Leve, serena, calma, sem coração, com as feridas a sarar sem álcool já.
Estranha, indiferente, calma.
Com medo (sempre ele), a querer (finalmente) sair à noite, ir a sítios novos e divertir-me.
Pouco presa, com muita cabeça no sitio, e a certeza quase absoluta não volto para trás.
Posso ir a outro lado (não quero, mas posso), mas para trás não volto!
Conhecimento adquirido que há coisas que pensamos serem impossíveis de fazer, mas que não são. Aprendi que podia viver sem (ele/nós) e perdi o medo da perda. Talvez fosse o medo da perda que me tirasse o sossego. Porque ainda gosto, mas de um gostar pacifico de, se sim sim, se não não, whatever, indiferente.
As coisas realmente mudam quando não estamos a olhar. E não me canso de repetir isto... É que estive demasiado tempo sem acreditar.
Mas ainda gosto, ainda me preocupo, ainda fico ansiosa por breves (brevíssimos) momentos. As coisas só já não são o que eram. Aparentemente está tudo na mesma, mas não sabe à mesma coisa.
E até podia achar que era uma variação de humor minha (nada de estranho aqui), mas a verdade é que, há praticamente um mês que isto é assim. Não sei que pensar. Fui sempre assim. Desesperada, apaixonada, a passar por cima de tudo, a querer sem maneiras, instável, louca irracional...até ao dia. Até um dia que nunca sei qual é, e que muda tudo. Não quando eu quero, não quando eu imploro, suplico, tento, esforço-me, mas quando é...
A resposta à pergunta, é então: Estou bem!
Com um sorriso nos lábios, que faz toda a diferença.
(*) em termos de coração.
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