Senti a noticia. Tanto, que nem sei bem porquê.
É como se uma nuvem tivesse caído, um nevoeiro denso de paz e tristeza. Não sei muito bem o que fazer com ele e nem porque é que apareceu, mas está cá. Lembra-me que estou cá também...
O que me lembro mais da conversa são as palavras "não quero ódio no coração, porque o ódio fica em ti". Sim, já tinha percebido isso. Também eu tenho feito um esforço imenso para viver sem ódio, raiva e aquele sentimento biliar de injustiça.
A vida não é justa nem nunca foi, sentirmos-nos entitleted to perante uma situação injusta é só perda de tempo. E eu não quero perder mais tempo com as mesmas discussões e argumentos, os mesmo apontares de dedo que não levam a lado nenhum. Talvez seja dai que venha a tristeza, do não saber o que é que vem depois de já não me importar. Eu, que fui sempre tão acérrima defensora da luta.
E tenho andado por aqui, atenta ao meu corpo e mente, calma ao ponto de não me reconhecer. A trocar café por chá, vinho por cidra, música por silêncio.
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