quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

E desejos para 2016

Acima de tudo...calma!

Este próximo ano quero paz e tranquilidade e muito, muito pouco stress.

E mais:
- Aprender Holandês
- Meditar
- Começar o meu "negocio"
- Conseguir, de uma vez por todas, ganhar hábitos alimentares saudáveis (este ano foram quase 6 meses de bons hábitos, o que não chegou, de todo!)
- Acabar de decorar a minha casa
- Fazer a sister's road trip
- Ferias sem fazer nenhum

E mais umas coisinhas que permanecerão em segredo...
Vamos esperar pelo que 2016 trará. Seja o quer for, estamos vivos para receber.

2015 in review

O que dizer de 2015. Um ano cheio, com certeza...

2015 foi o ano em que mudei de pais. Deixei Lisboa, não para sempre, mas deixei-a. A minha cidade.
E vim morar para Amesterdão. Vim á procura de novas experiências, um trabalho mas desafiante, um salário melhor. Vim saber se me conseguia despegar, dar um passo para a frente e sair da zona de conforto. Vim provar que consigo tudo e riscar o sonho antigo de viver fora.

2015 foi o ano em que casei, e organizei um casamento. Se o dia foi maravilhoso a organização do casamento mostrou-me quão pouca paciência eu tenho para detalhes que não são importante para mim. Depois do local, do vestido, e da confirmação de presença dos que mais amo, tudo o resto passou a detalhes. O dia foi memorável e a lua-de-mel também...apesar de todos os problemas de comunicação e de hotel.

2015 foi o ano em que comprei uma casa. Sim, eu, que sempre fui totalmente contra empréstimos de uma vida, decidi comprar uma casa...em Amesterdão. Não foi uma decisão fácil, comprar uma casa aqui implica não voltar nos próximos anos e por isso demoramos muito até decidir. Muitos ficheiros de excel, muitas contas, muitas casas vistas.

E pronto. Foi só isto afinal. 3 passos muito importantes e mais umas coisinhas pequenas:

2015 foi o ano em que comecei a aprender Holandes.
2015 foi o ano em que aprendi que fazer obras em casa é um inferno
2015 foi o ano em que usei pela primeira vez uma maquina de costura e fiz bainhas a 6 cortinados
2015 foi o ano em que fui ao Ballet pela primeira vez
2015...obrigada.


A mudança

Farta, fartinha de não escrever, tendo imenso para dizer, resolvi o meu problema logístico.
Acrescentei a mim mesma outra eu.

No ultimo dia do ano de 2015, fazia sentido.

Já sabem o que se segue, right? Montes de posts e coisas novas, vou trabalhar no blog por um bocadinho agora.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Ontem

Foi outra vez dia de Ballet.

Desta vez Ballet clássico.

Giselle.

A rapariga que achou que estava a ser enganada pelo rapaz (ele só escondeu que era rico!), tentou matar-se, não conseguiu e depois morreu de ataque cardíaco.

O Darwin diria que foi a selecção natural. Eu digo, fracota.
Ela, a personagem, porque o ballet foi fenomenal.

E a casa?

Está quase pronta.

O nosso lar!!!

Estou desejosa de mudar. Detesto esperar.

Guincho

Ainda sobre sábado.
Fui ao Guincho sim, e porque não?
Jornal debaixo do braço, pronta para me sentar na areia a ler e a apanhar sol.

Mas quando lá cheguei...era um daqueles dias.
Existem uns 15 destes no ano, dias em que o Guincho está perfeito. O sol bate nos sítios certos, o mar tem a temperatura perfeita, o vento é apenas uma suave brisa quente. Não está demasiado calor, nem frio, nem vento.

Tirei os sapatos e pus os pés na areia.
Porque não molhar os pés? Melhor, porque não dar um mergulho.

Cheguei a casa do meu pai que nem um pinto. A ausência de bikini, mais do que justificada dado estarmos em Novembro, fez com que entrasse no mar de calças. Já o tinha feito uma vez, não foi exactamente novidade. A novidade foi ser Novembro!

Tive tudo no fim de semana.
Foi memorável.

Sou feliz ao sol.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Em Belém

Acordo às 7h, e sábado, porque?
Levar o meu irmão ao fim de semana de actividades dos escuteiros.
Cheguei a Belém as 8h e não tive nem tempo de olhar a volta. Despedidas, beijinhos, adoro-te, diverte-te.
Sento-me no carro com o coração apertadinho, nunca é tempo suficiente, nunca chega, agora só nos vemos da próxima vez!
Sacudo a tristeza, só estou na minha cidade 2 dias não vou perder tempo a pensar no quão bom seria termos uma casa aqui, vivermos aqui, termos o nosso trabalho de lá aqui...não vou!
Ligo a M80 no máximo "e pra amanhã mas podia ser para hoje...", repertório todo em português, perfeito! Lisboa é a cidade da minha vida. Cada vez mais tenho a certeza disso, cada viagem, cada tempo fora, cada passo para mais longe, só me dão mais certeza que um dia vou voltar. E Deus me ajude, mas há-de ser muito antes da idade da reforma.
Dou meia volta com o carro, vidros aberto, sorriso nos lábios e música no máximo. Estaciono e Lisboa ainda está meia adormecida, os turistas ainda são poucos, e os pasteis de Belém estão vazios. 
Sento-me e falo em português. Falar a minha língua na rua, não sei descrever a sensação maravilhosa que isso é. Acredito que só quem mora fora me entende. Dia após dia, em todo lado, uma língua que não é a nossa, não é natural, tem de se pensar, parar, explicar da maneira mais simples para não haver más interpretações. O inglês sai-me cada vez mais fluido e perfeito, mas nunca vai ser a minha língua. É o holandês? Um projecto em desenvolvimento, mas acredito que, por mais anos que lá viva, não vai ser nunca a mesma coisa.
"Obrigada"...paro de escrever durante um pastel de nata. "Preciso de outro, por favor". Senão fosse estranho saía pela rua a falar português com toda gente que passasse por mim. Depois de muitos anos a amaldiçoar a gramática, e as figuras de estilo, tenho vontade de ler Os Lusíadas, poemas do Fernando Pessoa e os últimos 2 livros do Eça que ainda não li...
"Traga-me por favor 2 dúzias para levar"...vou levar pastéis de Belém para partilhar com todos.
Estou quase a chegar ao fim desta epopeia, desta última hora mágica de partilha entre mim e a minha cidade. Tenho de ir fazer compras para a minha mãe, ver como ela está, ir para Cascais. Se me despachar posso voltar a ter mais 1h com outro dos meus sítios preferidos...o Guincho.
Afinal são só 2 dias que cá estou, mas quando estou, estou inteira, e apesar das saudades, feliz com as minhas escolhas. Quando voltar prometo passar muito mais tempo contigo Lisboa, a apreciar-te e acarinhar-te. Por agora, até logo. Nunca, mas nunca adeus.

Escrito Sábado dia 7/11

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Cenas

O meu outro eu foi a uma aula de sexy pole.
Se não sabem o que é, eu não vou dizer. Mas o meu outro eu adorou e tem imenso jeito. 

domingo, 25 de outubro de 2015

Eu sei que ainda não disse

Mas esta foi a minha mais recente aquisição em termos desportivos.

Saiu de lá toda, mas toda partidinha. É optimoooo!!!

Alguns detalhes mais sobre a nossa casa nova

As obras nunca mais acabam.
A vista é linda.

Estou desejosa de mudar.

