quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quote #27


It's inspiring.

Preferidos:
- Do what you love, and do it often;
- If you don't like something, change it;
- Stop over analysing, life is simple;
- Open your mind, arms, and heart to new things and people;
- Travel often;
- Getting lost will help you find yourself;
- Life is about the people you meet, and the things you create with them so go out and star creating;

Mario Testino @ Thyssen


Eu vou!!

Ainda sobre os lugares fechados

Pensei sobre o assunto ontem e hoje voltei a pensar.

Eu esqueço-me que as pessoas me magoaram. Tenho um mecanismo de defesa qualquer que me faz apagar a quantidade de dor que me infligiram (ou que eu me infligi a mim própria), especialmente se for muita. Tento constantemente aliviar a bagagem que trago fingindo que ela não está lá. E se calhar isso faz parte do problema, quando eu achava que era a solução.

Por exemplo, há um blog de alguém, que não escreve há muito tempo, que eu adoro (o blog e a pessoa). Esse blog, apesar de eu adorar a maneira de escrever da pessoa, magoa-me sempre que eu o leio. Magoa-me porque foi escrito numa altura em que as coisas me tocavam, com um sentido específico, para um alguém que eu sei quem é (e não sou eu), a mostrar sentimentos imensos (não por mim) e isso magoa-me. E perguntam vocês…então B. e o que é que tu fazes?! E eu respondo, eu continuo a lê-lo na mesma (de vez em quando), mas nunca por inteiro. Assim que me começa a doer e que eu me volto a lembrar do que senti, fecho-o e ignoro. Finjo que não sinto, que está tudo bem e que afinal não doeu (e não dói) assim tanto e digo para mim “B. olha o drama, vá get over it”.

Até ontem não achava mal fazer isto, fechar a bagagem má toda num sítio e deitar a chave fora. Pelo contrario, achava que era bom, que era uma pessoa muito melhor por isso, por não fazer o que as pessoas normais fazem sempre que é: magoaste-me uma vez PNP*, não volta a acontecer.
Ontem percebi que, se calhar, tenho vindo a cometer os mesmos erros over and over again porque me esqueço, porque burra, me quero esquecer e esqueço mesmo. Recalco a dor para um lugar qualquer muito fundo, de tal maneira que é como se desaparecesse. E se alguém por ventura me lembra, aquilo dá-me uma picada, e eu abano a cabeça e penso “não penses nisso, não vale a pena”. Mil vezes burra…o triunfo da esperança sobre a experiência…it’s sad. Really.



(*) PNP=Põem-te nas Put**

Sobre as novas medidas de austeridade

Só vou acrescentar que a manta está curta. E com isto quero dizer que, se tapamos os pés destapamos o corpo, e vice-versa... não há medidas que não sejam facas de dois gumes.

Isto está complicado.

P.S: Isto de andar a comprar o Jornal de Negócios tem destas coisas. Ficamos mais conscientes. Se calhar é melhor voltar à Vogue. Sempre ouvi dizer que ignorância é felicidade.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

B's lesson #9

O cumulo de conhecer bem uma pessoa?

Saber quanto é que ela pesa. Sempre.
Quer esteja mais gorda, mais magra ou mais musculada.
Unbelievable...

Viagens noutros blogs #6

Este foi a K. que me deu a conhecer hoje.

"Temos lugares fechados dentro de nós. Lugares que evitamos visitar por, ora lhes conhecermos os cantos de cor e neles conseguirmos passear às escuras, ora por termos medo de abrir as portas que os revelam.
Lugares de memórias e invenções, de medos e de alegrias tristes, lugares onde outrora deixámos a esperança e preserverança, em que receamos entrar par as reaver.
Os lugares fechados são pequenos cofres castanhos espalhados pela alma, entre o peito, ajeitados de forma confusa no meio do coração, da barriga que ficava com borboletas, dos braços e pernas que ainda tremem.
Os lugares fechados, esses quartos escuros de sombras nas paredes, são o passado dorido, um presente medroso, e um futuro desconfiado, onde moram sonhos que foram partidos, recordações dolorosas, anestesiadas, rancores e mágoas que para nosso bem preferimos guardar, esconder. As tais alegrias tristes de saudade que optamos silenciosamente recolher dentro de nós, ainda que a medo de as reviver.
Os lugares fechados ficam cobertos de pó, a cheirar a mofo e perpetuam na densidade do tempo. Raramente são abertos a não ser para ir lá buscar ou olhar algo muito importante, de que nos precisemos lembrar e voltar a fechar.
Às vezes abro todas as portas e arranco as cortinas das janelas dos lugares fechados, deixo que haja uma corrente de ar e tento limpar tudo. É que por muito que por vezes possa doer, tenho medo de lhes perder a chave e o cheiro."

http://asinhasdefrango.blogspot.com/2010/09/lugares-fechados_29.html

Eu pessoalmente não gosto de voltar aos lugares que já fechei. Quando os fecho doí tanto, que quero esquecer-me deles para sempre...
O pior é que talvez seja por isso que acabo por cometer os mesmos erros over and over again. Provavelmente se fosse mais cautelosa, usasse a minha experiência já, a tanto custo, adquirida e arriscasse menos, não me encontraria sempre aqui. No meio desde circulo. Sempre aqui no meio.

QUE DIA!!!


Pesado. Pesado em todos os aspectos e mais alguns.
Correria. Reuniões. Igreja. Argumentação. Tudo.
3 posts deixados a meio...tanta coisa por dizer e tão pouco tempo.

Vou tentar por os meus pés no tapete. Não sei se vou conseguir lutar mas queria. Queria como tudo exorcizar os demónios.
O meu pé ainda não está com o tamanho normal...vamos ver.

Ahhhh...melhor momento do meu dia hoje? Perceber que para a semana trabalha-se menos um dia e faz-se surf mais um!!
She's only happy in the sun.

A 29 de Setembro de todos os anos

Hoje chorei porque percebi que há coisas que já não me lembro: o toque suave dos dedos, o picar do bigode na minha bochecha, os cabelos finos, os traços da cara. Já não me lembro tão bem como antes. Até o cheiro já desapareceu da casa inteira e mesmo dos armários, onde eu tantas vezes pus o nariz para sentir mais um bocadinho, já não resta nada.

Quando disseram o teu nome na missa - como dizem sempre e eu detesto - deu-me o aperto do "nunca mais". Não há maneira de eu recuperar o que já me esqueci, essa é a verdade, e se antes eu me lembrava de cada detalhe nitidamente, agora já não consigo.
Agora só consigo lembrar-me do que eu sentida com o sorriso complacente e o olhar bondoso. Das poucas palavras de carinho acompanhadas de enormes gestos, das historias contadas com tom juvenil, dos passeios, dos ralhetes, da aprendizagem constante sobre qualquer tema que fosse.
Hoje passei o dia a passar em revisão os nossos Verões na quinta, as semanas em Monfortinho, os sítios específicos onde o encontrava a dormitar (é que o meu avô dormitava sempre), e tenho medo de me esquecer. Não quero que isso aconteça, mas o tempo tem destas coisas, faz os fragmentos de memória perderem-se no espaço.

