Parece que perdi a graça e venho para aqui mandar meia dúzia de postas de bacalhau sem significado nem substancia.
Não quero acabar com este canto, e acho que tenho de me reinventar. Novas coisas, novos sonhos, novas paixões...detesto cinzento e bege, quero cor-de-rosa, branco e vermelho. O pior é que essas cores garridas vêem sempre como reverso da medalha, castanho, cor de vinho e preto. E eu ainda não estou preparada para o reverso. Só de pensar em montanhas russas e borboletas fico logo mal disposta.
Se fosse fácil, calmo e fizesse sentido não era a minha vida, certo?
Só vos posso dizer isto...
Há um ano, era assim #18
A ironia do destino é uma coisa que não consigo perceber.
Às vezes a estrada é sinuosa.
Parece que estou a ver um filme pela segunda vez, muito mais atenta aos detalhes e já a saber o que vai acontecer.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
It went up in smoke...
Control freak
domingo, 16 de janeiro de 2011
Sex and the city
Há um ano, era assim #16
Continua a ser verdade. Mas não da maneira que era neste dia...
Mal eu sabia o que estava para vir.
Já não acontecia há algum tempo
sábado, 15 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Criatividade #4
Junto a minha testa febril ao vidro da janela que me transporta directa para a Serra de Sintra, suposto refugio dos amantes, amantes como nós agora.
Acendo um cigarro silencioso, enquanto tu dormitas sobre o nosso depois.
Estou atrasada. Já é tarde.
Olho para o meu cenário e penso no grande nó que isto se tornou. Não me lembro de chegar aqui. Vinha inebriada por ti, diluída em ti, a querer-me abater sobre ti, desmesuradamente.
Cortinas de veludo sangue, cama redonda, alcatifa no chão, roupa espalhada por todo o lado e os últimos raios de sol a cobri-te as costas nuas, esculpidas à mão, apresentando as marcas do meu amor. Vejo-as daqui, finos vergões encarnados, e sorriu a meia haste, tu gostas e eu não consigo evitar.
Flashes de mim sobre ti, tu em todo lado, sobre todas as coisas, num momento de loucura temporária que não evitei, não quis e não consegui. Tenho medo deste desconhecido, deste terreno nunca antes pisado, medo do final, da ruptura, daquilo que fiz e da pessoa em que me tornei com um simples acto.
Já é tarde.
Começo a recolher a minha roupa do chão, tenho que me ir embora…
- Vem para aqui. Deixa isso.
Viro-me de costas para não te enfrentar, não te olhar nos olhos, o meu tom gela: “Não. Isto não vai voltar a acontecer”. Dor.
Não enquanto éramos miúdos e brincávamos aos médicos, não enquanto passávamos noites a jogar Sega, não nas tarde que fingíamos que estudávamos, não enquanto fomos adolescentes e depois de termos experimentado tudo juntos pela primeira vez, não quando fomos morar para fora, não! Agora. Só agora é que percebeste o sentido que nós fazemos. Agora, que já não te consegues entregar a ninguém a não ser a mim, agora que não deixas ninguém entrar na tua vida porque ninguém é como eu, ninguém te conhece como eu, agora que não respiras e não vives sem mim, agora que é tarde demais…
O meu telefone acusa mensagem. Pegas nele com nojo e dizes com ar afectado: “Já dei de jantar às meninas. Estamos à tua espera. Beijinhos”.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Sem palavras
Queria uma coisa forte sem ser lamechas, daquelas palavras que nos deixam a abanar.
Mas ainda não foi hoje que consegui o final...
Resposta à pergunta como é que estou?*
Metade
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Música do dia #19
I can't hide what I've done
Scars remind me of just how far that I've come
To whom it may concern
Only run with scissors when you want to get hurt
Bad, bad day
Valeu pelo treino que me obriguei a ir.
Exorcizou-me os demónios, mais uma vez...
E agora tudo está mais simples, a estrada voltou a parecer-me mais alegre, o tempo dirá o que virá e venha o que vier vai correr bem.
Eu sempre tive sorte na vida, porque a sorte protege os audazes.
Há um ano, era assim #12
LOL...é a unica coisa que posso dizer 1 ano depois.
Não querendo insistir neste assunto mas...
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
É sempre assim com esta música
Só penso em como a vou dançar com aquele que vai ser o tal.
Que para ser O tal, vai ter de dançar esta música comigo, nem que seja só porque eu adoro.
Jantar?
Razão?
Frango com picante ao almoço. O meu estômago e os sabores de Marrocos não ligam mesmo.
Pelo menos é bom para a dieta. Outros 15 diazinhos lá e estava feito...
