Viagens noutros blogs #52

Mais uma vez (com a ême acontece muito), faço minhas as palavras dela...

Tenho um pouco a mania de ver o background da pessoa antes de me envolver (seja o que for que envolver significa). Na falta de um estudo na net que me indique, de 1 a 10, se a pessoa vale a pena, decidi basear-me em alguns pormenores que me indicam se é boa pessoa ou digna de um balde de alcatrão seguido de uma lufada de penas.

Reconfortam-me pessoas que gostem de animais, especialmente de cães. Que tenham amigos de infância ou adolescência. Que não digam mal de tudo e todos, ou, pior, que queiram agradar a gregos e troinanos não interferindo a favor de ninguém, num caso de litigo, com receio de serem menos aceite por alguém. Agradam-me pessoas que não tenham receio de chamar a atenção, deixando claro que o afecto continua o mesmo mas "foste tão besta". Gosto muito de pessoas que tenham a sensibilidade de não tocarem em clichets, piadas gelados na testa ou tenham saídas à camilo oliveira porque, simplesmente, acharam que depois disso nada mais havia no panorama humorístico.

O maior turn off, para mim, é virarem e olharem duas vezes para a loura oxigenada que adora sexo e não tem medo de o dizer, não falo da mulher sensual e com presença, essa até eu olho, falo daquela com aspecto sujo mesmo que tenha saído do banho naquele instante e quase quase com a rodagem tatuada na nádega. Que chamam atenção pelo espalhafato e não pela personalidade. Que cheiram a "sacia-me, sejas tu quem for" Sabem? aquelas que estão sempre prontas mesmo quando estão a dormir e nem precisam de abrir os olhos para ver quem é?

É que um gajo inteligente, daqueles mesmo inteligentes emocionalmente, sabem que a maior loucura não é terem uma tipa em ebulição constante mas sim conseguirem serem eles o tipo que as consegue meter "no ponto". O resto mete nojo. Mesmo. Lei do menor esforço.

Numa altura de "desapaixonamento" (digamos assim, e eu nem sei se a palavra existe), e em que temos invariavelmente de olhar para a frente e para os lados, estes requisitos mínimos são essenciais (especialmente se ainda não nos apetece a 100% e se somos assombrados pelo factor "comparabilidade").

Um homem sem requisitos mínimos, é um homem que se contenta com qualquer coisa...o que eu não julgo, atenção!! Desde que essa qualquer coisa não seja eu...