Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
quinta-feira, 31 de maio de 2012
...
Ir a procura de coisas que escrevi há anos atrás é sempre uma aventura.
Um dia transformo este blog num livro. Um dia.
Tenho o prazer de anunciar
Para quem quiser relembrar o pouco que eu disse sobre esta festa em 2010...é aqui.
Não disse mais porque não podia. Mas prometo contar (a quem não for!) mais detalhes.
Mas é para ir...Eu vou!
Grandmother
Ao almoço falámos do passado, das historias de família, das pessoas que fugiram às regras e fizeram só aquilo que quiseram, numa altura em que tudo tinha de ser como "era suposto".
Depois de várias histórias, falámos da minha tia E..
Prima da minha avó, nunca casada. Passatempo preferido? Contar histórias de elementos da família, à mesa, que deixavam a minha avó com os cabelos em pé de tão "impróprias" que eram, e infelizmente (para mal dos seus pecados) totalmente verdadeiras. Namorou 7 anos e descobriu, com um dia de antecedência, que o namorado ia casar com outra (coisas de época!). Foi ao casamento dele, primeira fila, sem dizer uma palavra. Conta que sofreu até ao dia em que decidiu não sofrer por mais ninguém e em 1950 e troca o passo, trabalhava para se sustentar e fazia a vida que queria, com os homens que queria. Para a minha ultra-conservadora avó, tudo lhe faz confusão e não consegue disfarçar, nem agora, o olhar de critica, mesmo já tendo a tia E. morrido há mais de 9 anos.
Eu e o meu pai só nos conseguimos rir. Confesso que acho o máximo mulheres assim, sem problemas, sem pudores, que só fazem o que querem, prontas para responder ao pai da prima em 1951 - "Durmo com quem quiser, não tem nada a ver com isso. Preocupe-se com a sua filha a ver se ela não lhe aparece com um filho de cada pai." - depois de ele lhe exigir "compostura". Quase perfeito!
Outra coisa que descobri neste almoço foi que, 40 anos depois de o meu bisavô ter morrido, a minha avó não consegue falar nele sem lhe caírem as lágrimas. Porque ele era o melhor pai, o que estava sempre ali, o mais amigo, companheiro, brincalhão... 40 anos e ela ainda chora quando se lembra dele. Os nossos sentimentos são coisas inexplicáveis. É maravilhosa a nossa capacidade de amar alguém, mesmo quando esse alguém já cá não está.
Depois de várias histórias, falámos da minha tia E..
Prima da minha avó, nunca casada. Passatempo preferido? Contar histórias de elementos da família, à mesa, que deixavam a minha avó com os cabelos em pé de tão "impróprias" que eram, e infelizmente (para mal dos seus pecados) totalmente verdadeiras. Namorou 7 anos e descobriu, com um dia de antecedência, que o namorado ia casar com outra (coisas de época!). Foi ao casamento dele, primeira fila, sem dizer uma palavra. Conta que sofreu até ao dia em que decidiu não sofrer por mais ninguém e em 1950 e troca o passo, trabalhava para se sustentar e fazia a vida que queria, com os homens que queria. Para a minha ultra-conservadora avó, tudo lhe faz confusão e não consegue disfarçar, nem agora, o olhar de critica, mesmo já tendo a tia E. morrido há mais de 9 anos.
Eu e o meu pai só nos conseguimos rir. Confesso que acho o máximo mulheres assim, sem problemas, sem pudores, que só fazem o que querem, prontas para responder ao pai da prima em 1951 - "Durmo com quem quiser, não tem nada a ver com isso. Preocupe-se com a sua filha a ver se ela não lhe aparece com um filho de cada pai." - depois de ele lhe exigir "compostura". Quase perfeito!
Outra coisa que descobri neste almoço foi que, 40 anos depois de o meu bisavô ter morrido, a minha avó não consegue falar nele sem lhe caírem as lágrimas. Porque ele era o melhor pai, o que estava sempre ali, o mais amigo, companheiro, brincalhão... 40 anos e ela ainda chora quando se lembra dele. Os nossos sentimentos são coisas inexplicáveis. É maravilhosa a nossa capacidade de amar alguém, mesmo quando esse alguém já cá não está.
Sei que estou louca...
Crescer
Uma das coisas boas de crescer chama-se auto-preservação. Não digo que não voltarei a sentir como antigamente, claro que sim!! Há momentos de frio na barriga, de alegria desenfreada... mas a ansiedade? os dias de agonia? nervoso? inquietação de quem apostou as fichas todas e não quer perder? Esses acho que acabaram.
Apostar as fichas todas numa pessoa é simplesmente uma coisa muito parva. Acreditar que essa pessoa é o principio, o meio e o fim de tudo, a única ...é absurdo.
Li no livro da Marilyn...ela sabia. E eu também já sei.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Cenas
Para egos confusos
Numa de esclarecimento.
Demoro tempo, luto em vão, arranco cabelos e choro, vivo intensamente cada momento...até ao fim.