Terapia continua

Nos últimos dias, têm havido algumas ligações de acontecimentos que não me saem da cabeça.
Começou quando estava a rever fotografias antigas (cronologicamente, obrigada facebook) e quando estava lá para o ano de 2010, o meu ano trágico, pensei ia entrar na zona negra, e que tudo tinham sido espinhos logo depois do 16 de Janeiro.
Espanto meu, enganei-me. Desde férias em Itália, 3 semanas em Marrocos, casos amigáveis de umas semanas aqui, noites loucas acolá, risadas, fofocas, conversas de horas...fiquei confusa, afinal eu fui feliz em 2010.
O que tinha na minha cabeça como certo é que 2010 foi o ano em que descobri, da forma mais dolorosa possível*, que o então suposto amor dos amores, na realidade não queria nada comigo. Que tinha sido o ano em que chorei até adormecer todas as noites, e grande parte dos dias. Foi o ano em que me perdi 1000 vezes e me encontrei 1001. Achei que, colado ao conceito de paixão trágica e não correspondida, tudo o resto tinha sido mau, e não foi! Então, mas como? Se eu gostava assim tanto, se chorei tanto, como é que estive também alegre e contente com outras pessoas e como é que tive momento tão felizes? O meu cérebro respondeu. Se calhar não gostavas tanto daquela pessoa como pensavas...say what?? Naaaa...tu queres ver!?
Em 2011 quando comecei a terapia, a minha psicóloga disse-me uma coisa sobre isto que nunca mais me vou esquecer. Estava a falar-lhe desta coisa do chorar todos os dias até adormecer, e ela perguntou-me porque é que eu achava que isso era. Eu disse-lhe, óbvio...porque estava triste, ao que ela respondeu, "então quando o teu avô morreu também choraste um ano todos os dias". Pois, não, isso não aconteceu, e eu estava verdadeiramente triste, mas não chorei todos os dias. Ficava calada e em silencio, quieta, chorava muito em curtos períodos de tempo. Mas nada igual a 2010. Ela riu-se, "ninguém chora durante um ano porque outra pessoa não gosta de nós, mas talvez choremos durante um ano por nós mesmos".
Portanto, descobri em 2015 que 2010 não foi sobre o N., foi sobre mim. Claro que ele também estava lá, não vamos já tirar-lhe todas as culpas de cima, mas não era ele que estava a mudar, era eu.
Claro que depois de descobrir isso, não parei até arranjar respostas. Isto de nos conhecermos a nós próprios dá trabalho pra caraças, é coisa de uma vida. As respostas, essas filhas da mãe, não vem pelo caminho fácil, dão sempre uma volta dos diabos até chegarem, mas quando chegam, não deixam duvidas.
Encurtando a historia até à resposta, senão nunca mais saímos daqui, o que eu descobri é que realmente, até aquele momento nunca ninguém tinha gostado mesmo de mim.
Por mais que isto pareça estranho de escrever, a verdade é que os meus pais nunca gostaram muito de mim. Não da maneira dramática como estão a pensar, de pais que maltratam os filhos ou isso, nada disso eu sempre tive tudo e até mais, mas durante a minha infância/adolescência eles nunca me ligaram muito, nunca se preocuparam muito, sempre fui sozinha. Até aos 16 anos, para o meu pai era como se eu não existisse, os meus avós sempre preferiram a minha prima, e a minha mãe sempre me amou muito, desde que isso não significasse ter trabalho. Portanto, basicamente metade da minha vida as pessoas mais importantes gostavam de mim, mais ou menos, se não desse trabalho, se não chateasse muito. Claro, mais que óbvio que isto fez com que eu também não gostasse muito de mim. Outro fenómeno que eu percebi ao olhar para as minhas fotografias...eu nunca fui assim tão gorda e feia como pensava.
Portanto em 2010, estava eu com 25/26 anos, e apesar das minhas relações familiares se terem alterado, o passado não se apaga, e algumas das pessoas de quem eu gostava, continuavam a não gostar de mim o suficiente.  Reparem que não é que eles não gostassem, só não era o suficiente!
2010 foi, na realidade, só a gota de água em 26 anos de enchente, apesar de eu ter estado anos a culpa-lo a ele. 2010 foi o inicio da pessoa que sou hoje e a prova que eu tenho muita sorte na vida e só posso agradecer por isso.
Se 2010 não tivesse existido eu nunca tinha começado a fazer mais desporto, a passar mais tempo comigo própria, sóbria, e a ter mais tempo para pensar. Se 2010 não tivesse existido eu não tinha precisado de me inscrever no MBA, para fugir dele, porque não haveria nada do que fugir. Se eu não tivesse entrado no MBA não tinha conhecido a "coacher" que me disse que era obrigatório eu fazer terapia e me deu o numero da minha psicóloga, se não tivesse passado 2 anos a sentar-me naquela cadeira todas as semanas, não me saberia interpretar, nem conhecer. Achei que sairia de lá com com as respostas todas, mas isso não aconteceu, há muita coisa que ainda me faz chorar e que eu não sei porquê. Se não fosse o MBA eu não tinha conhecido parte dos meus amigos e senão fosse pelo trabalho que fiz durante 2 anos de terapia eu não estaria feliz agora, nem casada. Estaria provavelmente ainda a chorar pelas pessoas que nunca gostaram o suficiente ou que não quiseram gostar, a ter pena de mim mesma pela minha infância triste, a dar sempre mais do que recebia de volta e ainda sem ter as ferramentas necessárias para aproveitar o resto da minha vida.
Está aqui também a resposta de porque é que eu olho tanto para trás, porque é que constantemente me vem perguntas a cabeça, sobre o passado para as quais ainda não tenho resposta. Quanto mais eu me conheço mais equilibrada sou, e quanto mais equilibrada sou, mais feliz me torno.

 

*Resumidamente, a maneira mais dolorosa possível, é no meio de uma conversa normal, das que tínhamos diariamente, a outra pessoa começa a dizer que percebeu que está apaixonado e bla bla bla corações e arco-íris, vocês acham que é por vocês (claro, óbvio, por quem mais seria?!) e descobrem 30 minutos depois que não. Ele estava mesmo era a falar de uma bimba qualquer, que apareceu do nenhures e que o fez cair de amores. Trágico!

sábado, 26 de setembro de 2015

E porque hoje tenho a casa só para mim

Vou ver a Bridget Jones.

Ainda sobre politica

A minha ingenuidade política simplesmente não existe. Deem graças ao Scandal e ao House of Cards por isso. Fez-se e faz-se tudo, ou quase tudo, para ganhar...e este tudo sempre foi o que me travou. Não é a falta de conhecimentos, ou o não ter opinião formada. Quanto mais eu ouço e me interesso por política, mais eu sei quão boa eu seria e quão maus são os que fazem parte dos partidos hoje em dia.
Seria no entanto péssima em todos os passos anteriores ao lá chegar. Primeiro porque não acredito em partidos de direita ou esquerda, cada vez mais acho que os partidos são como a igreja, existem porque tem de existir, feitos por algumas pessoas mediocres com sede de poder, manias de grandeza, prontas para se "prostituir" de qualquer maneira para ter uma posição.
Poucos, muito poucos são os que são genericamente bons, em ideias e em praticas, conteúdos e formas, que põem os interesses do país a frente dos seus interesses pessoais. ,Pior, mesmo os que são bons, para serem eleitos, tem que se sujar mais do que os canais de Amsterdam. Ou fingirem que não sabem e deixarem alguém fazer a sujeira por eles (não sei o que é pior!).
Claramente se pudesse votar (que infelizmente na minha condição de imigrante me custaria muito dinheiro), votaria claramente Passos Coelho. Não porque o acho o melhor, mas porque sou uma pessoa muito pragmática.
Primeiro, porque só ganha o PS ou o PSD, logo, votar em qualquer outro partido seria perda de tempo, apesar de simpatizar com algumas ideias de outros partidos mais pequenos.
E segundo porque entre PS e PSD, nunca houve na realidade uma duvida, por uma simples razão...eu faço contas à demasiado tempo para me deixar enganar por promessas vãs. Passo a explicar, há uma cama (o país), e há um edredom demasiado pequeno para a cama (dinheiro disponível). Quando se tapa a cabeça, os pés ficam frios, e se tapo os pés, destapo imediatamente a cabeça. Quem já se enganou no tamanho do edredom e/ou já trocou de cama sabe bem do que falo. Portanto, solução é entre escolher o que se destapa ou diminuir o tamanho da cama. Por uma questão de equidade entre a cabeça e os pés, a minha escolha será sempre a de diminuir a cama. Todos tem de se acostumar a esta nova realidade. Custa? Pois claro. Uma cama mais pequena é sempre pior, mas é a cama que se pode ter. E por isso se votasse, votaria PSD. Isso e o facto de querer ver mais do que eles podem dar. Os últimos quatro anos foram duros, não queria o emprego do Passo Coelho nem dado a receber milhões, e por isso, por ele ter remediado o que os outros estragaram acho que merece mais 4 anos, para mostrar o que pode fazer em alturas de "não urgência".

E então e o apêndice, o Paulo Portas, com o seu "irrevogável"? Não me afecta, ele teve muita sorte, correu-lhe bem a brincadeira, mas foi um risco sem tamanho. Se tivesse corrido mal a carreira política dele estava acabada. Não dou importância, é simplesmente a prova provada que, a maioria sem excepção, mete a sua vontade de poder á frente do país e dos seus interesses. Não me surpreendeu. Mas gabo-lhe a coragem para ter ido atrás do que queria, e aprecio a inteligência. O Paulo Portas é um animal politico, não há nada de ingénuo nele, ou sem segundas intenções, desde os 6 anos de idade, provavelmente.

Poderia continuar aqui a escrever sobre todas as minhas opiniões políticas. Mas quero ir dormir a sesta...a vida é feita destes pequenos luxos. Além disso descobri que o tema nunca se estraga e que os meus argumentos são validos e os outros entendem quando eu explico, o que é bom! Por isso esperam-se mais opiniões neste espaço. Comentadas ou não, como preferirem.

Opiniões

E porque já correu milhões de litros de água debaixo desta ponte, eu explico o meu ponto de vista citando.

"Agora o caso Joana Amaral Dias. Não se conhece uma ideia da líder do movimento Agir que não seja "vamos fazer tudo ao contrário". Foi celebrada pela liberdade e coragem de aparecer orgulhosamente grávida e nua numa revista, repetir a proeza noutra. Reaccionários os que não aplaudiram. Portugal é um país de pudicos, gritou quem quis equiparar quase a Joana d'Arc uma Joana Amaral Dias errante e sem consistência política que atravessou da direita à esquerda e, quando deixou de ter um lugar, criou um movimento estéril. Não é por causa da nudez que Joana Amaral Dias é nem boa nem má política. É porque não é política, ponto. Se a nudez a descredibiliza? Sim. Porque a democracia é um exercício da liberdade que se faz essencialmente pelo pensamento e dos políticos espera-se um conjunto de características formais, para lá da substância. São elas que os tornam eficazes. A nudez não é certamente uma delas. E quem quer ter uma palavra a dizer sobre o país tem de se preocupar, também, com a eficácia." By Alexandra Almeida Ferreira.

