Está feita. E está linda.
Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Natal sem pai nem mãe, não é a mesma coisa. Não sei se algum dia irá ser.
Se tiver todo o tempo do mundo livre, gosto de me sentar no chão de brincar com os miúdos. Gosto de lhes dar horas de mim e perceber tudo sobre Pokemons e outros. Mas preciso, e sim é uma necessidade, de tempo para mim. Poder ser pouco, mas tem de haver algum. Ontem em desespero passei 20 min a 5 graus. Dentro de casa não havia sossego.
Tenho notado que fazer menos, traduz-se em menos stress, e por si só em mais calma e felicidade. Este Natal não consegui estar com nenhuma amiga! Custa-me. Mas depois de perceber que não havia volta a dar, fiz o embrace do conceito e não me matei para tentar fazer fit de tudo nas horas reduzidas que tenho. Está tudo bem, no Verão será melhor.
É sempre demasiada comida e demasiados presentes. Ninguém quer saber o que eu acho e por isso calo-me. Não vale a pena racionalizar coisas que, claramente, não são racionais.
Não vou conseguir ler o meu livro. Mais umas férias em que o trouxe comigo e não o vou conseguir ler outra vez. Filhos pequeno. Pouco sossego.
Voltei a um ritmo mais ou menos pré-filhos.
Não voltei a um ritmo diário! Mas voltei a um ritmo meu.
Juro que há dias que quero escrever, abro o blog e sinto-me vazia. Nada para dizer, só uma total abnegação de tudo, um alheamento do mundo e nada para dizer.
Eu! Sem nada para dizer, ah ah ah.
Luta para andar bem, luta para me sentir com energia, positiva, o meu "eu"normal. E quanto mais luto, mais me afundo!
Hoje acordei a ouvir a Nini, umas saudades insuportáveis do meu pai. A consciência que os meus anos foram dor e que o Natal, mais uma vez, não vai ser diferente. Deus, como eu odeio o Natal!!
E o fingir (sim fingir, porque os miúdos não tem culpa), parece-me daqui uma exaustão em cima do meu eu já exausto. Uma montanha muito maior do que aquela que me parece possível escalar.
Mas vou seguindo! Porque parar não é possível. Continuo sem saber o que me perturba tanto, sinto que há uma qualquer mudança que tem de ser feita, mas não sei qual. Não sei o caminho, mudança aonde, nem percebo o porquê de me parecer que o meu corpo grita por mudança...
E quando estou assim, neste não-sei-o-que-se-passa,-tenho-que-andar-bem-mas-só-me-sinto-deprimida, só me afundo mais. Como em excesso, estou doente, não treino e tudo parece 1000x pior.
E depois escrevo, e o simples acto de escrever tira de mim o veneno. Deixa-me um leve sorriso nos lábios e a certeza, absoluta, que ando a patinar em círculos, mas que vou encontrar a saída. Encontro sempre, afinal.
Every moment, every day, every month.
Vida de emigra sem ajuda significa que eu nunca vou poder achar que podia ter passado mais tempo com eles. Nunca me vou arrepender de não ter vivido todos os momentos.
Estou a viver todos! Todos os banhos, jantares, pequenos-almoços, brincadeiras, fases, horas de dormir. É intenso, mas eles não se vão esquecer! E eu também não.
...a rota para o auto-conhecimento.
I am saying more things out loud.
E portanto a minha necessidade de escrever diminui. Faz sentido. Pelo menos para mim.
And I feel like myself again...
Weeks wondering around again, feelings astray, and then, one small decision and I am back.
Not sure for how long, but for now, I feel myself again.
Se vou lá não é para dar festinhas, se vou lá é para pegar ferro, correr em sprints e ficar dois dias com dores.
Adoro as dores! Aquela moínha clássica nos músculos que diz "treinas-te bem, miúda".
Preciso de ficar forte outra vez, os meus ligamentos não aguentam qualquer outra coisa. E a idade começa a pesar. Sem uma massa muscular solida, os próximos 50 anos vão ser difíceis.
