Há uns dias li num blog uma coisa que me deixou algo perturbada. Não pelo que dizia em si, mas por eu ter pela primeira vez dado alguma razão ao que a pessoa escreveu (entretanto queria voltar ao sitio onde li e já não sei onde foi!).
Esse post em especifico falava sobre a relação Carrie vs. Mr.Big, que para quem não sabe é um casal que demorou exactamente 6 seasons até ficar junto. O que o post dizia é que se calhar a Carrie nunca devia ter voltado para ele. Talvez devesse na primeira ou na segunda vez…mas voltar pelo menos 6 vezes?! Depois de ele a ter magoado vezes sem conta, de não ter assumido que gostava dela, de se ter ido embora para outro pais, de ter casado com outra pessoa, de ter traído a mulher com ela fazendo dela “dirty mistress”, de ter tentado acabar cada relação dela cada vez que ela estava a ficar bem mostrando uma dose de egoísmo gigante…depois disto tudo, devia a Carrie ficar mesmo com ele? Faz sentido?
Foi a primeira vez que eu olhei para isto e pensei: Bem, se calhar é estúpido!
As pessoas magoam-nos vezes sem conta e nos voltamos e perdoamos?! Mas porquê?
A falar com o G. há 3 dias chegamos ambos à mesma conclusão. Não é suposto ser tão difícil, não é suposto doer tanto, não é suposto termos de nos esforçar tanto e o outro lado não se esforçar nada, estar apenas complacente a desfrutar da quantidade de sentimentos e atenção que lhe damos…não pode ser normal assim.
Claro que na série (e filme), ao contrario de na vida real o Mr. Big muda. Acorda um dia de manha a pensar que a Carrie é a tal. É ela, claro que é ela, que estúpido que eu fui em não ver isto antes. E tal cavaleiro andante vai até Paris para a ir buscar…bonito. Se é bonito. Mas não acontece. Portanto o Mr. Big nunca na vida dele mexeu uma palha para estar com a Carrie, esteve com ela sim, em casa dele, no seu ambiente e quando lhe dava jeito...e de uma hora para a outra percebe que ela é a mulher da vida dele?!
Foi perturbador duvidar disto. Para série de TV é óptimo, para a vida real, nem tanto.
As pessoas não mudam. O que acontece à primeira, vai efectivamente acontecer à segunda…então porque é que insistimos?
Eu já sabia esta, mas mais uma vez não fui eu que escrevi:
quem ama, perdoa. sendo assim, quem nos ama pode fazer o que quiser. se não perdoares não amas, se ele te magoar pode amar-te mas não é perfeito. uma porra. tudo depende do tamanho do passado juntos.
A minha questão nem é perdoar, perdoar é uma palavra que eu não gosto. Quem perdoa é Deus. Nos humanos passamos por cima das coisas, esquecemos e seguimos em frente sendo momentaneamente atormentados pelas lembranças do passado (quem diz que perdoa e nunca mais se lembra é mentiroso). A questão é voltar a achar que vale a pena.
Mas há um dia de manha em que acordamos e pensamos, senão mudou nada, se a pessoa não muda, porque é que eu me vou fazer passar por isto outra vez?
A historia da Carrie e do Mr.Big, como tantos depois e antes deles nos ecrãs, é só isso. Uma historia.
Aqui vivemos a vida real. Gostar só não chega, ou melhor, gostar só já não chega.
Esse post em especifico falava sobre a relação Carrie vs. Mr.Big, que para quem não sabe é um casal que demorou exactamente 6 seasons até ficar junto. O que o post dizia é que se calhar a Carrie nunca devia ter voltado para ele. Talvez devesse na primeira ou na segunda vez…mas voltar pelo menos 6 vezes?! Depois de ele a ter magoado vezes sem conta, de não ter assumido que gostava dela, de se ter ido embora para outro pais, de ter casado com outra pessoa, de ter traído a mulher com ela fazendo dela “dirty mistress”, de ter tentado acabar cada relação dela cada vez que ela estava a ficar bem mostrando uma dose de egoísmo gigante…depois disto tudo, devia a Carrie ficar mesmo com ele? Faz sentido?
Foi a primeira vez que eu olhei para isto e pensei: Bem, se calhar é estúpido!
As pessoas magoam-nos vezes sem conta e nos voltamos e perdoamos?! Mas porquê?
A falar com o G. há 3 dias chegamos ambos à mesma conclusão. Não é suposto ser tão difícil, não é suposto doer tanto, não é suposto termos de nos esforçar tanto e o outro lado não se esforçar nada, estar apenas complacente a desfrutar da quantidade de sentimentos e atenção que lhe damos…não pode ser normal assim.
Claro que na série (e filme), ao contrario de na vida real o Mr. Big muda. Acorda um dia de manha a pensar que a Carrie é a tal. É ela, claro que é ela, que estúpido que eu fui em não ver isto antes. E tal cavaleiro andante vai até Paris para a ir buscar…bonito. Se é bonito. Mas não acontece. Portanto o Mr. Big nunca na vida dele mexeu uma palha para estar com a Carrie, esteve com ela sim, em casa dele, no seu ambiente e quando lhe dava jeito...e de uma hora para a outra percebe que ela é a mulher da vida dele?!
Foi perturbador duvidar disto. Para série de TV é óptimo, para a vida real, nem tanto.
As pessoas não mudam. O que acontece à primeira, vai efectivamente acontecer à segunda…então porque é que insistimos?
Eu já sabia esta, mas mais uma vez não fui eu que escrevi:
quem ama, perdoa. sendo assim, quem nos ama pode fazer o que quiser. se não perdoares não amas, se ele te magoar pode amar-te mas não é perfeito. uma porra. tudo depende do tamanho do passado juntos.
A minha questão nem é perdoar, perdoar é uma palavra que eu não gosto. Quem perdoa é Deus. Nos humanos passamos por cima das coisas, esquecemos e seguimos em frente sendo momentaneamente atormentados pelas lembranças do passado (quem diz que perdoa e nunca mais se lembra é mentiroso). A questão é voltar a achar que vale a pena.
Mas há um dia de manha em que acordamos e pensamos, senão mudou nada, se a pessoa não muda, porque é que eu me vou fazer passar por isto outra vez?
A historia da Carrie e do Mr.Big, como tantos depois e antes deles nos ecrãs, é só isso. Uma historia.
Aqui vivemos a vida real. Gostar só não chega, ou melhor, gostar só já não chega.
Fiz um post sobre isso há uns tempos. Concordo plenamente, alimentam-nos com estas histórias na ficção mas não podemos seguir à risca na vida real *
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