Eu não escreveria melhor.
O meu problema não é a nudez, as mulheres são livres para fazerem o que quiserem. Defendo-o agora, e sempre o defenderei, sem hipocrisias nem pudores. Agora não se pode aparecer nua numa revista e depois querer ser levada a sério. Não sou eu que digo, faz parte do job description de um politico, a formalidade e até algum decoro e recato. São as regras do jogo e só o joga quem quer. O que é certo é que com uma fotografia apenas, a carreira dela acabou. O que até pode não ser justo, mas é o que é.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Twitts

O final do Dexter? What that hell are you thinking people, are you crazy?
Não pode haver finais felizes para serial killers mas nonetheless...
Adoro um final feliz e este foi apenas muito triste.

domingo, 13 de setembro de 2015

Me

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Do meu amor

Era um dia de setembro chuvoso, tal como este, o dia em que percebi que estava apaixonada por ele.
Andávamos a sair a um mês, e ele convidou-me para estudar em casa dele. Reparem na ausência de aspas, sim, estudar, aquilo que mais fizemos no nosso primeiro ano de namoro. Lembro-me de estar sentada de frente para ele, janela aberta, cheiro da terra molhada, lápis na mão. Uma tranquilidade que nunca tinha sentido ao lado de outra pessoa.
Sinceramente, não altura não me atrevi a supor ou pensar o que, aquela mistura de calma, paz e carinho num dia chuvoso (que costumava odiar), podia significar.
Deixei-me somente estar, olhar do alto do 12 andar para o céu a desabar, e aproveitar o momento.
Não ia durar, a certeza que eu tinha disso... Mais valia não pensar muito!
Hoje, depois de 4 meses de casados, e num mesmo dia de chuva, continuo a sentir o mesmo. Vontade de estar e ficar quem sabe, se ousar acreditar, talvez para sempre.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Aconteceu hoje

A minha primeira experiência de evacuação não simulada!
Estava a trabalhar até tarde, meia dúzia de gatos pingados no piso quando o alarme toca brutalmente, seguido de palavreado em holandês!!
Magnífico. Nada entendi, mas olhei para o relógio, não podia ser uma simulação aquela hora. Começa tudo a voar pelas escadas, o meu coração a bater a 1000 a hora, a minha colega grávida de saltos altos a minha frente...um filme!
Chegamos cá fora e o espetáculo estava armado, fogo não era, podia ser gás estava o carro da empresa do gás no meio do aparato! Ninguém sabia de nada e as pessoas com coletes nem ve-las.

Foi água! O prédio estava a inundar...e a evacuação a ser feita era dos carros e biclas da garagem, não de pessoas!
Nada de grave, portanto. Mas não ganhei para o susto!

Nota a reter: dar conhecimento a alguém que, "isto não é uma simulação", em holandês apenas, não serve de nada.

Conclusão do dia: as simulações não funcionam. Na realidade cada um foi para seu lado e ninguém seguiu as trilhas de evacuação!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Isso


sábado, 22 de agosto de 2015

É oficial

Primeiro mergulho dado no Mar do Norte!
Sim, sim, não é o Mediterrâneo, mas não é mau nem gelado. Daqui a nada vai mais um...

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Histórias

Saí da luz artificial e do ar condicionado para estar um ano fechado com outros trapos velhos. De mansinho pus-me a jeito para ser a opção única quando abriste a porta. Juras-te que só iria eu, porque o final da noite seria a dançar até de manhã. Mentis-te, simplesmente não havia outra justificação que uma senhora pudesse dar. Mas assim que me sentiste, sorriste baixinho e pensaste: quero ver como é que te safas desta hoje!
Não precisava sequer de estar tão junto a ti como estava, para sentir o teu pulsar. O doido do teu coração batia desenfreado, música após música, garfada após garfada.
A portada fechou-se e o elevador subiu, pacatamente, até ao décimo andar. Enquanto subiamos o teu pensamento alternava entre a incredulidade, a tua ingenuidade a vir ao de cima dada a óbvia situação, e o desejo, vontade pura e crua de jogar outra vez. Feijões e moedas de cêntimo, como sempre.
Quando te vi sentada no canto da cama, com os pés descalços na alcatifa bege, pensei que perderias a paciência. Afinal jogar sim, mas só se for como tu queres. E então levantaste-te, último recurso, e deixaste-me a mim entrar em campo e fazer aquilo para que fui feito. Por momentos duvidaste das minhas capacidade, uma ofensa que ignorei. Eu, que estive fechado todo aquele tempo, não ia perder esta oportunidade.
Quando cai finalmente no chão, olhei para ti e ri-me do fervor com que tudo acontecia diante dos meus olhos. Paixão! Os feijões e as moedas se cêntimo foram a vida deles, e fizeste um all in. A roleta rolou e tu apostaste tudo, sem parares para pensar durante uma fracção de segundo sequer! Criança ingênua apaixonada, devias saber que podias ficar sem cartas, pior ainda ficar sem as mãos, os dedos, os anéis, as unhas...tudo! Afinal when God wants to punish us, He gives us what we want.
Durante 15 minutos observei-te, a maneira como davas o teu corpo e coração, a devoção com que o olhavas e tocavas...estava tudo errado, mas só te o disse depois, no carro quando estávamos sozinhos. Sabia que não ia voltar a estar contigo, mais valia deixar-te estar.
Passaste para o espelho, e voltas-te a sair, nua, tinhas exposto todos os teus sentimento ali, tudo o que é teu, não havia mais nada para dar. Deste demais! Quando tiveste coragem encaraste o verde dos olhos dele e vis-te, primeiro sem quereres ver, o que te tentei dizer assim que saíste do carro, não valia a pena.
Colaste-te de novo a mim, sentaste-te ao lado do corpo nu e não quiseste desistir, não já, não agora...por favor. Foi inglória a tua luta, mas um prazer ver-te lutar.
Quando voltei para a escuridão mereci. Usaste-me sem imaginares que iríamos chegar até aqui. A culpa não foi minha, mas aceito a tua reacção. 
E quando há uma semana te perguntei de me querias na tua vida, preferiste não responder, adiar a decisão. Já passaram tantos anos desde que nos encontramos pela ultima (e única) vez, achas que podes fingir que não aconteceu? Fingir que eu sou apenas mais um vestido de cetim preto como outro qualquer? Usar-me agora, sem dor nem sofrimento? Eu não te vou fazer feliz, tu já és feliz, eu quero só partilhar mais momentos contigo. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

As perguntas sem resposta...

São sempre as mais difíceis de esquecer!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Assim

Não tenho culpa de ser como sou, de sentir como sinto.
Sinto. E depois coloco o meu manto de gelo e decido que se eu sinto, os outros também sentirão.
Se me doí, também irá doer a quem me fez deu esta dor.
Muitas vezes resultou, outras vezes apenas me magoou mais.
Quando são imunes á minha ira é porque não sentem, e se não sentem eu depois também não quero sentir. Demora tempo, foi sempre triste sentir por quem não sentiu.
E eu sinto muito, até ao dia, há um dia que acordo e nunca mais sinto nada. Sempre fui assim. Parto e não olho para trás. Há quem diga que é sem dó nem piedade, quem ache que eu era capaz de passar pelo corpo a rastejar e fingir que não estou a ver. Se não sinto, não me mexo. Talvez!
O que é certo é que não gosto de ver o meu sentir a ir, tenho pena por ele, porque eu quando sinto, sinto tanto. Gosto tanto, faço tanto, sacrifico tanto. E quando acaba, é como arrancar a fita cola. Nunca mais cola bem outra vez.
Mas há excepções em que não sei se consigo partir sem olhar para trás. E não é por mim, e por eles. Porque os tolos são tolos e não sabem que o são, mas eu sei. Eu sei que os tolos, serão para sempre tolos e ainda pior que isso se eu jurar nunca mais me preocupar. Sei, mas por enquanto preciso de não me importar. Quanto mais me importo mais exposta fico, e quanto mais exposta mais me magoam. Também aprendi isso cedo. Se nunca sentires, nunca doí, nunca arde nos olhos.
Infelizmente, ou não, eu fui feita para sentir. Não suporto a minha vida dia após dia, anestesiada, apesar de adorar os meus pequenos momentos de dormência.
Um dia é de quem doí, outro de quem faz doer.
Hoje o dia é meu. E porque eu sou boazinha, é a semana, ou mês, não me interessa mais.
Não me merecem, eu bem sei, é só pena que tenha de relembra-los disso da pior maneira. Mas se eu chorei, eles também vão chorar. Não tenho culpa se ser como sou.

Por faz sentido

Ainda bem que não morri
de todas as vezes que quis morrer
- que não saltei da ponte,
nem enchi os pulsos de sangue,
nem me deitei à linha, lá longe.
Ainda bem que não atei a corda à viga do tecto,
nem comprei na farmácia, com receita fingida,
uma dose de sono eterno.
Ainda bem que tive medo:
das facas, das alturas,
mas sobretudo de não morrer completamente
e ficar para aí - ainda mais perdida do que antes
- a olhar sem ver.
Ainda bem que o tecto foi sempre demasiado alto
e eu ridiculamente pequena para a morte.
Se tivesse morrido de uma dessas vezes,
não ouviria agora a tua voz a chamar-me,
enquanto escrevo este poema,
que pode não parecer - mas é
- um poema de amor.

Maria do Rosário Pereira

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Amanhã

Acaba este mês difícil.
Ou então não, só começa outro: Diferente e difícil.
Fazer de mãe um mês inteiro foi muito mais duro do que me lembrava. Antes não era casada, não tinha que ter cuidado com nada. Agora foi só uma má ideia, uma péssima ideia para todos, e um mês?! Onde é que eu tinha a cabeça?
Correu bem, agora no final, mas não foi fácil.

Só hoje

É aquele zumbido de preocupação, aquela pulga atrás da orelha a dizer: achavas que ias ser feliz era? Que nunca mais ias levar nenhum soco no estômago de improviso? Querias...era bom era!
Não tenho medo da vida, mas sei quão má, difícil e dolorosa ela pode ser. Nunca pensei em ter tanto cimi agora, e não quero sair desta bolha.
E é apenas e só o meu pai que está com as análises todas alteradas, pode não ser nada, pode ser tudo. E este maldito medo não me deixa. E a raiva também não. A porcaria do vício da comida...avisei-o tantas vezes! 
Resta esperar e tentar matar esta pulga. Aconteça o que acontecer.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Só isto!

