Ontem literalmente dei um gritinho quando vi o trailer do novo filme dele.
Foi priceless 1) a cara do meu namorado, 2) a cara dos meus amigos e 3) a minha reacção. Juro, mas juro que foi sem pensar.
A adolescente que há em mim não se sabe comportar, não sabe mesmo!!!
Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Despedidas
Estou no rol das despedidas, meia dúzia de lágrimas, a promessa de ligar e de manter o contacto.
É difícil.
Vamos ver, vou e não sei quando volto! Vou porque quero, porque para a frente é que é caminho, porque "se não os tens a tremer, não está a acontecer", porque quero mais e melhor para mim, porque me quero reformar aos 55 anos e curtir o resto da minha idade em paz e sossego numa casa à beira-mar, ler os meus livros, brincar com os netos, viajar, fazer voluntariado, dedicar-me a outros projectos.
Mas ir é difícil, deixar tudo é difícil, o desconhecido é ligeiramente assustador.
E por isso, tal como disse no inicio desta jornada em Junho, quando decidimos que íamos os dois, eu vou mas vou a chorar. Chorar é a minha maneira de purgar, de mostrar que sinto, ganhar força e coragem porque não há lágrimas que me parem, nunca.
Mas vou deixar amigos e família, seria ingénua de pensar que vai ficar tudo na mesma. Nem agora está tudo na mesma, quanto mais. Tenho pouco tempo, muita coisa para fazer, e a cabeça cheia...
Amanhã despeço-me do meu local de trabalho. Na 6a despedi-me do judo e do meu ginásio do coração onde fui tão feliz (e tão miserável também!), já me comecei a despedir dos amigos, a família vai ficar para ultimo. O meu irmão. A pessoa que mais me vai custar deixar, porque é a pessoa que mais precisa de mim.
Mas ele vai perceber, educamos por exemplo e eu quero ser um exemplo de coragem, força e trabalho. O que é que ele ia pensar daqui a uns anos se tivesse ficado infeliz e triste no mesmo sitio? E quando eu lhe dissesse para ele ir, para sair da zona de conforto, para lutar com garra o que é que ele me ia responder?
Ele vai estar sempre no meu coração e tudo o que puder continuar a fazer, vou fazer, até os limites do impossível, porque sou eu. Não o vou deixar, não vou desistir dele, mas tudo vai mudar, eu sei que sim...
Lá está. A chorar mas a ir. Vamos embora!
É difícil.
Vamos ver, vou e não sei quando volto! Vou porque quero, porque para a frente é que é caminho, porque "se não os tens a tremer, não está a acontecer", porque quero mais e melhor para mim, porque me quero reformar aos 55 anos e curtir o resto da minha idade em paz e sossego numa casa à beira-mar, ler os meus livros, brincar com os netos, viajar, fazer voluntariado, dedicar-me a outros projectos.
Mas ir é difícil, deixar tudo é difícil, o desconhecido é ligeiramente assustador.
E por isso, tal como disse no inicio desta jornada em Junho, quando decidimos que íamos os dois, eu vou mas vou a chorar. Chorar é a minha maneira de purgar, de mostrar que sinto, ganhar força e coragem porque não há lágrimas que me parem, nunca.
Mas vou deixar amigos e família, seria ingénua de pensar que vai ficar tudo na mesma. Nem agora está tudo na mesma, quanto mais. Tenho pouco tempo, muita coisa para fazer, e a cabeça cheia...
Amanhã despeço-me do meu local de trabalho. Na 6a despedi-me do judo e do meu ginásio do coração onde fui tão feliz (e tão miserável também!), já me comecei a despedir dos amigos, a família vai ficar para ultimo. O meu irmão. A pessoa que mais me vai custar deixar, porque é a pessoa que mais precisa de mim.
Mas ele vai perceber, educamos por exemplo e eu quero ser um exemplo de coragem, força e trabalho. O que é que ele ia pensar daqui a uns anos se tivesse ficado infeliz e triste no mesmo sitio? E quando eu lhe dissesse para ele ir, para sair da zona de conforto, para lutar com garra o que é que ele me ia responder?
Ele vai estar sempre no meu coração e tudo o que puder continuar a fazer, vou fazer, até os limites do impossível, porque sou eu. Não o vou deixar, não vou desistir dele, mas tudo vai mudar, eu sei que sim...
Lá está. A chorar mas a ir. Vamos embora!
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Ainda há principes encantados
Roma, Fevereiro de 2010.
In Onde Reside o Amor - MRP
"A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isso. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. (...) O príncipe encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta das 3 da manha para nos fazer chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz "amo-te" 20 vezes ao dia, mas o que sente que nos quer amar ao longo dos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Ele até pode só saber cozinhar o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. É um príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente. É só preciso deixa-lo ficar, um dia atrás do outro...e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer."
Nessa altura era uma mera expectativa e ilusão, tentar torcer outra pessoa até ela caber na definição que achavamos ser a correcta. Não preciso de dizer quão bem essa tentativa correu, certo?
Mais certo é que as coisas acontecem quando tem de acontecer. Por sorte um dia encontramos alguém assim, alguém que vamos deixando ficar e que juntos vamos fazendo o amor crescer e crescer. Não se mede o amor (sempre disse isso), não se ama mais nem menos, ama-se. Pelo que a pessoa é (defeitos e tudo), pelo que somos com ela e pelo que sentimos quando estamos juntos.
In Onde Reside o Amor - MRP
"A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isso. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. (...) O príncipe encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta das 3 da manha para nos fazer chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz "amo-te" 20 vezes ao dia, mas o que sente que nos quer amar ao longo dos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Ele até pode só saber cozinhar o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. É um príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente. É só preciso deixa-lo ficar, um dia atrás do outro...e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer."
