A parte do que sabemos que somos, existem alturas em que a confusão se instala. Alturas em que perdemos o norte, fazemos coisas impensáveis e aceitamos coisas inaceitáveis!
Infelizmente, as mulheres quando gostam tem tendência a dar uma grande parte de si, apostam na (pseudo)relação, apostam na pessoa, acreditam, esperam, fazem coisas contra a sua natureza... O problema disto é que quando fazemos coisas que vão contra aquilo que somos com medo de perder seja lá quem for, é porque não temos (e possivelmente nunca vamos ter) essa pessoa!!
A contradição desta afirmação é propositada, é assim mesmo, porque quando é difícil demais é porque não vale a pena, quando magoa e doí é porque é altura de vir embora. Como é que me olho ao espelho depois de saber que dei partes de mim a uma pessoa que não quer? Pior, que nem percebe aquilo que tem a frente?
A resposta é dura...não olho, e quando olho não gosto do que vejo!
Comigo resulta, não gosto de não me reconhecer, não gosto de não gostar da pessoa que está do outro lado do espelho, de perceber que dei voltas inúteis a coisas ainda mais inúteis, que insisti desnecessariamente, que podia e devia ter-me vindo embora quando percebi que as coisas iam descambar. Assim que ouvi a frase do "Ela? Não! Achas?!", com aquilo que senti devia-me ter posto a milhas na hora, ter rodado nos calcanhares e descido as mesmas escadas que subi a alta velocidade. Mas não, eu tenho esta particularidade de querer ver sempre o fundo ao tacho...já não é defeito, é feitio!
Mas mesmo quando se perde, não se perde a lição. Arrisca-se, não dá, retira-se a tropa de campo, lambe-se as feridas, deita-se cá para fora tudo o que for preciso, levanta-se a cabeça, sorri-se de novo para o mundo e está feito!
E quando ando para a frente já não volto para trás, e a minha determinação neste ponto é imparável (voltei para trás vezes demais no passado para saber que andar para a frente depois disso é só doer e remoer). Como dizia a Apple hoje: "(...) eu disse-lhe que não conseguia dormir ao lado de um homem que queria estar comigo a meio-gás. Eu não queria e continuo a não querer aquilo a que tenho direito, a felicidade pela metade. Ou tenho tudo ou não quero nada, porque isso significa viver de migalhas e eu já vivi de migalhas muitas vezes na vida para saber que não me enchem a barriga!".
Não vou voltar atrás!
As migalhas não enchem a barriga. E quando já sabemos isso, as (pseudo)relações nunca passam disso mesmo, de pseudo relações. Por isso não vale a pena voltar atrás. É perder tempo. :D
ResponderEliminarPois não vale não...mas custa!! Uiiiii, se custa!! =)
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