VHS

Traduzido pelo meu irmão, Verão na Holanda é Seca.
Só o facto de se chamar verão é já uma afirmação muito poderosa. Estão 17 graus lá fora, chove a cântaros, está assim desde sábado e vai continuar a semana inteira.
Fui eu que escolhi, não tenho do que me queixar, sabia ao que vinha...
O facto de andar tudo em regime militar lá em casa, também não ajuda. São  castigos todos os dias, lava os dentes bem lavados, come a horas, faz os trabalhos em condições, concentra-te...todos os dias. Estou cansada, e este mês não acaba! Juro que quando me vir a levantar voo para Lisboa até acho que é mentira. Não estou habituada.
Ah e espera...e estou em dieta rigorosa a ver se tiro os 3 kg da lua de mel que ainda aqui andavam.

Por favor tempo passa, que isto assim não dá!

sábado, 25 de julho de 2015

Ficção científica

Há uns anos, quando comecei a fazer ficheiros, apresentações e ajustamentos manuais, dizia frequentemente que não podíamos crescer sempre. Os meus chefes na altura riam-se com benevolência, como se eu não soubesse nada da vida.
Como hoje se viu, quanto mais alta é a subida, maior é a queda. 
Eu tinha mesmo de viver para ver este dia...nothing shocks me anymore!

Conselho

Teriam muito mais likes se pussessem fotografias do dia-a-dia, das zangas habituais, das remelas de manhã. Seria enjoativo na mesma, mas pelo menos seria real!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

No parque

Não se estranha que, num jogo de basket, o melhor bracinho e o melhor peitinho sejam os únicos sem t-shirt.
It's simply human nature, I know it very well.

Estou casada, mas não sou cega.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Já percebi

Como e que tanta gente estraga as crianças! Educar é difícil, demora tempo, desgasta e dá dores de cabeça.
Desde que o meu irmão chegou o meu nível de stress está no limite. 
Se não consigo fazer com que ele cresça e que deixe de ser preguiçoso, não sei quem conseguirá.
Tudo por ele mas a sangue, suor e lágrimas.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

About Caitlyn Jenner

Há quem ache que o mundo evolui por causa dos avanços tecnológicos, dos drones que matam à distancia, do irmos a Marte ou termos fotografias de Plutão. Para mim um mundo evoluído é simplesmente um mundo em que nos respeitamos e ajudamos uns aos outros. Um mundo em que quem pode mais (porque se destacou em alguma coisa), trabalha mais para corrigir os desequilíbrios existentes, e os outros como eu, que são corriqueiros e banais, trabalham no seu mundo, e há sua volta conseguem pequenas mudanças. E de pequenos mundos em pequenos mundos conseguimos mudar alguma coisa e educar crianças com mentalidades diferentes.

Gostava de perceber o que é que incomoda tanta gente?, queria saber que transtorno é que lhes causa à vida as escolhas dos demais?, o que é que eles tem a ver com isso?, onde é que lhes doí? Mas depois de já ter tido esta discussão para mais de um milhão de vezes, já não digo nada.

Tento educar os meus desta maneira, em paz com eles e com os outros. De mente aberta porque no final somos pessoas, merecedoras de respeito. E por isso passo só esta parte do discurso, porque nenhuma criança devia ser sujeita a este tipo de comportamentos:

"I owe a lot to sports. It has shown me the world, it has given me an identity. If someone wanted to bully me, well, you know what? I was the MVP of the football team. That wasn’t going to be a problem. 

And the same thing goes tonight. If you want to call me names, make jokes, doubt my intentions, go ahead, because the reality is I can take it. But for the thousands of kids out there who are coming to terms with being true to who they are, they shouldn’t have to take it! 
So for the people out there wondering what all this is about — whether it’s about courage or controversy or publicity — well, I’ll tell you what it’s all about. 
It’s about what happens from here. It’s not just about one person. It’s about thousands of people. It’s not just about me. It’s about all of us accepting one another. We are all different. That’s not a bad thing, that’s a good thing and while it may not be easy to get past the things you do not understand, I want to prove that it is absolutely possible if we only do it together." - Caitlyn Jenner.

Crise de meia idade

Já sei como a minha vai ser! Vou-me passar porque estou a chegar aos 50, vou pegar na mochila, no meu mapa do tripadvisor cheio de pontos verdes, e vou fazer-me a estrada. Goodbye Maria Ivone. Começo num canto do mundo e acabo noutro. Estorrico as economias todas e depois volto, pobre mas feliz.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

"Once again the world has proven, anything you can do, I can do better."

Ou como a frase "não há outra maneira" pode ecoar nos ouvidos de todos os senhores da extrema esquerda, que tem a mania de dizer que o que devemos fazer é ir no sentido oposto da Europa, sem fazer a mínima ideia do que dizem.

A Europa somos nós, mas ainda não totalmente. Ficar pode ser mau, mas sair seria muito pior, sempre. Estamos a caminhar, quero acreditar, apesar do mau feitio da Alemanha e de todas as outras diferenças entre nós, para os Estados Unidos da Europa. Cada um é como cada qual, mas fazemos parte de um todo. No entanto, ainda não estamos lá, e não é difícil um comum mortal perceber isso.

O Tsipras achou que sim, entrou a matar, com uma premissa de todo errada...a de que tinha escolha! Percebeu da pior maneira que, não só não tinha escolha, como tinha muito pouco poder negocial. Poder esse que perdeu assim que deixou passar 4 meses sem medidas reais, apenas utópicas.
Não foi o referendo que chateou a Alemanha, foi a petulância de ele achar que tinha como negociar numa Europa que ainda não é totalmente unida. Foi o "vocês têm de me dar dinheiro, mas não me podem exigir nada"...creio já ter referido aqui mais do que uma vez: dependência financeira gera todo o tipo de dependências.
Se não fosse tão novo com a mania que tem pelo na venta, se tivesse estudado bem a lição, tido umas aulas de estratégia e teoria dos jogos, ou simplesmente lido o The art of War, teria conseguido sem luta, um muito melhor acordo. Com boa vontade tudo se faz, apelar à união da Europa era vital, mostrar medidas concretas para acabar com o status quo ainda tão presente na Grécia era essencial, e claro dizer que ia percorrer pelo caminho das pedras, mas mostrando que se conseguia fazer melhor por outro lado. Custou anos à Grécia o inútil braço de ferro da esquerda, onde antes havia uma nódoa agora à um buraco...

Eu não sou contra o Tsipras, ele está para ficar, mudou de discurso e aparentemente vai arregaçar as mangas, e se os Gregos tiverem sorte, fazer o que tem de ser feito. O que é muito mais difícil do que o que todos os outros fizeram, incluindo o ex-ministro das finanças, que simplesmente se veio embora quando percebeu que o cocó ia chegar à ventoinha, com ou sem a vitoria do "não", e que a escolha era aceitar que o modelo utópico não funciona ou continuar com as balelas que não levam a lado nenhum, e ele escolheu a segunda. Agora senta-se na bancada a criticar, quando na pratica não fez nada. Os teóricos devem ficar onde pertencem, a dar aulas. Na vida real as escolhas são duras.

A Grécia vai sobreviver. Portugal também sobreviveu. Não sem dor, mas com lições aprendidas:
- Não se pode viver acima do que se produz,
- Deve-se questionar sempre o status quo, sejam lobbies ou politicos,
- Não há soluções milagrosas, if it seems too good to be true, it probably is.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Me

"Someone once said, it's the good girls who keep diaries. The bad girls never have the time.
Me? I just wanna live a life I'm gonna remember. Even if I don't write it down."
B. Davis

sexta-feira, 10 de julho de 2015

And again

Entrei no aviao sem ter mostrado a minha identificação uma única vez! 
Toda aquela coisa do nome a fazer match com o cartão do cidadão, que no meu caso que tenho 6 nomes agora e nunca uso o primeiro e o ultimo, da uma trabalheira, não é preciso. Totally overrated!!
Boa viagem.
See you in Lisbon.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sobre imigrar

You do what you have to do, and you don't look back!
But you feel, you feel it in your bones.

Like every mean person

He hurt me, I hate him! Forever.

Ou pelo menos é o que acho que devia ser. Mas provavelmente eu é que sou má. Se deixas o flanco aberto, dás espaço...a quem te magoou? Are you crazy? For what possible reason? Being a better person and going to heaven?
Não é preciso um ódio activo, mas pelo menos uma indiferença mordaz. Treina-se, passado uns tempos já nem se nota.

Conclusão da semana

Eu, tal como a minha mãe antes de mim, sofro de enxaquecas!
Juro que tentei que assim não fosse, mas está semana, depois de mais um dia a ignorar e a não tomar comprimidos (para que é que eles servem, right?), abateu-se sobre mim dores inesplicaveis, juntamente a uma sensibilidade a luz e ao som...um terror!
Passou. Ficou a lição, assim que sentires a mais pequena ponta de dor de cabeça, ataca. Pode não ser nada, ou pode ser o inferno na terra!

domingo, 5 de julho de 2015

Isso

Dobrar a roupa depois de seca é quase como meditar!! 20 minutos apenas nós e as meias...dá para pensar.
Gosto. Respiro fundo e lembro-me das minhas antepassadas, e como tudo o que elas conheciam era isto. Agradeço que o mundo mudou. Arrumo tudo e sigo para a mesa. Enquanto eu arrumava a roupa ele fez o brunch!
Bom domingo.

sábado, 4 de julho de 2015

As ervas para a carne grelhada

Cheiram ao mesmo que  a mistura que a minha avó usava para defumar a casa.
E foi só isso.
Finalmente usei o verbo no passado. Finalmente depois de um ano, não penso primeiro que ela ainda está viva para depois me lembrar que não.
Nunca mais. Odeio. O luto tem destas coisas, crises mesmo. Momentos em que a onda ataca e limpa tudo, ou melhor as lágrimas e que limpam tudo até a próxima vez.
Há-de passar. Mas ainda grito, ainda acho injusto e ainda choro.
O último ano foi tão cheio de coisas para partilhar, coisas que ela nunca vai saber, ou que eu nunca vou poder contar.
Ouço as palavras dela, não sei se todos os dias, porque o faço sem pensar, mas muitas vezes. E depois há está pequena coisa, o cheiro das ervas da carne grelhada. E a minha avó que já cá não está. Damn it!

