Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Good life
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Linhas pouco ténues
A linha que separa o estarmos chateados do estarmos tristes, não é tenue.
É um mundo que cabe ali dentro, e confunde-se tantas e tantas vezes.
Quando estou chateada, riposto, falo, explico. Não desisto até me mostrarem que posso estar enganada, até me provarem que não estou a fazer sentido. Chateio-me porque posso mudar qualquer coisa. E quando é para lutar pelo que quero e acho certo, ninguém me pára. Não deixo andar, não acho que as coisas se resolvem por si mesmas, não evito chatear-me.
Quando estou triste calo-me. A tristeza vem do não haver nada para dizer, e de nada se poder fazer para atenuar a tristeza. Não gosto do "desculpa", um penso-rápido que não muda nada. Mas deixei de me calar quando estou triste. Falo baixo, explico o que me deixo triste sem cobrar nada e espero que passe.
Prometeste uma coisa, que eu nem queria que prometesses. Não fizeste o que disseste que farias. Isso deixa-me triste, e não há nada que se possa fazer. Depois do acto feito, acabou. Com ou sem explicações, já magoou, mas passará.
Descobri (não tarde demais desta vez), que se formos pouco tolerantes quando nos magoam, as pessoas tem mais cuidado. Quantas e quantas vezes ouço a frase "mas ele trata-a tão bem e a mim é como se não quisesse saber". É isso, é exactamente isso. Se aguentas cada vez que te deixam triste ("porque ele não fez por mal, não vale a pena dizer nada, já passou"), os outros continuarão e farão sempre mais e pior. Não digo por mal, mas por tu toleraste vezes demasiadas. Erro. Erro enorme. Se toleras que te magoem, mesmo que em situações pequenas e quase irrelevantes, quanto mais tolerarás?
Been there, seen that. E hoje posso dizer, quando me magoam eu falo, quando me confrontam sem razão, eu riposto. O mundo é tão melhor quando mostramos o que sentimos...
É um mundo que cabe ali dentro, e confunde-se tantas e tantas vezes.
Quando estou chateada, riposto, falo, explico. Não desisto até me mostrarem que posso estar enganada, até me provarem que não estou a fazer sentido. Chateio-me porque posso mudar qualquer coisa. E quando é para lutar pelo que quero e acho certo, ninguém me pára. Não deixo andar, não acho que as coisas se resolvem por si mesmas, não evito chatear-me.
Quando estou triste calo-me. A tristeza vem do não haver nada para dizer, e de nada se poder fazer para atenuar a tristeza. Não gosto do "desculpa", um penso-rápido que não muda nada. Mas deixei de me calar quando estou triste. Falo baixo, explico o que me deixo triste sem cobrar nada e espero que passe.
Prometeste uma coisa, que eu nem queria que prometesses. Não fizeste o que disseste que farias. Isso deixa-me triste, e não há nada que se possa fazer. Depois do acto feito, acabou. Com ou sem explicações, já magoou, mas passará.
Descobri (não tarde demais desta vez), que se formos pouco tolerantes quando nos magoam, as pessoas tem mais cuidado. Quantas e quantas vezes ouço a frase "mas ele trata-a tão bem e a mim é como se não quisesse saber". É isso, é exactamente isso. Se aguentas cada vez que te deixam triste ("porque ele não fez por mal, não vale a pena dizer nada, já passou"), os outros continuarão e farão sempre mais e pior. Não digo por mal, mas por tu toleraste vezes demasiadas. Erro. Erro enorme. Se toleras que te magoem, mesmo que em situações pequenas e quase irrelevantes, quanto mais tolerarás?
Been there, seen that. E hoje posso dizer, quando me magoam eu falo, quando me confrontam sem razão, eu riposto. O mundo é tão melhor quando mostramos o que sentimos...
Irracionalidades com que me deparo
Considerarmos-nos indispensáveis é humano, é real, é uma maneira de sentirmos que fazemos sentido, que somos especiais. Compreendo, mas é irracional. Tão irracional como acharmos que ninguém faz o que nós fazemos, tão bem quanto nós fazemos.
A realidade é que há sempre quem faça, tão bem, melhor ou simplesmente diferente. Mas faz.
Tentar convencer as pessoas da nossa indispensabilidade é quase como mentir, é só uma questão de tempo até se perceber a verdade. Não faz sentido. Tão pouco sentido como dizer que alguém não consegue fazer o que nós fazemos, mas que só essa pessoa nos pode substituir quando não estamos.
