Eu tenho um método de estudo.
Tenho e esqueci-me como era...não consigo sentar-me e estudar 8h sem parar. Impossível, sempre foi. Problema...esqueci-me disso.
Sábado foi passado a insistir sem parar que queria porque queria estudar o dia inteiro.
Estudei até as 13.30h. Tudo o resto foi um vazio de esforço inútil.
Devia ter ido para a praia, molhar a cabeça e voltar depois. Mais arejada, mais fresca.
Molhar a cabeça em agua fria é das melhores coisas que há para parar com a palermice, com aquele sentimento de insatisfação do "quero alguma coisa mais não sei o quê", com a espiral que roda e roda e só tem um sentido, o descendente (citando G.).
Sábado foi mau, foi irritante, enervante. Domingo foi melhor. Domingo acordei bem disposta, prontissima para dar o litro, para relembrar que estou a fazer o certo, o bem. Que a vida é feita para andar para a frente, que o querer não é a força maior, mas é uma força bastante grande ainda assim. Domingo "fiz jantar" para a minha mãe, que é como quem diz comprei. Conta a intenção! Domingo senti-me ansiedade durante 1h, não minto, esteve cá. Odeio-a.
Odeio a pressão no externo, o sentir a distancia, o não saber. Odeio mas quero. Quero sentir tanto, até deixar de sentir por completo. Viemos tão longe, fizemos tanta coisa, doeu tanto, não faz mais sentido. Não faz, por mais que se tenha medo de andar para a frente, receio do que virá porque projectamos as coisas de uma determinada maneira, que não vai ser. Por nada até, porque nada nunca é como achamos que ia ser.
Não quero querer. E é o não querer que faz toda a diferença.
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