Não é por ser só hoje. Mas no dia 29 doí sempre mais. Doí por mim e pelos outros, aqueles que sabem tão bem quanto eu que, se ele ainda estivesse aqui, as coisas eram todas diferentes.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quotes #26


É...diz que sim, que é assim...
Keep walking, Johnnie Walker.

Pois...não sei!


Não tenho nada para dizer.
Não se passa nada.

Só tenho trabalho e passei 5h em frente à televisão de perna estendida ontem. Estou entediada. Apetece-me ir embora.
Vai ser daquelas tardes em que, apesar de estar a trabalhar, sinto que isto* não faz sentido literalmente nenhum. Que me falta alguma coisa que eu não sei o quê. Que quero qualquer coisa que não sei o quê. Que não me apetece carne nem peixe e nem sei o que é que me apetece. Uma falta de propósito e de alegria geral...odeio.

Detesto estar a sentir isto, este errado sem saber por onde é o certo.
Não há nada que me satisfaça hoje. Ou por outra, haver há, mas está longe...tão longe que dói.


(*) Isto diga-se a minha vida no geral.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

B.

Blair: I don't love you anymore. But it takes more than even you to destroy a Blair Waldorf.
Chuck: It wouldn't be easier if I never come back?
Blair: That's true but, it wouldn't be my world without you in it.


Acho que não

Agora não está 2 vezes o tamanho normal, está 3...
Tenho um pé mutante!

Quando a miuda acha que sabe...

...é assim! Porque mesmo que não saiba vai la tentar para ver como é...
Pois claro que a miúda sou eu, e ontem estive 3h dentro de água a fazer surf (ou a tentar pelo menos). Claro também que, a primeira vez que caí magoei o pé e, obviamente, ignorei uma dor que se tornou insuportável umas 5h depois quando o mesmo pé já estava com duas vezes o seu tamanho original.

Nem seria eu senão ignorasse e achasse que estava tudo óptimo!
B. com uma rotura de ligamentos no joelho diz o mestre "venho treinar na 4a" e vai a conduzir para casa e no dia seguinte para o hospital...um clássico!

Portanto agora estou com o pézinho em cima do caixote do lixo, com um Voltaren em cima e ainda a deliberar se vou treinar hoje ou não. Só porque ontem me mandei a 4 fatias de pizza ao jantar...e era bonito não as deixar aqui a acumular!

Como é que eu deixei?


Era Sábado à noite. Um como tantos outros com excepção de que estávamos em casa a ver um filme já mil vezes visto.
A conversa era leve, sorriamos amigavelmente e tecíamos comentários sobre o enredo, os diálogos ou as actrizes.
Aquela amizade fácil, aquele à vontade que não se paga.
Olho para ela, olho para o filme a terminar e digo qualquer coisa irrelevante sobre a voz mais que sexy do Joaquim de Almeida.

Volto a olhar para ela, ela está aos bocados ou melhor, a tentar agarra-los para eles não se partirem pelo chão fora fazendo um barulho infinito aos vizinhos. Desmanchou-se ali sem eu poder fazer nada para impedir, quando era essa a minha função, era para isso que eu ali estava.
As lágrimas caíam com força sem eu ter tempo para as conter, e quando lhe pergunto o que é que aconteceu no último minuto ela só me responde “Não aguento, sabes. Há alturas em que não aguento as saudades”. Tento em vão estancar aquilo que sai mas, quantos mais panos ponho, mais encharcados eles ficam. Ajudo-a a segurar os bocados e dou-lhe o telemóvel para a mão quando sei que não devia. Sinto-me a passar um grama de coca para a mão de um drogado, mas assim ela acalmará finalmente. É que eu também já não consigo vê-la assim.

Pergunto-me interiormente quando é que isto vai passar? De onde é que nasceu tanta coisa de onde um dia foi vazio? Como é que ela consegue fingir todos os dias que não sente nada, até para mim, que não percebi que aquilo estava a vir. Levo-a para a cama e obrigo-a a deitar-se e a dormir. Sei que amanha vai estar tudo (aparentemente) bem, sei que um dia vai ficar tudo bem, mas agora? Agora agarra-se às pernas e chora tão alto que parece que lhe estão a queimar o coração com um ferro em brasa, e eu que não vi nada disto a chegar!
Como é que eu a deixei chegar aqui? Logo a ela...

sábado, 25 de setembro de 2010

Viagens noutros blogs #5

"Pega no telefone e liga para o escritório, diz-lhes que não vou, conta-lhes que me perdi de amores. Enquanto ligas, eu volto a aninhar-me entre os lençóis brancos e espero que voltes, espero que me envolvas de novo, num abraço apertado, sincero. Hoje não, diz-lhes que me perdi de amores e ainda estou à procura de chão firme para que pare de levitar alguns metros acima do chão. Volta para a cama para que parem os ponteiros dos relógios, para que se suspenda a vida na cidade, as ruas se esvaziem e o silêncio entre aqui, onde seremos mais nós, para nos perdermos em conversas sem sentido, sentidas, vamos trocar palavras bonitas e fazer amor enquanto o sol passa de nascente para poente. Liga para o escritório e diz-lhes que o médico me receitou repouso para que o coração se aguente, que na receita indecifrável está escrito que a cura passa por horas de gargalhadas e afectos. Hoje não. Pega no telefone e liga para o escritório…"

http://sem-avisos.blogspot.com/2010/09/hoje-nao-iii.html

B's lessons #8

"Quando te livrares do peso desse amor que não entendes, vais sentir uma outra força, como que uma falta imensa" - Chuva Dissolvente, Xutos e Pontapés.

O nome da falta é vazio.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Quote #25


Sabem quando um CD faz todo o sentido por inteiro?
Do género poderia ter sido eu a escrever e a cantar todas as músicas?
KT Tunstall - Eye to the Telescope, todas...não falha uma.

...

Apetece-me tanto ir de fim-de-semana.
Não sou a única, pois não?

Ai as coincidencias

Hoje o destino decidiu ajudar à minha luta e não pára com os sinais.

Cada blog, cada comentario, cada frase. E eu até podia por aqui tudo, todas as coisas com sentido, todas as vezes que me lembrei, tudo tudo tudo. Mas não quero, não me faz bem, não importa, não interessa. As coisas são como são.
Tem dias assim.

I'm fine!

P.S: Aparentemente a minha história, é a historia do mundo. Melhor...ao menos não estou sozinha.

Bolinha vermelha (pequenina).


Almoços priceless... com bolinha vermelha.

L.: "Estive" com o XXX no outro dia...
B.: "Estives-te"? E então? Conta.
L.: [Com ar mais sério do mundo] O gatilho mais rápido de todo o Oeste.
B.: [A rir-se as gargalhadas com a expressão e a tentar arduamente parar] E depois?
L.: Bem, depois do jantar foi "a" de 2010.