Nessa altura era uma mera expectativa e ilusão, tentar torcer outra pessoa até ela caber na definição que achavamos ser a correcta. Não preciso de dizer quão bem essa tentativa correu, certo?
Mais certo é que as coisas acontecem quando tem de acontecer. Por sorte um dia encontramos alguém assim, alguém que vamos deixando ficar e que juntos vamos fazendo o amor crescer e crescer. Não se mede o amor (sempre disse isso), não se ama mais nem menos, ama-se. Pelo que a pessoa é (defeitos e tudo), pelo que somos com ela e pelo que sentimos quando estamos juntos.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Medo, isso.
Acho que ontem descobri porque é que me consumo tanto com a palermices da minha mãe, porque é que me irrito quando já devia ter deixado de ligar à muito tempo ao que ela diz...é medo!
Puro medo que ela estrague o meu irmão, que por causa dela ele fique com danos irreparáveis, que as coisas corram mal, que ele não ultrapasse certos problemas, que se meta em porcarias estranhas, que se passe um dia e ache que é melhor acabar com tudo, se sinta sozinho, impotente, abandonado...e que eu não possa fazer nada para evitar isso.
Eu também já achei que ia ficar estragada para sempre, um brinquedo com defeito deixado sozinho numa ilha deserta. Consegui reparação muito tarde, nem sei como, e hoje sou uma pessoa equilibrada, muito longe daquilo que já fui. Mas agora tenho este medo.
Um medo irracional que cresce onde antes era só aventura e ousadia. E não quero ter medo. O medo corta mais fundo do que a espada (como diz a Arya Stark), o medo congela-nos e torna-nos irracionais, obriga-nos a viver nos sítios que conhecemos, sem riscos, sem sair da zona de conforto e eu não quero viver assim. Não quero ter medo do que pode acontecer quando na realidade até pode não acontecer nada, quero ter fé, simplesmente.
Só espero que seja este o motivo porque me stresso tanto com isto, quando racionalmente não faz sentido uma pessoa chatear-se com outra que está doente. Se tiver descoberto o motivo, é um primeiro passo para acabar com a irritação, de preferência antes que ela acabe comigo.
Puro medo que ela estrague o meu irmão, que por causa dela ele fique com danos irreparáveis, que as coisas corram mal, que ele não ultrapasse certos problemas, que se meta em porcarias estranhas, que se passe um dia e ache que é melhor acabar com tudo, se sinta sozinho, impotente, abandonado...e que eu não possa fazer nada para evitar isso.
Eu também já achei que ia ficar estragada para sempre, um brinquedo com defeito deixado sozinho numa ilha deserta. Consegui reparação muito tarde, nem sei como, e hoje sou uma pessoa equilibrada, muito longe daquilo que já fui. Mas agora tenho este medo.
Um medo irracional que cresce onde antes era só aventura e ousadia. E não quero ter medo. O medo corta mais fundo do que a espada (como diz a Arya Stark), o medo congela-nos e torna-nos irracionais, obriga-nos a viver nos sítios que conhecemos, sem riscos, sem sair da zona de conforto e eu não quero viver assim. Não quero ter medo do que pode acontecer quando na realidade até pode não acontecer nada, quero ter fé, simplesmente.
Só espero que seja este o motivo porque me stresso tanto com isto, quando racionalmente não faz sentido uma pessoa chatear-se com outra que está doente. Se tiver descoberto o motivo, é um primeiro passo para acabar com a irritação, de preferência antes que ela acabe comigo.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Depois do que soube ontem
É para viver meninos. Até doer, até não haver mais nada para ver, para aprender, para amar e deslumbrar.
E rezar para nunca acharmos que não há mais opções.
Medo. Medo porque não conseguimos controlar os nossos filhos, porque ama-los só não chega para os proteger deles mesmos.
E rezar para nunca acharmos que não há mais opções.
Medo. Medo porque não conseguimos controlar os nossos filhos, porque ama-los só não chega para os proteger deles mesmos.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Friday
Esta semana custou muito! Alias, de dia para dia a distancia custa mais, o não passarmos a noite juntos, não haver miminhos no sofá todos os dias...
Estou farta, fartinha de andar para aqui sozinha e ele para lá, sozinho.
TAP, TAP, por favor, mas por favor não te atrases (muito) hoje. Vá láaaa...
Thank God it's Friday! And I am gona fly away from here...
Estou farta, fartinha de andar para aqui sozinha e ele para lá, sozinho.
TAP, TAP, por favor, mas por favor não te atrases (muito) hoje. Vá láaaa...
Thank God it's Friday! And I am gona fly away from here...
Blast from the past
Voltou à vida o meu BB que se tinha perdido com água do mar no Verão de 2012.
Foi apenas uma sorte ter encontrado a bateria juntamente com o aparelho, ter parado o que estava a fazer e pensas "deixa-me ver se..."
E funcionou. Voltou à vida e trouxe com ele memórias mais antigas que a própria história. Não vasculhei, vi apenas o suficiente para saber que não valia sequer a pena recordar, aquela pessoa (graças a Deus) já não sou eu.
Formatei-o e ofereci-o à minha mãe...
Como eu adorei aquele BB.
Foi apenas uma sorte ter encontrado a bateria juntamente com o aparelho, ter parado o que estava a fazer e pensas "deixa-me ver se..."
E funcionou. Voltou à vida e trouxe com ele memórias mais antigas que a própria história. Não vasculhei, vi apenas o suficiente para saber que não valia sequer a pena recordar, aquela pessoa (graças a Deus) já não sou eu.
Formatei-o e ofereci-o à minha mãe...
