Acabadinha de chegar a casa.
Nem posso dizer que chateada, senão fosse o trabalho hoje, tinha-me partido aos bocadinhos até adormecer (mais uma vez).
E nem sei porque. Óbvio que a vida não pára. Nem eu pensei que parasse, se fosse para parar não estávamos aqui, certo? E não são ciumes. Não sei sequer o que senti. Agradeci de não ter sido eu a ver, e depois foi uma resignação, um "era previsível, só gostava de estar enganada". Sei lá, é indiferente com quem estava. Não estava comigo. Ponto. O resto é acessório.
E R.,ainda bem que disseste. Prefiro saber.
Tinha pelo menos 2 postes para escrever hoje, mas fui impossibilitada pela avultada carga de trabalho. Nem sei como vão ser os próximos dias...uma rufa-rufa que não vai parar até me sentar no avião. Vou ser breve (daqui a 4h tenho que estar acordada):
- Ainda não estou apta para socializar num ambiente noite. Aquele sitio onde eu antes estava mais à vontade do que em casa, agora parece-me distante. O perfume, os olhares, o lança charme...não me apetece. Mas faço. Riu-me, aponto 3/4 dos mais giros, sei qual é o "mais giro" (5 qualidades contra 2 defeitos J., é pena!), encontro velhos amigos, faço novos, enfim...o clássico. Seria óptimo se eu me sentisse enquadrada, mas não sinto. Venho a caminho de casa depois de deixar as minhas amigas em mais uma capelinha (de onde elas vão sair e seguir para outra e outra) e não consigo parar de comparar esta noite com outras, outro sítio, outra pessoa, uma troca que eu fazia evidentemente, um sentimento de "o que é que eu vim aqui fazer?" que não me larga, um buraco. Vou continuar a insistir. Afinal, eu adorava sair à noite, dançar com as minhas amigas até cair, divertir-me mesmo, sem pensar em nada, andar a pé a ver o dia nascer, ir aos bolos, olhar para o relógio e serem 9h da manha e eu estar a conversar à horas com alguém que acabei de conhecer...gostava de voltar a ser essa pessoa.
- Voltei a não ir surfar hoje. Podia ter ido, foi preguiça minha, mas os 9ºc que estavam lá fora puseram-me a pensar. Isso é a pontada no pulmão com o frio de ontem! Então encontrei uma segunda melhor opção. Peguei numa revista e sentei-me numa esplanada, virada para o sol, em plena Lisboa, ao lado de casa, a beber um chá de cidreira. Foram as melhores 2h do meu dia. Uma paz.
Enfim. Resumidamente era isto.
sim...eu já passei por isto, e há tão pouco tempo...
ResponderEliminarexactamente isto. Sim, eu também preferi saber, e sim foi difícil voltar à vida que tinha "antes"
é possível passar esta fase, e da melhor forma, acredita!