Não sei o que seria da vida sem estes almoços...

Little sis

Gostar aos 15 anos é o céu.

Ele são mensagens a dizer que gosto de ti, gosto, gosto gosto. Ele são telefonemas enquanto se está à mesa e choradinho ao pai para deixar atender. Ele são ânsias e expressões faciais diversas...sente-se tudo, ao extremo.

Gostar aos 15 anos é tão bom, tão novo, tão inocente, tão fácil.

Isto tudo para dizer que a minha sis M., depois de andar desde os 10 anos a partir corações, parece-me que foi atingida pela seta do cupido. Tão engraçada e tão naive.
Eu disse que ela podia ler as minhas sms's se eu pudesse ler as dela. A curiosidade dela venceu e esqueceu-se que o meu telemóvel alem de ter código, poderia não ter sms's (como era o caso).
Enquanto ela está a ir eu já fui e já voltei...2 vezes!

E digo-vos isto: o príncipe dela é amoroso de querido, pelo menos a enviar mensagens.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quote #24


I wish it was THAT easy...

Hoje?!

Work work work.

Maybe later...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Quote #23


Na vida faz sempre bem um pouco de romance...

É por isso que somos amigas


Ligamos uma a outra e percebemos pelo tom de voz o errado que as coisas estão. Mas se estamos as duas aqui pelo menos não estamos sozinhas.

Espero um raspanete que não chega. O que chega sim e uma palavra de compreensão e um telefonema 10min depois a saber se estou melhor.
Rogamos pragas, e dizemos que isto esta tudo uma confusão, que há pessoas com vidas normais e sentimentos normais e relações normais...mas essas pessoas não somos nós.
Passados 5min rimo-nos, chegamos à conclusão que até as pessoas normais tem problemas, e que os nossos nem podem ser considerados assim, afinal a nossa vida é boa...é só confusa! Acabamos o telefonema com um: A vida são 2 dias e o Carnaval são 3, 'bora trabalhar e ganhar muito dinheiro?! 'Boraaaaa.

Coisas sobre mim


Tenho que vos dizer que cada vez gosto mais na minha tatuagem.

Parece que já faz parte de mim, adoro-a, é linda, não percebo como é que demorei tanto tempo para a fazer, só me apetece fazer outra.

E eu sei que há pessoas que dizem "marcar o corpo, que horror"...hummm, depende. Se marcares o corpo com uma coisa que adoras, que é tua, que fizeste por ti e para ti, não há como te arrependeres. Como me disse o N. uma vez "se vais fazer tens de ter a certeza absoluta do que é que vais fazer e onde, se tiveres duvidas é melhor não fazeres".

E eu já tenho a certeza do que quero fazer e onde, mas acho que ainda é cedo para a segunda. Não passou nem um ano que fiz esta. É um bocado incoerente, 10 anos para fazer a primeira e menos de 1 para fazer a segunda...
Não contando claro que eu tenho esta tendência de fazer coisas meias malucas quando estou assim neste estado, só para me obrigar a abanar. Nunca me arrependi de nada até hoje, mas...sei que ia ser maluqueira na mesma!

Apetece-me tanto...

Sarkozy e os ciganos


Eu sei que não vos habituei a comentários políticos, mas desta não se podiam safar da minha opinião!

Eu gosto do Sarkozy. E nem vou dar razões para isso, gosto e pronto, no reason!
Confesso, que esta cena dos ciganos o fez subir exponencialmente na minha escala de qualificações politicas – não é que eu tenha uma escala muito bem definida, até porque regra geral eu não percebo nada de politica e tenho uns valores morais uma bocado rectos demais para politiquices, mas vá...

Agora, o que eu não entendo é o que é que os outros (que não os ciganos, porque desses acho que ainda não ouvi uma palavra alem de lamurias ridículas) vêm ripostar?! Para mim soa-me tudo a uma cambada de hipócritas que tem de “defender os fracos e oprimidos” porque fica bem, porque é preconceito e isso é muito mau e contra a nossa sociedade livre…e bla bla bla bullshit.

Desculpem lá, mas alguém me quer convencer que realmente acha mal o Sr. Sarkozy querer mandar para fora do país, que ele governa (ou tenta pelo menos), pessoas que não fazem nada, só chulam o estado e comentem crimes?
Ok, pode ser uma generalização, pode.
Ok, pode ser preconceito meu, pode.
Mas a verdade, na maioria dos casos, é que o povo cigano vive na vidinha deles, não faz o mínimo de esforço de integração em sociedade, comentem muitos, muitos crimes e não contribuem minimamente para o aumento do PIB de nenhum país (nem do deles, até porque eles não tem nenhum), logo são parasitas da sociedade.
E eu peço muita desculpa pela minha opinião, mas não gosto de andar a pagar uma anormalidade de impostos para dar subsídios a gente que nunca trabalhou, nem faz tensões disso, só para eles se calarem e não levantarem ondas. É que peço muita desculpa mesmo…

Se me disserem que o Sr. Sarkozy expulsou uma pessoa cigana que morava numa casa onde estava a pagar renda, tinha um emprego e descontava para a segurança social, sim…eu acho mal, acho discriminação, acho isso tudo. No entanto, não me parece que tenha sido este o caso, até porque se eu bem me lembro da cadeira de Seminário da Economia Europeia (eu sabia que ela iria servir para alguma coisa uma vez na vida), se alguém estiver a trabalhar e a pagar impostos num país tem direitos de residência…e nem o Sr. Sarkozy com o seu french accent maravilhoso poderia mudar isso.

Portanto só me resta acrescentar que ficaria muito feliz se o Sr. Sócrates tivesse a coragem de fazer o mesmo (apesar de achar que ele tem mais com que se preocupar, atenção!). E já nem digo isso para depois me baixarem os impostos. Não, nada disso. Mas pelo menos começava a redistribuir esse dinheiro por pessoas que realmente fazem qualquer coisinha da vida e por um azar ou por outro precisam… e já agora…diminuía o défice!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quote #22


Acho que isto diz muita coisa...

Este espaço é da responsabilidade de uma coisa chamada...nostalgia


Gostei deste almoço. Da casa cheia assim sem pré-aviso. Do somos duas para almoçar mas afinal já somos 4. Da minha avó na cabeceira da mesa a comandar as hostes. De cada uma a falar para seu lado e a contar coisas em plena confusão. Do sair a correr cada uma para seu sítio (eu e a tia para os respectivos escritórios e a mana C. para a faculdade) e deixarmos a avó com a sensação de que estamos aqui, sempre!

Não sei se já partilhei com vocês mas… quero uma família grande (muito grande). À parte dos 5 filhos, que talvez seja um exagero, quero pelo menos 3, rapazes…vá, uma menina pode ser, mas só uma e se não for a primeira. Muitas mulheres juntas dão sempre asneira. Mesmo que essas mulheres sejam educadas por mim…se tiverem o meu feitio estaremos muito mal parados – Espero que tenhas ouvido mãe-natureza, nada de surpresas!!

