quinta-feira, 24 de março de 2016

Nivel de Concentração

A chegar a zero.
Só quero pedalar até casa, por tudo no carro, passar para me despedir do amor, e partir à aventura!!!

E partir para uma semana de férias, claro está!!

Bom dia!!!

Não há mais estradas fechadas, não há mais estradas fechadas!!!

Sim, porque tinham que se explodir na semana em que vamos fazer uma RoadTrip e obrigar a fechar todas as fronteiras. Tinham! Não podiam esperar para mais tarde...

terça-feira, 22 de março de 2016

Falando em RoadTrip

Vai ser mais ou menos isto!!

E começa 5a feira.
Sister's trip. You've got to love it.

Hoje as 8h

Tudo o que não me apetecia em vesperas de RoadTrip eram bombas.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Que cansaço

O Holandes.

Todos os dias. Os e-mails, as conversas que tento apanhar, os inicios de reunião sempre com a mesma pergunta "já pode ser em Holandes?", os almoços com colegas, os fyi, os sorrisinhos condescendentes, as comunicaçoes do o IT, o voice-mail dos HR...

Cansa-me. Estou cansada de lutar com esta lingua todos os dias.

Preciso de férias. Ou preciso de os mandar a todos á merda!!


quinta-feira, 17 de março de 2016

Leituras diarias

Dias e dia a ler noticias enfadonhas, opiniões medíocres, blogs engraçados, artigos excepcionais.
E depois há dias em que lês coisas, que te fazem todo o sentido. Por dentro, ressoa.
Porque nunca verbalizaste, mas sabes, também tu já morreste por dentro, também tu já te partiste em bocados tão pequenos, mas tão pequenos que foram precisos anos para colar.
É por isso. Ressoa.

Ter pavor da morte não significa que se saiba valorizar a vida. Temê-la, por terror, por medo, porque “não quero pensar nisso”, não significa que se é mais chegado à essência, que se viva com tudo, que se flutue por dentro, por se estar tão em paz consigo mesmo, por se ser tão grato com a condição de gente. Nem pensar. 
Acho que não conheço ninguém (pessoalmente) que viva em plena harmonia com o seu corpo, mente e espírito, não conheço ninguém que dance plenamente, sem medo, sem interferências. Não conheço ninguém que tenha uma mente absolutamente limpa, um corpo completamente são, um espírito inteiramente livre. Mas conheço quem esteja próximo, pelo menos, dessa vontade - da vontade de fazer a dança perfeita. Conheço quem trabalhe, arduamente, pelo entendimento da alma, pela libertação da mente e do corpo que, presos, pensam e fazem aquilo que a alma abomina. Conheço quem lute, diariamente, para contrariar os caprichos do ego, para descobrir o que de facto o alimenta internamente. Conheço quem sonhe saber que sonhos tem. Conheço quem já tenha começado do zero quando poderia, futilmente, estar no topo, conheço quem não queira o topo indicado porque entende que o seu topo é estar em paz consigo mesmo. Conheço quem se queira (re)conhecer e (re)descobrir porque anseia, porque sente que há uma resposta que precisa de ser encontrada: o que estou aqui a fazer? 
Conheço quem respire por iluminação e amor, por entendimento e sabedoria, por sentido. Conheço quem use todos os seus sentidos para descobrir o seu próprio sentido. 
E neste cruzar por estes que conheço, identifico-lhes, a todos, um padrão comum. Todos perceberam que iriam morrer ou todos, a dada altura, se sentiram efetivamente mortos por dentro. Todos foram sombra, todos já foram depressão. Todos perderam o chão. Todos mataram a ilusão da eternidade ou da paz garantida. Todos tropeçaram em si mesmos, todos caíram no poço, todos fundaram o próprio poço e por terem lá estado, metidos, infiltrados, enfiados, todos quiseram, a dado momento, de lá sair. Mas agora com verdade. Porque se não for com verdade, sabem que jamais sairão da prisão ou que, se saírem, voltarão para lá. 
E há muito, a quem a vida facilitou o processo de serem realmente verdadeiros. Aqueles que foram confrontados de frente, assustados com as letras grandes, aqueles a quem foi dito “vais morrer” passaram, então, a saber viver. A amar quem sentiam que tinham de amar, a fazer o que sentiam que tinham de fazer, a ser o que sentiam que tinham de ser. Porque o espaço para a meia verdade, de repente, desapareceu, porque afinal não se quer ser obrigado a viver. Quer-se viver por opção. 
Depois de confrontados com aquilo que mais tememos, a morte da ilusão da eternidade, muitos passam a saber viver. Quando confrontados com um diagnóstico fatalista, já é tão mais fácil deixar o emprego que se odeia, a mulher que se odeia, o homem que se odeia, a vida que se odeia, porque a vida é esta, é minha e porque vou morrer. O tempo passa a ser relativizado e, ao mesmo tempo, aproveitado até ao milésimo de segundo, o tempo passa a ser eterno e, ao mesmo tempo, vazio de horas. Eu só aprendi assim. 
Será preciso ouvirmos todos esse diagnóstico, essa condenação? Quem me dera que não. Quem me dera que nos bastasse o dia-a-dia para vivermos de acordo com a nossa essência, mas sabemos que não é assim. Só nos mexemos, só vivemos quando nos dizem que esta vida está a acabar. Ou quando a vida se acaba, connosco ainda vivos, tal não foi a dor daquele trauma. Só funcionamos à porrada, com confrontação, com a perda repentina, com a chapada na cara. Só funcionamos quando nos tiram a base que, afinal, é movediça e nada tem de seguro. 
Parece que se não tocarmos na realidade da efemeridade da vida, nunca a reconheceremos. Parece que só seremos felizes, à força e com sofrimento, parece que andamos a pedinchar que nos digam, vestidos de bata branca e com um consultório a condizer: Tenho uma excelente notícia para ti: hoje é o teu último dia de vida. E sabes porque é uma excelente notícia? Porque vais finalmente procurar aquilo que te alimenta e largar tudo o que há tanto tempo queres largar, mas que só não o fizeste antes porque precisavas de uma desculpa. Agora, toma lá a tua desculpa: Hoje é o teu último dia de vida.
Admiro todos aqueles que reagem ao diagnóstico fatalista, mas também te admiro tanto a ti, que me estás a ler neste momento enquanto bebes o teu café, na tua cidade, com o teu silêncio e o sotaque próprio, que não precisas que te condenem oficialmente e que, mesmo assim, te procuras.
Por Marine Antunes - Jornal i

