terça-feira, 1 de junho de 2010

Estratégias de saida?!


Será que há pessoas que sabem exactamente aquilo que querem? Sem nenhum tipo de dúvida...always and forever?

Eu não sei constantemente aquilo que quero!
Muitas vezes nem sei aquilo que não quero, o que torna tudo ainda mais complicado...porque pior do que não se saber o que se quer é não se saber o que não se quer.

Gosto de ver pessoas sem duvidas, gosto da certeza das pessoas apaixonadas do "é ele" ou "é ela", mas será que se vive mesmo sem nenhuma dúvida?! Que nunca se pensa, e se eu estiver só cega? E se ele não for nada assim? E se eu só acho que gosto e não gosto? Se eu questionar é porque gosto menos? Se já não tiver a certeza que é aquela a pessoa que eu quero, quer dizer que acabou?
Estou confusa...não gosto de incertezas, de não saber, de não perceber! Principalmente quando me parece que os outros já sabem por mim e me dizem afirmações 100% certas.
Ainda este fim de semana a R. e a J. me fizeram isso...a J. olhou para mim à saída do Jamaica, riu-se e só disse "eu acho que tu não percebes, mas estás tão melhor" e a R. acrescentou no dia seguinte " (...) e tu não vais querer, já não te vai fazer sentido". Elas tem 100% de certeza em relação a mim, e há vezes em que eu tenho certezas em relação a elas, e elas também não vêem...
Será que só temos certezas em relação aos outros? E quando nos toca a nós fica tudo em tons de cinzento? Se calhar é essa a piada... se calhar não é suposto sabermos se é certo ou errado, se é aquela pessoa ou se é outra. Se calhar é como um puzzle, hoje achamos que esta peça encaixa aqui na perfeição, mas só mais para a frente (quando pusermos outras peças) é que vamos saber se a peça era de facto dali ou não.
Cada vez acho mais que esta minha teoria faz sentido. Escolhermos mediante o que sabemos hoje, de acordo com a nossa vontade e sem nos contrariarmos nem obrigarmos a nada, e se por acaso amanha percebermos que fomos pelo lado errado, podemos sempre voltar atrás. Não há escolhas definitivas, não há nada que não se possa alterar, não há caminhos que não se possam fazer por atalhos.

Será que isto é só o meu medo do "para sempre" a falar?
Será esta a minha eterna estratégia de saída?
Só perguntas e poucas respostas...

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