E na altura em que se põem estes pensamentos em palavras, percebe-se que, racionalmente é absurdo (estamos só a ser humanos ingénuos). Melhor, quem ainda não tinha percebido a realidade, percebe, tal como o próprio a incoerência de toda a situação.
Eu sorriu-me e não acrescento mais nada. O silencio tem-se mostrado amigo, é só esperar agora.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Outras Viagens
Apetites.
Apetece-me dele. Do corpo dele. Da voz rouca dele. Do perfume dele. Da atenção dele. Da vontade dele. Ele traz-me vontade. E sobre isso não posso fazer mais nada!
In Facebook
Apetece-me dele. Do corpo dele. Da voz rouca dele. Do perfume dele. Da atenção dele. Da vontade dele. Ele traz-me vontade. E sobre isso não posso fazer mais nada!
In Facebook
Now
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Viagens noutros blogs #112
Ela quis beija-lo para a fotografia. Porquê? Perguntou ele. Porque a beleza está nos afectos. Não só. É verdade. Mas a conjugação de tudo torna o momento perfeito. Saíram de casa depois de cada um se ter visto no espelho que têm à porta da casa de cada um deles. Ela vai gostar, ela sempre gostou de me ver de azul. Ele vai gostar, adora ver-me de cabelo solto. Um sem o outro são apenas duas pessoas bonitas. Bem arranjadas. Com pinta, até. Interessados naquilo que vêm e gostam. Noção perfeita de quem são, onde vão. Mas juntos são mais. Mas mais o quê? perfeitos? Não diria tanto. O anel dela que combina com o fato dele. O tom de pele de ambos. Os azuis na saia que completam o fato dele. E está tudo desfocado, menos eles. E aquele beijo. Ele ri, finge tombar. Agarra-a pela cintura. És minha, pensa. Pois sou, diz ela. E beija-o. Clic. Fotografia tirada
Daqui.
Daqui.
domingo, 24 de junho de 2012
Coisas que me ocorrem.
Difícil não é casar. Toda gente casa, isso é fácil.
Difícil é encontrar aquela pessoa que nos põem o mundo de pernas para o ar, aquela que nos faz queimar a pele, que nos entende sem precisarmos de falar, que nos acalma, tranquiliza e nos faz sentir coisas que não dá para por em palavras...essa é que é difícil de encontrar.
Casar é só assinar um papel meninos. Pode querer dizer o mundo, pode não querer dizer absolutamente nada.
Sem comentários
sábado, 23 de junho de 2012
Last night
Entro no carro às 23h. Nem sei...
Enquanto o portão abre, percorro o rádio.
M80...ohhh M80.
Viajo rápido para Cascais. Demasiado rápido para o limite permitido.
Como sempre...Senão passarmos do limite, vale a pena?
A viagem não, torna-se monótona e aborrecida. A vida é demasiado curta para isso.
Que se faça alguma coisa, bom ou mau, mas que se faça. Que se explore, converse, conheça, erre, queira, faça, trema, tente, complique...
Quando a conversa é boa, ando a 70km. Quando a perna treme demasiado, paro. Nada é absoluto ou linear.
Enquanto o portão abre, percorro o rádio.
M80...ohhh M80.
Viajo rápido para Cascais. Demasiado rápido para o limite permitido.
Como sempre...Senão passarmos do limite, vale a pena?
A viagem não, torna-se monótona e aborrecida. A vida é demasiado curta para isso.
Que se faça alguma coisa, bom ou mau, mas que se faça. Que se explore, converse, conheça, erre, queira, faça, trema, tente, complique...
Quando a conversa é boa, ando a 70km. Quando a perna treme demasiado, paro. Nada é absoluto ou linear.
Me and my blog
Faltam-me coisas por dizer. Sei o quê, mas não me apetece pôr cá para fora.
Quero guardar tudo o que sinto, tudo, tudo. Não quero dar sentimentos a ninguém.
Não é uma forma de egoísmo, só não tenho mesmo nada para dizer. Nem pensamentos absurdos, nem frases feitas, nem resoluções absolutas. Não é frustrante, não me angustia, não me desespera, nem me deixa em ânsias. Não há nada de mau aqui. Só bom. É calmo, tranquilo e extremamente bonito. Toca no triste, só porque podia ser diferente...
