quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mais teorias


Tenho uma amiga minha que é perita na expressão "é-me indiferente!". Quando um dia a confrontei com a minha teoria do "quando dizes que é indiferente, é porque não é", o que ela me disse foi que, apesar de obviamente não o ser, há situações em que não podes fazer nada. Logo, mentalizaste que é indiferente e segues. O assunto há-de resolver-se por si mesmo, sem constantes voltas em torno dele e sem dramas inúteis.

Como é do conhecimento de quem me lê, eu, há aproximadamente um mês, decidi adoptar tratamentos de silencio para casos em que acho (racionalmente), que não vale a pena o desgaste de falar. Tem-se verificado uma técnica bastante fortuita em termos de ansiedade e dramas. Ontem elevei-me a um novo patamar, o do "não te passes, espera, que daqui a 5 minutos já não te vais importar". E resulta. E hoje resultou outra vez...
Eu não sei se a) eu sempre soube disto e só não conseguia aplicar, b) aprendi isto agora e vou utilizar com todas as pessoas ou c) estou simplesmente a ficar mais velha e tendencialmente mais calma e racional?

Nem sequer quero respostas para isso. Atingi um ponto de equilíbrio tal que sinceramente, é-me indiferente!

1 comentário: