Não sei se hei-de pedir desculpa, ou se percebes que às vezes não depende de nós...são acções que se repercutem no futuro e que nada fazia prever. Tenho só pena de não poder cumprir o que tinhas destinado para mim. Apesar de me estar destinado, nunca pensei nisso como uma obrigação, mas antes como uma ordem natural das coisas. Uma ordem que agora foi invertida, e que de repente coloca tudo de pernas para o ar! Não sei mesmo o que farias se estivesses aqui, mas sei que provavelmente seria tudo mais simples. Não nos deixarias preocupar, não desta maneira. Nunca deixaste!
Quero que saibas que continuo a sentir a falta do teu carinho, do teu olhar doce, da sabedoria que me transmitias, dos momentos calmos, dos silêncios e das historias. Sinto a tua falta, é isso.
Queria ser alguém que te enchesse de orgulho. Na verdade nunca vou saber se assim é ou não, mas espero que sim. Rejo-me pelo mesmos princípios que me ensinaste à tantos anos atrás. Tento ser forte, tenho uma personalidade vincada mas tento tratar os outros com humildade e respeito. Ajudo-os, e dou-lhes o melhor de mim, ou pelo menos o melhor que sei.
Trato do teu amor, porque sei como ele é importante para ti (para mim também é), mas não trato como tu, isso seria certamente impossível. Apesar de tratar bem, sei que não lhe dedico tempo suficiente, mas tu sabes como ela é difícil de gerir. Tenho medo que ela vá para o pé de ti, o que eu considero, cedo demais. Não sei sequer o que fazer se isso acontecer, e portanto peço que tentes adiar o mais possível o vosso reencontro. Para o bem de todos. Somos egoístas e tu já não tens defeitos terrenos.
Vamos conversando, não tanto como eu gostaria porque isto aqui em baixo continua uma loucura, mas sempre que tivermos coisas para partilhar. Eu conto e tu aconselhas.
Beijinhos da tua neta que te adora.
Muito bonito, saudades dos meus...
ResponderEliminar=)
ResponderEliminar