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No outro dia fui ver um filme.
Ele estava com a colega de trabalho, sozinho com ela num bar. E pergunta-lhe se ela quer tomar outra bebida ao que ela responde que sim, se o senhor de verde que estava sentado noutra mesa se fosse embora.
O que ela precisava na realidade era de tempo, uma desculpa, algo que ajudasse a decidir se fazia ou não uma coisa que sabia que estava errada. Ele era casado, afinal.
Ele não percebeu. Riu-se e perguntou se ela acreditava mesmo no destino. Não percebeu o que é que ela estava a decidir, e lixou-se bem lixado por causa disso. O senhor de verde foi-se embora. Ela disse que tomava outra bebida, mas sozinha com ele. Toda a gente já sabe onde acabou.
Aquele preciso segundo em que ela decidiu. Sem sentir nada, a pender tanto para um lado como para o outro, tanto fazia, era totalmente indiferente. Era só preciso tomar a decisão. É fácil decidir assim, sem agonia, sem contradições, sem nada que realmente puxe. No final era isso que ela precisava, com um ex-namorado que tinha desaparecido para a eternidade, ela estava assim por dentro, tanto fazia.
Por mais horrível que seja dizer isto, era como gostava de estar.
eu acho que ela disse isso do senhor de verde porque não queria ter a responsabilidade pelas decisões que tomava... assim tinhha sempre a desculpa que tinha sido o destino.
ResponderEliminarBeijo
Acho que sim também. Uma maneira de decidir como outra qualquer...
ResponderEliminar=)