E há algumas relações em que o melhor mesmo é o fim. Nunca pensei.
Demoro tempo, luto em vão, arranco cabelos e choro, vivo intensamente cada momento...até ao fim.
E há algumas relações em que o melhor mesmo é o fim. Nunca pensei.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Outras Viagens
Às vezes pergunto-me
Porque é que é tão difícil assumirmos aquilo que queremos ao mundo?
E esta eu até respondo.
Consequências... it's all about them.
E esta eu até respondo.
Consequências... it's all about them.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
Outras viagens
Tu querias actos e eu queria sentimentos...
"Somos donos de nossos actos, mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer actos, mas não podemos prometer sentimentos...
Actos são pássaros engailoados, sentimentos são pássaros em vôo."
Mário Quintana
From last post..
I was never good pretending. I say what I feel, I go for it and I am not scared.
And I won't listen if everybody say it is wrong. It feels right...it can't be wrong.
It's not wrong, I am sure.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
É aborrecido.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
10h da manha
E eu já não me lembro do dia começar.
Já tratei de trabalho para o dia, já pus a conversa em dia no café, já li um caso de Harvard (sobre os hotéis Hilton, bem giro!), já inscrevi o meu irmão numa colónia de férias...
O puto vai adorar. Ténis, futebol, música, cavalos... 2 semanas. A ver se ele cresce.
Tinha que ser tratado e já foi. Rápida e eficiente como só eu sei ser...
Já tratei de trabalho para o dia, já pus a conversa em dia no café, já li um caso de Harvard (sobre os hotéis Hilton, bem giro!), já inscrevi o meu irmão numa colónia de férias...
O puto vai adorar. Ténis, futebol, música, cavalos... 2 semanas. A ver se ele cresce.
Tinha que ser tratado e já foi. Rápida e eficiente como só eu sei ser...
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Cocky much?
É assim
I won't be sorry for being sad, I won't be sorry for wanting more.
As decisões são o que são. Não vou fingir que sou muito boa pessoa e que acho sinceramente "que é melhor assim". Recuso-me a fingir, não sou assim tão boa pessoa, não sei se concordo com o "é melhor assim", mas respeito o que tenho de respeitar.
Não peço desculpa por ser como sou.
terça-feira, 22 de maio de 2012
O porquê do risco
Disseram-me para pensar no risco. É quase uma ironia do destino pedirem-me para pensar nisso...eu penso em risco o dia inteiro, é isso que eu faço para viver.
A minha questão por cima dessa, é que não sei se é essa a pergunta certa, nem tão pouco sei se é isso que está em causa. Têm-me feito tantas perguntas ultimamente que eu nem sei para onde me virar. O facto é que o centro desta questão, não é a resposta às perguntas nem as opções, mas o porquê de tudo em si. O porquê vai-me dar muito conhecimento sobre mim, vai-me mostrar caminhos e definições minhas, o porquê vai tocar na essencia do meu eu. O caso parece menos importante em si por um lado, actuando como case study de mim para mim, e no entanto, por outro lado, as respostas que dou às perguntas, são como se uma especie de mudança radical de vida sem que sequer me faça confusão o que estou a dizer.
Dou voltas e voltas não ao assunto em si, mas ao porquê de se quer existir um assunto. Porque aparentemente não há coisas que acontecem, não há destino nem acaso, há escolhas que se fazem e há o porquê. E este porquê não está no meu livro dos porquês que me deram aos 8 anos...e eu quero saber. Obstinadamente, quero.
Ohhh caraças
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Encontrar horários
Monday morning
sábado, 19 de maio de 2012
Amigos
Não quero ter razão, apesar de saber que a tenho. Segundo aquilo que eu encontrei, na minha breve pesquisa, falhámos logo a primeira regra básica. Mas eu nunca acreditei muito em regras, são apenas guidelines, aquilo que fazemos (porque somos humanos) pode desviar muito ou pouco do suposto. Por isso deixarei o tempo mostrar. Tenho todo o tempo do mundo para ter razão.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Segurança
Se a insegurança é só uma desculpa que nos impede de escolher um caminho (medo, como lhe quiserem chamar), a segurança é poder chamar os bois pelos nomes, sem medo. Dizer o que se pensa e se sente cá dentro, mas que o medo (sabe Deus porquê?) impede.
Gosto da segurança, da minha (tão recente) e da dos outros. Não há meias medidas quando se é seguro, não há "se calhar não", "não sei" ou "talvez".
Gosto de não ter medo, de não achar que posso estar enganada. Achei durante demasiado tempo que estava, que era louca, que via coisas onde elas não existiam. Hoje sei que não, sou louca em demasiadas coisas mas não a sentir. As coisas existiram e foram reais, palpáveis, foram momentos, foram o que foram...
Gosto de não ver medo nos outros, gosto da segurança que eles emanam, da coragem, da verdade, da autenticidade. Nunca conheci ninguém assim.
Damon: You should have met me in 1864.