Viagens noutros blogs #34
Em Fevereiro do ano passado e numa noite de chuva intensa, lembro-me de encostar o meu corpo à parede fria da casa de banho, cigarro na mão, e descer lentamente até chegar ao fundo, da parede e do poço. Juro que nesse dia teria dado qualquer coisa para me arrancarem o coração, acho que mentalmente gritei até ficar sem voz "tirem-me esta dor, não quero esta dor, tirem-me esta dor daqui". Tudo o que aconteceu, depois, não foi nada, nem as desilusões com uma amiga que se orientava pela pipi aos saltos servindo-se da mesma como bússola, nem a constatação de que as pessoas não mudam e sim, preferem acobardar-se do que enfrentar alguém lhes informando que não, não dá, não gostam, não querem (ah, o ego...).
Naquela noite de Fevereiro e enquanto gritava silenciosamente, jurei que nunca mais iria sentir esse desespero, essa desilusão, a ingenuidade de quem, provavelmente, andou demasiado tempo dentro da sua concha.
Janeiro do ano seguinte, a sensação ainda não voltou e, como uma doença ruim que necessita de exames de rotina, também eu vou verificando o estado da minha alma. Nunca mais quero ter essa sensação fria. Não numa noite de inverno. Não numa casa de banho de luzes apagadas. Não por tão pouco. Nem sei mais do quê,
Nunca mais.
Mariquinhas pé de salsa
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
...
Não percebo, a sério...
Se vem tudo do cérebro, se o coração é só um músculo, como é que isto se explica?
Como é que se explica que o racional valha tão pouco na presença do que todos chamam “amor”?
A não ser que estejamos a chamar amor a uma coisa que não é, não consigo perceber o que raio andamos todas a fazer? Não é suposto o amor fazer-nos bem? Tornar a nossa vida maravilhosa e feliz? Fazer-nos acreditar numa coisa maior que nós, num para sempre? Se o amor assim só nos faz mal, se calhar somos nós que não sabemos amar? Então, a culpa é nossa?!
Claro que, os nossos julgadores máximos diriam que a culpa é mesmo nossa. Fomos avisados que não ia dar, que não nos devíamos sequer ter aproximado daquela pessoa, que merecemos a dor porque fomos burras, que agora temos de controlar, calar e amarrar a vontade. Não gosto de julgadores máximos, tendem mesmo sem querer para a hipocrisia, com a falta de memória caracteristica esquecem-se que somos todos humanos e que também eles já o foram, que é tão fácil falar e tão difícil de fazer, que às vezes não dá, a tentação de ir ver só mais uma vez, só mais um bocadinho é impossível de resistir…
Com o distanciamento de quem já olha de fora para dentro, surgiram-me estas dúvidas que não consigo calar. É que olho à volta e somos algumas (bastantes) assim, algumas com este mesmo problema, e sem saber como sair dele. A certeza absoluta que não é para ser e que não pode ser, a juntar-se à força do dito amor que destrói tudo quando passa.
Não sei se alguém algum dia me vai responder e convencer com a resposta, o certo é que, quem esteve sai a custo, quem está na linha, reza todos os dias para não voltar a entrar (não, por favor), quem ainda está não sabe como sair e quem não entrou e ouve os alarmes encarnados vai certamente entrar.
Desleixo
domingo, 9 de janeiro de 2011
I made it through the night
Serenity to accept things we cannot change,
Courage to change the things we can, and the
Wisdom to know the difference
Patience for the things that take time
Appreciation for all that we have, and
Tolerance for those with different struggles
Freedom to live beyond the limitations of our past ways, the
Ability to feel your love for us and our love for each other and the
Strength to get up and try again even when we feel it is hopeless.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Só não digo porque sou uma senhora
Well, I'm still alive...
Música do dia #18
Dance
It's all I wanna do
So won't you dance
I'm standing here with you
Why won't you move
Even if it throws you to the fire fire fire
From my old room
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Viagem de sonho
Hoje acordei assim:
E a minha meditação foi muito pior.
Acho que vou ser incapaz de me apaixonar outra vez. Pior que isso, acho que nem quero nunca mais...para quê?!
Look what love gave us
A world full of killing
And blood spilling
Estou a tornar-me céptica. Pelo menos por hoje...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
I'm leaving...
Oh por favor
Decisões iluminadas
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Humm
E eu disse: Não sei. Estou bem!
E ele disse: Não guardes segredos.
Não guardo. No need.
...
Primeira vez que saí de dentro de uma reunião com dor de cabeça.
E agora tenho de estudar...aiiii...
Música do dia #17
I'm not the average girl from your video
(...) a lady ain't what she wears but, what she knows
Eu não sou má
Há um ano, era assim #5
Because I am a queen
A música foi-me oferecida, ou melhor, dedicada.