Lindo

Calor e sol na Holanda!
People are getting crazy.
I am loving it.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Apesar de tudo

...o que a minha mãe já me fez passar até hoje, apesar de saber que ela está a colher o que plantou, custa-me ter de ser eu a bruxa má!
Sou eu que faço as contas, que trato das despesas, dos seguros, da água, da electricidade, da televisão...sou eu que sei, que o futuro é incerto, e as dívidas que ela acumulou (de uma vida de excessos a viver acima das possibilidades), ainda se podem tornar mais dolorosas.
Custa-me que ela não possa ter acesso a dinheiro nenhum, detesto ouvi-la chorar e imagino que doía. 
Mas a mim dói-me mais! Dói porque nunca gastei um euro a mais do que devia e tenho que estar sempre a fazer contas e a pedir coisas que nem são para mim. Dói, porque ela meteu-me no meio das dívidas dela e nem perguntou. Dói porque estou presa a bancos, e a ficheiros de excel, condenada a ter de gerir uma vida que não é a minha, para sempre.
E por isso, depois de tantos anos a doer sem me queixar, passei um bocado a bola. Pelo menos faço as coisas da maneira certa. Da mais trabalho agora, mas evito surpresas no futuro.
Ser eu não é fácil, mas faço-o com toda a graciosidade possível.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Porque a Grécia é só a Grécia

E o povo preocupa-se muito mais com a sua vida do dia-a-dia do que com politica.
Porque a nossa vida pessoa é o que nos faz. Não é a politica que nos tira o sono, nem a turbulência dos mercados. O que nos tira o sono são os problemas reais, a vida corriqueira, as pequenas coisas, os filhos, os pais.
Não obstante disso, devemos ver um bocadinho mais além. Não sou contra o referendo, mas podiam ter pensado nisso antes! Sou a favor do Sim, porque principalmente acredito no projecto Europeu, e acho melhor ficar que sair. Mas percebo o Não, entendo as razões, mas não compreendo os métodos.
E depois aquela frase do Churchill: "The best argument against democracy is a five-minute conversation with the average voter". Meaning, os Gregos vão votar e a maioria deles não sabe em quê, nem que saber...
O almoço de Domingo é mais importante que o voto e o facto de a televisão nacional (ao que indica) estar a ser controlada pelo governo, vai pesar mais do que o conhecimento da causa.
Mas o povo vai ser soberano. E há alturas, como agora, em que não sei se isso é bom ou mau.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Comprar vs. Alugar

Parece que finalmente me fizeram mudar de opinião.
Depois de 7 anos desde que pensei nisto pela primeira vez, depois de me debater que não, comprar casa não é assim tão bom investimento. A situação muda.
O pais não é o mesmo, o meu ordenado tão pouco, os apoios/incentivos são muito e parece que o destino se uniu para me dizer, é agora.
Da mesma maneira que em 2009 o destino se uniu para não me deixar comprar casa (obrigada, muito, muito obrigada), agora parece que é a hora.
Com um único senão/dor na barriga. Vou comprar uma casa num país que não é o meu. E depois há quem diga que não é o meu agora. Daqui a nada olho para trás e passaram 10 anos, tenho filhos, amigos e tudo o que preciso aqui...quem sabe até o meu irmão já, na faculdade.
Claro que não são decisões fáceis. Pondera, pesa, pensa, faz listas de prós e contras, fala com este, com aquele e com mais o outro. E depois disso o caminho continua a mostrar-se para ali.
Sei que não o devo ignorar. A sorte favorece os audazes e a mim? Nunca tive nada a dizer da sorte e do destino. Demore mais ou demore menos, acabo sempre por perceber que o que me aconteceu foi o melhor que me podia ter acontecido.
Vou começar a caminhar. Vamos ver.

Dear investors

It will be a long, long week.
Hold  on your seats and wonder...how we get here?
Agora não se ponham outra vez a brincar ao "vamos ver no que dá" como foi com a Lehman. É um pais, são pessoas, não tem piada.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Today's day

There are always things that worth to fight for:
Love
Respect
Peace
Freedom

Hoje. Obama you are a Rock Star. 
God bless America!

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Sobre a Grécia

Dá-me tudo imensa vontade de rir.
A minha fé na esquerda sempre foi pouca, e quando mais leio sobre o assunto menos fé tenho.
Também não acho que devemos entrar na maquina capitalista, sem moral nem perdão, só dinheiro.
Mas há ali um sitio. Um sitio onde se fomenta o trabalho e a independência financeira. Um sitio onde se ensina, onde quem pode pagar paga e quem não pode (momentaneamente ou por uma fatalidade do destino) é ajudado.
Eu sei que esse sitio existe. Num centro, num equilíbrio qualquer, sustentado numa cultura que não sabe o que é ser de outra maneira.

Mas a Grécia? Não quer regras, mas quer dinheiro. Não aceita imposições, mas é financeiramente dependente. Não tem soluções mas não aceita a ajuda dos outros. Parece um comboio desgovernado a ir em linha recta contra a parede. Pior ainda, andar em conversas com o lado negro da força. Saberá o Sr.T, o que para o ajudar o Sr.P vai-lhe tirar a alma e ainda mais qualquer coisa? Não quer a austeridade, mas quer ficar sob o jugo da Rússia. Deus!! Alguém lhe dê livros de história para ler...o comunismo não resulta. É um ideal bonito, mas completamente impraticável e que cai, sem excepção, no pior lado que o ser humano tem. Teria pena dos gregos senão tivessem sido eles a votar, e se quem não tivesse pena fosse galinha. Mas que lhes temo pelo que o futuro lhes trará, isso é certo.

Politica à parte, a Grécia é um país maravilhoso! Estou desejosa de lá ir passar um fim se semana.

Ser eu

Irmã/mãe ao mesmo tempo.
Ter o coração triste e apertado porque amanha vou perder, pela primeira vez, uma festa da escola.
Fui a todas até agora, e só perdi esta porque não sabia a data e quando disseram já tinha marcado viagem para o fim de semana anterior. Quando tentei estava impossível de caro.

Não é que seja isso o importante. Não é sequer por ele, que vai lá ter outras pessoas que o adoram como eu, e vai estar feliz na mesma. É por mim mesmo, porque de alguma maneira estranha, gosto muito daquelas 2h de teatrinho, em que não paro de tirar fotos para depois vermos os dois. É por mim que me custa perder esse momento, especialmente este ano que é a 4a classe e vão mostrar as fotos e os vídeos deles desde pequeninos.

Mas como tudo o que doí, passa. Faço o que posso.
Sem culpas nem arrependimentos.

Ele vai estar feliz. That's all that matters.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Ahhhh meu caro São Pedro!!

Aquele momento em que olhamos para a previsão do tempo e percebemos que vai estar melhor tempo em Amesterdão que em Lisboa, no exacto fim de semana que tínhamos planeado apanhar sol, calor e quem sabe um bronze.
You've got to love S.Peter!!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Chegamos a 12

Os meus colegas aqui do trabalho, que já estão imigrados há muito mais tempo, acham graça que eu ainda vá a casa para as datas importantes. Dizem que vai passar.
Eu tentei explicar-lhes o que eram os Santos Populares para alguém que nasceu e viveu em Lisboa a vida inteira. Claro que não perceberam.
As ruas cheias de gente, o cheiro a sardinhas em todo o lado, as banquinhas com churros acabados de fazer, o bailarico generalizado, encontrar caras conhecidas a cada 5 minutos, os sorriso de toda a gente, o andar quilómetros a pé, o desejar a cama desesperadamente quando a noite acaba.
É uma vez por ano. Não quero abdicar disso. Não este ano, pelo menos.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Isso

É sexta feira.
Esta um sol que não se pode e calor, palavras nunca antes proferidas. Estou cá desde Janeiro e é o primeiro dia de calor.
Vai durar pouco, mas será bem apreciado com almoço numa qualquer esplanada aqui ao lado do trabalho. Afinal, para sair cedo é preciso não esticar a hora de almoço.
Falta a minha companhia para almoçar. Damos por garantido que vamos ter sempre companhia e boa conversa num dia de sol, mas nada é garantido. O trabalho muda, a vida muda.
Tenho o meu telemóvel, mas ele não me serve de nada. Não se ri comigo, não conta historias, não confidência nada...é uma seca.
Dizem-me que é uma questão de tempo, mas não posso aferir isso. Não faço ideia de algum dia vou ter o que se pode chamar amigos aqui. A idade não ajuda neste processo...
É sexta feira. Temos planos para o fim de semana. Not bad.
Vou-me dedicar ao estudo, a dança e a namorar.
Tenho saudade de casa.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Foi este dia

E depois há aquele dia, em que um e-mail muda tudo.
O dia em que descobrimos que a nossa mãe precisa de alguém que lhe vá cortar as unhas porque ela já não o consegue fazer sozinha.
Esse dia, em que a moeda cai, e tudo o que apetece fazer é ficar sentada a chorar porque é triste. É tudo tão triste.
E depois vem o dia seguinte, em que tentamos ultrapassar isso. Há doenças que são assim mesmo, eu já sabia, toda a gente já sabia, mas em teoria é tudo tão fácil, com os outros é tudo tão fácil, nos filmes é tudo tão fácil.
As contas que faço de cabeça doem-me tanto, que simplesmente não quero pensar nisso. No tempo. Porque o tempo passa, e nem damos por ele. Agora que estou longe ainda menos dou por ele. Vivo semanas, meses na ignorância que está tudo igual, que nada evolui. E depois há este dia, o dia em que tenho de arranjar alguém para ir cortar as unhas a minha mãe.
E as pessoas contam as suas histórias, e riem-se, e tudo continua na mesma como deve ser, mas este momento não passa, as unhas. Nunca tinha pensado sobre isso. É tão simples, faço-o desde que me lembro de ser gente sem qualquer problema. As unhas.