Gosto da agitação, da casa cheia de gente, dos dramas, das conversas, da partilha. Faz-me lembrar os Verões na quinta, as horas na piscina, no ténis, nos baloiços ou a andar de bicicleta, o Baywatch e os bolicaos, a minha avó sempre a ensinar-nos boas maneiras, o meu pai com os fatos dos ralis a lavar o carro ao fim de semana, os passeios de mota, as jarras sempre com flores, a luta das primas para saber quem é que se sentava em cima dos braços do sofá no meio do avô e da avó, as férias Constança que nos obrigavam a fazer na hora do calor, os reflexos ondulantes da piscina a entrar pela janela do quarto quando fazíamos sestas, os Karts amarelos de onde o meu primo nos empurrava, as festas com os amigos, os passeios depois do jantar…gostava que os meus filhos tivessem isto assim, como eu tive e de preferência no mesmo sitio.

Falando em sonhos…deste eu gostava, mesmo muito!

Ahhhhh...

...picardias é tão giro!!

E pronto, era só isso mesmo antes do almoço.

Mood de hoje


Não me apetece escrever esta manha. Falta de imaginação e preguiça no geral.

Dormi bem, mas pouco para o treino de ontem. Tenho aquela moinha no corpo que sabe tão bem, mas doí-me o pescoço severamente e os braços. E numa de tentar não ser fútil mas já sendo...é impossível ser judoca e ter umas unhas bonitas, impossível!!! Hoje vão levar um corte daqueles rentes que até vão ficar a abanar.
Mais coisas...irrita-me quando as pessoas não percebem aquilo que eu digo, ainda por cima quando, por acaso, até não fui eu que tive de dizer, mas pronto. Se fosse fácil não tinha piada.

Será que posso voltar a ter 18 anos e ir para a faculdade com a minha irmã?! O entusiasmo na voz dela ontem foi contagiante, parecia eu (há anos atrás). Tudo é novo, 1000 pessoas novas por minuto, a vida a entrar de enxurrada. Precisava de uma coisa dessas na minha vida...agora!

No geral estou bem disposta...mas o rastilho está curto.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Viagens noutros blogs #4

Porque já senti isto, too many times...um brinde ao sarcasmo!


"Cada vez mais me convenço que os homens são todos iguais. Pode parecer que não, podem quase nos convencer que não, mas é questão de tempo para que todos se mostrem uns tontos de primeira. Pode ser muito rico ou um pobretanas, giro ou um camafeu, alto ou baixo, magro ou gordo, loiro, moreno ou ruivo. Pode ser branco preto, mulato ou amarelo ou todas as cores pelo meio. Pode ter barriga de cerveja ou um six pack à maneira. Pode ter os pés pequenos e as mãos sapudas, ou tudo ao contrário. Não importa porque vai sempre mostrar que não vale nada, que pensam com a pila e sentem com o ego. E o coração serve apenas para lhes mandar sangue para a pila. Nada mais, nada menos.

O ego. Se tratarmos muito mal um homem, ele vai estar aos nossos pés como se fossemos umas princesas e fazer as juras de amor mais desesperadas. Mesmo que deslizemos e não sejamos assim tão difíceis, se depois os tratarmos friamente e com indiferença eles vão sentir um frio na barriga e um formigueiro na língua e vão achar que é tudo amor. É mais orgulho ferido.

A pila. Os homens gostam é de mulheres (os que gostam). Se conseguirem uma gira e com classe ainda melhor, mas nos ambientes mais hostis são capazes de se lambuzarem com tudo o que mexa. É a chamada da carne, como um cão que reage a um pedaço de bacon frito. Simples."

http://srafeiticeira.blogspot.com/2010/06/o-espaco-que-se-segue-e-da-total.html

Quote #21



"We are here to laugh at the odds and live our lives so well that Death will tremble to take us".

Comidas diversas


Não percebo isto.

Se como que nem uma alarve fico mal disposta. Se almoço uma sandes de queijo fresco fico mal disposta. Se janto bem, mas leve fico mal disposta.

Alguém me pode explicar o que é que se passa com o meu estômago? Já não anda bom há uma data de tempo...será que tenho um bicho vindo lá du Marroc? Não queroooo...

Que karma agora...é que lá se vai o meu prazer absoluto em comer assim!! Turn off imediato.

Três minutos


Foram apenas três minutos e qualquer coisa.
E quando acho que já nada me magoa mais, engano-me.
Pareço aquelas pessoas que dizem “pior que isto já não fica”, e enganam-se sempre. Pode sempre ficar pior.

Três minutos. Indiferença. Estúpidas lágrimas a caírem pela cara abaixo. Telefone desligado sem meias palavras. Para quê?! Afinal já não é a primeira vez que faço isto.

Não posso mais. Não consigo mais. Não quero mais.

Tenho uma capacidade infinita de gostar. Quando gosto, gosto. E gosto de tudo, sem mudar nada, sem meias medidas, sem complicações, sem pudores e sem medos. Gosto e pronto. Não serve para nada, é certo, mas sou assim.
Já tive vergonha de ser assim, já tentei controlar isto e fingir que não, já tratei pessoas (diga-se homens) muito mal e com uma crueldade que dói só para me proibir de ser assim. Já achei que o amor metia nojo, que pessoas extremamente apaixonadas eram repelentes e deprimentes. Que “ah e tal…o amor é lindo” e é tudo muito bonito mas acaba sempre e coitados daqueles que se atrevem a sentir o que quer que seja…era muito mais infeliz do que sou agora.
Não fui feita para ter uma pedra no lugar do coração. Não fui, não sou.

Sou dura, sou rija, sou forte. Não gosto de demonstrar fraqueza, de ficar vulnerável, de não me controlar, de me sentir humilhada e rejeitada…mas sobrevivo a isso e esqueço-me rápido. Tenho um orgulho parvo, demasiado parvo e demasiadas vezes. Não guardo rancores, mágoas e tristezas porque choro muito, em muitas ocasiões e não tenho medo de assumir, apesar de preferir fazê-lo no aconchego do meu lar e sozinha. Mas sei aquilo que quero, e acho que sei ainda melhor agora.

Afinal pode-se perder muita coisa, mas não se perde a lição. E não perco aquilo que sou, principalmente porque acho que sou uma pessoa extraordinária.

domingo, 19 de setembro de 2010

Implacável.


Não consigo receber sms. Tenho a caixa cheia... mais 2000 em menos de 3 meses, fascinante! Perdi-lhes a conta. Sempre que acho que chego a um numero, aparecem, vindas de outros telemóveis, outras vidas...
Ele há coisas.

Desta vez não olhei sequer. O telefone pergunta "apagar 1987 itens?" e eu carrego no botão.
E recebi as mms que estava à espera...parei com o apagão nas 368.
Leio, vejo, respondo. Volto à caixa de entrada para ver em que ponto o destino me deixou.

