No entretanto, andamos todos por aqui, no jogo, no picanço, no flirt e na vingança. No esquece porque não vale a pena, ou insiste porque agora é que é.
Não sabemos exactamente o que é que andamos a fazer, mas seguimos em frente. Afinal, para a frente é que é caminho.
Talvez seja uma questão de timmings, talvez seja uma questão de pele, de gostar demais ou de menos, de querer e não poder ou de poder e não querer. Na verdade não fazemos ideia o que é que passa na cabeça dos outros. Não há sinais, não há garantias, não há previsões. Ou se arrisca ou não se arrisca.
Ninguém pode fazer por nós. E nós não sabemos o que fazemos.
A única coisa em que eu quero muito acreditar é que, quando for a sério, vamos saber. Quando for a sério vão soar os sinos, o pé vai levantar no primeiro beijo, vão haver borboletas a pairar à nossa volta e vai ser por-do-sol. Ou então, senão houver nada disto (tenho mesmo que deixar de acreditar em contos de fadas), pelo menos uma certeza absoluta. Aquela que nos diz, cá dentro com uma força imparável "és tu e não vai ser mais ninguém".
No entretanto...não fazemos puto de ideia do que é que andamos a fazer.
Sem dúvida. Às vezes, sente-se que é aquilo e que não vai ser mais ninguém e depois a vida prega-nos uma partida. É navegar à vista!
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