sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Instagram

Home is where your bed is!

Elli Saab 2014

Confesso que sei pouco sobre estilistas. Menos ainda distingui-los ou dizer que gosto deste ou daqueles.
Sei os nomes do costume, sei aqueles que normalmente não me falham (tipo dois ou três) e que fazem vestidos que vão para o céu, e é isso.
Mas, Elli Saab entrou para a minha vida através de uma das minhas séries preferidas (Gossip Girl) e do Pinterest, e como tem um estilo muito proprio é fácil reconhe-la. Não posso dizer que gosto de todos de igual maneira, mas a consistencia da marca dar-me-ia segurança (se eu pudesse algum dia comprar algum) e o lady-like faz tudo o resto.

Por estes dava muito:



Ontem à noite

Deitei-me na cama a pensar em como há dias que não escrevia no blog.
Antes tinha sempre tanta coisa pra dizer, saia-me tudo tão fluido, puros sentimentos na ponta dos dedos, coração na boca, perna a tremer. Agora a minha vida já não é assim, eu já não sou assim, e por algum motivo parece que deixei de ter o que vos dizer, deixei de ter opinião, deixei de querer exprimir...o que não é de todo verdade!
Eu bem sei quantas coisas aprendo por dia, os meus hobbies que mudaram, o meu interesse pela politica, por causas sociais, os meus cursos online, e paginas que vejo, a minha família complicada, o meu irmão que é quase filho, o meu envolvimento em tudo e mais um par de botas. Há tanto para dizer, tanto para mostrar, tanta opinião para dar, sobre tudo e mais um bocadinho.
Então qual é o problema? O problema é organização! E tempo!
Se antes podia ter a pagina em branco e demorar 30 minutos até sair alguma coisa, agora não posso (e nem quero pensar quando tiver filhos), o dia passa a 1000 à hora, mal tenho tempo para relaxar, ver uma série, fazer a minha meditação. Esta semana não cheguei a casa nenhum dia antes das 21h e hoje vai pelo mesmo caminho...
E opções? Deixar o blog? Esquecer-me deste canto que foi meu refugio durante tanta e tanta tempestade?
Não me parece, não me soa bem, não gosto!
Portanto manter o blog e mudar, disciplinar, organizar, planear, e tornar isto mais pessoal. Não, não vou colocar aqui fotografias minhas, o blog é anónimo, eu sou a B. e isso não vai mudar. Mas há tanta coisa pessoal sem ser a minha cara...
Por isso hoje vai começar uma nova época deste blog, uma época em que vou re-descobrir o que é bloggar sem ser com o coração nas mãos. Partilhar-me com vocês como sou hoje, com as minhas opiniões, o meu nariz arrebitado, a minha seriedade, criancice e futilidade tudo ao mesmo tempo.
Vou introduzir rubricas novas, vou mudar as fotos (assim que tiver tempo) e vou começar a construir este espaço à imagem e semelhança do meu novo eu.
Aguardem. O meu novo eu está melhor que nunca.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Se tiver de ser...

...será!
No regrets, just love.

Vinhos

Foi preciso ir para uma zona de vinhos em Erasmus e mais umas quantas provas, para começar a apreciar vinho.
Antes de 2005 não bebia vinho (só vodka). 
Agora só bebo água ou vinho (e vodka apenas ocasionalmente), tudo o resto acho que mata lentamente.

De apreciar vinho, a conhecer ou saber escolher vai uma longa distancia (eu que o diga). E vinho é tão bom presente, tão fácil de dar, de levar para um jantar, e fica sempre bem...se for bom!
Dai que, para mim, faltava um sitio onde pudesse ir quando não soubesse que vinho escolher (ou não quisesse oferecer sempre o mesmo), que ocasião puxava mais a que vinho, que comida ia bem com que vinho, etc, etc...
E portanto, faltava esse sitio, mas já não falta:


Os artigos são interessantes, as opiniões conhecedoras (até porque conheço os fundadores do site e sei bem a quem recorri este natal para a compra dos presentes), sem influencias externas, sem tentar vender nada. Muito bom!