Há uns meses nunca iria adivinhar que me podia sentir como me sinto agora. A verdade é que nunca me senti assim.
Afinal, mesmo sem fazer sentido, sempre arranjei alguma coisa para dizer...
Quero guardar tudo o que sinto, tudo, tudo. Não quero dar sentimentos a ninguém.
Não é uma forma de egoísmo, só não tenho mesmo nada para dizer. Nem pensamentos absurdos, nem frases feitas, nem resoluções absolutas. Não é frustrante, não me angustia, não me desespera, nem me deixa em ânsias. Não há nada de mau aqui. Só bom. É calmo, tranquilo e extremamente bonito. Toca no triste, só porque podia ser diferente...
Há uns meses nunca iria adivinhar que me podia sentir como me sinto agora. A verdade é que nunca me senti assim.
Afinal, mesmo sem fazer sentido, sempre arranjei alguma coisa para dizer...
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Das minhas mudanças...
Sei que estou a correr a passos largos para ser uma daquelas geeks quando olho para a minha mesa de centro e em vez disto:
Tenho isto:
Quando houver revistas de programação, ai sim, chamem alguém...
Nem dei conta da mudança.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Viagens noutros blogs #111
Why do you look so sad?
Because you speak to me in words and I look at you with feelings.
De um filme. De uma cena. Palavras valem nada. Diálogo em sintonia. É preciso o entendimento perfeito. Eu falo, tu ouves. Tu falas, eu oiço. Palavras muitas vezes sobrevalorizadas. As palavras ditas no silêncio dos afectos. Com sentimento e emoções. Vale muito. Mais, até. Talvez. Olhar com o que se quer dizer. Ouvir o que se diz no peito. Os pêlos loiros nas costas que se levantam todos devagar. Aquele arrepio que corre a espinha. Falaste-me. Sim. Eu sei, ouvi. Como? Senti. Bateu um pouco mais forte. O sangue correu por todos os locais que devia correr. Chegou ao cérebro. As gotículas transportadas transformaram-se em palavras de ausência de som. Juntas dançaram até formarem frases. Carregadas daquilo que se pensou. Beijos invisíveis que se sentem na face. Tal como os outros. Quais? Aqueles em que os lábios húmidos pousam na pele.
Because you speak to me in words and I look at you with feelings.
De um filme. De uma cena. Palavras valem nada. Diálogo em sintonia. É preciso o entendimento perfeito. Eu falo, tu ouves. Tu falas, eu oiço. Palavras muitas vezes sobrevalorizadas. As palavras ditas no silêncio dos afectos. Com sentimento e emoções. Vale muito. Mais, até. Talvez. Olhar com o que se quer dizer. Ouvir o que se diz no peito. Os pêlos loiros nas costas que se levantam todos devagar. Aquele arrepio que corre a espinha. Falaste-me. Sim. Eu sei, ouvi. Como? Senti. Bateu um pouco mais forte. O sangue correu por todos os locais que devia correr. Chegou ao cérebro. As gotículas transportadas transformaram-se em palavras de ausência de som. Juntas dançaram até formarem frases. Carregadas daquilo que se pensou. Beijos invisíveis que se sentem na face. Tal como os outros. Quais? Aqueles em que os lábios húmidos pousam na pele.
Felicidade
Tenho-me prendido ao conceito de felicidade. Não pela sua busca incessante, porque nunca achei que valesse a pena andar atrás dela, mas para tentar perceber do que é que ela e feita. Momentos. A felicidade não se espera, faz-se, todos os dias.
Tenho uma maneira simples de a descrever, provavelmente lido em algum lado (que não sei onde): A felicidade é atingida quando nos sentimos bem connosco, independente de onde estamos e com quem estamos. Apesar de todas as crenças, depende única e exclusivamente da nossa pessoa e do momento agora. Ou és feliz agora ou não vais ser quando alguma coisa acontece.
E é por isso que me irritam os momentos de felicidade obrigatória, porque fazes anos, porque é natal, porque não sei quem vai casar, porque nasceu um bebé, porque...bla bla bla. Se "tens de" estar feliz, à partida a obrigação vai transformar uma coisa natural em forçada...pode não acontecer. A mim acontece-me regularmente nos meus anos, altura em que eu só queria que não fossem os meus anos, ou no Ano Novo, em que normalmente me divirto mais na noite de dia 30, do que na de dia 31.
