sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ódios... e o que não se explica


O amor em todas as suas formas tem coisas muito estranhas. Não se percebe, não faz sentido. Ama pelas razões erradas e odeia pelas certas.
Quando odeias, não odeias o outro, odeias a influência dele em ti. Aquela coisa que não consegues evitar, a força que não consegues parar, o pensamento que não consegues travar.
É por isso que o ódio é tão poderoso. Não é do outro, é de ti…personificas é no outro que não tem culpa nenhuma (ou às vezes até tem, mas isso são outros tantos).

Odiei muitíssimo ontem à noite. Odiei a falta de resposta do meu corpo aos estímulos externos, a falta de vontade ter qualquer conversa com quem fosse, o estúpido que é não gostar durante dias e dias e de repente, quando se tem que dar um passo em frente para tentar seguir com a vida os pés não andarem. Ficar presa ao chão a pensar “não consigo, é impossível”. E se a simples ideia me parece impossível, forçar-me então seria cruel, uma violência...
Não sei se alguém percebe (pelas opiniões de ontem pareceu-me que não) mas eu sou leal em praticamente tudo o que me lembro na minha vida, como é que posso não ser leal aquilo que sinto? Seja isso muito ou pouco, e eu acho sinceramente que é cada vez menos. Apanho-me a ter reacções que me mostram isso, o meu barómetro (ciúmes) mostra-me isso, mas…ainda não estou preparada!

Ou pelo menos o meu corpo ainda não está…

1 comentário:

  1. Percebo e o importante é não te apressares. Que se lixe o que os outros acham. O que tu sentes é que tem de importar. Lá chegará o dia *

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