Hoje foi noite de ver "Hector and the search for happiness", um filme de Domingo á tarde.
Dos típicos. Muito Eat, Pray and Love, mas menos dramático e com um pior final.
A meio da busca dele pela felicidade ou o dos diferentes conceitos de felicidade, isto acontece:
Professor Coreman: How many of us I wonder can recall that childhood moment when we experienced happiness as a state of being, that single moment of untarnished joy that moment when everything in our world, inside and out was alright, everything was alright.
O objectivo desta especifica cena é certamente fazer o espectador pensar sobre esse momento, recorda-lo, lembrar-se dele, rir-se com nostalgia daquele momento, na infância, em que tudo era ou parecia ser perfeito. Conclui com alguma relutância, e continuo ainda sem acreditar, que não me lembro desse momento...eu acho mesmo que não tive esse momento, não na infância pelo menos. Sempre estive deslocada onde quer que estivesse, nunca me senti igual as outras pessoas, ás outras crianças com quem estava, a perfeição nunca encaixou comigo.
Não me interpretem mal, eu fui feliz quando era criança, em alguns momentos, só nunca esteve "everything alright", nunca!
Lembro-me de momentos perfeitos quando olho para trás, sim, mas muito mais velha, já depois dos 16 e apenas com amigos. Quando estava longe de casa, quando podia fazer o que quisesse e ser o quisesse sem ter ninguém a olhar-me com cara reprovadora porque eu era diferente.
Momentos perfeitos tenho agora, de há 3 anos para cá, quando deixei de ser o que todos queriam e passei a ser o que eu quero, o que sou, como sou.
Não é que faça mal não ter tido esses momento, a infância já passou há muito, foi simplesmente um momento de choque. O filme tentou conectar-se comigo, e eu não consegui corresponder. Eu que me lembro com nostalgia de tantos momentos, não consegui lembrar-me deste.
Sem comentários:
Enviar um comentário