Gostei. Partilho com vocês.  

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O poder

Já vos disse que adoro esta música?



Está simplesmente genial!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Oficialmente

Fartei-me de tratar de coisas oficiais hoje.
Ainda não sei se para o bem ou para o mal, mas está feito e assinado.
A vida é aquilo que se faz quando se está entretido no dia-a-dia...espero só voltar a pensar nisto daqui a muitos, muitos anos, mas de qualquer maneira "o seguro morreu de velho".

E ainda numa nota de constante optimismo sobre a mudança...é capaz de vir ai mudança da brava. Vamos ver! Calma e pacientemente, sem pânico nem medo.
A sorte favorece os audazes e eu não sou excepção.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Com este sol...

...só me apetece Verão.

Estou farta dos casacos e do chapéu de chuva.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

By now

Estou a tentar acabar um livro...

Pergunta

Porque é que decidiste lê-lo agora, mais de 3 anos depois?
Já não me lembro porque é que to dei, mas sei que fazia todo o sentido naquela altura.
Pergunto, que sentidos encontrarás tu agora, naquilo que eu senti há 3 anos atrás e que se reflecte no livro que agora lês?
Todo o ser humano tem as suas coisas estranhas, as suas perguntas que ficam sem resposta, e os seus sentidos que se perdem no tempo, no espaço e na importância que tiveram.
E eu não me consigo mesmo lembrar porque é que to dei...

A cidade

Berlim é uma cidade sóbria.
As regras são para cumprir, e os comportamentos ligeiramente diferentes como simplesmente estar sentada nas escadas do Reichstag ou andar de bicicleta pelo passeio são olhados com reprovação. Mas as pessoas não são conservadoras, os penteados e cores de cabelo diferentes abundam, a segurança é levada a sério e a multiculturalidade não é um problema, é uma realidade aceite por todos.
A historia não é para ser remexida, o nome daquele cujo o nome não deve ser pronunciado, não é de facto pronunciado a não ser quando estritamente necessário. Os monumentos antigos são imponentes, todos eles cravejados de buracos de balas, ou remendados, estão lá, não se negam nem se ocultam.
A cidade é enorme, maior que Paris (se é que é possível) e muito dispersa. O lado este tem um centro e o lado oeste outro, o meio da virtude é uma mistura ainda em construção.
A dignidade com que se aceita a divisão da cidade, o muro, o holocausto, o jugo dos aliados e todas as atrocidades que foram cometidas (quer de um lado, quer do outro, que nestas coisas não há ninguém inocente) fez-me admirar muito o povo Alemão, e o esforço que se faz para não esquecer e ao mesmo tempo viver com a história.
A língua continua a ser um desafio mas as pessoas são bem mais simpáticas do que me lembrava. Sempre dispostas a ajudar, sempre com um sorriso. Pragmáticas, sem tempo a perder, eficientes, e sem delicadezas exageradas.
Definitivamente um pais para voltar e conhecer mais...possivelmente
Munique da próxima vez.

Sim Sim

Passamos o tempo todo a passear.
Ele descobriu sitios que só quem vive em Berlim conhece...almoçamos no mercado, jantamos no restaurante mais antigo da cidade, fomos à zona turca.
Fizemos um turismo muito diferente do que estava habituada.
Refilamos com as esperas, perdemo-nos na cidade, andamos de bicicleta muito mais do que tinhamos pensado.
Foi um fim-de-semana para lá de maravilhoso...

Agora é só pensar nas férias grandes.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Dream dream dream

Esta semana estou a viver 10cm acima do chão.

A antecipação do nosso fim de semana transforma até esta chuva toda numa coisa maravilhosa.

