segunda-feira, 31 de maio de 2010

O amor é uma coisa muitooo estranha.


Quem sou eu para falar deste assunto, realmente...mas não consegui não me exprimir sobre este assunto!
Primeiro e como já disse aqui outras vezes, o amor não se diz, faz-se. Falar não serve para nada, e não significa nada por si só! Ou se sente e se vê, e no máximo se completa a dizer ou então são só meia dúzia de palavras vazias.

Segundo, como é que, em se gostando, se diz coisas que não só deixam a outra pessoa triste, como a deixam miserável?! Isto não me cabe na cabeça. Quem gosta respeita, aceita as decisões (mesmo que não as entenda), tolera indecisões, arranja maneira de ir ficando mesmo que não seja da maneira certa. Quem gosta esforça-se, tenta...
Não entendo como é que se diz que se gosta e se tenta à viva força magoar o outro, sabendo que se está a magoar. E se o outro não reage (ou finge que não reage), ainda se carrega, só mais um bocadinho para ver como é que é...não percebo! Magoar de propósito alguém que se gosta, e sem a outra pessoa ter feito nada para isso, é tão estúpido que nem tenho palavras...faz-me lembrar aquela musica do Enrique Iglesias em que ele dizia "I don't know why, but I love to see you cry"...é sádico!

Será que o amor tem de ser sádico? Acaba sempre por ser um bocadinho, e eu falo por mim, quando me magoam eu torno-me má, principalmente com as pessoas que mais gosto (porque são sempre as que me magoam mais também)...mas mesmo no limite da minha maldade, há coisas que eu jamais faria (o que não quer dizer que não pense nelas...atenção...I'm not perfect!).
Querer que a outra pessoa fique comigo a qualquer custo? Mesmo que isso a torne infeliz? Desejar que ela não tenha a pessoa que quer só porque não me quer a mim? Tipo...isso não torna as coisas ligeiramente...hummm obsessivas?
Eu não sei, mas acho que quando se gosta quer-se que o outro seja feliz...with or without me!
E tudo bem que já passei aquela fase da abnegação total em que ajudava a pessoa que gostava a ficar com a pessoa que ele gostava (sim, eu já fiz isto!!), porque queria que ele fosse feliz e bla bla bla e não importava o quanto isso me fazia sentir miserável e triste (o que também é um erro que não volto a cometer), mas acho que há um meio termo...ou não haverá? Aquele sitio em que nos conseguimos proteger para não sofrer em que pensamos mais em nós do que no outro, mas que ao mesmo tempo respeitamos as suas decisões, aceitamos e nos vimos embora ou lutamos de uma maneira justa?!
É que eu acho que toda gente tem o direito de lutar por quem gosta (mesmo), mas lutar da maneira certa, às claras e com as armas decentes!! Por favor...

Quando não olhamos a meios para atingir os fins é porque não gostamos de mais ninguém além de nós mesmos, é porque só nos preocupamos com o nosso bem-estar e com aquilo que queremos...e sinceramente, isso para mim não é amor!!

2 comentários:

  1. A verdade é que existe uma linha muito difusa entre amar e ver a outra pessoa feliz e amar mas ser eu feliz, isto digo eu, também não sei muito do assunto, só sei que passei por muitas fases em que foi muito difícil ter de largar porque não estava a fazer a outra pessoa ao lado feliz.

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  2. Sim...é dificil, e há momentos em que pensamos coisas más, e em que vacilamos no sentido de querermos tanto estar com outra pessoa que nos deixamos enredar sem pensar e parece impossivel deixar a pessoa ir. Já estive nesse sitio também =)

    Mas assim que pensamos racionalmente, de cabeça fria, se gostarmos da pessoa (e de nós) acabamos por fazer o que é certo...

    Estou ligeiramente indignada com este assunto hoje. E não é um assunto fácil!

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