Coincidência? Não sei.
4 mensagens da C. sobre o tema "implacável". Leio-as de seguida. Eram 4 com mais 3 ou 4 lá dentro. A mensagem base era...tens de ser implacável. Pela caixa de entrada percebo as minhas respostas, sei o que disse..."não consigo"...
Se conselhos fossem bons não se davam, vendiam-se. E eu consigo ser a pessoa mais obtusa que conheço quando quero alguma coisa, ou acho que quero. Lá estavam elas, 4 mensagens.

Não há coincidências, não é?
Desta vez vou ser implacável!

sábado, 18 de setembro de 2010

I know it all


Quando estiverem a ler isto eu vou estar dentro de água a jogar com o mar. Pelo que vi nas cameras a praia já está vazia, com pouco vento e água fria...confesso que já tinha saudades de ter a praia só para mim.

Preciso de lavar a alma, engolir água pelo nariz, deixar o sol queimar-me a cara e não pensar em mais nada a não ser em por um braço a frente do outro e levantar-me, fazer o movimento repetidamente até à exaustão ganhar o melhor de mim. A seguir vou para o bunker (dad's home), esconder-me de mim própria e fingir que vivo outra vida que não a minha.

Não sei o que é que ando a fazer. Mas é que não faço patavina de ideia mesmo. Só tenho medo de andar às voltas, às voltas e perceber tarde demais que não saiu do mesmo sitio. Cedo às minhas vontades e deixo-me ir. E deixo-me ir porque não consigo fazer de outra maneira, não agora. E aceito calada que me gritem, me abanem e me queiram dar bons conselhos. Calada e com um sorriso cheio de lágrimas na cara. Sorriso de quem sabe que têm razão e as lágrimas, por parecer impossível fazer qualquer coisa sequer perto disso.

Eu sei tudo, não se enganem, só que por enquanto apetece-me fingir que não...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Acerca das meia de liga...


Meninos que lêem este blog, por favor respondam à duvida da Belota: http://guiadasmulheresparatotos.blogspot.com/2010/09/as-meias-de-liga-sao-para-tirar.html

Só naquela de ficarmos todas elucidadas e esclarecidas.
Obrigada.

...

Nada anima mais uma mulher do que almoço de gajas e bolo de brigadeiro.

Não vale a pena, works everytime...estou fina já!

Silent Sea


"I was happy in my harbour
When you cut me loose
Floating on an ocean
And confused
Winds are whipping waves up
Like sky scrapers
And the harder they hit me
The less I seem to bruise

Oh when I Find the controls
I'll go where I like
I'll know where I want to be
But maybe for now
I'll stay right here
On a silent sea
On a silent sea"

KT Tunstall - Silent Sea

Everything is such a mess this morning

Heeeyyyy a B. forte que consegue sempre tudo, que faz tudo e é independente, não consegue qualquer coisa...rejubilem com força hoje!

Não consigo lutar para acabar com isto, não tenho força, não quero...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Quote #20


As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, mas tiram o melhor partido de tudo o que têm.

Partilhar


Não posso partilhar a minha vida assim... Não posso e esqueço-me frequentemente que não posso...o hábito está tão entranhado e sabe-me tão bem que quando vejo o que estou a fazer, já fiz, já me enrolei, já estou outra vez submersa em sentimentos que não posso ter.

E depois lá volto eu a tentar recuperar o controlo. No fundo estou sempre a tentar ganhar o poder desta "relação" por me importar menos...e nunca ganho, óbvio...
Nunca ganho porque eu não me importo menos com nada, porque gosto de dar coisas de mim, mesmo quando há a possibilidade de não receber nada em troca. Porque quando se gosta nem se percebe que se dá - Eu não reparei que passei 3h em pé ao lado de um monte de miúdos em 12cm de saltos só para não deixar o meu irmão sozinho...é assim porque é assim...é assim porque gosto dele e porque eu sou assim.

Eu dou coisas, eu faço coisas, eu preocupo-me, eu quero saber, eu importo-me...eu apetece-me discutir comigo própria por ser burra e estúpida. Como não posso fazer isso sem parecer completamente maluca, apetece-me discutir com os outros. Como isso não faz sentido nenhum, fico caladinha no meu sitio. Em boca calada não entra mosca e o meu problema é que eu falo demais, expresso-me demais, quero demais...

E não há maturidade que me faça deixar de ser assim (raios!!!!).
Como tem dito a D. recentemente - c'est la vie...C'EST LA VIE.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Quote #19



Ia por outra frase, mais de acordo com o meu estado de espírito hoje.

Mas não vou...porque isto é o que eu quero "live simply, laugh often, love deeply".
E o resto é o resto!

Trabalho e o pai!


Já estou a suavizar e a voltar ao meu "eu" pacifico, "não quero saber", "não me vou irritar"...Já estou a conseguir novamente não me importar com nada...mesmo nada!
O trabalho ocupa, dispersa atenção de coisas que não posso pensar, actua como terapia e ajuda-me. O mesmo trabalho que eu muitas vezes amaldiçoou porque me apetecia estar na praia e não estou... E eu sei que pode não ser o trabalho de sonho, mas é o meu. E eu gosto dele.
É como os pais que dizem que os filhos são isto ou aquilo e se alguém diz também saltam-lhe em cima...eu posso dizer que estou farta nos dias ímpares, eu posso rogar pragas porque não vou passar todos os dias que quero à praia, mas no final das contas, se alguém disser alguma coisa sobre o meu trabalho eu vou-me chatear com essa pessoa!!

Dizem que o trabalho engrandece e eu não posso estar mais de acordo. O mundo pode cair a minha volta, posso deitar-me e acordar a chorar, andar desesperada com coisas pessoais para tratar ou simplesmente sem qualquer concentração...mas sei que todos os dias vou ter de me arranjar e entrar aqui com a melhor cara que conseguir. É como se fosse um porto seguro quando tudo vira caos. Actua em mim, mais ou menos, como o meu pai.

Foi com ele que falei agora:
B.: Não sei se consigo almoçar no fim-de-semana porque tenho aulas de surf.
Pai: Vai estar mau tempo até ao fim de semana, a chover e tudo.
B.: Tudo bem, há surf na mesma quando chove.
Pai: Não estas a perceber, estamos a chegar ao solstício e estão a começar as marés-vivas, vai haver ondas.
B.: Exacto pai...é suposto haver ondas para fazer surf.
Pai: Vê lá mas é o que é que fazes. Depois há ondas grandes e a praia tem rochas...vê lá vê!

Confesso que adoro quando ele se preocupa comigo desta maneira. Quentinho, quentinho!! Mimada, mimada.

Viagens noutros blogs #3

Porque como ela mesma diz, nós somos muito parecidas e vamos ser sempre...