Sou só eu? Será que sou só eu que questiono tudo a toda a hora?
Não vejo nem ouço mais ninguém a perguntar-se o mesmo que eu. E então parece que vivo sozinha neste mundo paralelo em que tudo pode ser posto em causa. Em que tudo deve, na realidade, ser posto em causa.
Sem por a vida atrás do ponto de interrogação como é que sabemos se o caminho é o certo? Se ainda estamos felizes? Senão devíamos estar a fazer mais por nós? Ou menos, ou simplesmente diferente!
Tantas perguntas. Tao poucas respostas. Ou tantas respostas que não quero ouvir.
Quem pergunta o que não deve, ouve o que não quer. E é mesmo assim.
A jornada de te pores em primeiro lugar nunca acaba.
E portanto pedi ajuda ao Google. Some food for thought:
And part of loving yourself is to stand up for yourself.
Be indignant, fight, scream up for unfairness... If you don't do it for yourself, who will?
It takes so much time until you do it without a sweat, without shaking, without feeling a knot on the pit if your stomach.
But you get there... keep pushing, keep fighting!
Demoramos só quase 3 anos a chegar aqui.
Mas as tatuagens não se apressam. Acontecem exactamente quando tem de acontecer. Não fossem elas para a vida.
Será simples mas cheiinha de significado.
Já estava em pleno MBA, portanto estudava e trabalhava ao mesmo tempo. Aparentemente pelo texto treinava todos os dias e ainda saia a noite que me fartava (pelo menos 3 referencias ao Jamaica!).
Oh tempo, tempo, que eras tão amigo nessa altura e davas para tudo. Não havia os sugadores, estes pequenos seres que exigem horas da minha vida! The second part of your life begins when you can leave then in another room and you know they won't kill themselves.
E claro sempre os mesmos olhos verdes de tormento. Muito tormento este homem trouxe à minha vida, Deus!
... can you keep it? Swear, this one you'll save.
Better lock it in your pocket
Takin' this one to the grave
If I show you, then I know you
Won't tell what I said
'Cause two can keep a secret
If one of them is dead
Mais vale contar já.
Some rules of thumb:
- I do not diet, not anymore, not again, not ever.
- Motherhood changes everything in your body. And the rest is age. Although you cannot let those excuses stop you.
- My body is not only what matters, my mind and my soul are equally important.
- Even 10 minutes of Pilates is better than nothing. Going up 18 floors of stairs at work, great. Give 2 rounds inside the building if it's raining outside, let's go.
- Sitting is bad. So I eat lunch standing and I stretch randomly when I go to the coffee machine.
- Elimination works. Eliminate consistently some foods from your life; added sugar, fried stuff, sodas, alcohol. However additions works better if you are starting to change your eating habits. Add; soup and salads at every meal, even if small. Needless to say, 80/20 rule! Nothing is strict, nothing is permanent, nothing is crazy. Just balanced.
- Rules work for me: Move daily. Every gym training my heart needs to touch 170 bpm at least once. Just eat 2 meals a day. Just drink 3 coffees a day. Meditate daily. Drink only water or wine. Drink only 1 glass of wine. Rules work. Choose yours.
- My body gets me things, allows me to go to places and I learned not to trash it. Could be better? Yes, sure. Will I get crazy over it? No. Not anymore.
- Be kind to yourself requires you to love yourself first. If that is difficult for you (I know for sure it is for me), fake it until you make it. Learn how to love yourself and be kind to the mirror. Everyone's feels like shit some days.
Vestida para ir correr, pronta desde as 8:30 da manha e a procrastrinar minuto após minuto, como senão houvesse amanhã.
Amanhã há, mas hoje é que tenho que ir correr! Amanha é Pilates day, not running day. Running day is today.
Oh vida a minha!
27 Dezembro 2002
Saí do táxi às 4h da manha, porque queria continuar a dar beijinhos. Estava simplesmente demasiado apaixonada para dar a noite por terminada. Demasiado, for my own good!