O que também começou ontem...

Aulas de holandês.
Seja o que Deus quiser agora. Salve-se quem puder!

Finalmente

Amanha começo as minhas aulas de dança, de uma maneira regular. Duas vezes por semana, a matar!
Até agora tinha sido sem obrigatoriedades, só quando dava e de maneira descontraída.
Mas nunca vou conseguir melhorar assim, portanto ou é regular, suor e lágrimas, ou não vale a pena.
Portanto, I'm in for the kill.

Ontem

Fizemos um mês de casados!!

Pequenas coisa fazem grandes relações, é preciso nunca esquecer. Pequenos gestos, pequenos passos, pequenas mudanças, pequenos hábitos.
Tenho medo de um dia acordar e perceber que estamos a crescer separados, que mudamos e não demos por isso, que nos afastamos e deixamos de fazer pequenas coisas um ao outro ou um com o outro. Então tento não me esquecer, que todos os dias se constrói e molda esta relação. O casamento não é o "já fizemos tudo e agora relaxa", pelo contrario acho eu. Casamento é um acto continuo, sem ser forçado, rígido ou obrigatório.
Mas isto é o que eu acho...sou nova nestas andanças, vamos falando sobre o assunto.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

É isso.

Voltar a forma depois de quase 1 mês sem pensar no assunto, custa e demora tempo.
Não quer dizer que não tenha feito desporto nenhum neste ultimo mês, porque fiz. Pouco mas fiz. E não quer dizer que tenha só comido porcarias, nada disso. Mas simplesmente em férias não me preocupo. Faço o que me apetece, sem disciplinas rígidas.
Por isso calçar os ténis nos últimos dois dias, doeu. Apesar disso, o desporto nunca doí tanto como abdicar da sobremesa ou jantar coisas leves. Isso sim, exige muita disciplina de mim.
Tenho voltado lentamente ao saudável, especialmente durante o dia, mas espero que o meu marido coopere comigo brevemente. Se ele janta pizza, eu consigo dizer que não. Mas se ele vai para a cozinha preparar coisas maravilhosas (ele cozinha divinamente), é impossível. Ninguém resiste! E não há corrida que me valha depois disso...
Ontem foi mexicano. Maravilhoso!

Hoje já voltei a salada. Vamos ver o que o jantar nos trás.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Foi hoje

Que jurei por Deus que iria cumprir as minhas funções de acordo com a lei e o código de conduta apropriado para quem trabalha na minha área.
Foi uma cerimonia solene.
So help me God! Disse eu.
Dois juramentos no mesmo mês! Maio de 2015 vai ficar para a história.

As amigas

Hoje, a converseta da boa entre amigas que começou assim:


Com um, "vi isto e lembrei-me das nossas conversas".
Sinto falta das minhas amigas. Dos jantares, dos cinemas, das conversas parvas, das conversas intermináveis e até das que não acrescentam nada.
Dizemos sempre que precisamos de mais skype, mas na realidade o skype não é a mesma coisa!
Ser imigra tem destas coisas. Voltar a casa é sempre bom, mas a família é prioridade e nunca há tempo para tempo descontraído sem olhar para as horas.
Tenho que fazer alguma coisa sobre este assunto e não sei o quê, nem como.
Ideias?

terça-feira, 26 de maio de 2015

Onde eu trabalho:

As reuniões tem agenda definida, curta duração, conclusões no final.
O CEO tem um blog, onde mostra que é uma pessoa como as outras e admite quando erra.
Cumprem-se objectivos e horários.
Há tempo para chegar a casa, fazer exercício, ir ao supermercado, fazer o jantar, arrumar a cozinha e estar ás 22h a vegetar no sofá.
As pessoas não são super calorosas, mas são extremamente simpáticas.
Trabalha-se de casa quando se quer, chama-se flexioffice e ninguém olha de lado.
Uma reunião na escola dos filhos é tão importante como uma reunião com o CEO.
É possível tirar até um ano sabático, ou apenas alguns meses.
Quando se quer mudar de posição, comunica-se apenas.

Gosto de onde trabalho. Mas espanta-me que mesmo assim. É só isso!


Days after

O dia veio e foi. A lua de mel veio e foi.
O amor sempre esteve cá, tal como os amigos e a família.
Sou uma sortuda! I have it all!!
Tudo imperfeito, com detalhes, dias bons e dias maus, arrufos, discussões, beijinhos e mãos dadas.
Continuo a ficar espantada como e que tive tanta sorte, como e que eu, depois de tudo o que já passei consegui chegar aqui. 
Mas cheguei. Sou profundamente feliz, mesmo quando fico triste, porque sei a sorte que tive. Sei onde já estive, sei onde nunca mais quero ir. E o saber faz com que valorize está vida de agora ainda mais, todos os dias!
Tenho muito para dizer, tenho planos e sonhos e vou partilhar. Sabe bem voltar ao blog depois de tanto tempo...

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Because I'm fifty shades of fucked-up

Visto. Obsessed with the soundtrack!!

Esta:



E esta:


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Dentro de mim

Algo sempre me disse que organizar um casamento seria um pesadelo.
Heis as coisas que me importam:
- Casar com o homem que amo,
- Ter os meus amigos e a minha família comigo, 
- O sitio do casamento ter algum significado, 
- O meu vestido ficar-me bem

Fora isto, mais nada. Eu não quero perder anos de vida com detalhes, mas a festa torna-se sempre maior do que nós, e eu juro que já só quero que o dia chegue.
Tantos detalhes, tantas coisas para decidir, tantos "devia ser assim", "fica melhor assado", "escolhe entre isto e aquilo"...estou cansada, juro. Eu não sou essa mulher, a que gosta deste género de coisas, não é por mal, mas não sou! E não posso dizer, "não quero saber, façam como quiserem" porque eu sou a noiva, e supostamente eu tenho que querer saber, mas a verdade é que não quero. Tenho as 4 coisas que considero importantes, o resto são detalhes, só detalhes pouco importantes.

Já faltam só pouco mais de 2 semanas e só posso agradecer ás pessoas que me compreendem e que me ajudam, sem elas a festa seria muito menos especial do que vai ser. 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Today's day.

A Primavera tarda, mas não falha.
Hoje em versão sandálias e a adorar cada minuto.

Sim, em Amesterdão também há Primavera. É peculiar, não é literal como em Lisboa, mas existe. E é tudo o que eu preciso.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Do sofrimento de hoje

É isto...

Day 6

Tenho vontade de comer, basicamente. Não é fome, a quantidade de legumes e de fruta que como por dia, é impossível ter fome, mas vontade de comer tenho muita.
Já passamos a mais de meio, e estamos a pensar em estender mais 2 dias.
Primeiro porque não nos faz mal nenhum só "comer" coisas saudáveis para variar e segundo porque temos perfeita consciência que 2kg dos 3kg que já foram, são imediatamente recuperados assim que se puser um solido a boca.

Até ontem era para fazer um Detox ao organismo, hoje já é só para aproveitar e perder um ou dois quilos. Odeio fazer deita. Odeio.

Mas gosto muito de me ver com menos 2kg, gosto mesmo muito.

Aguenta então. Aguenta só mais 5 dias e meio a sumo.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Juro

Eu não sou pessoa para me chatear com coisas sem importância.
Não sou. Nem quero ser.
A vida é curta para passar mais de 1h a discutir centros de mesa. Uma pessoa deixa-se ir com a conversa e a certa altura parece que estamos a discutir altos temas de politica internacional...
Eu não sou essa noiva.

Day 5 (e todos os outros até aqui)

Dia 2

O pior. Todo o meu corpo me gritava, dor de cabeça, náuseas, mau estar. De longe aquele dia que me faz odiar dietas.
O meu corpo já rejeitava legumes e fruta, só o cheiro me dava vómitos, achei mesmo que nunca mais ia conseguir chegar perto de legumes crus. Repulsa. É essa a palavra. Repulsa por tudo o que fosse vegetal e fruta.

Dia 3 e Dia 4

Perfeito. Energia, boa disposição, bem-estar.
Uma ligeira fome se me atraso na hora dos sumos, mas ânsia de comer passa em 5 minutos.

Dia 5
Dormi lindamente. Acordei com o sol a querer meio entrar pela janela, estava com o quarto quente e fiquei com ele ali, 15 perfeitos minutos na ronha, em que na minha cabeça o Verão já tinha chegado, e estava de férias...o espaço entre dormir e acordar. Maravilhoso.
Quando percebi que não, ainda não é verão, ainda não estás de férias fiquei irritadiça.
Continuei ainda mais quando percebi que hoje são os anos do top chefe, e ele convidou todos para comer bolo. Ah, mas espera, eu não posso comer bolo, mas também não posso não ir cumprimentar o top chefe, certo? Certo. Endure the pain, que é como quem diz, aguenta Maria aguenta que ficas boa. Ele não tinha apenas um bolo de aniversario, tinha 5 diferentes a escolha. A minha garganta apertou, toda a gente me tentou convencer a comer uma fatia e eu tive de dizer que estava mal disposta. Foi isso. Ainda ninguém percebeu aqui que eu não como nada desde segunda-feira, e só espero conseguir disfarçar até isto acabar.  
E portanto continuo irritadiça, a sonhar com férias, com pouca concentração para trabalhar, talvez a precisar de fazer algum desporto.
Tenho tido algum receio até agora de fazer desporto e me dar uma quebra de tensão, estava a esperar até a aula de dança no sábado, mas acho que não vou poder esperar. Hoje vou ter de fazer alguma coisa.

Mas até agora tudo bem.

Detox a correr na perfeição. A dar descanso ao sistema gastrointestinal, a dar nutrientes essenciais ao meu corpo, a ter cuidado para comer todas as vitaminas que preciso para não ficar doente, e já a preparar a saída do plano.

