não é uma voz que me diz, é apenas um sentimento daqueles que não conseguimos explicar, mas que sabemos que sentimos, um aperto no pequeno coração que se faz bater. não sabemos se bom se mau mas queremos acreditar na primeira opção, sabemos que sim que esta é a hora e que tudo gira em função disso mas não sabemos como pegar, como reagir e agir. sentimos-nos como se num labirinto estivéssemos onde nem sequer sabemos por onde entrámos, um nevoeiro pesado, uma amnésia selectiva que não deixa recordar. dominados por um medo que o passado não deixa esquecer e guiados por uma força curiosa mesmo sem saber o porquê. aprendemos a deixar as perguntas para depois porque talvez o depois nos traga as respostas sem que sejam exigida, arrancadas com uma obrigação que não nos compete.
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