Como eu adorei aquele BB.
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Novo membro da familia
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Since Thor
I always know better.
Desde o Thor que ando a dizer isto...
A adolescente que há em mim bate palmas e a adulta remete-se a uma aprovação silenciosa.
É giro que doí e o resto são cantigas.
Desde o Thor que ando a dizer isto...
A adolescente que há em mim bate palmas e a adulta remete-se a uma aprovação silenciosa.
É giro que doí e o resto são cantigas.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Acabou o fim de semana
Se não tivesse sido a minha irmã, não sei como tinha sido.
Esteve lá todos os minutos, sem queixas, sem má cara, muito pelo contrario, sempre com um sorriso pronto, uma palermice a sair e uma palavra de apoio.
Eu sei que quem corre por gosto não cansa e que eu podia não fazer nada do que faço. Mas não ia ser eu se assim fosse, não sou essa pessoa...e não ser essa pessoa cansa muito.
Acartar caixas, estar 12h em pé de um lado para o outro a arrumar e a limpar durante os dois dias do fim-de-semana custou para xuxu.
Mas está feito, só me falta uma duzia de coisas na minha lista para estar descansada...só uma duzia!
Quem tem uma irmã tem tudo! E eu tenho duas, graças a Deus.
Esteve lá todos os minutos, sem queixas, sem má cara, muito pelo contrario, sempre com um sorriso pronto, uma palermice a sair e uma palavra de apoio.
Eu sei que quem corre por gosto não cansa e que eu podia não fazer nada do que faço. Mas não ia ser eu se assim fosse, não sou essa pessoa...e não ser essa pessoa cansa muito.
Acartar caixas, estar 12h em pé de um lado para o outro a arrumar e a limpar durante os dois dias do fim-de-semana custou para xuxu.
Mas está feito, só me falta uma duzia de coisas na minha lista para estar descansada...só uma duzia!
Quem tem uma irmã tem tudo! E eu tenho duas, graças a Deus.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Say I did stay, what would happen?
Estou completamente doida com as músicas da Beyonce deste filme.
A nova versão do Crazy in Love, que ainda não saiu, é demais!!
E o Haunted...não tinha ainda ouvido até agora.
Estou curiosa, com o filme, I mean.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Confesso
Estou cansada do período de transição.
Estou em transição há quase 6 meses. Já fiquei sem a minha casa, já fiquei sem ele, mas mantive o meu emprego. As vezes pergunto-me como é que sou tão responsável?! Como e porquê? Para quê?
É a minha maneira se ser, certo, não a posso mudar, mas cansa-me estar sempre a olhar para o e-mail, ter de ser paciente e calma, e esperar. Esperar e esperar para resolver a minha vida e voltar à minha estabilidade, a ter a minha roupa toda num sitio, a saber a que horas entro e saiu, não andar sempre com a casa as costas, à procura de roupa lavada dentro do saco de desporto.
Mas ainda não vai ser hoje, porque tudo demora tempo.
Só quero ir para casa do meu pai, por a roupa a lavar e arrumar o meu quarto para sentir que pelo menos controlo alguma coisa.
Vão ser 15 dias sem ele agora, um fim-de-semana impossível de trabalhoso e eu só queria uma boa noticia para por a roda a mexer e sentir que já estou a entrar no ultimo quilometro de corrida e que daqui já nada de mal acontece.
Para piorar tudo parece que o luto voltou. Voltei a esquecer-me que a minha avó já cá não está. Este fim-de-semana foram duas vezes, ontem ia perguntando ao meu pai como é que ela estava...ia ser lindo. Misturo depois isso com as coisas que ela vai perder e já perdeu...nem sequer lhe pude mostrar o meu anel de noivado. E ela ia adorar! E é só dor, lágrimas, depois passa distraiu-me com outra coisa. Mas meia volta, e volto ao mesmo.
Está tudo muito difícil hoje.
Estou em transição há quase 6 meses. Já fiquei sem a minha casa, já fiquei sem ele, mas mantive o meu emprego. As vezes pergunto-me como é que sou tão responsável?! Como e porquê? Para quê?
É a minha maneira se ser, certo, não a posso mudar, mas cansa-me estar sempre a olhar para o e-mail, ter de ser paciente e calma, e esperar. Esperar e esperar para resolver a minha vida e voltar à minha estabilidade, a ter a minha roupa toda num sitio, a saber a que horas entro e saiu, não andar sempre com a casa as costas, à procura de roupa lavada dentro do saco de desporto.
Mas ainda não vai ser hoje, porque tudo demora tempo.
Só quero ir para casa do meu pai, por a roupa a lavar e arrumar o meu quarto para sentir que pelo menos controlo alguma coisa.
Vão ser 15 dias sem ele agora, um fim-de-semana impossível de trabalhoso e eu só queria uma boa noticia para por a roda a mexer e sentir que já estou a entrar no ultimo quilometro de corrida e que daqui já nada de mal acontece.
Para piorar tudo parece que o luto voltou. Voltei a esquecer-me que a minha avó já cá não está. Este fim-de-semana foram duas vezes, ontem ia perguntando ao meu pai como é que ela estava...ia ser lindo. Misturo depois isso com as coisas que ela vai perder e já perdeu...nem sequer lhe pude mostrar o meu anel de noivado. E ela ia adorar! E é só dor, lágrimas, depois passa distraiu-me com outra coisa. Mas meia volta, e volto ao mesmo.
Está tudo muito difícil hoje.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Entretanto
The day in coming
Em que vos vou poder dizer com certeza as noticias.
Não quero mais falsos alarmes, e por isso vou esperar, mas deve estar mesmo ai a rebentar...
Não quero mais falsos alarmes, e por isso vou esperar, mas deve estar mesmo ai a rebentar...