Assim que perguntei no elevador "os teus pais não se importam que eu vá para tua casa a esta hora?" e a resposta foi um olhar incrédulo e um "os meus pais não estão em casa", eu devia ter percebido que estava 10 passos atrás (em tudo!), do que a pessoa ao meu lado no elevador. Mas não, tinha 18 anos acabados de fazer e achava que era tão sabidona!
E nada me deu qualquer pista que não estava ali só para dar beijinhos, nada. Nem ele. Nem a música, nem o escuro do quarto, nem ele em tronco nu, nada. Eu estava na minha bolha de ingenuidade, perdida de louca por aquele miúdo, a achar-me o máximo (totalmente vestida!).
Hoje voltei a ouvir a música daquele dia (estava na soundtrack do ginásio) e o meu primeiro pensamento foi "isto é música para fazer bebés devagarinho". E repeti aquela noite na minha cabeça.
Podia ter corrido tão tão mal. E só não correu, porque era ele! Em nenhuma altura ele desfez a pose, me fez sentir que esperava alguma coisa mais do que o que eu estava a dar ou que eu devia saber porque é que ali estava. Na realidade eu não sabia, mesmo! Não senti medo, não fui cobrada de nada e só tenho memorias boas daquela noite. Entrei, dei beijinhos (montes deles), comi e fui-me embora para casa já depois do raiar do dia. Virgem, tal como tinha entrado.
Como é que não percebi? Não sei. E podia dizer aqui que era porque era muito jovem, e tal...mas não, 4 anos depois voltei a cometer o mesmo erro de julgamento. Só que desta vez não foi com ele! Não é uma historia querida, não estava apaixonada, mas também não acabou mal. É uma história cómica, mas tinha potencial para ter acabado muito mal.
Essa fica para uma outra vez. Sai virgem na mesma, mas percebi bem que era suposto ter ido fazer uma coisa que, na realidade, estava longe de querer fazer. Portanto aparentes "sim" podem muito claramente ser "não". Por mais que seja difícil a quem está de fora acreditar.
And then you cry it all out. Open another beer and think: fuck it, I am almost 40. Better enjoy it.
Não sei se existe sentirmos-nos especiais sem os nossos pais.
Antigamente o simples acto de fazer anos era suficiente para ser o nosso dia. O nosso dia de sermos especiais, o dia que podíamos fazer tudo o que queríamos, que tínhamos presentes surpresa, a família junta para jantar, telefonemas de toda a gente. O dia que não estudávamos, que saiamos a noite até de manhã. Na realidade eram os dias dos meus anos, sempre no mínimo 2 e no máximo 3.
Acho que fui mal habituada. Já alguém há muitos anos me disse que não percebia porque é que se tinha de celebrar a simples rotação do planeta a volta da terra…mas o que é certo é que eu sinto muita falta disso, ou talvez seja mesmo só sentir falta dos meus pais. De ser pequena e ter festas de anos organizadas por outros, de ter alguém a pensar em fazer-me feliz só porque sim. A pensar no que que é que eu vou gostar, por-me no centro do mundo nem que seja só por um dia.
De alguma maneira achei que ia ser sempre assim. Surpresa, não é! Os meus filhos, para os quais eu sei, sou o centro do universo, ainda só cobram, nao tem idade para dar. Estou longe e por isso nada que ninguém possa fazer, o meu pai nao está cá e a minha mãe está só parcialmente. E por isso, nao há especial nenhum. Nenhum! So cobranças, afazeres e cozinha para arrumar. Achei que não me ia importar, mas o que é certo é que me importo.
Tenho saudades de ser especial, nem que seja só por um dia.
We've been remembering a lot our life on the boat.
Miss it a lot. Not only the sea, but the calm, the no worried life and above all him. My father! Asking me to put sunscreen, or just sitting next to me while I sunbathe. I miss him so damn much.
It's amazing how moments pass and we do not know how precious they are. And then we lose then and suddenly, even the simpliest of things are the memories we cherish the most.
The boat, the sunsets, tuna canned lunches and complains about the hair on the boat's deck. The rules on board, the cleaning with unsalted water. Would give a lot for just another 5 minutes there.
