Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Pelo senhor de verde
No outro dia fui ver um filme.
Ele estava com a colega de trabalho, sozinho com ela num bar. E pergunta-lhe se ela quer tomar outra bebida ao que ela responde que sim, se o senhor de verde que estava sentado noutra mesa se fosse embora.
O que ela precisava na realidade era de tempo, uma desculpa, algo que ajudasse a decidir se fazia ou não uma coisa que sabia que estava errada. Ele era casado, afinal.
Ele não percebeu. Riu-se e perguntou se ela acreditava mesmo no destino. Não percebeu o que é que ela estava a decidir, e lixou-se bem lixado por causa disso. O senhor de verde foi-se embora. Ela disse que tomava outra bebida, mas sozinha com ele. Toda a gente já sabe onde acabou.
Aquele preciso segundo em que ela decidiu. Sem sentir nada, a pender tanto para um lado como para o outro, tanto fazia, era totalmente indiferente. Era só preciso tomar a decisão. É fácil decidir assim, sem agonia, sem contradições, sem nada que realmente puxe. No final era isso que ela precisava, com um ex-namorado que tinha desaparecido para a eternidade, ela estava assim por dentro, tanto fazia.
Por mais horrível que seja dizer isto, era como gostava de estar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
eu acho que ela disse isso do senhor de verde porque não queria ter a responsabilidade pelas decisões que tomava... assim tinhha sempre a desculpa que tinha sido o destino.
ResponderEliminarBeijo
Acho que sim também. Uma maneira de decidir como outra qualquer...
ResponderEliminar=)