Deixei-a algures ao longo do caminho. Atirei-a pela janela fora.
Ensinam-nos que não devemos, não podemos, não é suposto...mas não nos ensinam que a culpa é tão perda de tempo como o arrependimento. O que interessa é daqui para a frente, culpa do que já está a acontecer, do que já se passa, do que já toda gente sabe, é completamente inútil.
Não quero saber de culpa. Quero saber do que quero, e não me sinto minimamente mal com isso.
E podia justificar que pensei bem, que não estou a ser leviana, que ponderei sobre vários ângulos e pontos de vista, que não é capricho. Podia ainda argumentar aos sentimentos, ao bem que me faz sentir, à calma e pacificidade com que vejo tudo, ao saber-me a certo e não a errado. Mas o facto é que eu não tenho de dar justificações por achar que mereço aquilo que quero.
Mereço, e enfrento, e falo, e vou lá ver. E tudo na vida é o que tem de ser, mas não é o destino. Somos nós. E eu não deixo a minha vida na mão de ninguém. Nunca mais.
O suposto e o devia...foram pela janela. Já tinha dito.
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