Now I just look at boats and smile. Maybe one day. We will meet again.
Is the ultimate luxury.
Sou old fashion e não há nada a fazer. Gosto de vir para o escritório. Gosto de me arranjar para vir para o escritório. Gosto de falar com pessoas e tomar cafés. Gosto do prédio e de estar sentada no 18o andar. Gosto de sair para almoçar com colegas. Gosto do sabor do café.
Sou um animal social. Sempre fui. Não há muito a fazer.
Acima de tudo gosto da flexibilidade. Gosto dos dias que me arranjo para vir e dos dias que posso ficar de leggings em casa. O covid foi uma chatice, indiscutível, mas trouxe uma flexibilidade nunca antes vista à vida. À minha, pelo menos.
My personal "eat, pray, love", when I will just learn French, go to museus, read books and live the passion I have for the city.
I have a thing with French, always had always will.
De domingo:
- Meditei
- Fiz exercício
- Cuidei de mim: depilação, unhas, cabelo estucado
Faltou o comer saudável, mas pronto, um dia de cada vez.
Foi tão socialmente cheio, que parece que não aconteceu.
Já não estou habituada a isto...mas suponho que com os miúdos a crescer irá acontecer mais e mais.
E já não era sem tempo.
Desde 30 Maio pelo menos e com altos e baixos.
"Hoje melhor que ontem":
- meditei 15m (mind)
- 1h de bicicleta na rua (body)
- comi montes de legumes (health)
- falei com amigas (social)
- li 1 capitulo do meu livro "The 5 o'clock club"create your morning and everything will be possible in your life" (improvement)
- Arrumei cozinha e sala (home)
É sobre o que se fez, não sobre o que não se fez!! Tudo gentle e pela positiva, porque a vida já é stressante o suficiente para ainda haver cobrança de to do lists dentro da nossa cabeça.
When you start the morning with the boss of yous boss asking you to do stuff for her boss.
São os dias em que mais temos que respirar, em que de repente o stress vem e decidimos abrir 4 gigantes ficheiros de excel ao mesmo tempo e tudo demora eternidades. E pensamos para nós mesmo, porque é que fizeste isso? Era óbvio que ias empacotar o computador inteiro.
Fizeste porque não pensaste, porque estavas stressada e o teu cérebro anda mais depressa que o portátil. Óbvio. Ainda bem.
Se tivesses respirado e começado logo por escrever no blog, terias aberto uma coisa de cada vez e não tinhas de estar a espera.
Em dias como este é ainda mais difícil manter o zen. O cool. Mas sem eles a vida é um inferno. Sinceramente já passei a fase em que achava que havia dinheiro que pagava isto. Não há. Não há dinheiro que pague a paz de espírito. E tenho para mim que se consegue chegar tão mais longe, quanto mais cool se esteja. E por isso estou a respirar fundo.
O ficheiro ainda não gravou, ainda está tudo parado. Mas está tudo bem. Tudo bem.
Daqui a nada vou meditar para ficar ainda melhor.
E ela a chorar perguntou-me "estás a dizer a verdade, não estás? Ainda acreditas que eu posso voltar para casa, não acreditas?"
E eu, depois de um pausa de 10 segundos para ganhar compostura, fiz a única coisa que podia fazer; Menti. Disse que acreditava que ela podia fazer tudo aquilo que pusesse na cabeça que queria fazer. Que tinha sido assim a vida inteira.
E se fosse há uns anos atrás esta resposta, não teria sido mentira. Mas hoje foi.
Hoje menti à minha mãe, doente, numa instituição de onde ela nunca mais vai sair. Menti porque era a única coisa que podia fazer. Porque dizer a verdade iria fazê-la sofrer desnecessariamente. Porque a doença dela não tem cura, porque demoramos 20 anos a chegar aqui e ela sabe a resposta, mas quer que eu lhe minta. Porque se eu lhe disser a verdade, ai ela perde mesmo tudo, incluindo a esperança.
