Disseram-me para pensar no risco. É quase uma ironia do destino pedirem-me para pensar nisso...eu penso em risco o dia inteiro, é isso que eu faço para viver.
A minha questão por cima dessa, é que não sei se é essa a pergunta certa, nem tão pouco sei se é isso que está em causa. Têm-me feito tantas perguntas ultimamente que eu nem sei para onde me virar. O facto é que o centro desta questão, não é a resposta às perguntas nem as opções, mas o porquê de tudo em si. O porquê vai-me dar muito conhecimento sobre mim, vai-me mostrar caminhos e definições minhas, o porquê vai tocar na essencia do meu eu. O caso parece menos importante em si por um lado, actuando como case study de mim para mim, e no entanto, por outro lado, as respostas que dou às perguntas, são como se uma especie de mudança radical de vida sem que sequer me faça confusão o que estou a dizer.
Dou voltas e voltas não ao assunto em si, mas ao porquê de se quer existir um assunto. Porque aparentemente não há coisas que acontecem, não há destino nem acaso, há escolhas que se fazem e há o porquê. E este porquê não está no meu livro dos porquês que me deram aos 8 anos...e eu quero saber. Obstinadamente, quero.
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