Pois é...
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
30 Overview
Uma entrada maravilhosa nos 30!
Para nunca mais esquecer...
Só posso agradecer tudo o que tenho, mesmo quando é dificil, tenho uma sorte do caneco na vida. Tenho sim!
É também sempre nesta altura do ano que verificamos quem não se esquece, quem aparece, quem se esforça por estar, por ligar, por lembrar!
E este ano posso dizer que escolhi as pessoas certas para estar na minha vida. Um brinde às boas escolhas para mim também!
Cheers. E venha o próximo!
Para nunca mais esquecer...
Só posso agradecer tudo o que tenho, mesmo quando é dificil, tenho uma sorte do caneco na vida. Tenho sim!
É também sempre nesta altura do ano que verificamos quem não se esquece, quem aparece, quem se esforça por estar, por ligar, por lembrar!
E este ano posso dizer que escolhi as pessoas certas para estar na minha vida. Um brinde às boas escolhas para mim também!
Cheers. E venha o próximo!
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Vá lá...
20 TRIPS TO TAKE IN YOUR 20’S
Antes e depois dos 30!
Só fiz 4, faltam 16 e quero todas.
Hoje penso nos sonhos, tantos sitios para ver, tanto ar para respirar, tanto para aprender.
Um dia ponho a mochila as costa e vou. Ando a dizer isto há que tempos...
E o que é que aconteceu nos ultimos 10 anos? A vida aconteceu.
E vai continuar a acontecer. Por isso mesmo, seja antes ou depois dos 30. Nem que seja aos 60...há tempo!
E o tempo pergunta ao tempo, quanto tempo o tempo tem? O tempo responde ao tempo, que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, o tempo tem.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Opinião politica do dia
A coragem do PC.
Diz que não repõe os salários da função pública mesmo que ganhe as eleições, e por isso vai perder as mesmas. Mas faz todo o sentido não repor, não temos finanças para isso...
Resta saber se o AC vai ser tão corajoso nas afirmações. Duvido!
Espero que no final faça o mesmo e que não estrague o trabalho que tem sido feito para repor os níveis de endividamento do país. Até ver não desgosto do AC, mas se ele começa a alardear que serão tudo rosas começo a duvidar.
Prefiro uma verdade dura que uma mentira piedosa para ganhar votos.
Mas isso sou eu, dos restantes mais de metade está entretida com a Casa dos Segredos (sem criticas, entretém de facto) e a outra metade vai votar naquele que doure mais a situação em que ainda estamos.
Direita ou esquerda, desde que no final mantenham as consistencias politicas de modo a que não entremos novamente em bancarrota nos próximos anos, por mim, all good.
E se conseguirem acabar com o TC melhor. Não há paciência para aturar decisões supostamente baseadas numa Constituição obsoleta, escrita numa altura pouco estável e completamente de esquerda. Senão quiserem acabar com o TC, mudem a Constituição, só para ficar update com os novos tempos!! Ninguém os tem no sitio para sugerir isso e daqui a 100 anos ainda vamos andar a ser regidos pelas mesmas regras num jogo completamente diferente. É de doidos.
Diz que não repõe os salários da função pública mesmo que ganhe as eleições, e por isso vai perder as mesmas. Mas faz todo o sentido não repor, não temos finanças para isso...
Resta saber se o AC vai ser tão corajoso nas afirmações. Duvido!
Espero que no final faça o mesmo e que não estrague o trabalho que tem sido feito para repor os níveis de endividamento do país. Até ver não desgosto do AC, mas se ele começa a alardear que serão tudo rosas começo a duvidar.
Prefiro uma verdade dura que uma mentira piedosa para ganhar votos.
Mas isso sou eu, dos restantes mais de metade está entretida com a Casa dos Segredos (sem criticas, entretém de facto) e a outra metade vai votar naquele que doure mais a situação em que ainda estamos.
Direita ou esquerda, desde que no final mantenham as consistencias politicas de modo a que não entremos novamente em bancarrota nos próximos anos, por mim, all good.
E se conseguirem acabar com o TC melhor. Não há paciência para aturar decisões supostamente baseadas numa Constituição obsoleta, escrita numa altura pouco estável e completamente de esquerda. Senão quiserem acabar com o TC, mudem a Constituição, só para ficar update com os novos tempos!! Ninguém os tem no sitio para sugerir isso e daqui a 100 anos ainda vamos andar a ser regidos pelas mesmas regras num jogo completamente diferente. É de doidos.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Real Love Is a Choice
My wife and I have known each other since high school, but didn't date until much later. We had only dated a couple of weeks before we realized that we were madly in love and wanted to get married.
I was all for it! I even suggested a spontaneous, immediate wedding in Vegas. (Seriously.) Kim, however, was a bit more practical about the whole thing. She wanted to take time to plan it all out.
I felt deflated. "We're so different," I said. "You like to plan, while I like to be spontaneous."
Kim's eyes widened. "I can be spontaneous!" she said, hurriedly. "I can totally be spontaneous. You just have to tell me in advance when you want to be spontaneous, and I will write it down in my planner..."
I gave her a strange look. She was totally serious! Clearly, Kim did not understand the meaning of spontaneity.
Funny as it may seem, the more I think about this conversation the more I've come to realize that planning to love someone--or choosing to love someone--is actually one of the most beautiful things about love.
I've heard it said that real love is an unconditional commitment to an imperfect person.
It's true.
When all the butterflies have fluttered away and your wedding day becomes a distant memory, you will discover that you've married someone who is just as imperfect as you. And they, in turn, will come to learn that you have problems, insecurities, struggles, quirks-and body odor-just as real as theirs!