Não foi de animo leve. O nó que tenho na garganta prova isso. Hoje não consegue desviar o assunto, nem escapar com uma omissão ou meia resposta, não me consegui safar com uma technicality. Hoje menti-lhe mesmo.
Podia aqui mentir e dizer que o fiz por ela. Também fiz, sim. Mas fiz por mim, porque sei que ela daqui só piora e que não há outra maneira, mas a ideia dela desistir e se deixar morrer é mais do que eu consigo aguentar. Não estou pronta ainda! 20 anos e ainda não estou pronta. Esta meia vida que vivemos é melhor do que vida nenhuma. Não consigo desistir e deixa-la ir, deixa-la desistir. Ainda não.
Podia acabar agora com um "tão simples quanto isso", mas não se enganem. Não há nada de simples em tudo isto. Há não a obrigar a comer e a fazer exames e a sofrer, por um lado. Mas não conseguir deixa-la desistir completamente por outro. Ontem foi no cravo, hoje foi na ferradura. Ontem ela percebeu (bem mais até do que eu queria), quando eu lhe disse que era decisão dela e só dela o que viesse daqui para a frente. Hoje ela perguntou e eu menti.
Não justo. Para ninguém.
When they are both crying for no good reason.
And I just want to drop it and leave to have some good old time fun.
Then I remember I am an adult. And I cannot do leaving anymore...
God damn!
É sempre sobre as partes que mais ressoam.
Não é ao acaso que sublinho livros. São as partes que mais mexem comigo, que mais me tocam, que mais fazem sentido, que fazem um livro ser bom, para mim.
Gostos não se discutem.
Gosto de personagens complexas, que me mostram que podemos ser tudo, ter tudo e nunca pedir desculpa. Nunca sentir culpa. Podemos ser múltiplas. Lado A e lado B. Demorei tanto tempo a fazer sentido disto.
Claro que com isso vem a crise da meia idade. A porta que se abre, ou melhor, a comporta que se desfaz e que não deixa mais conter a água. Nunca mais.
Olho para trás e vejo o caminho. Leio e quanto mais leio mais percebo o comum e o incomum das minhas perguntas. Quantas mais duvido das fórmulas que me foram ensinadas, quanto mais as contesto, quanto mais sei onde estou e no que acredito, mais calma me sinto. Não tenho que ensinar ninguém, não tenho de convencer ninguém, não tenho sequer que partilhar com ninguém as minhas verdades. Quem quiser saber porque acho o que acho, que pergunte. Eu direi sem imposições e não admito julgamentos.
Já não tenho idade para ser julgada por ninguém, e a única pessoa que eu nunca queria desapontar já cá não está. E com tudo de mau e péssimo que isso trouxe à minha vida, também trouxe liberdade. E os meus filhos? Eu espero que eles me amem na minha verdade, na minha imperfeição. Porque esse é o exemplo que lhes quero dar. No settling, no compromising.
“The world doesn’t give things, you take things. If you learn one thing from me, it should probably be that.”
“I miss my dad. I miss him all the time. But it’s moments like this, when I’m on the precipice of finally doing work that might just expand my heart, that I wish I could at least send him a letter, telling him what I’m doing. And I wish that he could send me one back.
I already know what he would write. Something like “I’m proud of you. I love you.” But still, I’d like to get one anyway.”
“People think that intimacy is about sex.
But intimacy is about truth.”
“Heartbreak is loss. Divorce is a piece of paper.”
“There was so much anticipation. And it never paid off, no matter how many times you watched it, no matter how perfectly you paused the tape.
And here’s why it worked: man, woman, gay, straight, bisexual, you name it, we all just want to be teased.”
“It’s always been fascinating to me how things can be simultaneously true and false, how people can be good and bad all in one, how someone can love you in a way that is beautifully selfless while serving themselves ruthlessly.”
“So be honest about that. No one is just a victim or a victor. Everyone is somewhere in between. People who go around casting themselves as one or the other are not only kidding themselves, but they’re also painfully unoriginal.”
“I feel no pressure to stop crying. I feel no need to explain myself. You don’t have to make yourself OK for a good mother; a good mother makes herself OK for you. And my mother has always been a good mother, a great mother.”
