sábado, 28 de maio de 2011

Amigos dificeis




Começo a não perceber o sentido de aturar determinado numero de coisas. É que não entendo mesmo porque é que ainda me faço isto. As pessoas estão juntas porque se dão bem, e senão se derem bem não estão! É assim não é? Pelo menos em teoria devia ser.

Certo e sabido que eu estou diferente, a ultima vez que me disseram que se iam embora meio de repente, a minha resposta foi "então vai, não te estou a prender!". Ontem não, fui benevolente e disse só "não sejas parvo". E se calhar não devia ter sido...


É difícil de perceber como é que nos podemos dar tão bem por um lado, em tantas coisas, e depois tão mal por outro. Não faz sentido, não percebo o porquê. E ainda menos percebo porque é que continuamos a tentar. Devia era assumir que simplesmente há pessoas que não ligam, que não se dão bem, que tem feitios opostos e não há maneira de isso mudar. Tenho que me mentalizar que mais cedo ou mais tarde esta oposição nos vai separar, talvez para sempre, e que só ainda não o fez porque eu continuo a achar que há certas coisas que valem a pena. Mas até quando é que eu vou achar isso? Até quando é que eu vou encolher os ombros para não me chatear, quando o que devia fazer era virar costas e vir-me embora? Até quando é que eu vou aceitar maus modos, mau feitio, egoísmo, individualismo, completo não-querer-saber-o-que-o-outro-quer-ou-pensa, sem nenhuma razão aparente? Até quando é que eu vou ignorar a postura do "é-me indiferente estares aqui ou não estares"?



Não faço estas perguntas à espera de uma resposta, não é isso. Ainda as faço porque me chateia. Tal como me chateia acordar ao Sábado de manha a pensar nisto...

2 comentários:

  1. Quando li isto...senti que roubaste os meus pensamentos.
    Acho que estou numa situação idêntica à tua e não é fácil... o que sentimos e os momentos bons parecem não nos deixarem seguir em frente sem olhar para trás... ou então somos mesmo parvas!! :)

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  2. Seguir em frente sem olhar para trás...era uma boa cena!! =)
    Não somos parvas, somos assim (eu acho!). E se olhamos para trás é porque há alguma coisa que vale a pena, e que não queremos perder.

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