"Todas as manhãs o mesmo:
O despertador dá o primeiro toque “pi” antes de seguir o resto da música. Ela ataca-o, desligando-o. Precisamente cinco minutos depois: o segundo despertador, o segundo toque. Altera-o para dez minutos mais tarde e vira-se para o outro lado. Tapa-se e mantém acesa a esperança de serem os dez minutos mais longos da sua vida.
Rendida às evidências, dá ordem mental para os músculos se moverem. Senta-se na cama e pensa: “tem que ser”. Num impulso, levanta-se. Caminha lentamente para a janela, puxa a persiana. Abre-a apenas um bocado porque ainda não tem força para a puxar toda. Arrasta-se para fora do quarto, reza interiormente para não cair das escadas. Entra na cozinha, tenta adivinhar o armário das canecas e escolhe a maior, sempre a laranja do Mickey que, por acaso, é do irmão. Carrega no botão da máquina de café. Enche a caneca de leite, entornando sempre algumas gotas para o balcão preto. Mete o café a fazer, após a luz parar de piscar. Entorna o café para dentro da caneca. Retira uma palhinha cor-de-rosa do copo gigante das palhinhas e sobe as escadas, tentando coordenar os movimentos, ainda débeis, do corpo com o copo cheio. Entra na casa-de-banho, toma o seu duche onde acorda oficialmente. No duche, tenta, mentalmente, arranjar uma combinação de roupa sempre (mas sempre) fracassada. Interroga-se porque é que insiste em fazê-la longe do armário. “Nunca resulta”, pensa. Depois o ritual do creme, desodorizante, dentes e cabelo. Seguidamente, ela sai da casa-de-banho. Entra no quarto levanta mais um pouco as persianas, senta-se na cama desejando que a escolha da roupa seja rápida pois, claro está, está atrasada. Quando, finalmente, decide o que vestir, veste-se num ápice, muda de mala, põe acessórios, pega no livro que está a ler e sai.
No carro, observa as horas no tablier pensa ”amanhã tenho que me levantar mais cedo”. Coloca o rádio mais alto e medita “ se fosse hora certa, dava para ouvir as notícias”. Coloca os óculos de sol, abre a porta da garagem e arranca para mais um dia.
Sempre o mesmo começo. E todos os dias com o desejo que comece de forma diferente."

http://croqueteegirassol.blogspot.com/2010/09/as-manhas-da-vida-dela.html

Hoje está assim

Acordei mal disposta e com vontade de discutir!
Apetece-me.

Estou irritada, com a neura, a ver tudo em tons de vermelho. Espera-me um dia insuportável, ontem não pude ir aproveitar o final do meu Verão porque sou responsável e fui para casa dormir e... guess what?! Só me pus a dormir as 2h da manha, sabe Deus porque razão. Sabe Deus e eu é o que vale.
Ai-que-ódio!!!!!

Só espero que este dia passe depressa, e que eu consiga sair a horas de me pôr no tapete e deitar isto tudo daqui para fora.

Hoje o dia promete, ai se promete!

P.S: Alguém sabe técnicas de relaxamento instantâneo? É que já experimentei água quente na cara, ar do mar a entrar pelo carro a dentro, respirar fundo e contar até 10 e...não-está-a-resultar!!!!!
P.S.2: A imagem não foi escolhida ao acaso.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dissertações diversas


Só vos digo isto...o amor é a coisa mais complicadinha que Deus inventou.

Faz-nos fazer coisas tão parvas!! E estamos bem mas passados 5 minutos e uma mensagem já estamos mal. E faz rir e andar 5cm acima do chão durante dias e meses mas quando dá para o torto é um buraco que não se aguenta. Ora se ama ora se odeia. Ora se põe o orgulho todo em cima da mesa, ora se chora e se pergunta porquê.
É que não faz sentido nenhum!

Eu já me rendi às evidência...perceber as coisas quando se gosta de alguém é impossível. Pensar racionalmente e controlar as situações com frieza, esqueçam. Não vale a pena. É que até se pode andar bem meia dúzia de dias, convencermos-nos que já passou e que já está a morrer e que estamos óptimos e depois há um dia, um misero dia, em que vem a enxurrada e seja o que tiver de ser...mãos para cima e deixar a tempestade passar.

É que vir embora é fácil, desistir e matar tudo, passar com o tractor por cima e não olhar para trás...é fácil! Difícil é tentar manter as coisas importantes na mesma, é lutar para ficarem sentimentos bonitos apesar de doer e de não termos aquilo que queremos. Mas cada um dá aquilo que tem e que pode...e o fácil é tão apetecível..."Já esteve mais longe de me apetecer mandar-te à mer** e nunca mais te falar".

Por enquanto estamos aqui e está-se bem! Há um dia em que nos importamos, e vários dias de ansiedade, confusão, frustração e irritação a seguir. Depois há um dia em que começamos a desistir, em que simplesmente percebemos que não vale a pena importarmos-nos porque o outro também não se importa! Então fingimos que não nos importamos, e fingimos, fingimos, até ser fácil fingir. Matamos o amor aos bocadinhos, para não o cortar pela raiz. Com pézinhos de lã, sem ninguém perceber, nem nós...chega uma altura em que ele desaparece!

Como é que cada um faz isso?! Eu não sei. Aliás já tentei explicar a várias pessoas como é que eu acho que se devia fazer, mas, infelizmente, se conselhos fossem bons não se davam, vendiam-se. Eu sei como faço, ou como tento fazer...mas custa como oh caraças!!!

Acima de tudo...No regrets, just love. (estou com esta agora, aguentem-se!)

Estou tãoooo viciada nesta música!

É que é tão Verão. Tão gira. Com um video tão querido...
Não te vás embora Verão...fica comigo!

No regrets...just love!



E como eu sou uma pirata do sistema já arranjei maneira de ultrapassar o problema "utube"!!

...

Tenho tanto sono que o meu cérebro não consegue praticamente articular as palavras de forma coerente para fazer frases...
Quando é que eu aprendo que depois do judo é para ir directinha para a cama? Estou que não me aguento.

Vou ao café é já volto...é que hoje até tenho umas coisas com jeito para divagar!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quote #18

Aqui ao lado --->

Para quem não reparou acrescentei na barra lateral umas frases da letra de uma música que eu gosto bastante!!

Charlie Brown Jr. - Ela vai voltar (todos os defeitos de uma mulher perfeita).

Coisas minhas...


X.: Pára com isso...diz-me o que é que tu queres?
B.: Sinceramente?!
X.: Sim, o que é que tu queres?
B.: Quero que estejam comigo porque sim, que me apareçam à porta de casa do nada, que insistam comigo quando eu me armo em parva, que me mandem sms's e telefonem a horas descabidas, que me convidem para programas parvos, que venham ter comigo, mesmo se eu digo que vou só sair com as girls...
X.: Queres que andem a correr atrás de ti, portanto?
B.: Se queres por isso nesses termos, sim! Estou farta de ser sempre eu, eu e eu.
X.: Está bem.
B.: Está bem?!
X.: Sim, está bem!

domingo, 12 de setembro de 2010

Viagens noutros blogs #2

Porque está lindo e me deixou totalmente sem palavras quando li.