Vai ter de ser uma saída calma e bem feita, no fim de semana da pascoa! Fácil e maravilhoso.



domingo, 22 de março de 2015

Day 1

Começou bem, li as instruções da maquina dos sumos, fiz o pequeno almoço e o lanche da manha.
So far so good.

Até agora.

Do que tínhamos visto no filme, e como em qualquer "dieta", que isto é na pratica mesmo sem o ser, porque não foi essa a intenção, o corpo acusa a falta de calorias. Os nutrientes estão cá todos, hoje já comi funcho, que nunca tinha comido na vida e aipo, couve, toranja, ananás, limão, maça, pepino, pimento...e ainda falta o jantar! Mas de alguma maneira o meu corpo está a acusar a falta de algumas outras coisas como o pão, iogurte, queijo, amêndoas. Não me apetece nada de fast-food nem bolos, mas já comia qualquer coisinha e a dor de cabeça de não beber café está cá...oh boy, se está.

Na realidade, os meus lanches desde que vim morar para aqui são muito holandeses, tomate cherry, cenouras baby do pacote, rodelas de pepino, maça ou banana...nada de muito diferente além do trincar. Mas porque só beber sumos e não comer os legumes e a fruta sem serem espremidos? Para recebermos a quantidade necessária de nutrientes diárias, é preciso uma quantidade industrial de legumes e fruta, impossível de comer sem ser triturado, nem o estômago de um obeso dilatava tanto. Então a única maneira é o sumo.
Claro que dá para ir misturando os sumos com a fruta efectivamente, mas isso talvez fique para pensar depois dos primeiros 3 dias.
Por agora é aguentar e purificar.


sábado, 21 de março de 2015

Day 0

Ele veio com a ideia para casa e eu, depois de pensar bem sobre o assunto, nao achei mal.
Há anos que tentei fazer o meu ultimo detox (que durou só 2 dias), e talvez esta seja a hora certa.
Posso dizer que do meu "eu"completamente sedentário de 16 anos, que comia MacDonalds 3 vezes por semana (ao lanche) e cujo pequeno almoço era um Bolicao, um Croissant com queijo e manteiga e um Ice Tea de limao, já melhorei bastante. Mas ser saudavel nunca é demais e por isso, let's go.

Para percebermos como fazer o detox, sem loucuras, vimos este documentário:


Tiramos a app, fomos as compras e 4h a arranjar legumes depois temos os 3 primeiros dias de refeições no frigorífico.
Amanha é o dia.

sexta-feira, 20 de março de 2015

A comissão de inquerito

Eu não me devia rir, porque na realidade não tem graça. Mas acho que sempre gostei mais de pessoas arrogantes do que de pessoas hipócritas.
A hipocrisia e os falsos moralismos sempre me tocaram no nervo e por isso quando li esta frase hoje de manha não consegui não dar uma gargalhada.

"Quem não tem vergonha todo o mundo é seu. O Sr. Ricardo Salgado continua a ser Dono Disto Tudo", concluía o deputado Carlos Amorim.

A intenção do grupo parlamentar era boa, a sério que era, se vivêssemos noutro pais! No entanto, neste momento é apenas um circo. E o Sr. Ricardo Salgado nunca teve jeito para a palhaçada. Antes partir que vergar, isso é certo.
E creio não estar longe da verdade quando digo que (na cabeça dele), ele fez o que tinha de fazer para manter o sangue a correr e o coração a bater, do banco I mean. Não me parece que algum dia vá existir um mea culpa que os deputados tanto procuram. Afinal, quando fazemos o que tínhamos de fazer não somos culpados de nada, não há remorso, lutamos e no final perdemos, is just business.
Só quem um dia estiver no mesmo lugar e fizer diferente pode julgar. Ou então, os juízes. Mas como este caso nunca lá vai chegar, voltamos ao inicio, é só um circo. Um circo com palhaços, mágicos e esquecidos. Confesso que adoro os esquecidos! Não sabem, não viram, não ouviram, não tinham ideia do que se estava a passar. A realidade, por mais triste que ela seja, é que nunca ninguém se vai lembrar de nada, e nunca se vai poder provar o contrario, só quem lá esteve sabe, e quem lá esteve esqueceu-se. Priceless.
Se ele é, e sempre foi, o dono disto tudo é porque toda a gente lhe deu poder para isso, agora queixam-se e atiram pedras. Hipocrisia!

E agora vou trabalhar. Mas uma coisa é certa, "chamar ao BES banco mau é como dar-me facadas".


quinta-feira, 19 de março de 2015

Dancing with myself

Quando cheguei a Holanda decidi voltar a dançar.
Achei uma escola perto do trabalho com bom aspecto, a professora (e dona da escola) dança que é uma loucura, o site tinha opção em inglês (muito importante nesta terra), e lá fui eu...
Comecei muito devagar, sem conseguir acabar o aquecimento ou sequer chegar ao fim da aula. Fiz micro-roturas nos ombros 2 vezes, o que me obrigou a parar mais de uma semana de cada vez, mas finalmente, na semana passada comecei a ver algum progresso.
Consegui levantar-me, aguentar mais a dor nas pernas, ter mais força nos braços. Ontem consegui puxar mais um bocado, dai ter as canelas negras, o peito dos pés sem pele, e os braços a pedir ajuda. Quando sai da aula e corri para o metro, todos os meus músculos tremiam. Mas soube bem!
As primeiras aulas foram uma frustração, eu já tinha feito aquilo tudo e mais, e nem acabar a aula conseguia...
No sábado lá vou outra vez, ver se crio calo e se doí menos. Desta vez não vou parar até chegar ao segundo nível. Da ultima vez estive quase, mas as minhas amigas desistiram e eu tinha outras actividades e desisti também. Not this time.

quarta-feira, 18 de março de 2015

B's Bachelorette party

Foi assim...


E até as 7h da matina. Já ao chegava de manha a casa há muito tempo...
As minhas irmãs fizeram uma lista de tarefas que, como as minhas amigas referiram, não é nada que já não tivesse feito.
Foi muito divertido.
Acabei no Jamaica, a perceber mais uma vez que o passado não volta, e as memorias que guardamos dos sítios não as podemos repetir. Como é que o Jamaica poderia estar igual se eu estou tão diferente?
Sei que me andei a arrastar todo o Domingo, e que na Segunda ainda sentia a noite de Sábado. Tantos anos a virar frangos pela noite e agora é isto, o fígado a dar duas piruetas no primeiro gole de um vodka maracujá, as pernas a doer passado 2h a dançar, a garganta a arranhar da cantoria (mas essa também nunca foi boa) e dois dias a seguir de inferno.
É a velhice meus amigos, a velhice. Ia ter que cá chegar um dia...

quinta-feira, 12 de março de 2015

Este fim de semana

Vi finalmente este filme:
Breakfast at Tifanny's.
Gostei, mas muito mais moderno do que supus para 1961. Muito mais!
E a Audrey Hepburn era simplesmente linda de morrer.

I missed it

The rush I mean...
Aquela coisa que existe quando trabalhamos a 1000 a hora, quando temos prazos para entregar, quando tudo depende de fazermos bem o nosso trabalho.
Não me interpretem mal, o meu ultimo ano foi maravilhoso, nunca conseguiria estar onde estou senão tivesse sido o ultimo ano, mas...faltava-me isto. O thrill, o excitment, o pensa rápido e faz mais rápido ainda, o depressa e bem.
Voltar para o mundo dos comuns mortais, para uma empresa similar há que estive durante 7 anos foi tão fácil como andar de bicicleta. Habituei-me bem depressa ao andar a correr de um lado para o outro com a lista de To Do's debaixo do braço.

terça-feira, 10 de março de 2015

Este fim de semana


E clueless sobre o que vai acontecer...

sexta-feira, 6 de março de 2015

Valeu a pena a espera

Mas, nao é a unica coisa a fazer este fim de semana

Também precisamos de preparar a cerimonia religiosa, ter a ultima sessao do CPM e marcar a lua-de-mel.
Lua-de-mel...quero-te muito!!!

You only live once

Comprei este livro em Barcelona para lhe oferecer, depois de um fim de semana longe, e é maravilhoso.
Ele não achou graça nenhuma e eu adorei!
Vou comprar post-its de propósito para poder passar 2h do fim-de-semana a sublinhar e a escolher as experiências fáceis das impossíveis, colocar os países por prioridades e dar uso a este livro, que a partir de agora será chamado o livro do Euromilhoes!
Basicamente era por aqui que eu iria começar se ganhasse o Euromilhoes.

You only live once: But if you do it right, once is enough!


Sonhos (a blast from the past!)

Creio que não sonhava com ele desde o dia em que percebi que ele se tinha ido mesmo embora, e que não ia voltar. Tinha eu mais ou menos 12 anos.
Mais uma discussão com a minha mãe, um clássico. Mas desta vez parecia a serio! A minha mãe não saia da cama, era como se mais nada existisse (nem eu!) e passaram-se mais de 3 meses assim. Finalmente, depois desse tempo cai em mim e percebi que ele não ia voltar. Tinha sido mais que meu pai (era essa a verdade naquela altura) e tinha-se ido embora sem dizer uma palavra...
Fiz o que sabia fazer melhor e fingi que não sentia nada, não importa, se não quer estar não está. Antes partir que vergar. Sempre fui assim.

Não pensei mais no assunto até ao ano passado, quando a minha mãe voltou a falar com ele. Ahhh, as maravilhas do facebook!! Reagi muito pior do que poderia sequer pensar, o que estava enterrado veio ao de cima e literalmente passei-me, com ela, com ele, com tudo. Ver-me? Como é que ele ousou sequer pensar que me podia ver, 15 anos depois, como se não se tivesse passado nada? Se antigamente comia os sentimentos e me calava, agora vomito-os e, for sure, não me calo!
Depois fui para casa, meditar sobre o assunto e tentar perceber porque é que reagi assim, até fazer sentido, como faz agora.