Gosto da segurança, da minha (tão recente) e da dos outros. Não há meias medidas quando se é seguro, não há "se calhar não", "não sei" ou "talvez".
Gosto de não ter medo, de não achar que posso estar enganada. Achei durante demasiado tempo que estava, que era louca, que via coisas onde elas não existiam. Hoje sei que não, sou louca em demasiadas coisas mas não a sentir. As coisas existiram e foram reais, palpáveis, foram momentos, foram o que foram...
Gosto de não ver medo nos outros, gosto da segurança que eles emanam, da coragem, da verdade, da autenticidade. Nunca conheci ninguém assim.
Damon: You should have met me in 1864.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Season 1 Episode 1
É o comboio..
Para quem percebe alguma coisa do que se passa, ou pelo menos mais do que o normal "estamos em crise", a vida não está nada fácil. Evito as noticias das 20h, não estou em casa a essa hora. Mas também evito as das 22h, por opção... quem não sabe é como quem não vê.
No entanto, e mesmo sem querer, o link do Diário Económico salta para o meu ecrã, preferia que não o fizesse, sinceramente, mas é o hábito. Quando começo a ficar inquieta desligo, mas já vi, já sei, já não posso fazer nada.
A perna direita começa-me a tremer debaixo da mesa, frases feitas de professores, casos de Harvard, profecias económicas, livros que já li, pipocam-me na cabeça. Não gosto nada disto, não gosto mesmo nada disto.
Já ouviram falar da teoria do caos? O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Juntem a isso o disturbio provocado pela propagação das ondas: As partes que se movimentam actuam sobre as partes vizinhas, transmitindo parte desse movimento e fazendo com que essas partes se afastem temporariamente de sua posição de equilíbrio.
Está tudo muito lixado.
No entanto, e mesmo sem querer, o link do Diário Económico salta para o meu ecrã, preferia que não o fizesse, sinceramente, mas é o hábito. Quando começo a ficar inquieta desligo, mas já vi, já sei, já não posso fazer nada.
A perna direita começa-me a tremer debaixo da mesa, frases feitas de professores, casos de Harvard, profecias económicas, livros que já li, pipocam-me na cabeça. Não gosto nada disto, não gosto mesmo nada disto.
Já ouviram falar da teoria do caos? O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Juntem a isso o disturbio provocado pela propagação das ondas: As partes que se movimentam actuam sobre as partes vizinhas, transmitindo parte desse movimento e fazendo com que essas partes se afastem temporariamente de sua posição de equilíbrio.
Está tudo muito lixado.
Crossroads
Sinto-me no ar. Parece que estou a viver uma vida que não é a minha!
Sinto-me desconectada das pessoas, dos amigos, da família, do trabalho. Como se nada importasse, tudo fosse irrelevante e indiferente. Ir para a direita ou para a esquerda é totalmente igual, estou perdida no meio da estrada sem saber para onde ir, nem o que quero fazer.
Depois de anos a saber exactamente o que queria (ou o quê com quem), dou por mim perdida sem este sentimento. Mau ou bom, conectava-me com a terra, com alguém, dava-me uma estrada, uma direcção, um objectivo. Não faz sentido nenhum, mas é como se a ausência da paixão (não chamo amor de propósito, porque já não sei se foi) abrisse novos caminhos por onde seguir, novas pessoas, novos problemas, e eu não faço ideia do que escolher nem que decisão tomar.
Claro que o problema não é só esse lado. Há o outro lado da minha vida que também está do avesso, que não sabe o quer, sabe só e apenas o que não quer.
A confusão reina. A alienação também. Vou sentar-me e esperar. Deixar os dias passar, estudar, dar o litro...treinar. Porque o treino é das únicas coisas que ainda me mantém os pés na terra, e deixar ir.
Confio na sorte. Tenho sorte por isso.
Sinto-me desconectada das pessoas, dos amigos, da família, do trabalho. Como se nada importasse, tudo fosse irrelevante e indiferente. Ir para a direita ou para a esquerda é totalmente igual, estou perdida no meio da estrada sem saber para onde ir, nem o que quero fazer.
Depois de anos a saber exactamente o que queria (ou o quê com quem), dou por mim perdida sem este sentimento. Mau ou bom, conectava-me com a terra, com alguém, dava-me uma estrada, uma direcção, um objectivo. Não faz sentido nenhum, mas é como se a ausência da paixão (não chamo amor de propósito, porque já não sei se foi) abrisse novos caminhos por onde seguir, novas pessoas, novos problemas, e eu não faço ideia do que escolher nem que decisão tomar.
Claro que o problema não é só esse lado. Há o outro lado da minha vida que também está do avesso, que não sabe o quer, sabe só e apenas o que não quer.
A confusão reina. A alienação também. Vou sentar-me e esperar. Deixar os dias passar, estudar, dar o litro...treinar. Porque o treino é das únicas coisas que ainda me mantém os pés na terra, e deixar ir.
Confio na sorte. Tenho sorte por isso.
terça-feira, 15 de maio de 2012
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