quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Impulsos


Impulsividade...

Hummm...médio!! Não é que não ache que na maioria das vezes não se deva ir por impulso, acho que se deve arriscar, se deve experimentar para ver...mas a questão aqui prende-se com as pessoas!
Conheço os dois extremos. Num lado o "eu nunca dou o primeiro passo, ele se quiser que faça", no outro lado o "senão for lá ver nunca vou saber".

Não concordo nem discordo com ambos os lados, acho que depende, da situação, do momento, da pessoa e da sua importância na nossa vida.
Já cheguei ao pé de uma pessoa, no meio dos amigos todos e beijei-o sem perguntar. Com essa mesma pessoa, já me meti entre ele e um engate que ele estava a fazer e enxotei, literalmente, a senhora género "desaparece!"...teve piada, não me arrependi! E ele gostou...

Por outro lado, já houve alturas em que não fiz (com várias dores físicas por estar a resistir ao impulso), e é discutível se o devia ter feito ou não! Se por um lado queria ver como era, por outro lado, quanto mais coisas estão em jogo mais difícil é...
Quando as coisas são leves e fáceis, quando sabemos exactamente o que sentimos por aquela pessoa, quando não nada a perder, quando tenho a certeza que a outra pessoa quer que eu faça aquilo, quando nenhum sentimento contrario me impede...porque não?! Mas quando importa o que a outra pessoa sente, quando sentimos aquele aperto no estômago, aquele "Ai meu Deus"...aí é a paralisação completa! O sistema a entrar em curto-circuito entre a vontade, o "porque não?", o devia acabar com isto já e o "mas eu quero que seja ele, eu quero que seja ele a querer"...

No meu caso ganha normalmente o segundo. Na mesma proporção em que as pessoas me importam e me dizem alguma coisa! O que é realmente triste porque às vezes basta um pequeno passo para se chegar a alguma lado...mas o que é que eu posso fazer? sou assim!
Quando quero mesmo, quero que me queiram também da mesma maneira. Pensar em forçar alguma coisa torna-se numa ideia absurda. Só me faz lembrar aquelas cenas das novelas em que a actriz que faz de má se tenta meter na cama com o galã (conseguindo na maioria das vezes) e a a actriz principal (a boazinha) entra nesse momento. A má até fica com ele, mas ele nunca gosta dela e é sempre durante tão pouco tempo que mais valia ter saido com a dignidade que restava do que andar a rastejar por alguém que não a queria!!
E a questão não é sequer se eu conseguia ou se me iam dizer que não, (física quântica não é uma disciplina necessária para convencer um homem), sou miúda e sou gira...a questão é, se não é para ter importância então não quero!

Lá se vai o tempo em que eu achava que se gostássemos muito de uma pessoa isso era suficiente - "ah eu gosto pelos dois"...um balde cheio de lixívia pela cabeça abaixo no dia ( 10 anos atrás) em que disse isto!

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