sexta-feira, 16 de julho de 2010

Cem anos de solidão

Acabei hoje o livro.

Foi difícil. A historia é composta. Mas tem um misticismo, e uma noção de destino, de família e de tradição que me fez adorar.
Demorei praticamente 6 meses a ler e fecha um ciclo.

A V. deu-mo num dia em que achei que o mundo todo ia desabar, entro em casa dela de olhos inchados, lenço na mão, começo a desbaratinar a contar toda a razão daquele aparato, como se tivesse morrido a família toda...falei, falei, falei, chorei, chorei, chorei, e ela na sua calma pegou no livro e disse:

V.: Toma, é para ti.
B.: 100 anos de solidão? Que apropriado V.!!!

Ela pega na caneta e escreve-me a seguinte dedicatória:"Para a minha princesa com um grande beijinho. P.S: Acredita que na vida tudo faz sentido. 27/01/2010".
E ela tem razão, até um relógio parado faz sentido duas vezes por dia.

E como todos os livros tem uma frase que marca, a deste veio nas ultimas 10 paginas (as minhas preferidas): "E sem que ele tivesse revelado que chorava de amor, ela reconheceu imediatamente o pranto mais antigo da história do homem".

Gabriel García Márquez - Cem Anos de Solidão

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