quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Baralha e dá outra vez


Este final de ano não está nada como era previsto.

É que não está. E a culpa não é minha, não é!!!
Também não é tua. Não é de ninguém, é do geral da sucessão de acontecimentos que levam a subsequentes consequências e tudo se vai desenrolando de uma maneira pouco simétrica, nada lógica e muito longe do que tínhamos pensado. Alguns chamariam...vida, eu ainda não sei o que lhe chame.

Posso dizer que não é nada, posso dizer que está tudo bem, que é sereno e pacifico. Porque até é, ou está a ser. Mas eu não sei o que vou sentir amanha!
Sou a pessoa mais instável que conheço. Às 19h estou a tentar sentir porque não sinto nada e às 23h estou a tentar não sentir porque sinto tudo. E é por isso ninguém se pode guiar por mim, porque eu não sou exemplo, faço tudo ao contrario e raramente acerto. Não quero afundar ninguém comigo, ou pior, não me afundar e afundar os outros, porque eu já não sei o que sinto.
Misturou-se tudo, baralharam-se as cartas e deram-se outra vez e eu já não sei.
Mas eu não tenho nada a perder. Já perdi tudo e já recuperei algumas partes (graças a Deus), que agarro como senão houvesse amanhã para não voltar a chegar sequer perto de voltar a perder. Eu sou impulsiva, não penso, não sou racional, faço só o que quero. Eu não sou exemplo.
Só sirvo de mau exemplo. Logo o "tu fizeste eu também faço" não é de todo um bom principio, de todo.

1 comentário:

  1. Há fases em que parece que nada faz grande sentido e andamos sempre a meter a pata na poça. Mas é o que é. às vezes, temos de nos chatear connosco para tentarmos mudar. É uma merda desiludirmo-nos com os outros mas é pior quando é connosco, mas acontece. E só temos é de continuar a andar e saber que para a próxima já não vai ser assim *

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