Afasto-me do ponto.
Se estamos onde estamos, é por alguma razão. Para onde vamos depende de nós. Não há acasos, não há destino, mesmo quando parece que há. Até alguém que ganha o Euromilhões teve que para isso jogar...
O saber que mandamos em nós, trás-nos calma, saber que a dor é temporária, que ultrapassamos, que não há nada assim tão mau que nos derrube, dá-nos paz de espírito.
E eu acredito que a felicidade é feita de paz interior, todos os dias.
Tenho uma coisa para dizer
E é só isto mesmo...
Começar o dia a ouvir asneiras dá-me cabo dos nervos.
Tenho sorte de andar ponderada, calma e sem vontadinha nenhuma de me chatear. Não me parece que esta relação vá durar, não me parece mesmo...
Começar o dia a ouvir asneiras dá-me cabo dos nervos.
Tenho sorte de andar ponderada, calma e sem vontadinha nenhuma de me chatear. Não me parece que esta relação vá durar, não me parece mesmo...
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Cenas
Disse que ia voltar a postar com regularidade sobre o que se passa na minha vida, o que sinto e bla bla. Afinal foi para isso que criei o blog. Para poder escrever sobre a minha mega-interessante vida (sarcasm).
A realidade é que sou uma miúda como as outras. Nem sempre me sinto assim, há alturas em que me sinto a rainha do universo e outras em que me sinto a lama dos poços. Há alturas em que o mundo é lindo, e alturas em que odeio o mundo.
Basicamente neste momento estou a escrever para não me irritar com o Excel, dado que estou a 2minutos de perder tudo o que fiz na ultima hora. Porque não me apetece escrever nada de especial.
Não tenho nada para dizer...ando a sentir mais e a dizer menos (novo exercício). Isso deixa as pessoas nervosas, principalmente as que me conhecem. A mim só me deixa calma e mais calma...ou será que é a pessoa em si que me deixa calma, e não o falar menos?
Pois, pois é. Ninguém sabe. Nem os que parece que sabem, sabem. Sentimos e não sabemos, temos medo, caímos nas armadilhas do passado, depois temos coragem e queremos mudar o mundo (o nosso pelo menos). No meio disto sentimos. Há coisas que fazem sentido, há outras que não fazem nenhum. Há quem chame intuição, há quem chame sentir, há quem diga que eu sou simplesmente louca.
Indiferente.
Até a (comum) noção de certo e errado me é indiferente neste momento. Sou toda vontades e sentimentos. Vontade de mudar (de país, de pessoa, de lugar, de trabalho), de andar para a frente, de largar o conhecido, de sentir, de ser eu, de me conhecer.
As coisas que não sei, não sei. Sei que tenho vivido bem, mais que isso, não me importa. Só quero não ter medo dos erros e keep walking...
No matter how long you try to be good, you can't keep a bad girl down.
A realidade é que sou uma miúda como as outras. Nem sempre me sinto assim, há alturas em que me sinto a rainha do universo e outras em que me sinto a lama dos poços. Há alturas em que o mundo é lindo, e alturas em que odeio o mundo.
Basicamente neste momento estou a escrever para não me irritar com o Excel, dado que estou a 2minutos de perder tudo o que fiz na ultima hora. Porque não me apetece escrever nada de especial.
Não tenho nada para dizer...ando a sentir mais e a dizer menos (novo exercício). Isso deixa as pessoas nervosas, principalmente as que me conhecem. A mim só me deixa calma e mais calma...ou será que é a pessoa em si que me deixa calma, e não o falar menos?
Pois, pois é. Ninguém sabe. Nem os que parece que sabem, sabem. Sentimos e não sabemos, temos medo, caímos nas armadilhas do passado, depois temos coragem e queremos mudar o mundo (o nosso pelo menos). No meio disto sentimos. Há coisas que fazem sentido, há outras que não fazem nenhum. Há quem chame intuição, há quem chame sentir, há quem diga que eu sou simplesmente louca.
Indiferente.
Até a (comum) noção de certo e errado me é indiferente neste momento. Sou toda vontades e sentimentos. Vontade de mudar (de país, de pessoa, de lugar, de trabalho), de andar para a frente, de largar o conhecido, de sentir, de ser eu, de me conhecer.
As coisas que não sei, não sei. Sei que tenho vivido bem, mais que isso, não me importa. Só quero não ter medo dos erros e keep walking...