Then you will realize that real love isn't just a euphoric, spontaneous feeling-it's a deliberate choice-a plan to love each other for better and worse, for richer and poorer, in sickness and in health. Of course, you don't choose who you're attracted to, but you definitely choose who you fall in love with and (more importantly) who you stay in love with.
Our society places a lot of emphasis on feelings. We are taught that we should always follow our feelings and do whatever makes us happy. But feelings are very fickle and fleeting. Real love, on the other hand, is like the north star in the storms of life; it is constant, sure, and true. Whenever we're lost and confused we can find strength in the love that we have chosen.
Besides, life already offers us plenty of spontaneity: rejection, job loss, heartache, disappointment, despair, illness, and a host of other problems. We simply can't abandon ship every time we encounter a storm in our marriage. Real love is about weathering the storms of life together.
When my grandma was in her fifties, she was diagnosed with multiple sclerosis, a degenerative disease that disrupts the body's ability to communicate with its nervous system. Within a few short years, Grandma had lost the ability to walk and was confined to a wheelchair. Grandpa, who was then the chief of police, retired two years earlier than planned in order to take care of Grandma. He helped her do everything-from getting around the house and visiting the doctor, to helping her take her medicine and bathe.
In speaking about my grandma, Grandpa once told my mom, "It hurts me to see her like this. You know, when I got married I thought that everything would be smooth sailing. I never imagined that I would have to help her change her catheter every day. But I do it and I don't mind it because I love her."
Love is so much more than some random, euphoric feeling. And real love isn't always fluffy, cute, and cuddly. More often than not, real love has its sleeves rolled up, dirt and grime smeared on its arms, and sweat dripping down its forehead. Real love asks us to do hard things to forgive one another, to support each other's dreams, to comfort in times of grief, or to care for family. Real love isn't easy and it's nothing like the wedding day but it's far more meaningful and wonderful.
I recently came across this wonderful quote: "No one falls in love by choice, it is by chance. No one stays in love by chance, it is by work. And no one falls out of love by chance, it is by choice."
Whenever my wife and I run into a problem in our marriage we do our best to choose love. While we're certainly not perfect, the love we share today is more real and more wonderful than anything we had ever anticipated.
So, whatever spontaneous storm may come our way I plan on loving my wife.
If you truly love someone (and they truly love you), commit to that love and plan on it being hard work.
But also plan on it being the most rewarding work of your life.
I was all for it! I even suggested a spontaneous, immediate wedding in Vegas. (Seriously.) Kim, however, was a bit more practical about the whole thing. She wanted to take time to plan it all out.
I felt deflated. "We're so different," I said. "You like to plan, while I like to be spontaneous."
Kim's eyes widened. "I can be spontaneous!" she said, hurriedly. "I can totally be spontaneous. You just have to tell me in advance when you want to be spontaneous, and I will write it down in my planner..."
I gave her a strange look. She was totally serious! Clearly, Kim did not understand the meaning of spontaneity.
Funny as it may seem, the more I think about this conversation the more I've come to realize that planning to love someone--or choosing to love someone--is actually one of the most beautiful things about love.
I've heard it said that real love is an unconditional commitment to an imperfect person.
It's true.
When all the butterflies have fluttered away and your wedding day becomes a distant memory, you will discover that you've married someone who is just as imperfect as you. And they, in turn, will come to learn that you have problems, insecurities, struggles, quirks-and body odor-just as real as theirs!
Then you will realize that real love isn't just a euphoric, spontaneous feeling-it's a deliberate choice-a plan to love each other for better and worse, for richer and poorer, in sickness and in health. Of course, you don't choose who you're attracted to, but you definitely choose who you fall in love with and (more importantly) who you stay in love with.
Our society places a lot of emphasis on feelings. We are taught that we should always follow our feelings and do whatever makes us happy. But feelings are very fickle and fleeting. Real love, on the other hand, is like the north star in the storms of life; it is constant, sure, and true. Whenever we're lost and confused we can find strength in the love that we have chosen.
Besides, life already offers us plenty of spontaneity: rejection, job loss, heartache, disappointment, despair, illness, and a host of other problems. We simply can't abandon ship every time we encounter a storm in our marriage. Real love is about weathering the storms of life together.
When my grandma was in her fifties, she was diagnosed with multiple sclerosis, a degenerative disease that disrupts the body's ability to communicate with its nervous system. Within a few short years, Grandma had lost the ability to walk and was confined to a wheelchair. Grandpa, who was then the chief of police, retired two years earlier than planned in order to take care of Grandma. He helped her do everything-from getting around the house and visiting the doctor, to helping her take her medicine and bathe.
In speaking about my grandma, Grandpa once told my mom, "It hurts me to see her like this. You know, when I got married I thought that everything would be smooth sailing. I never imagined that I would have to help her change her catheter every day. But I do it and I don't mind it because I love her."
Love is so much more than some random, euphoric feeling. And real love isn't always fluffy, cute, and cuddly. More often than not, real love has its sleeves rolled up, dirt and grime smeared on its arms, and sweat dripping down its forehead. Real love asks us to do hard things to forgive one another, to support each other's dreams, to comfort in times of grief, or to care for family. Real love isn't easy and it's nothing like the wedding day but it's far more meaningful and wonderful.
I recently came across this wonderful quote: "No one falls in love by choice, it is by chance. No one stays in love by chance, it is by work. And no one falls out of love by chance, it is by choice."
Whenever my wife and I run into a problem in our marriage we do our best to choose love. While we're certainly not perfect, the love we share today is more real and more wonderful than anything we had ever anticipated.
So, whatever spontaneous storm may come our way I plan on loving my wife.
If you truly love someone (and they truly love you), commit to that love and plan on it being hard work.