Hoje sonhei com ele. Real, como os meus sonhos sempre são. Tudo exactamente como hoje, excepto o facto de a minha mãe não ser doente, e ainda morar na casa antiga. Devo ter aceite conversar com ele pelo menos uma vez, não me lembro, só me lembro de lhe dizer que ele não ia fazer com o meu irmão o mesmo que fez comigo...e acordei.

É isso. Mais uma maravilhosa cena da minha infância!
Vou tentar ir intercalando-as com coisas boas, prometo, senão vocês desertam daqui. Mas faz parte do fazer pazes com o passado, falar sobre ele. Há coisas que já não me lembro sequer que me magoaram, mas que quando saem, vem com tanta velocidade que fazem ricochete e é impossível ignora-las.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Dinner Time

Aproveitamos a Restautant Week, e hoje vamos jantar aqui:


Espero que seja bom.
Espero mesmo!!!

quarta-feira, 4 de março de 2015

A procura da felicidade

Hoje foi noite de ver "Hector and the search for happiness", um filme de Domingo á tarde.
Dos típicos. Muito Eat, Pray and Love, mas menos dramático e com um pior final.
A meio da busca dele pela felicidade ou o dos diferentes conceitos de felicidade, isto acontece:

Professor Coreman: How many of us I wonder can recall that childhood moment when we experienced happiness as a state of being, that single moment of untarnished joy that moment when everything in our world, inside and out was alright, everything was alright.

O objectivo desta especifica cena é certamente fazer o espectador pensar sobre esse momento, recorda-lo, lembrar-se dele, rir-se com nostalgia daquele momento, na infância, em que tudo era ou parecia ser perfeito. Conclui com alguma relutância, e continuo ainda sem acreditar, que não me lembro desse momento...eu acho mesmo que não tive esse momento, não na infância pelo menos. Sempre estive deslocada onde quer que estivesse, nunca me senti igual as outras pessoas, ás outras crianças com quem estava, a perfeição nunca encaixou comigo.
Não me interpretem mal, eu fui feliz quando era criança, em alguns momentos, só nunca esteve "everything alright", nunca!
Lembro-me de momentos perfeitos quando olho para trás, sim, mas muito mais velha, já depois dos 16 e apenas com amigos. Quando estava longe de casa, quando podia fazer o que quisesse e ser o quisesse sem ter ninguém a olhar-me com cara reprovadora porque eu era diferente.
Momentos perfeitos tenho agora, de há 3 anos para cá, quando deixei de ser o que todos queriam e passei a ser o que eu quero, o que sou, como sou.

Não é que faça mal não ter tido esses momento, a infância já passou há muito, foi simplesmente um momento de choque. O filme tentou conectar-se comigo, e eu não consegui corresponder. Eu que me lembro com nostalgia de tantos momentos, não consegui lembrar-me deste.

domingo, 1 de março de 2015

Eu e ele

Voltamos há nossa vida saudável como há um ano atrás.
Não entram porcarias lá em casa, comida sempre o mais saudável possível, desporto diário, bons hábitos e voltamos a correr juntos. Não resultou há primeira (culpa do meu mau feitio, eu confesso), mas este fim de semana conseguimos correr juntos, 6a e Domingo.

Ele 10km e eu praticamente 9km. Junto ao lago, a ver os patos, boa vista, boa música. Amor, natureza e desporto. Óptima combinação
.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Relativo

É também o frio.
Depois de um primeiro mês de agonia com a nortada e os 2 graus que pareciam -6, finalmente o meu corpo parece estar a habituar-se a diferença de temperaturas entre Amesterdão e Lisboa.
A minha decisão de não comprar logo um bom casaco de inverno foi boa. Para o ano vou saber melhor onde comprar, e o que comprar, este ano seria tudo a pressa, para uma peça de roupa que custa mais de 200€.


Interstellar

Ou...e como tudo é relativo.
É ficçao, mas da boa.
Prende. Gostei muito.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Músicas da minha vida



My heart always skip a beat.

In last 5 min

Foi só isto!
Desejosa das férias...mesmo desejosa!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O que fazes quando tens saudades?

Da minha casa de Telheiras, de fazer jantares para os amigos, do meu trabalho do dia-a-dia, de estar a distancia de 15 minutos das pessoas que gosto, da minha avó e dos nossos almoços... Hoje tenho saudades da minha vida há um ano atrás, da vida as usual! Nao vale a pena olhar para trás, é perder tempo, porque sei que um dia também vou ter saudades da minha vida de hoje, que é maravilhosa e só a posso agradecer, mas por agora é assim. Entao vou correr, nunca mais é daqui a uma hora para poder ir correr e suar isto fora. Inspirar o hoje e expirar o ontem, que nao serve para nada.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Falando em bouquet

E se eu vos dissesse que é extremamente fácil fazer um bouquet?
E se eu vos dissesse que o preço base de um bouquet é 70€ para cima?

Posto isto e porque a palavra "casamento"é uma palavra mágica para por as coisas absurdamente caras, mandei-os dar uma volta ao bilhar grande e vou eu fazer o meu bouquet.
É que nem tenho palavras para classificar este preço base! É um ultraje!

Pelos 3 sites que já vi não há ciência, acho que se consegui acabar um MBA também hei-de conseguir fazer um bouquet:

Passo 1) Comprar fita cola verde, fita de organza/cetim e alfinetes.
Passo 2) Comprar flores a vosso gosto
Passo 3) Limpar as flores de folhas e corta-las todas do mesmo tamanho
Passo 4) Fazer alguns testes para ver qual a melhor combinação de flores ao centro/por fora
Passo 5) Começar por juntar flores com fita cola verde, as do centro primeiro e depois as de fora
Passo 6) Passar fita de organza á volta, prender com nó/laço ou alfinetes.
Passo 7) Usar e atirar ás mulheres solteiras

Fácil. Muito fácil mesmo.
Dar 70€ por um bouquet, só se fosse maluca!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Lua-de-mel

Quero tudo.
Estou desejosa de sol na cara, aventuras, ver coisas novas!

Em ansias

Para o fim de semana.
Para chegar a casa, abraçar o meu irmão e enche-lo de beijinhos.
Para falar com o meu pai, e deitar-me no sofá com a cabeça na barriga dele.
Para experimentar o meu vestido de noiva, testar os penteados e escolher as flores par ao bouquet.
Para entregar os convites todos, almoçar com o meu avo, jantar com amigos.

Juro. Estou tão em ânsias que não sei o que fazer!
Não me consigo concentrar a fazer nada, só olho para o relógio, estou mal disposta mas apetece-me comer ao mesmo tempo. Nem sei!
Ansiedade. Parece que não
vou a casa há mais de um ano...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A sério

Cada vez que tenho uma reunião de equipa aqui sinto que estou na crista da onda!
Estamos a planear coisas que só vão entrar em vigor para o ano. A tomar decisões para nos prepararmos para esta ou aquela regulação. A estudar este e aquele tema que vão ser prementes em 2 anos.
Incrível! Nunca vi nada como isto.
Claro que se vos disser que vou fazer um juramento daqui a uns tempos, em como desempenharei as minhas funções de acordo com a verdade, somente a verdade, e nada mais do que a verdade, vocês acreditam?
Este país é incrível!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O casamento

Organizar um casamento consome tempo e nervos. 
A sério...não vejo a altura de chegar lá, com tudo organizado e pronto e depois seguir para lua-de-mel e descansar que bem preciso.
Tenho os meus nervos em frangalhos da quantidade de mini argumentações diárias sobre este assunto, decisões a tomar, agendamento de coisas diversas, detalhes a tratar...
E eu que jurei que não me ia enervar. Achei mesmo que o mais importante era ter a família e os amigos comigo e que nada mais importava. Sou tão ingénua. Vendo de agora foi quase tão ingénuo como achar (quando comecei a trabalhar) que progrides na carreira porque és boa naquilo que fazes.
Enfim. Havemos de casar, com mais ou menos nervos. Mas eu preferia muito que fosse com menos...
E se não acontecerem mais imprevistos eu também gostava muito. Obrigada.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A aventura da sexta feira 13

Confesso que não sei o que é que me passou pela cabeça, vir de bicicleta para o trabalho pela primeira vez numa 6a feira 13, sem saber o caminho!

Não estava a chover e foi mais um "why not?" do que outra coisa. E custou-me. Doeu. Enervou-me. Pôs-me no lado oposto do conforto.

Perdi-me umas 5x (maldito GPS que não sabe onde estão as pontes), ia sendo atropelada por outra bicicletas umas 8x e situações de quase morte, para  ai 3x...
Só de pensar que tenho de levar a bicicleta de volta até me dá um nervo.

Que devia habituar-me a fazer isto todos os dias, devia. Só pode fazer bem!
Vamos ver se tenho coragem de levar a bicicleta para casa logo, ou se ela fica a dormir aqui no banco até segunda feira.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Isto ou aquilo

Ou como eu odeio chatear-me por parvoices. Mas acontece, chama-se vida de casados, feitios, stress da mudanca, saudades de casa, e tudo a mistura. De pequenas coisas fazem-se grandes. Parvoices! Pode-se chamar o que se chamar. Está cá. Detesto estarmos chateados por coisas de nada. Enfim...vamos chegar até ao final do dia entao.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Pois é...

Parece-me que está a ficar na altura de mudar a cara do blog outra vez!
Meia volta tem de ser.

Eu mudo. Ele muda.

Amanha. Ou depois.

Então e o casório B.?

Tudo a correr sobre rodas.
O planeamento da lua-de-mel está a consumir-me tempo, mas se conseguir organizar tudo. Vai ficar perfeito.