"Enquanto te salpico com o meu cabelo molhado, observo as gotas de água que escorrem pelo teu corpo, umas a seguir às outras, sorrir-me. Olho-as com a inveja característica de quem já teve ontem o que quer hoje e que sabe não voltar a ter amanhã. Nem nunca mais. E elas sorriem-me porque sabem que eu as invejo, enquanto se passeiam por ti, descobrindo sítios que julgam novos. Não sabem elas que antes de se passearem, já eu fiz as minhas descobertas em ti, desenhando com os dedos o mapa das estradas do teu corpo, por onde caminham elas agora, sorridentes e suspirantes. Não sabia eu, que, tal como eu, elas se apaixonavam. Não sabem elas que, tal como o amor que sentíamos, elas se evaporarão. E eu permaneço no mesmo sítio, encostada a ti."

http://goodgirlsdontdo.blogspot.com/2010/08/as-gotas-de-agua.html

B's lesson #7

O problema de quem nunca lutou por nada na vida?!

É que nem sequer sabe como fazê-lo.

Saturday night fever?! Or not...


Sábado à noite em casa.
Já não sou a mesma que era...alias, acho que já não somos os mesmos que éramos! Pelo menos não me sinto a única do grupo das noitadas a ceder ao conforto do lar e de uma boa noite passada à conversa, a ver um filme ou a ler um livro.

Não sinto pena disso, nem tão pouco saudades. Acho que tive o meu tempo de ramboias pegadas, noites intermináveis e aventuras diversas. Foram muitos anos a ser presença constante na noite, a ser convocada para todos os eventos...o que nunca pensei durante esses anos, é que um dia acabasse por me cansar! Pelo contrario, tinha medo de querer continuar a fazer o mesmo interminavelmente e não ter corpinho nem idade para isso.
Claro que nada é estanque, não saiu o mesmo que saia, mas saiu. Divirto-me, canto, danço, sou apanhada em operações STOP, tudo o que eu tenho direito...simplesmente não com a mesma sofreguidão de outros tempos, como se o mundo fosse acabar amanha e eu tivesse de gozar tudo hoje.

Os meus amigos acabaram de sair. Sala cheia, conversas diversas, bom jantar, óptimo vinho...
Mas falta qualquer coisa. Uma falta quase palpável, um buraco vazio atrás do meu ombro...ou cá dentro, não percebi! Havia qualquer coisa neste lugar, havia...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sobre hoje


Assim muito muito rápido...

Tirei o dia de férias, depois do dia de ontem acho que mereci!!

Passei o dia na praia sem fazer nenhum, atirei-me a uma bola de Berlim com creme sem maneiras e estou mega atrasada para ir jantar a casa da tia B. e passar o serão a jogar WII just dance (um vícioooo). E depois uma ladies night a acabar cedinho e aulinha de surf amanha de manha...e ...e... e... a vida corre leve e nos eixos.

Foi tudo tão calmo hoje que até estou a estranhar!

P.S: Eu precisava de ti, ontem!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Este Outono


Esta na altura de quebrar o silencio.
Tenho estado aqui todos os dias, com o blog aberto e sem escrever.

Acho que se esperar para me sentir totalmente curada, isto vai ganhar teias de aranha e não é isso que se quer! Parei de escrever por uns dias porque me estava a sentir vulnerável...e não há coisinha que eu goste menos do que isso. Li posts antigos e mesmo onde ninguém percebia eu via coisas que não queria ver, coisas que lá estavam muito antes de eu sequer perceber que poderiam ou iriam acontecer, referências, frases e notas e...nada ao acaso, tudo com um propósito, odiei! Eu que falo sempre por indirectas directas, eu que ponho sempre bocadinhos dos outros em mim, eu que tento ser perspicaz e ver para além do que está aqui e que muitas vezes nem sequer está...a odiar as coisas que eu própria escrevi. Apeteceu-me apagar o blog, como em Janeiro fiz ao meu facebook, alias...apagar todas as entradas, todos os detalhes, tudo. Infelizmente e como eu já aprendi, não se apaga o passado. Ele é só inútil, mas impossível de ser apagado!

Claro que saber que muita gente que me conhece no "mundo real" vem ao blog influenciou e potenciou isto tudo. Uma coisa é um ficar vulnerável no meu mundo onde ninguém vê ou quem vê não me conhece...outra e ter pessoas que eu conheço a lerem isto, a julgarem, a comentarem entre elas, a dar opiniões sobre o que era óbvio que eu já devia ter feito, como se sentissem o que eu sinto! Enfim...não estava a conseguir gerir, é essa a verdade. Verdade pior é que nem consegui exprimir o que é que não estava a conseguir gerir, o meu orgulho não vai até onde eu quero, vai até onde ele quer...e há lugares onde ele chegou uma vez (há anos atrás) e não volta mais. Eu não sou uma rapariga como as outras, não em certos casos pelo menos...

Foi muita coisa ao mesmo tempo e tudo diferente daquilo que eu queria ou pensava que iria ser. Mas agora já não interessa, o tempo já foi todo gasto, os erros todos feitos, portanto é completamente irrelevante. Afinal, a indiferença é o contrario do amor, right?

Interessa que voltei. Não posso prometer que não me irei ausentar mais, não sei...espero que não.
Mas sei que estou melhor a cada dia que passa... e que, este ano, só para ser diferente, vai ser o Outono e não o Verão, a minha estação preferida.

Quem me quiser seguir nesta nova fase...que venha! Quem não quiser...sinceramente, estou-me nas tintas!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Momento parvo do dia


Estou farta de mim.
Acho que vou deixar o blog repousar por um tempo. E eu também!
Estou cansada de me aturar, de me ouvir, de ora andar contente ora andar tristonha e parva pelos cantos. Estou cansada acima de tudo de não perceber nada, de parecer uma traça a volta a luz e andar sempre aos círculos a tentar encontrar um caminho qualquer.

Volta vida calma, volta paz de espírito, volta vazio...estão todos perdoados. Juro.

Como diz a J. "se morresses amanha gostavas que tivesse sido assim"...acho que ela tem razão, mas como não vou morrer amanha (espero) a minha vida tornou-se uma montanha russa descontrolada.

Se morresse amanha tinha feito tudo igual...e mais ainda!!

domingo, 5 de setembro de 2010

Ghosts of Girlfriends Past

Acabei de rever este filme.
Além do Matthew que é sempre uma presença agradável, a ideia está gira.

Faz-me lembrar um filme de natal da Disney com o Tio Patinhas e os sobrinhos.

E tal como eu disse há um ano atrás (http://aculpanaoeminhaetua.blogspot.com/2009/09/kinds-of-girls.html), as premissas mantêm-se inalteradas.
I'm the second type, unfortunately...

Acho que agora me vou dedicar ao meu livro! Ele merece...

Last night


P.: Esse gajo é um atrasado mental.
B.: P. não é nada. Não sejas assim!
P.: Ai não? Ai não é? Então onde é que ele está?
B.: Em casa...acho eu.
P.: Exacto. Olha para ti...O gajo só pode ser um atrasado mental!

Dito assim, de forma totalmente inocente e espontânea...

B's lesson #6

Eu fico neura aos Domingos.