No matter how long you try to be good, you can't keep a bad girl down.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Motivational #71
...
Estão a ver quando lidam com o desconhecido? Quando é tudo novo?
É assim que estou. Nada do que eu aprendi até hoje me dá pistas sobre o que fazer ou dizer. Nunca me senti assim, não faço ideia... não sei. Não finjo que sei. Não quero achar que sei. Nem sei se quero saber. Se calhar é suposto algumas coisas não sabermos...sentimos, mas não sabemos. Será?
Sei que se evitar o medo, se evitar o olhar para trás (que estou constantemente a fazer e já me irrita), corre tudo melhor. O mundo está tão diferente, porque é que vivo constantemente com medo de fazer os mesmos erros, senão sou a mesma pessoa?
Mas o sentimento de que vai correr tudo bem não me abandona. Isso é bom...
É assim que estou. Nada do que eu aprendi até hoje me dá pistas sobre o que fazer ou dizer. Nunca me senti assim, não faço ideia... não sei. Não finjo que sei. Não quero achar que sei. Nem sei se quero saber. Se calhar é suposto algumas coisas não sabermos...sentimos, mas não sabemos. Será?
Sei que se evitar o medo, se evitar o olhar para trás (que estou constantemente a fazer e já me irrita), corre tudo melhor. O mundo está tão diferente, porque é que vivo constantemente com medo de fazer os mesmos erros, senão sou a mesma pessoa?
Mas o sentimento de que vai correr tudo bem não me abandona. Isso é bom...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Dirty Dancing mood
Ohhh Patrick Swayze.
Estão todos com incorporação apenas por pedido, naturalmente.
http://youtu.be/egDzbl_3xVk
http://youtu.be/-pouIFiaIig
Este senhor. Este senhor.
Quem dança assim...
Estão todos com incorporação apenas por pedido, naturalmente.
http://youtu.be/egDzbl_3xVk
http://youtu.be/-pouIFiaIig
Este senhor. Este senhor.
Quem dança assim...
Maior do que o que estava à espera
Houve alturas em que me esforcei para me mostrar ser perfeita, não perfeita per se, mas perfeita para alguém. De entre muitas coisas que me lembro dessa altura, relembro com nitidez que nunca chegava, nunca era suficiente. Nunca fui suficientemente gira, divertida, magra e esforçada. A minha família tinha sempre algum problema, os meus amigos tinham sempre coisas parvas, a minha opinião não era bem formada, e eu mal e porcamente sabia falar...triste. Não sei se eu mais que ele (por me fazer isto) ou ele mais que eu.
Foram meses e meses de ansiedade, de sentimentos que me faziam mal, de não entender o porquê. Se eu era assim tão horrível porque é que havia vontade de estar, de falar, de ouvir. Não fazia sentido (e não faz até hoje).
O que é certo é que cada vez que tentava mostrar que fazia sentido, que nós os dois fazíamos sentido, e não resultava, a cada tentativa vã, eu tornava-me menos eu. A minha identidade foi-se desvanecendo até olhar para o espelho e não me reconhecer. Ao cortar completamente com o que era, a tentar ser mais alguém, perdi-me, deixei de saber o caminho. Fui percebendo às apalpadelas, e durante muito mais tempo do que o que era necessário, que alguma coisa não estava certa. Se gostas de alguém assim tanto e se esse alguém gosta de ti, mas não é suficiente...o que é que mais precisas de ouvir para te vires embora? O que mais tens de fazer?
A respostas agora aparece-me mesmo sem querer, nada. Simplesmente nada. Está dito, está sentido. Ninguém pode mudar isso e não vale a pena perguntar porquê. É o que é. Infelizmente nem sempre estive tão lúcida como agora.
O amor é uma coisa estranha, manifesta-se de maneiras improváveis e é impossível de se medir.
A verdade é que nunca senti nada assim. Não por ser muito ou ser pouco (não sei medir), mas porque enquanto que há sentimentos fortes, vontade de estar, de ligar, de ouvir, de tocar, há também serenidade, calma, cabeça fria e raciocínio lógico. Achei em tempos que não era possível, que senão deixas de comer e dormir, senão andas em ânsias e tens ciumes, senão te desesperas, não é amor. Enganei-me. E estou feliz por isso.
O amor é mais. Moí, mas não doí. Não é insuportável, não desespera, não cansa, não angustia, não corroí.
