Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Mas também pode ser isto
Falta de pessoas que me fascinem, que me digam qualquer coisa, que me ensinem coisas de uma maneira positiva (sem me fazer sentir parva por não saber o nome de não sei quem, ou o filme não sei do quê!), que tenham personalidade vincada e pontos de vista fortes, que se importem, e se chateiem, e ripostem, e não tenham problemas em dizer que sentem, que estão e que querem.
Juro que às vezes não entendo como é que tanta gente chega aqui? ao "não quero complicar", "não quero arriscar", "prefiro não quero saber", "é indiferente"...enerva-me a inactividade, o medo sei lá do quê, o (desculpem a expressão) "não ter bolinhas" para fazer o que querem, como querem.
Anda tudo aos caídos, tudo a não assumir erros, a não pensar, a não tentar melhorar, a fugir do que fazem e a julgar os outros sem olhar para eles mesmos. Uma hipocrisia sem tamanho por todo o lado! As pessoas preferem não pensar nem fazerem as coisas como deve de ser, para não se chatearem! Não meditam, não se conhecem, não se assumem como são... e então não saem da cepa torta...
Posso ser eu que sou estranha, ou estou simplesmente cansada, mas aquilo que eu sinto é que a maioria das pessoas apenas vive por viver, a querer arriscar o menos possível só para não ter trabalho. E depois fica tudo vazio, ou pelo menos eu sinto vazio...sempre a mesmas perguntas, sempre as mesmas respostas, sempre a minha mesma vontade de abanar toda a gente e perguntar "mas o que é que se passa com o mundo?".
Este fim de semana dei por mim a pensar no que estaria a fazer senão tivesse o MBA? A resposta não foi nada que me tirasse o sono ou me fizesse arrepender de trabalhar 40h por semana e estudar 25h...iria sair a noite, ver as mesmas pessoas, com o mesmo engate fácil (tão fácil que nem merece resposta), beber muito ou pouco, deitar-me tarde e acordar as 15h. Para depois vegetar em frente a series e filmes, estar umas horas com amigos/família e voltar fazer tudo outra vez.
As pessoas cada vez querem menos, cada vez se esforçam menos. Numa tentativa de não terem trabalho, de não complicarem, de não arriscarem... não fazem nada, ficam ali, no limbo!! A mim aborrece-me terrenos conhecidos, aborrece-me coisas que não evoluem, pessoas que não se esforçam, que não expressam vontades, para quem está sempre tudo bem, vai-se vivendo...enquanto houver séries e filmes, álcool e noite, impecável!
Talvez seja esta outra razão de eu andar assim...
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