Ele está a organizar tudo, horas, hotel, passeios, restaurantes...
Vou sabendo aqui e ali pequenas coisas.

Sei que vamos chegar as 12h a Berlim.
Sei que vamos ficar num hotel espetacular.
Sei que vamos fazer um passeio de bicicleta.

Sei muito pouco mais. E nem quero saber.
Sei que vamos estar juntos.

Conselho da semana

Não podes viver a tua vida entre o que e mau e o que é menos mau.
Tens de viver a tua vida pelo que é bom para ti e pelo que tu queres.
Primeiro escolhes e depois logo lidas com os danos colaterais das tuas escolhas. Não podes escolher com base nos danos colaterais, senão nunca vais escolher o que queres.
E a vida é demasiado curta para isso.

Eu até sabia. Mas às vezes esqueço-me. Como me esqueço de imensos sonhos que sempre tive e que a rotina, a responsabilidade, e o que "tem de ser", fazem quase desaparecer.
Acreditar que se pode tudo, é uma das melhores sensações do mundo.
Até porque na realidade, pode-se tudo, basta ter coragem para isso.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A prova

De que eu sempre fiz escolhas muito consistentes no que respeita ao sexo oposto.

Conversa num grupo do LinkedIn entre o meu ex-ex e um "amigo" com o qual partilhei uma noite altamente divertida que acabou as 11h da manha no Colombo a comprar um piercing, depois de termos estado 2h a apoiar quem ainda não estava de férias e ia fazer oral de uma qualquer disciplina de Direito.
E lá estão eles a concordar em amena cavaqueira, sem se conhecerem e sem imaginarem que me tem a mim em comum. Tive de olhar duas vezes para ter a certeza que estava a acontecer...

Nota deliciosa: O grupo é sobre uma arte marcial, que nenhum deles praticava quando nós acontecemos.

Impossível não adorar coincidências.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

E vontade de ir treinar numa semana tão curta?!

Mas vou na mesma...
Hoje e 5a.

No fim de semana vai ser só andar a pé!!

Pensamento de 2a feria

Esta semana só tem 4 dias.

Tenho de comprar uma coisa fofinha para ele.

O nosso fim de semana vai ser lindo.

Estou feliz!!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Músicas da minha vida



Esta música, esta...
Já devia ter vindo para esta categoria há muito tempo, mas a verdade é que por mais que eu a adore, ela simboliza muitos momentos de profunda dor.

Alias, posso estar alegre que só eu, e estes acordes remetem-me a lembranças de algo mais que dor, profundo desespero.

When everything feels like the movies 
Yeah you bleed just to know you're alive

Não sei quantas vezes chorei a ouvir esta música, tantas, you bleed just to know you're alive.
Quando a dor é muita é preciso relativiza-la. Mas não há dor física que doa tanto como a dor na alma. O desespero de se achar que não se tem saída e que vai ser assim para sempre, o medo do que não conseguimos controlar, a angustia de não parar de doer, nem com amigos, nem com conversas, nem a dormir, nem com vodka. Eu bem sei, eu bem me lembro.

Mas ao contrario do que seria de esperar, I don't blame the music, nem deixo de adorar todos os acordes e tudo o que ela me traz à memoria. After all, I survived.
As coisas más fazem parte de nós, é por elas que agradeço a vida que tenho hoje, que gosto de mim, do que sou e do que consegui. Não seria a mesma senão tivesse sofrido tanto.

Poderia ter tido uma adolescencia fácil, podia ter tido uma infância sem problemas, podia ter-me apaixonado pelas pessoas certas. Podia, mas não seria como sou hoje, não saberia que o limite da dor que achamos suportável vai muito além do que imaginamos a principio e não teria a certeza absoluta que não há nada, nem ninguém nesta vida que me deite a baixo.

E por isso agradeço todos os dias, aprecio o sol e o vento na cara, os dias bons e também os dias maus, as pessoas que me amam (da maneira certa ou errada), a calma que atingi, os objectivos que traço (mesmo os difíceis), a felicidade dos detalhes, a alegria que mantenho, a saúde que não falha.