But also plan on it being the most rewarding work of your life.
Pois
Nunca se pensa em investigação até se ser investigado.
O sentimento é esquisito, sempre fui recta em tudo na vida, nunca tive um unico problema de conduta, mas também sempre me diverti muito...
Só espero que corra tudo bem.
O sentimento é esquisito, sempre fui recta em tudo na vida, nunca tive um unico problema de conduta, mas também sempre me diverti muito...
Só espero que corra tudo bem.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
OTH s1
A ver se desta vez consigo acabar a série, 4 anos depois...
"Do you know, the entire time we were dating, I actually felt inferior to you, what a joke. You are just like every other guy on the planet. You are a liar and a cheater" - B.Davis
A adolescente que há em mim rejubila. Brooke Davis foi uma das minhas personagens preferidas de sempre.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Resumo de uma semana e picos de treino
Começar foi duro. Para quem sempre detestou correr ainda mais. Até à uma semana atrás, apenas corria em 2 ocasiões:
a) porque a companhia da corrida era boa, e mesmo assim arrastava-me no final
b) porque tinha de apanhar um qualquer transporte publico
Ontem corri, hoje corri e amanha muito provavelmente vou correr.
Qualquer coisa entre os 6 e os 7km, num tempo (péssimo) entre os 6.02min e o 7.17min por km.
Mas é o que há, e enquanto os meus joelhos queixosos forem deixando eu vou indo.
Ainda não o faço por gosto, mas já não detesto de morte.
Como ele diz: "não há nada como a motivação certa". Eu prefiro acreditar que é força de vontade e não apenas a minha imagem mental de uma baleia dentro de um vestido de noiva que me faz correr.
a) porque a companhia da corrida era boa, e mesmo assim arrastava-me no final
b) porque tinha de apanhar um qualquer transporte publico
Ontem corri, hoje corri e amanha muito provavelmente vou correr.
Qualquer coisa entre os 6 e os 7km, num tempo (péssimo) entre os 6.02min e o 7.17min por km.
Mas é o que há, e enquanto os meus joelhos queixosos forem deixando eu vou indo.
Ainda não o faço por gosto, mas já não detesto de morte.
Como ele diz: "não há nada como a motivação certa". Eu prefiro acreditar que é força de vontade e não apenas a minha imagem mental de uma baleia dentro de um vestido de noiva que me faz correr.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Só pode
Esta extrema sensibilidade só pode ser culpa dele, dele o período.
Estou aqui sentada no escritório (sim, a esta hora!), a ouvir isto:
Incrédula com o que acabou de acontecer. Incrédula!
Enfim, vou mas é jantar com amigas e a ver se me passa a meia-telha que tenho hoje.
Estou aqui sentada no escritório (sim, a esta hora!), a ouvir isto:
Incrédula com o que acabou de acontecer. Incrédula!
Enfim, vou mas é jantar com amigas e a ver se me passa a meia-telha que tenho hoje.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
E daqui a umas horas começa...
E no outro lado
Primeira sessão de provas
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Isso
E lá foi
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
A partir de segunda feira
Num local perto de si, ou seja, no trabalho.
Aproveitar o chegar cedo para começar a correr, tomar um banho e trabalhar a seguir.
Não consigo ficar muito tempo sem fazer nada, mas também não tenho tido tempo para manter um ritmo de treino constante. Aquela questão do "senão for de manha, é na hora de almoço, ou ao final da tarde", não estava a resultar, deixava para a tarde e não conseguia. Então criei a oportunidade, falei com o grupo de corrida aqui do banco e pronto, começo segunda. Lá vou eu!
Preciso de controlar alguma coisa na minha vida, manter o stress em níveis saudáveis e ajudar à minha gastrite cronica. O resto está imprevisível e eu nunca lidei bem com surpresas...
Aproveitar o chegar cedo para começar a correr, tomar um banho e trabalhar a seguir.
Não consigo ficar muito tempo sem fazer nada, mas também não tenho tido tempo para manter um ritmo de treino constante. Aquela questão do "senão for de manha, é na hora de almoço, ou ao final da tarde", não estava a resultar, deixava para a tarde e não conseguia. Então criei a oportunidade, falei com o grupo de corrida aqui do banco e pronto, começo segunda. Lá vou eu!
Preciso de controlar alguma coisa na minha vida, manter o stress em níveis saudáveis e ajudar à minha gastrite cronica. O resto está imprevisível e eu nunca lidei bem com surpresas...
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Coisas muito interessantes
Que se aprendem quando estamos a limpar e arrumar coisas antigas:
A minha avó nasceu prematura como eu, só que ainda mais. Eu nasci de 5 meses, e ela nasceu de 4.
Foi o que descobrimos ontem, eu e o pai, e não deixa margem para dúvidas, a certidão de casamento da minha bisavó Teresa é datada de 26 de Janeiro de 1925, a minha avó nasceu a 21 de Maio de 1925.
Não engana.
Eu sempre disse à minha avó que o problema não eram "as modernices de hoje em dia", o problema é que hoje em dia ninguém esconde nada, cada um faz o que quer e quando quer. Mas fazê-las, sempre se fizeram, hoje ou à 100 anos atrás.
A tia G. é que tinha razão afinal, ela bem dizia à minha avó que as beatices nunca impediram ninguém de nada. Ela tinha a sua razão.
A mim só me deu vontade de rir de imaginar a reacção da minha avó se nós tivéssemos encontrado este papel antes, ia ser priceless.
Hoje vou continuar, a seleccionar livros, a empacotar coisas, a arrumar. Até acabar não vou deixar de lá ir.