Excerpt From
The Seven Husbands of Evelyn Hugo
Taylor Jenkins Reid
As ondas são cada vez mais pequenas, um dia destes talvez seja só mesmo uma pedra no lago. Mas não sei se algum dia deixará de fazer ondas.
A certa altura não é culpa de ninguém (sem ser minha) se estou aborrecida de morte.
Senão faço nada para mudar isso, não há muito mias para dizer. Fico aqui a pensar que sou apenas mãe e não faço mais nada...e depois é só queixume. Queixo-me mas não faço nada. Vitimizo-me dentro da minha cabeça e é só isso.
Coisas que já podia ter feito:
- Ligar para o clube de equitação em vez de ficar a espera que me respondam ao e-mail
- Começar a deitar-me cedo para conseguir acordar mais cedo e meditar de manha, com a casa em silencio
- Cumprir a minha schedule de ginásio. Sim, o meu joelho ainda me doi (história para mais tarde), mas já consigo fazer muita coisa
- Tirar tempo para ler os meus livros
- Fazer as contas para contratar mais ajuda e não estar sempre a procrastinar a babysitter e a queixar-me que faço tudo sozinha.
Podia continuar, mas acho que já perceberam a ideia. Estou aborrecida de mim própria. Depois do high que foi perceber que podia fazer tudo, veio o low de perceber que sim posso, mas senão agir, nada vai acontecer. Raramente coisas boas nos caem no colo, e se caírem e não estivermos preparados, é igual.
Por isso...
Uma revisão histórica do papel da mulher na sociedade desde a idade média. Incluindo uma revisão das bases do capitalismo.
Meus amigos, tantas coisas que nunca tinha pensado. Ou mesmo sequer sabia. Shocking things.
Da Igreja eu já esperava tudo, sinceramente. É tudo o resto que me choca.
Porque tem dias em que parece que estou vazia, que não há nada mais para dizer. O dia foi tão corrido, tão cheio, a to do list continua lá, a olhar para mim e a dizer que a minha vida está desorganizada.
Detesto vida desorganizada. A minha pequena controladora obsessiva interior sente que se vai esquecer de qualquer coisa, começa a panicar que disse que ia fazer qualquer coisa e que depois me esqueço. Não bloqueio suficiente tempo para ir ao ginásio, ou simplesmente meditar. Passo de urgência em urgência sem pensar no que estou a fazer.
Receita para a desgraça. E fácil de remediar; Tenho que ignorar a pequena controladora! Tenho que a olhar nos olhos e dizer "não me metes medo, se me esquecer, esqueci-me. Ninguém vai morrer por causa disso". Ignore. Bye bye.
How is that working for you? Be allowed to fail, forget and make mistakes?
E desenganem-se os que achavam que iam lá para ser entretidos com frases que chocam ou provocações pré-feitas. O Jordam Peterson é demasiado acima para a maioria das pessoas, eu inclusivé.
E não digo isto para o engrandecer, digo apenas porque é uma realidade. Ele é como se fosse um atleta de alta competição mas da mente. Ele passa horas a debater e a estudar temas que a maioria de nós não pára sequer para pensar... E portanto todos os argumento que alguns de nós tenhamos contra as opiniões dele são diluídas e desconstruídas em 5 segundos, pela simples razão de que, ele já pensou nisso antes e já está um passo a frente.
Não acho que seja por isso que se tenham de concordar com tudo o que ele diz, mas isso é definitivamente uma razao pela qual se deve ouvir o que ele diz. Pela quantidade de tempo que ele esteve a pensar sobre o assunto que está expor ali à nossa frente. Needless to say, inteligentíssimo.
As perguntas eram simples o suficiente, mas as respostas entraram em graus de complexidade que me mantiveram agarrada a cadeira, só para o tentar seguir naquilo que ele estava a explicar. Sinceramente as vezes nem percebi como é que ele entrou num tema, e como é que de la saiu para voltar a pergunta original. Mas foi uma experiência, e como ele próprio diz, o que nos toca mais é aquilo que nos devemos focar mais em perceber. E por isso vou tirar da minha cabeça para o papel, de modo a não perder aquilo que mais ressonated with me.