A encarnação do mal anda ai...

...ou aqui mesmo, a vaguear pelos corredores.

Juro que olhei para ele e tive vontade de o agarrar pela gravata e gritar "então como é que andam as farmácias? e as as cores das tabelas nas apresentações e os gráficos parvos?"...o trabalho que este homem já me deu!

Enfim...

Depois comecei a refinar a minha maldade e pensei "giro mesmo era sugerir umas analisinhas de 50 paginas sobre, sei lá... o sector das lojas do chinês? ou os talhos?". Nunca se sabe quais serão os valores astronómicos de que estamos a falar,
antes de se fazer uma (ou 30) análises, certo?

Isto tudo durou 1 minuto. Agora já voltei ao meu trabalho...e sobre isso posso dizer o seguinte: nunca, mas nunca eu poderia ter feito uma apresentação com tantas inconsistências. Nem era por mim, é que não me deixavam mesmo enviar alguma coisa sem re-confirmar 30x. E graças a Deus por isso.

Detesto incompetência. Detesto!

Once upon a time...

"Claro que hoje escreverei o oposto de ontem. Óbvio que amanhã me contradirei novamente. Sou múltipla. Sou feita de mil e um pedaços. Às vezes não faço sentido nenhum. Mas acho sempre que sim. Nalguns dias sou para sempre e noutros dias sou nunca mais. Instável, imprevisível, indisciplinada. Indisciplinável. Mas sempre eu. Hoje odeio-te mas amanhã acolher-te-ei no colo. Nem eu sei. Diz-me tu. Posso ser água ou rocha. Ou fogo. A minha plenitude será o anjo que te fará sentir abençoado e o demónio que eternamente te atormentará. Tem dias. Tenho dias. Miúda parva, menina coquette, mulher decidida. Contradigo-me em toda a minha genuinidade. E amanhã vou contradizer-me novamente. Considera-te avisado."

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Do filme que fui ver

A Jennifer Lawrence faz um papel espetacular.
E não falo da Amy, num registo completamente diferente do normal.
O Bale careca e barrigudo que doi (saudade dos abdominais do Batman) e o Bradley com um cabelo ridiculo feito com mini-rolos.
Vão todos bem.
Mas o filme não é Oscar material. Não é, e muito menos quando comparado com o Wolffie e com o Dallas.

No trailer

There ain't nothin' I can't do. No sky too high, no sea too rough, no muff too tough. 
Been a lot of lessons in my life. Never shoot a large caliber man with a small caliber bullet.
Anything in life worth doing is worth overdoing. 
Moderation is for cowards. 
I'm a lover, I'm a fighter.

Do filme, que não vou ver muito provavelmente, Lone Survivor.

Did it again

Voltei a cortar o cabelo.
Ainda mais curto que da outra vez.
Esta exactamente assim...e adoro!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Das coisas que eu ouço

Não quero saber quantos dias são, quero só saber como é que está a bebé.

Sem pinga de ironia ou falsidade.
Dá-se sempre mais valor a certas coisas quando se passa por outras experiências.

Incrivel

Como não tenho nada para partilhar com vosotros.
A vida anda simples. Os problemas do costume, que não me apetece falar deles sequer, o amor cada vez maior, o trabalho calmo e sereno.
As minhas pessoas também andam todas como normal...

Não sei. Parece que estou numa bolha de neutralidade/calma.
Tenho problemas, mas consigo resolver.
Está tudo maravilhoso, sou grata, sou feliz.

Pergunto-me se terá alguma coisa a ver com o ter começado a meditar?
De uma forma muito rudimentar e com algumas (bastantes) dificuldades naquela parte do pensar em nada, mas tenho conseguido.
10/15 minutos por dia. Aparentemente, nada de especial.