Já não choro, já não me irrito com o facto da minha avó ter ido cedo demais, já não acho injusto, nem me moí de dor. Aceito. Acredito que ela me protege, sorriu a pensar que ela está ali comigo a escolher os livros. A casa está em silencio, já semi-vazia, mas aquela já não é a casa da minha avó, é apenas só uma casa com coisas da minha avó. A casa da minha avó agora é outra, aonde não sei, nem sei se ela está com o meu avô. Foram casados 52 anos, mas eram muito diferentes, não sei sequer se é possível estarem no mesmo sitio. Mas prefiro não pensar. Habituar-me à ausência é mais do que uma tarefa, não preciso de mais.
A minha avó nasceu prematura como eu, só que ainda mais. Eu nasci de 5 meses, e ela nasceu de 4.
Foi o que descobrimos ontem, eu e o pai, e não deixa margem para dúvidas, a certidão de casamento da minha bisavó Teresa é datada de 26 de Janeiro de 1925, a minha avó nasceu a 21 de Maio de 1925.
Não engana.
Eu sempre disse à minha avó que o problema não eram "as modernices de hoje em dia", o problema é que hoje em dia ninguém esconde nada, cada um faz o que quer e quando quer. Mas fazê-las, sempre se fizeram, hoje ou à 100 anos atrás.
A tia G. é que tinha razão afinal, ela bem dizia à minha avó que as beatices nunca impediram ninguém de nada. Ela tinha a sua razão.
A mim só me deu vontade de rir de imaginar a reacção da minha avó se nós tivéssemos encontrado este papel antes, ia ser priceless.
Hoje vou continuar, a seleccionar livros, a empacotar coisas, a arrumar. Até acabar não vou deixar de lá ir.
Já não choro, já não me irrito com o facto da minha avó ter ido cedo demais, já não acho injusto, nem me moí de dor. Aceito. Acredito que ela me protege, sorriu a pensar que ela está ali comigo a escolher os livros. A casa está em silencio, já semi-vazia, mas aquela já não é a casa da minha avó, é apenas só uma casa com coisas da minha avó. A casa da minha avó agora é outra, aonde não sei, nem sei se ela está com o meu avô. Foram casados 52 anos, mas eram muito diferentes, não sei sequer se é possível estarem no mesmo sitio. Mas prefiro não pensar. Habituar-me à ausência é mais do que uma tarefa, não preciso de mais.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Pois é.
Ontem estava aborrecida, hoje estou aborrecida.
E provavelmente amanha também vou estar.
Nunca mais nada acontece, já não tenho a cabeça aqui, mas o meu corpo tem que estar.
Vivo para ver o dia passar, um depois do outro, e nunca mais consigo ir para lá...
Há dias em que muitas coisas acontecem, há dias em que me viro e desdobro e nada.
Como eu dizia, estou aborrecida.
But only boring people gets bored. I refuse that.
Vou às compras!
E provavelmente amanha também vou estar.
Nunca mais nada acontece, já não tenho a cabeça aqui, mas o meu corpo tem que estar.
Vivo para ver o dia passar, um depois do outro, e nunca mais consigo ir para lá...
Há dias em que muitas coisas acontecem, há dias em que me viro e desdobro e nada.
Como eu dizia, estou aborrecida.
But only boring people gets bored. I refuse that.
Vou às compras!
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Isso
Eu disse que não me ia atormentar sobre os preparativos do casamento, e não vou.
Keep it simple, é o meu tema de eleição.
Tenho-o ao meu lado. Tenho a minha familia e amigos comigo. O resto são só detalhes.
E já está praticamente tudo. Segundo a lista de tarefas, faltam-me apenas 73 tarefas, das 113 que tenho para fazer. Not bad!
Keep it simple, é o meu tema de eleição.
Tenho-o ao meu lado. Tenho a minha familia e amigos comigo. O resto são só detalhes.
E já está praticamente tudo. Segundo a lista de tarefas, faltam-me apenas 73 tarefas, das 113 que tenho para fazer. Not bad!
Isso
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Tenho sim
O projecto para os meus ultimos anos de vida.
A escrivaninha do meu avô, a fazer conjunto com a enorme colecção de livros da minha avó.
Não quero vender, não quero dar, não quero ceder ou emprestar. São as minhas recordações e a maneira como quero passar os meus últimos anos.
Entre folhas de papel, canetas, livros e chavenas de chá.
Intercalado com os netos e os filhos, os passeios com o meu cão, o barulho e o silêncio, o sol a entrar, a aragem a correr e o xaile pelas costas.
Quando deixamos de ter objectivos na vida, é a altura em que cedemos à morte. E eu não lhe vou ceder, um dia hei-de ir como toda a gente, mas ela vai ter de lutar comigo para isso.
A escrivaninha do meu avô, a fazer conjunto com a enorme colecção de livros da minha avó.
Não quero vender, não quero dar, não quero ceder ou emprestar. São as minhas recordações e a maneira como quero passar os meus últimos anos.
Entre folhas de papel, canetas, livros e chavenas de chá.
Intercalado com os netos e os filhos, os passeios com o meu cão, o barulho e o silêncio, o sol a entrar, a aragem a correr e o xaile pelas costas.
Quando deixamos de ter objectivos na vida, é a altura em que cedemos à morte. E eu não lhe vou ceder, um dia hei-de ir como toda a gente, mas ela vai ter de lutar comigo para isso.
Juro, pela minha saude
TAP foi a ultima vez.
Nunca mais, nos dias da minha vida, voarei contigo. E se não puder evitar, vou sempre pensar duas vezes.
2h de atraso para lá, 4h de atraso para cá.
It's over.
Nunca mais, nos dias da minha vida, voarei contigo. E se não puder evitar, vou sempre pensar duas vezes.