1) The truth will set you free. Não significa dizer tudo o que pensamos a toda a hora, significa apenas vivermos na nossa verdade, com o único objectivo de sermos fieis a nós próprio, custe o que custar.
As tiranias alimentam-se de mentiras, quando todos mentimos a todos todo o tempo e já nem sabemos onde esta a verdade.
A aventura é o que nós faz sentir que vivemos a vida a 100%. O desconforto, a novidade, aquele bocadinho de caos dentro da tranquilidade. Este conceito de raio de luz na escuridão e sombra durante o dia. Sem adventure in life, nada acontece.
2) Porque é que a Eva comeu a maça que a cobra estava a oferecer? Narcissistic compassion, ela provavelmente achou que podia salvar a cobra de si mesma, hoje a agora. The concept of the devouring mother.
Todas as relações estão pre definas com regras e assumptions. Quando uma delas é quebrada saímos do Egipto e entramos no deserto. Não necessariamente melhor, provavelmente muito mais desorganizados e caotico, but if we go throught, we will find a way in the end.
3) As queixas relativamente a classe politica vinda de pessoas que não cumprem o mínimo de dever cívico não fazem sentido. Quem não se envolve o suficiente, sequer para casar de papel passado com um contracto que significa um compromisso comum, eventualmente ira ser subjugado por um qualquer tirano.
4) A Holanda é um pais único no mundo com uma liberdade vista em muito poucos outros países.
E se me perguntarem porque é que foram estas as partes que mais mexeram comigo, eu também sei dizer. Não ando à anos em terapia por nada gentes.
Gostava de ter tempo para fazer os cursos dele. Auto-conhecimento é uma ferramenta indispensável para uma vida equilibrada e com propósito.
Mas para já, vou ali só tentar por mais aventura na minha vida.
Não me apetece falar de coisas sérias.
A verdade é que estou aborrecida, it’s always the same inane questions “who are you?”, “what do you want?, “why are you doing this?”…
Preciso de mais qualquer coisa e não sei o que é. I am not in content with this.
E não é que não agradeça, agradeço todos os dias…os miúdos, a saúde, o trabalho, juro que sim. Mas falta qualquer coisa. Agora que perdi o medo, agora que estou em equilíbrio, falta qualquer coisa.
Fun talvez? I used to do fun, often. E agora mal tenho tempo para mim…
Recuso-me a acreditar que não haja outra maneiras de ser adulto. Recuso-me a acreditar que vou ter de esperar 10/15 anos que os miúdos cresçam para poder fazer o que quero, quando quero. O pior é que nem sei o que é que quero ou o que é que posso fazer para não me sentir assim, aborrecida a apanhar seca da vida!
Preciso de fun, preciso de qualquer coisa nova que me faça tremer, preciso de me sentir viva in a good way. Que é como quem diz sem ser a morrer de dor por qualquer coisa trágica que me aconteça.
E não queria falar de coisas sérias, imagina se quisesse.
E como a próxima já está mais que decidida, penso na outra a seguir...
Asas talvez?
Não percebo quem tatua ancoras. Juro! Sempre asas pessoas, nunca ancoras. Pior que isso só cruzes mesmo.
He is unsufferably good at his job.
Até irrita! Mas melhor assim do que ao contrario. For sure.
É o preço a pagar por nos envolvermos com os mundos paralelos ao nosso. E eu, sempre fui assim! Capaz de me alimentar de uma realidade paralela durante semanas a fio, meses e depois quando acaba, sinto uma falta imensa.
Não é estranho ver uma série que gostei muito duas vezes. E ainda menos estranho, depois de ver a série ler o livro que a originou, ou vice versa.
Especialmente os outros mundos bem construídos, as personagens complexas e as paisagens idílicas.