Lembro-me deste dia.
Happy and shine, confetis e chocolates e mel...mel a escorrer por todo o lado.
Mal eu sabia.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Viagens noutros blogs #33
Concordo, em tudo, especialmente no que está a bold.
(...)
Eu não suporto homens "meninas histéricas" que tentam, para se aproximar de nós, abordar os nossos temas, a fazerem-se de ofendidas constantemente, com birras, choros e dramas. Homem que é homem não é isto, não passa horas ao espelho, não pensa duas vezes em ligar nem três vezes em ir procurar a mulher dos seus sonhos, bolas, homem que é homem cuida, como nos primórdios dos tempos, cuida, mete a mão no ombro e, de preferência com voz grave, diz que está tudo bem, que vai ficar bem, que está ali. aqui.Não há pachorra para a sensibilidade do sexo tantrico, de horas e horas de preliminares que, vai na volta não dão em nada, nas conversas do "vamos falar" e divagar sobre o que sentimos, o que sentem, lágrima no olho, olhar no horizonte e não, tira a mão daí, vamos falar... Não há pachorra para o jogo, os telefonemas que não atendem porque "não vá ela perceber que estou interessado", não queridos, isto somos nós, a vossa tarefa ainda é a mesma, são vocês que ficam a ouvir o sinal de chamada over and over, são os caçadores e nós? nós somos as gazelas que, ups, nos metemos bem na vossa mira para que possam nos aprisionar (cativar? degustar?).
Os tempos mudaram, eu sei, hoje temos homens que são completas aberrações, que adoram fingir serem sensíveis, ó pra mim a recitar Clarice Lispector, e ó para mim a saber a tua tabela hormonal, lindo lindo (não, tão não. Menos, tão menos), homens mais cobras que muitas mulheres, que adoram uma bela fofoca e só atingem o orgasmo quando conseguem rebaixar outro homem ou outra mulher. Hoje, vejo homens que adoram acender o corpo e a mente da mulher mas que depois se vão, cobardemente se vão (li isso na máxima do mês de dezembro, tem nome francês, não me lembro qual), tá tudo fodido,
Para mim, homem ainda é aquele que não sabe o que é um spa com pedras quentes no lombo mas sabe que ela precisa disso. Não percebe nada de TPM mas sente que é coisa para se calar nessa altura, não quer saber de vernizes e unhas e sapatos mas elogia-a quando ela os usa, não chora por tudo e por nada porque o olhar fiz tudo, não puxa cabelos mas aperta a mão dela e sussurra-lhe "nunca me deixes" e não tem vergonha de puxar a saia dela para cima num vão de escada porque "não há como não". O resto? alterações hormonais de pessoas que não sabem se devem ficar no armário ou sair dele, vai não vai ainda se apaixonam pelo gorila que viram no national geografic e era tal e qual eles mas sem verniz nem cabelo com gel.
(...)
Música do dia #16
Estava a procura de uma foto para o post anterior, e fui dar a um blog, escrito em inglês...começa a dar Tiago Bettencourt com este "O Lugar".
Diferente, tão diferente...
Acho que nunca li uma letra tão escrita no passado.
Já é noite e o frio
Está em tudo que se vê
Lá fora ninguém sabe
Que por dentro há vazio
Porque em todos há um espaço
Que por medo não cedeu
Onde a ilusão se esquece
Do que o medo não previu
Já é noite e o chão
É mais terra p'ra nascer
A água vai escorrendo
Entre as mãos a percorrer
Todo o espaço entre a sombra
Entre o espaço que restou
Para refazer a vida
No que o medo não matou
Mas onde tudo morre tudo pode renascer
Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar
Já é dia e a sombra
Está em tudo o que se ve
Lá fora ninguém sabe
O que a luz pode fazer
Porque a noite foi tão fria
Que não soube acordar
A noite foi tão dura
E difícil de sarar
Mas onde tudo morre tudo pode renascer
Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar
Mas eu descobri a casa onde posso adormecer
Eu já desvendei o mundo e o tempo de perder
Aqui tudo é mais forte e há mais cor no céu maior
Aqui tudo é tão novo tudo pode ser amor
Mas onde tudo morre tudo volta a nascer
Em ti vejo o tempo que passou
Vejo o sangue que correu
Vejo a força que moveu
Quando tudo parou em ti
A tempestade que não há em ti
Arrastando para o teu lugar
E é em ti que vou ficar
Já é dia e a luz
Está em tudo o que se vê
Cá dentro não se ouve
O que lá fora faz chover
Na cidade que há em ti
Encontrei o meu lugar
É em ti que vou ficar.