2h de atraso para lá, 4h de atraso para cá.
It's over.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
O Eduardo Sá explica
"porque quanto mais se educa para a conter mais se empurra para o impulso."
E com esta frase ele descreveu todos os meus problemas da infância.
Fui educada para conter, para ser uma senhora, para não dizer o que pensava mas sim o que era correcto e o que deveria ser, sob penalização de os outros pensarem de mim coisas que eram impensáveis ser verdade, como o facto de eu gritar sempre que me tentam pisar, ou de usar o velho método do olho por olho, dente por dente (tão eficaz).
Foi um pequeno momento de clarividência antes de entrar em fim de semana. E claro uma justificação para os meus, sempre tão maravilhosos, impulsos de adolescência injustificáveis.
E com esta frase ele descreveu todos os meus problemas da infância.
Fui educada para conter, para ser uma senhora, para não dizer o que pensava mas sim o que era correcto e o que deveria ser, sob penalização de os outros pensarem de mim coisas que eram impensáveis ser verdade, como o facto de eu gritar sempre que me tentam pisar, ou de usar o velho método do olho por olho, dente por dente (tão eficaz).
Foi um pequeno momento de clarividência antes de entrar em fim de semana. E claro uma justificação para os meus, sempre tão maravilhosos, impulsos de adolescência injustificáveis.
Coincidências (ou como o mundo é um lugar estranho)
Abrir o facebook para perceber que um ex-amigo a quem dei uns beijinhos numa noite de Verão, há anos atrás, é "amigo" (ou pretende ser) da irmã da mulher de um outro ex-amigo, o Chuck.
Pensar que talvez lhe devesse dar um heads up para a qualidade do bicho, mas depois dizer nahhhh, deixa-la ir que se é para divertir é optimo e recomenda-se.
Só espero que o ela ter-lhe chamado "mi novio" seja a brincar, porque senão...Ohhh boy, you have a problem.
O facebook é um local fascinante de descobertas.
Pensar que talvez lhe devesse dar um heads up para a qualidade do bicho, mas depois dizer nahhhh, deixa-la ir que se é para divertir é optimo e recomenda-se.
Só espero que o ela ter-lhe chamado "mi novio" seja a brincar, porque senão...Ohhh boy, you have a problem.
O facebook é um local fascinante de descobertas.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
I believe in fairies
And I truly believe that God has a plan for me and He sticks with the plan, no matter what.
After all I wanted so many things in my life so badly that I almost lost my mind, but He always knew better what was good for me, what I needed.
All my life I just had what was good for me, what made me growth, what improved me, what made me happy and fulfilled, nothing less. Even when I desperately want it, when I cried night over night, when I thought I will never see the light again, He managed it.
Bad things happen all the time for no reason, it is a fact. I do not stop believing for that and this time won't be different. I will get what is best for me. No more, no less.
Because when God wants to punished us, He gives what we want, I work for what I think is best, I have faith, I pray and I try not to question Him.
I am lucky. I like to believe that the fortune favors the brave.
I am brave.
After all I wanted so many things in my life so badly that I almost lost my mind, but He always knew better what was good for me, what I needed.
All my life I just had what was good for me, what made me growth, what improved me, what made me happy and fulfilled, nothing less. Even when I desperately want it, when I cried night over night, when I thought I will never see the light again, He managed it.
Bad things happen all the time for no reason, it is a fact. I do not stop believing for that and this time won't be different. I will get what is best for me. No more, no less.
Because when God wants to punished us, He gives what we want, I work for what I think is best, I have faith, I pray and I try not to question Him.
I am lucky. I like to believe that the fortune favors the brave.
I am brave.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Vontade de rir
Só de pensar que hoje vou começar a fazer isto:
Se calhar vou começar e acabar já hoje.
Se calhar vou durar uns dias.
Quem sabe?!
Ele motivou-me. Vou morrer logo a noite.
But, no pain, no gain!
Se calhar vou começar e acabar já hoje.
Se calhar vou durar uns dias.
Quem sabe?!
Ele motivou-me. Vou morrer logo a noite.
But, no pain, no gain!
domingo, 14 de setembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Este fim de semana
Vai ser sobre aproveitar o principio do Outono.
Dar um jeito à casa, treinar, trabalhar, ir as compras. Mas também vai ser sobre tempo de qualidade com o meu irmão.
Ir ao museu ver a exposição da irmã C., jogar batalha naval em papel quadriculado (que acreditem ou não ele não faz ideia do que é!), tomar um brunch no sábado de manha, fazermos juntos os jantar para quando chegar o resto da família, ir leva-lo a festinha do amigo...
Quentinho. Quero quentinho no coração, especialmente agora em que a distancia do amor está sempre a chatear-me com ventos polares.
No próximo (outro) fim de semana vou para casa um dia mais cedo.
Ontem estava tudo mau, hoje está tudo em modo agradecimento. A distancia custa, mas o amor é sempre maior. E isso é motivo para agradecer.
Dar um jeito à casa, treinar, trabalhar, ir as compras. Mas também vai ser sobre tempo de qualidade com o meu irmão.
Ir ao museu ver a exposição da irmã C., jogar batalha naval em papel quadriculado (que acreditem ou não ele não faz ideia do que é!), tomar um brunch no sábado de manha, fazermos juntos os jantar para quando chegar o resto da família, ir leva-lo a festinha do amigo...
Quentinho. Quero quentinho no coração, especialmente agora em que a distancia do amor está sempre a chatear-me com ventos polares.
No próximo (outro) fim de semana vou para casa um dia mais cedo.
Ontem estava tudo mau, hoje está tudo em modo agradecimento. A distancia custa, mas o amor é sempre maior. E isso é motivo para agradecer.
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