Quase sempre. Preciso apenas de fazer qualquer coisa de diferente e não ficar em casa.
Acho que vai ser o que vou fazer hoje...

Depois de arrumar esta casa toda, claro!

E vou...


...porque tenho controlo sobre mim.

Porque estou farta e só quero que isto acabe. Porque me sinto obstinada e com ganas de ser feliz de uma vez por todas. Porque aceito quem não sabe gostar de mim, mas estou cansada, muito cansada!

"Nesses casos, se não podemos enterrar o amor que sentimos ainda por alguém que já morreu no nosso coração, o que fazer com ele?
Não vale a pena guardá-lo numa caixa fora do coração, não tem substância, e no entanto, se cometermos a insensatez de o arquivar num canto dentro do mesmo, ele ocupará um espaço imenso, deixando-nos manietados para amar outras pessoas. Não o podemos matar, porque é uma parte de nós e isso seria como uma autoflagelação. E não o podemos apagar à força porque não o esquecemos quando queremos, só o esquecemos quando a vida quer. O que fazer então? Que verbo conjugar a cada dia que passa? O primeiro verbo que me ocorre é aceitar. Aceitar perdas e ganhos, porque ganhamos sempre alguma coisa. E a seguir, negociar a perda com o nosso coração, limpar as contas correntes, esquecer investimentos e, talvez, mudar de banco, que é como quem diz, fechar aquela conta e nunca mais olhar para trás, sob o risco de nos transformarmos em estátuas de sal. A vida ensina-nos a olhar para a frente e, já agora, de frente para a vida, deixando de lado o que não conseguimos deixar para trás. E quem quiser que nos siga." MRP

sábado, 4 de setembro de 2010

Dúvida Jurídica

Sou só eu que acho estranho que os arguidos condenados ontem estejam hoje no Telejornal a responder, em liberdade, a questões como "então como é que dormiu hoje?"?!?
Não era suposto eles estarem a ver o sol a nascer quadrado e a receber caricias de outros presos nesta altura?!
O tribunal considerou-os culpados...eu achava que isso era um passe expresso para a prisão, mas parece que me enganei!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Viagens noutros blogs #1


I knew it...

"Deve ter feito muito barulho, mais do que o metal do eléctrico a bater nos carris lá em baixo, deve ter feito um som ensurdecedor que ela não ouviu, porque no mesmo instante puxou da bolha actimel, fechou os olhos e os ouvidos, ficou muito quieta para não pisar os cacos. Terá feito um barulho ensurdecedor quando se estilhaçou em mil pedaços e se espalhou pelo quarto. Quando o choque passou, quando o barulho da rua voltou a entrar pela janela, quando os olhos se abriram para ver os estragos, quando o sangue voltou a correr-lhe nas veias, olhou em volta, afastou uns quantos cacos, abriu espaço no chão, pernas traçadas, pegou num pedaço, depois noutro, juntou um terceiro, um quarto... não sabe quando voltará à forma original, mas tem todo o tempo no mundo e da última vez que olhei ainda lá estava, sentada no chão, atordoada, as pernas nuas em contacto com o piso frio, a colar pedaço a pedaço."

Long night and long day


Ohhhh Jamaica, Jamaica... (com a entuação do Shakira, Shakira)

Porque é que eu gosto do Jamaica? Porque nenhuma discoteca em Lisboa passa Creep, Where Is My Mind e Alive de seguida...Aguenta coração.

Depois disso rumei à box. Mas foi uma grande noite!! As 3 ladies juntaram-se como à muito não faziam e deu nisto. A questão da J. hoje foi "quantos vodkas bebemos no Jamaica?", a minha questão foi "de quem foi a ideia dos shots?"...ideias peregrinas!!
Melhor que tudo é que hoje estou leve. Muito leve.

"Prohibition never stood a chance against exhibition. It's human nature to be free. And no matter how long you try to be good, you can't keep a bad girl down"

Desejo do momento


Dava o dedo mindinho e mais alguma coisa por isto...

Pois é...


...este blog encontra-se meio alcoolizado ainda! Não totalmente...nãoooo...

Se escrever com erros, peço desculpa. Ainda não estou muito bem. Daqui a mais umas horinhas virei cá dizer mais qualquer coisa de jeito sobre a noite de ontem!!

O jantar foi tãoooooo girooooo!!! Temos de repetir...que tal 1000x???

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

...


A minha cabeça divaga. O meu corpo não quer estar aqui. O aborrecimento aparece. As visualizações de sítios tão melhores para estar e coisas tão melhores para fazer não param. A neura cresce.

Não sei o que fazer!

A Alicia tenta melhorar o meu humor com o Empire State of Mind, o meu dia está ocupado até às 6h da manhã pelo menos, e eu só quero que as horas passem. Que os dias passem. Que algo de novo aconteça.

Detesto este sentimento de impotência perante a minha vida. Enerva-me.
Eu quero. Quero. Quero. E quero. É pena vocês não saberem o quê. Mas quero!
Sou tão mimada, graças a Deus!

Compras Online

A Zara vai abrir a sua loja online!!!
Amanhã.

Quero. Quero muito a nova colecção.

Generalidades

Peço desculpa aos meus leitores mas vou-me dedicar algum tempo a escrever sobre coisas que não me digam rigorosamente nada, que não tenham segundos sentidos e coisas por trás. Vamos portanto entrar numa era de deitar conversa fora, de falar sobre futilidades e coisas que não interessam nem ao menino Jesus. Não, não será sobre o estado do tempo, vá calminha...

Acrescento ainda que o pai B. têm um 6º sentido assustador (a não ser que leia o blog, o que eu duvido). Á bocado liguei, por nada de especial, só para falar de generalidades e dizer que gosto muito dele. Ele conta-me as novidades, depois pára e pergunta: "tu estás bem? Passou-se alguma coisa?". Eu lá lhe disse que não, que está tudo normal - aquele clássico do ele perguntar se eu quiser falar, sabendo à partida que eu não lhe vou dizer nada, mas pergunta na mesma só para eu saber que ele sabe que se passa alguma coisa - ele insiste e diz "como é que está aquela história de Londres e aquele exame que tu ias fazer para o MBA?" (e eu a pensar que ele já nem se lembrava que eu andava com essa ideia), digo-lhe o mesmo que vos disse ontem, tenho que parar de ser preguiçosa e pensar a serio no que quero fazer da minha vida...afinal é Setembro, estamos no inicio do ano, altura de decisões e eu não caminho para os 18 anos!

O pai B. fala pouco, mas observa muito...

Dolce & Gabbana

Perfect...

Letters to Juliet


Acabei de escrever uma carta à Julieta. Ainda no modo romântico e inspirada pelo filme.

Infelizmente não a posso publicar, mas vão ver o filme, é lindo!!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quote #17


Hoje, estou com este mood...
Estou leve, calma, segura. Sei o que quero, o que não quero. Percebo tudo, compreendo e aceito.
O pior destes dias é saber o que eles significam...but...who cares?! Better this way...