Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Little brother
Já está tudo mais ou menos feito para o inicio das aulas. Só falto eu ter tempo para lhe comprar a roupa fixe como ele diz, porque nada lhe serve já.
Este ano começa com actividades extra-curriculares à seria. Judo e natação.
Obviamente que o Judo foi ideia minha, até ele ter idade para escolher o desporto que quer, faz aquele que eu acho que ele deve fazer. É tudo muito democrático na educação dele.
Outra "actividade" (não sei se lhe posso chamar assim) que eu estava a descurar e a mãe B. também não se lembrou, foi da parte espiritual da educação dele. Depois do casamento de Sábado, em que o padre teve de lembrar os presentes quando é que tinham de dizer "Amén", e que ninguém se levantava quando era suposto, fiquei a pensar sobre este assunto da religião/espiritualidade. Claro que me usei como medidor, e percebi imediatamente que, em matéria de religião, eu não tive escolha. A minha avó, desde que me lembro de ser gente, que se encarregou desta parte da nossa educação (minhas, dos meus primos e irmãs) e portanto eu nunca tive poder de decisão em ir à missa, rezar antes de adormecer, antes de sair de casa, pedir a bênção, essas coisas. A questão é, se eu tivesse podido escolher, tinha escolhido diferente? Uma religião diferente? Uma ausência total de religião?
Provavelmente não, eu acho realmente (e esta é apenas a minha opinião) que uma religião é bastante importante na educação de uma criança. Que o facto de se ter fé e de se acreditar em algo superior a nós, trás um conforto que não sei explicar a quem não entende. É como se quando está tudo mal, quando não há mais nada que possamos fazer, largássemos as mãos, fechássemos os olhos e simplesmente acreditássemos que vai tudo correr bem. Não sei explicar, mas é reconfortante... E como tal, sendo que a única religião que conheço bem é a minha, ele vai para a catequese este ano.
Não quero que ele se torne num rato de igreja, nem faço questão que, para o resto da vida, ele seja Católico. Quando ele tiver poder de escolha, pode mudar de religião se quiser. Mas quero que ele leia passagens da bíblia e que perceba, a moral, a rectidão de princípios, a distinção clara entre o bem e o mal, que goste de ajudar os outros, que seja uma melhor pessoa...tudo sem extremos e com ponderação. Em matéria de religião, tal como em muitas outras coisas na vida, o que é necessário é bom senso.
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