sábado, 2 de agosto de 2014

Juro

Nunca, nem nos meus piores pesadelos, nem nas horas intermináveis de douração e ajustamentos manuais, nem quando estava farta e pessimista e achava tudo o pior do mundo, achei que fosse possível.
Realmente o meu orientador da tese, quando me deu a cadeira de gestão de risco, é que tinha razão: "é preciso prever o impossível, pensar em todos os cenários que nunca sequer se pensa que poderão acontecer, e se um dia acordarmos de manha e não houver Euro?", perguntou-me ele uma manha de Sábado em 2005. Rimo-nos todos muito na sala, impossível!
Ele conto-nos do dia em que acordou uma manha em S.Paulo e o dinheiro que tinha no bolso, que antes dava para uma refeição, não dava sequer para um café, "30% de inflação over night". O impossível acontece!".
O impossível aconteceu.
E se me perguntarem porquê, eu digo-vos o mesmo que disse em 2010 "ele prefere deixar cair isto tudo do que voltar 40 anos atrás". Eu só não pensei que um dia fosse ter razão...

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