Se podia voltar a cometer os mesmo erros? Podia, claro que podia. Mas não o vou fazer.
Sou como sou, e nunca me senti tão bem comigo mesma. Se isso não é suficiente... paciência.
Como vai ser?, não sei. Logo se verá, sem pressa...
Foram meses e meses de ansiedade, de sentimentos que me faziam mal, de não entender o porquê. Se eu era assim tão horrível porque é que havia vontade de estar, de falar, de ouvir. Não fazia sentido (e não faz até hoje).
O que é certo é que cada vez que tentava mostrar que fazia sentido, que nós os dois fazíamos sentido, e não resultava, a cada tentativa vã, eu tornava-me menos eu. A minha identidade foi-se desvanecendo até olhar para o espelho e não me reconhecer. Ao cortar completamente com o que era, a tentar ser mais alguém, perdi-me, deixei de saber o caminho. Fui percebendo às apalpadelas, e durante muito mais tempo do que o que era necessário, que alguma coisa não estava certa. Se gostas de alguém assim tanto e se esse alguém gosta de ti, mas não é suficiente...o que é que mais precisas de ouvir para te vires embora? O que mais tens de fazer?
A respostas agora aparece-me mesmo sem querer, nada. Simplesmente nada. Está dito, está sentido. Ninguém pode mudar isso e não vale a pena perguntar porquê. É o que é. Infelizmente nem sempre estive tão lúcida como agora.
O amor é uma coisa estranha, manifesta-se de maneiras improváveis e é impossível de se medir.
A verdade é que nunca senti nada assim. Não por ser muito ou ser pouco (não sei medir), mas porque enquanto que há sentimentos fortes, vontade de estar, de ligar, de ouvir, de tocar, há também serenidade, calma, cabeça fria e raciocínio lógico. Achei em tempos que não era possível, que senão deixas de comer e dormir, senão andas em ânsias e tens ciumes, senão te desesperas, não é amor. Enganei-me. E estou feliz por isso.
O amor é mais. Moí, mas não doí. Não é insuportável, não desespera, não cansa, não angustia, não corroí.
Se podia voltar a cometer os mesmo erros? Podia, claro que podia. Mas não o vou fazer.
Sou como sou, e nunca me senti tão bem comigo mesma. Se isso não é suficiente... paciência.
Como vai ser?, não sei. Logo se verá, sem pressa...
domingo, 17 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
É assim
Cheira a ir embora, a longe, a vida sem problemas.
Sabe a alturas boas, a Verão e a viagens longas.
Apetece-me ir embora. E esta música leva-me para longe...
Sabe a alturas boas, a Verão e a viagens longas.
Apetece-me ir embora. E esta música leva-me para longe...
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Sisters
Nada como um pequeno susto para nos fazer por as coisas em perspectiva.
Sim, parou-me o coração durante uma hora. Não sabia a quantas andava, nem o que poderia estar a acontecer.
Agora respiro fundo e descanso sobre o tudo que poderia ser e afinal não era (graças a Deus).
How do people make it through life without sisters?
Difícil com, impossível sem!!
Decisões?
Simples...atiras a moeda ao ar. Cara ou coroa?
No exacto segundo antes dela cair sabes sempre o que é que querias que saísse. Mesmo que não confesses, mesmo que não tenhas coragem de dizer alto, mesmo que depois do resultado digas "a vida é o que é e as coisas são como são". É como quando o telefone toca, e por um instante, antes de veres o ecrã, sabes sempre quem é que querias que estivesse a ligar.
Decisões? Há quem diga que é difícil, eu acho apenas que é preciso saber-se o que se quer. E não há dificuldade nenhuma em saber-se o que se quer.
Difíceis são os actos subsequentes a isso e as consequências inerentes às escolhas.
No exacto segundo antes dela cair sabes sempre o que é que querias que saísse. Mesmo que não confesses, mesmo que não tenhas coragem de dizer alto, mesmo que depois do resultado digas "a vida é o que é e as coisas são como são". É como quando o telefone toca, e por um instante, antes de veres o ecrã, sabes sempre quem é que querias que estivesse a ligar.
Decisões? Há quem diga que é difícil, eu acho apenas que é preciso saber-se o que se quer. E não há dificuldade nenhuma em saber-se o que se quer.
