domingo, 21 de agosto de 2011

Viagens noutros blogs #65

Eu não tive tempo para escrever. Ela fé-lo por mim...
Porque há amizades que são tão boas e fáceis, é quase como voltar a casa! Familiar, quentinho, acolhedor...always & forever!!

Ontem foi uma óptima noite. Uma amizade antiga, forte, tão especial, com tanta cumplicidade e muito amor. Ela é uma das minhas pessoas. Conhece-me como ninguém: cala-se quando acha que se tem que se calar; fala quando acha que deve falar. E eu reparo. Conheço-a tão bem. Sei quando o faz, quando percebe que esse é melhor caminho para mim. Crescemos juntas, evoluímos juntas, amadurecemos juntas e ainda temos tanto para aprender uma com a outra. Tanto. Invejo-lhe, genuinamente, a maturidade serena que adquiriu com o passar dos anos, a calma espelhada no seu olhar quando diz “eu não estou para me chatear, não me chateio com quem acho que nunca vai mudar”. E é verdade. É tão verdade! Porquê batalhar contra pessoas, que fazem parte de nós, quando as mesmas foram, são e vão ser SEMPRE assim!! Mais vale assumir isto e criar uma vida de paz à nossa volta. Diz que ultrapassa situações com terceiros quando acha que vale a pena lutar. Faz mesmo todo o sentido! Não responde perante provocações quando acha que não tem argumentos para regatear. Uma velha máxima: argumentos perdem força quando não fazem sentido; ou, quando são repetidos vezes sem conta. Eu sei que estou melhor, tão melhor. Olho para trás e reparo: como diz o R., “tu eras um pequeno demónio!” Hoje já não sou assim. São pessoas como ela que me tornam melhor, que me estabilizam e me mostram o lado tranquilo da vida. O lado que ambas não conhecíamos e que, aos poucos, vamos adquirindo com o balançar natural dos anos a passar.
Adoro estes nossos momentos. Só nossos. E das nossas almas antigas que, de vez a vez, são puxadas pelo cordão da memória.

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