B. has her follies - and often they are the most interesting thing she has got;B. thinks that moderation is a fatal thing. Nothing succeeds like excess.B. finds you lack of faith disturbing.B. hears voices - and they don't like you.B. is a wolf in cheap clothing.B. is the master of low expectations.B. is not bad; she's just drawn that way.B. is always ready to learn although she does not always like being taught.B. is sorry if she looks interested; she's not.
Outros que não fui eu que escrevi, nem faço ideias quem escreveu, mas que adoro como este:
Apaga a Luz
É no instante exacto, nem um segundo mais cedo ou mais tarde, mas nesse exacto e preciso instante em que me olhas antes de apagar a luz, que me sinto a rapariga com mais sorte no mundo.
Lá em baixo na rua chovem gotas de cores escuras , está frio e húmido, o vento vira os chapéus de chuva do avesso como esqueletos desconjuntados e os bichos da noite procuram conforto e conchego em mais um copo de vodka, numa linha de coca ou nos braços de uma quase amiga que amanhã será uma quase desconhecida.
Lá fora a vida continua, a vida não muda, as pessoas fogem delas próprias para mergulhar no vazio de outros corpos, ou então fogem dos corpos que não estão vazios para se encontrarem a si mesmas.
Lá fora é o Inverno do nosso descontentamento, a vil e desoladora condição humana à beira da loucura, presa ao calhas pelo fio da navalha, lá fora é o mundo e eu fixo o meu olhar no teu no exacto momento que antecede o mergulho no escuro, para me sentir protegida desse mundo e respiro o teu ar como se só em ti encontrasse todo o oxigénio necessário à minha sobrevivência.
Cá dentro, dentro de um mundo que é só nosso, a música mistura-se com as nossas vozes, a lareira está sempre acesa, os lençóis estão sempre limpos e esticados e o teu cheiro dissolve-se no meu. Cá dentro há paz e sossego e doçura e segurança, há um tempo fora de todos os tempos, sem relógios nem minutos, porque cada minuto é um dia e cada dia é um mês e é por isso que sentimos que estamos aqui há tanto tempo, como se o tempo fosse outro, e é!
Gosto deste mundo tranquilo, aquático, etéreo e secreto, gosto de me perder nele enquanto o sono não chega, gosto de te ver adormecido ao meu lado e de poder continuar a olhar-te nos olhos mesmo quando estão fechados. O teu braço pousado em cima do meu peito e a tua respiração regular embalam-me num sono incerto e tardio, lá em baixo o comboio continua a passar e eu fecho os olhos para depois os abrir, não quero dormir, não quero perder um segundo - que para nos é uma hora - destes instantes azuis que antecedem o mergulho no sono e anunciam a chegada provável de um novo dia.
Tens uma doçura infantil que me desarma, um sorriso enorme que me abraça, um olhar perdido do mundo que se encontra, quando encontra o meu mundo, tens mãos de médico e coração de índio, tens a magia das pessoas tocadas pela sorte e pela bem aventurança e tens me a mim. E mesmo que os dias no mundo lá fora tenham relógios em vez de comboios e passem com a mesma vertigem com que vivias antes de me conhecer, eu sei que o nosso tempo vai chegar sem nunca chegar ao fim, nestes momentos em que a perfeição se cruza com a realidade e nos transporta para um mundo só nosso.
Lá em baixo na rua chovem gotas de cores escuras , está frio e húmido, o vento vira os chapéus de chuva do avesso como esqueletos desconjuntados e os bichos da noite procuram conforto e conchego em mais um copo de vodka, numa linha de coca ou nos braços de uma quase amiga que amanhã será uma quase desconhecida.
Lá fora a vida continua, a vida não muda, as pessoas fogem delas próprias para mergulhar no vazio de outros corpos, ou então fogem dos corpos que não estão vazios para se encontrarem a si mesmas.
Lá fora é o Inverno do nosso descontentamento, a vil e desoladora condição humana à beira da loucura, presa ao calhas pelo fio da navalha, lá fora é o mundo e eu fixo o meu olhar no teu no exacto momento que antecede o mergulho no escuro, para me sentir protegida desse mundo e respiro o teu ar como se só em ti encontrasse todo o oxigénio necessário à minha sobrevivência.
Cá dentro, dentro de um mundo que é só nosso, a música mistura-se com as nossas vozes, a lareira está sempre acesa, os lençóis estão sempre limpos e esticados e o teu cheiro dissolve-se no meu. Cá dentro há paz e sossego e doçura e segurança, há um tempo fora de todos os tempos, sem relógios nem minutos, porque cada minuto é um dia e cada dia é um mês e é por isso que sentimos que estamos aqui há tanto tempo, como se o tempo fosse outro, e é!
Gosto deste mundo tranquilo, aquático, etéreo e secreto, gosto de me perder nele enquanto o sono não chega, gosto de te ver adormecido ao meu lado e de poder continuar a olhar-te nos olhos mesmo quando estão fechados. O teu braço pousado em cima do meu peito e a tua respiração regular embalam-me num sono incerto e tardio, lá em baixo o comboio continua a passar e eu fecho os olhos para depois os abrir, não quero dormir, não quero perder um segundo - que para nos é uma hora - destes instantes azuis que antecedem o mergulho no sono e anunciam a chegada provável de um novo dia.
Tens uma doçura infantil que me desarma, um sorriso enorme que me abraça, um olhar perdido do mundo que se encontra, quando encontra o meu mundo, tens mãos de médico e coração de índio, tens a magia das pessoas tocadas pela sorte e pela bem aventurança e tens me a mim. E mesmo que os dias no mundo lá fora tenham relógios em vez de comboios e passem com a mesma vertigem com que vivias antes de me conhecer, eu sei que o nosso tempo vai chegar sem nunca chegar ao fim, nestes momentos em que a perfeição se cruza com a realidade e nos transporta para um mundo só nosso.
Ou este:
Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanha é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol te queima se te expuseres a ele por muito tempo.
Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas se importam… E aceitas que, apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se levam anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens da vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a ultima vez que a vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência em nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para nos tornarmos na pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, existem sempre dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendes que paciência requer muita prática, descobres que algumas vezes, a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas, que te ajuda a levantar.
Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários comemoraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates; poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da formas como desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás em algum momento ser condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido; o mundo não pára para que tu o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar mais… Que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
Claro que encontrei fotos antigas, outros textos, cartas... tudo numa pasta meia escondida.E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanha é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol te queima se te expuseres a ele por muito tempo.
Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas se importam… E aceitas que, apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se levam anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens da vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a ultima vez que a vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência em nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para nos tornarmos na pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, existem sempre dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprendes que paciência requer muita prática, descobres que algumas vezes, a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas, que te ajuda a levantar.
Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários comemoraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates; poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da formas como desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás em algum momento ser condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido; o mundo não pára para que tu o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores.
E aprendes que realmente podes suportar mais… Que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
Tudo de 2009. Parece que foi noutra vida.
As fotografias então...não estava a espera de as ter aqui.
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