Difíceis são os actos subsequentes a isso e as consequências inerentes às escolhas.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Está na hora
A concentração falha-me. A cabeça desvia, os olhos passam as folhas, lêem e não assimilam. Os dedos teclam rapidamente, a querer avançar, acabar, matar este assunto. Os assuntos não morrem, não até os gastarmos até à exaustão. E o exame é já na 6a...
Dito isto vou dormir. Amanha começo cedo, talvez demasiado cedo, mas não quero esperar. Assim já sei o que me espera. E tudo permanecerá como está. Ou pelo menos uma parte, porque o que vai mudar ainda não sei, logo permaneço nas antigas crenças.
Maldito exame que não me apetece nada fazer.
Dito isto vou dormir. Amanha começo cedo, talvez demasiado cedo, mas não quero esperar. Assim já sei o que me espera. E tudo permanecerá como está. Ou pelo menos uma parte, porque o que vai mudar ainda não sei, logo permaneço nas antigas crenças.
Maldito exame que não me apetece nada fazer.
Friends
Trocam-nos as voltas.
Não ia ver o jogo de Portugal (I know, shame on me), ia continuar estudar e concentrar-me até mais não, em troca de 2h de praia sozinha.
"Estou farta de falarmos estes assuntos pelo telefone. Precisamos de uma conversa séria! Eu preciso e tu precisas. Vestes um top, calções e vamos ver o jogo ao pé do rio. Apanhas sol na mesma."
Não ia ver o jogo de Portugal (I know, shame on me), ia continuar estudar e concentrar-me até mais não, em troca de 2h de praia sozinha.
"Estou farta de falarmos estes assuntos pelo telefone. Precisamos de uma conversa séria! Eu preciso e tu precisas. Vestes um top, calções e vamos ver o jogo ao pé do rio. Apanhas sol na mesma."
Culpa?!
Deixei-a algures ao longo do caminho. Atirei-a pela janela fora.
Ensinam-nos que não devemos, não podemos, não é suposto...mas não nos ensinam que a culpa é tão perda de tempo como o arrependimento. O que interessa é daqui para a frente, culpa do que já está a acontecer, do que já se passa, do que já toda gente sabe, é completamente inútil.
Não quero saber de culpa. Quero saber do que quero, e não me sinto minimamente mal com isso.
E podia justificar que pensei bem, que não estou a ser leviana, que ponderei sobre vários ângulos e pontos de vista, que não é capricho. Podia ainda argumentar aos sentimentos, ao bem que me faz sentir, à calma e pacificidade com que vejo tudo, ao saber-me a certo e não a errado. Mas o facto é que eu não tenho de dar justificações por achar que mereço aquilo que quero.
Mereço, e enfrento, e falo, e vou lá ver. E tudo na vida é o que tem de ser, mas não é o destino. Somos nós. E eu não deixo a minha vida na mão de ninguém. Nunca mais.
O suposto e o devia...foram pela janela. Já tinha dito.
Ensinam-nos que não devemos, não podemos, não é suposto...mas não nos ensinam que a culpa é tão perda de tempo como o arrependimento. O que interessa é daqui para a frente, culpa do que já está a acontecer, do que já se passa, do que já toda gente sabe, é completamente inútil.
Não quero saber de culpa. Quero saber do que quero, e não me sinto minimamente mal com isso.
E podia justificar que pensei bem, que não estou a ser leviana, que ponderei sobre vários ângulos e pontos de vista, que não é capricho. Podia ainda argumentar aos sentimentos, ao bem que me faz sentir, à calma e pacificidade com que vejo tudo, ao saber-me a certo e não a errado. Mas o facto é que eu não tenho de dar justificações por achar que mereço aquilo que quero.
Mereço, e enfrento, e falo, e vou lá ver. E tudo na vida é o que tem de ser, mas não é o destino. Somos nós. E eu não deixo a minha vida na mão de ninguém. Nunca mais.
O suposto e o devia...foram pela janela. Já tinha dito.
terça-feira, 12 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
I won't deny it
Juro
Cada vez mais acho que apaixonares-te duas vezes pela mesma pessoa numa vida, é parvo.
Insistir em coisas que não dão, sob a "false pretense" da segunda oportunidade, é absurdo.
Magoares-te de propósito, achares que mereces sofrer, continuares a rebolar na mesma lama sem fazer nada para tentar sair, é assustador.
Já fiz todas três. Sei do que falo.
