sábado, 1 de janeiro de 2011

Day one

Acordamos de manhã e, realmente, nada mudou.
A cama é a mesma, a casa é a mesma, até os lençóis (possivelmente) são os mesmo.
Aparentemente tudo igual. Não fosse a vontade de querer mudar, nada tinha acontecido.

A vontade é umas das forças que nós temos, é uma das nossas armas quando tudo o resto está perdido e parece que não há volta a dar ao assunto.
O fogo de artificio deixou-me nostálgica, 15 minutos a olhar para o céu e a pensar no estúpida que eu era por querer partilhar aquilo com uma só pessoa. Principalmente quando estava com pessoas fantásticas à minha volta.

A questão é que não nos podemos realmente impedir de sentir de uma determinada maneira, por uma determinada pessoa. A única coisa que podemos é, perceber que há certos sentimentos que não levam a lado nenhum, que nos apaixonamos pela pessoa errada, que arriscamos, lutamos, tentamos e correu mal e que, num determinado ponto temos que parar.
Eu atingi esse ponto em 2010. Acordei em 2011 com menos sentimentos, mas ainda com eles, mas a querer mudar. Desesperadamente a querer mudar, a querer ser feliz.

Não sei como é que vai ser, só espero que este ano tenha muito menos lágrimas que o anterior.
E por agora, family day.

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