Ir a procura de coisas que escrevi há anos atrás é sempre uma aventura.
Um dia transformo este blog num livro. Um dia.
Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Ao almoço falámos do passado, das historias de família, das pessoas que fugiram às regras e fizeram só aquilo que quiseram, numa altura em que tudo tinha de ser como "era suposto".

E eu já não me lembro do dia começar.
Se a insegurança é só uma desculpa que nos impede de escolher um caminho (medo, como lhe quiserem chamar), a segurança é poder chamar os bois pelos nomes, sem medo. Dizer o que se pensa e se sente cá dentro, mas que o medo (sabe Deus porquê?) impede.
Para quem percebe alguma coisa do que se passa, ou pelo menos mais do que o normal "estamos em crise", a vida não está nada fácil. Evito as noticias das 20h, não estou em casa a essa hora. Mas também evito as das 22h, por opção... quem não sabe é como quem não vê.
Sinto-me no ar. Parece que estou a viver uma vida que não é a minha!