Posso dizer hoje que o amor não é para doer. O amor não doí, gente. O amor pode picar aqui ou ali, pode trazer mau estar momentâneo por uma ou outra razão, mas logo recupera. Logo volta a brilhar e a trazer paz, calma e certeza. Certeza de que tudo vai correr bem, porque se ele acabar (que pode), se não correr como esperávamos, o mundo não acaba.
Há sempre alguém que amamos mais...nós mesmos.
Ao meu blog
Sinto-te longe. Longe, tão longe.
Eras o meu melhor amigo quando precisava de exteriorizar. Chorei tantas e tantas vezes a escrever, ri-me, apaixonei-me, rejubilei, morri de dor...e agora, agora que a minha vida anda pelas ruas calmas da maturidade onde os altos e baixos são suaves e cheios de certezas, deixo-te assim.
Prometo dar-te mais atenção. Prometo!
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Playlists
Sem vida social há mais de duas semanas, e falta uma ainda para recuperar alguma coisa.
A quantidade de tempo que tenho passado na faculdade é imprópria para consumo. Estudo melhor aqui...duas playlists passam continuadamente e sem cessar. Acompanham-me as horas, ajudam-me a concentrar evitando o barulho externo, bloqueando pensamentos Acima de tudo, dão-me sanidade. A música. Só ela neste momento.
Tell me where it hurts
to hell with everybody else
All I care about is you and that's the truth
They don't love me;
I can tell But you do,
so they can go to hell
I cherish the day
I won't go astray
I won't be afraid
you won't catch me running
you're ruling the way that i move
A quantidade de tempo que tenho passado na faculdade é imprópria para consumo. Estudo melhor aqui...duas playlists passam continuadamente e sem cessar. Acompanham-me as horas, ajudam-me a concentrar evitando o barulho externo, bloqueando pensamentos Acima de tudo, dão-me sanidade. A música. Só ela neste momento.
Tell me where it hurts
to hell with everybody else
All I care about is you and that's the truth
They don't love me;
I can tell But you do,
so they can go to hell
I cherish the day
I won't go astray
I won't be afraid
you won't catch me running
you're ruling the way that i move
Style
Viagens noutros blogs #110
Grey sisters
Damn...
Weeks ago.
“Because I love you. I’m so in love with you. And.. you’re in me. It’s like you’re a disease… it’s like i’m infected by Mark Sloan, and I… I can’t think about anything or anybody… and I can’t sleep. I can’t breathe. I can’t eat. And I love you. I just, I love you all the time, every minute of every day. I love you.”
Lexie Grey - In Grey's Anatomy
Years ago.
Okay, here it is, your choice... it's simple, her or me, and I'm sure she is really great. But Derek, I love you, in a really, really big pretend to like your taste in music, let you eat the last piece of cheesecake, hold a radio over my head outside your window, unfortunate way that makes me hate you, love you. So pick me, choose me, love me.
Meredith Grey In Greys Anatomy
Weeks ago.
“Because I love you. I’m so in love with you. And.. you’re in me. It’s like you’re a disease… it’s like i’m infected by Mark Sloan, and I… I can’t think about anything or anybody… and I can’t sleep. I can’t breathe. I can’t eat. And I love you. I just, I love you all the time, every minute of every day. I love you.”
Lexie Grey - In Grey's Anatomy
Years ago.
Okay, here it is, your choice... it's simple, her or me, and I'm sure she is really great. But Derek, I love you, in a really, really big pretend to like your taste in music, let you eat the last piece of cheesecake, hold a radio over my head outside your window, unfortunate way that makes me hate you, love you. So pick me, choose me, love me.
Meredith Grey In Greys Anatomy
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Coisas que eu ouço
Apetece-me sempre estar contigo, e acredito que me vai continuar a apetecer, porque gosto do que sinto, vejo e ouço. E vai ser assim, até ao dia em que faças qualquer coisa ou sejas qualquer coisa que eu não gosto.
E ai vai deixar de me apetecer, vou deixar de querer sempre mais e mais...
Acho que chegámos lá.
E ai vai deixar de me apetecer, vou deixar de querer sempre mais e mais...
Acho que chegámos lá.
Viagens noutros blogs #109
Eu.
"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre mesmo quando eu digo convicto que nada é para sempre."
(Gabriel García Márquez)
"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre mesmo quando eu digo convicto que nada é para sempre."
(Gabriel García Márquez)
terça-feira, 5 de junho de 2012
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