quinta-feira, 10 de março de 2016

About Steve Job's movie

What can I say?
Uma mãe desequilibrada e um pai que não queria saber?!
I can relate.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Sim!

Há poucas coisas tão boas como uma cama feita de lavado depois de 12h de trabalho. 
Até amanhã.

Mondays

Acordo esta segunda de manha para um mundo diferente do que foi ontem.

O Jamaica vai fechar. Tantas noites, tantas memorias, vai fechar...
E até podem pensar "mas o que é que lhe interessa, ela nem mora em Lisboa"!! Eu sei...mas o facto de não morar em Lisboa não quer dizer que goste de mudar o que sempre foi assim. Parece que acaba um ciclo, apesar desse ciclo já ter acabado há anos, isto finaliza-o de vez.

A D.Albertina morreu. A fiel depositaria do meu saco do Judo, noite após noite. Irritada, extasiada de alegria, deprimida e com lágrimas nos molhos, a D.Albertina tinha sempre um sorriso para mim. Um "ohhh, menina não fique assim" quando me via a cair aos bocados pelo chão do balneário, e um "hoje treinou bem não foi?" quando me via entrar com sorriso de orelha a orelha.
E mais uma vez, eu sei, que não sei quando voltarei a por os pés no meu ginásio, mas não interessa porque, quando o fizer a D.Albertina não vai lá estar.

E esta manha, que por ser de segunda-feira já não fantástica, tornou-se ainda pior.
Sempre fui muito sensível aos nunca mais, detesto os nunca mais, detesto...

sexta-feira, 4 de março de 2016

Criar

Hoje descobri a razão de não escrever com mais frequência...não tenho momentos de calma.
Para ser creativo é preciso ter tempo, pensar, silencio. Tudo coisas que eu não tenho com frequência.

Queria voltar aos meus textos creativos. Acho que um dia ainda os consigo juntar todos com um fio condutor e eles vão fazer todo o sentido.

Tenho 3 historias na calha, com detalhes e tudo. Mas para ficarem bem escritos preciso de tempo. Tempo. Tempo.

Quero tempo para não fazer nada sem ser pensar e criar.

Trabalho muito, ponho as prioridades no sitio certo, mas tenho dias em que só tenho saudades de me deitar na cama a olhar para o meu dossel, horas a ouvir os meus CDs, a ler os meus livros. Que saudades de não fazer nada, sem culpas...