segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Natal em review


Foi mais ou menos como sempre.

A tarde de 24 estou sempre nostálgica, sento-me no sofá a ver a azafama, junto-me à lareira, agarro o meu pai sempre que ele passa por mim e digo-lhe "promete que vais estar sempre aqui", penso no meu avô e em como ele devia estar aqui, em como tudo seria diferente se ele estivesse, sinto-me normalmente sozinha mesmo no meio de toda gente. Seria um natal normal se a minha cabeça não me pregasse partidas, com pensamento quase absurdos que percorrem o meu espírito enquanto me encosto no sofá a ver a lenha a arder. Este é o problema dos pensamentos, não os conseguimos evitar, e depois de os termos já não dá para voltar atrás.
Depois começam a chegar pessoas, assim que o meu primo chega a solidão vai-se embora, nós os dois sempre nos demos bem, e é raro estarmos juntos... Jantamos, prendas, ceia às 2h e tal da manha. Mudo de casa, almoço de Natal, filmes a tarde toda. Este ano foi só um filme de 4h, "E tudo o vento levou", adoro clássicos. Eu, a minha mãe e a caixa dos bombons.
E acabou o Natal.
Rápido. Quase sem dor.
Para o ano à mais.

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