Não é fácil voltar à realidade depois de passar tempo no mundo paralelo. Já me aconteceu até com pessoas; vivi tão dentro delas e do que podia ser, alheada de tudo, que quando a realidade sink in quase me destruiu.
Para o bem ou para o mal, envolvo-me muito, sinto muito, dou muito. Is escrever "demais" em vez de "muito", mas sinceramente I am done em achar que muito é mau e por isso é demais. Eu apaixono-me, all good. The ride is great, the view from the starts even better, and sometimes we are so close to the angels that one only possible way is down. To hell! But that is also good.
Continuo como se vê em processo de fazer as pazes entre o meu lado A e o meu lado B. Farta que andem de costas viradas, só quero que eles se aceitem. Posso ser tudo afinal, posso ter tudo sem culpa nem remorsos. Sei racionalmente que sim só preciso de o saber emocionalmente também.
Por agora, vou só ali ver o filme do City of Bones. Not ready to leave the demons yet!
Há coisas tão más, mas tão más que dão a volta.
E passam a ser boas de tão más que são. Nesse momento, passam a ser chamadas de Guilty Pleasures.
Para mim: Dêem-me pessoas giras vestidas de cabedal a matar demónios. Juntem vampiros, anjos, bruxas e lobisomens and I am in. Ohhh, I am totally in.
"The truth about the truth; it hurts. So, we lie."
Velha frase que nem sempre se aplica. Nem sempre mentimos, a maioria das vezes omitimos apenas. Sim, porque o que seriam das nossas relações se disséssemos sempre tudo o que estamos a pensar? A maioria delas não duraria o tempo de voltarmos a repetir a graça.
"Sinceridade a mais é estupidez."
Alguém talvez muito sábio ou talvez pouco (não sei bem!), fartava-se de me repetir isto. Noite após noite, um dia depois do outro, uma omissão de cada vez. Eles faziam igual, ela sabia.
"Nem toda a gente sabe o que estás a pensar."
Nem toda a gente tem de saber. Ou ninguém mesmo. Quando foi que deixamos de ligar as nossas melhores amigas a dizer tudo o que nos passava pela cabeça? Quando foi que crescemos e isso deixou de ser, simplesmente, aceitável?
We survive, we adapt, we do what we must do. Duty, passion, honour, fire, blood, flesh. Nothing is as easy as it seems. There's always a price to pay for those who dare to want it all.
Most of the days seems that nothing is changes, but a revolution is taken place.
I am burning up, burning up. I want to scream but I don't want to be heard.
Há dias em que acho que era feliz simplesmente a servir à mesa. Not in a big fancy finance job.
E depois penso que tenho contas para pagar e filhos para criar e que mais vale ir andando, porque pior do que stress no trabalho (mas muito pior!), são chatices por falta de dinheiro.
E então continuo na corda, sempre a puxar para cima. Mas tem dias que fico tão cansada. Deus!
Pior que isso, há alturas em que nem sei bem porque é que faço isto. Em breve vai deixar de ser por dinheiro e também não é, certamente, pela gloria. É pelo simples vislumbre de um dia poder trabalhar entre Lisboa e Amesterdão...mas talvez o preço seja demasiado caro a pagar, talvez não valha a pena.
Por enquanto seguimos. Que sem a estrela não se faz nada.
OK, passou mais de um ano e meio desde que escrevi aqui pela ultima vez...
Tantas barreiras. Tantos meses. Tantos problemas com a língua, que me esqueci que este pedaço de internet é meu!! Por isso olhem, damn it if I care.
Em português, inglês ou holandês. Quando me apetecer e tudo o que me apetecer.
C'est la vie. Porque não há língua com a francesa.
I think I am losing my mind.
This can only be a severe middle age crises or (on a more positive note) a sign of maturity.
Not really sure. But I feel free for the first time in many years. The kind of freedom only felt before on Friday nights. That one in your shoulder telling you "you can have it all and it can be now".
Questioning the "God formula", making peace with my mother, not afraid of disapointging my father and finally without fear. The world is mine.
Only the future will tell, but I am ready to embrace my other side again. Ohhh, how much did I miss you!