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E faz-me perceber que, de todas as pessoas que
passaram na minha vida (e que não foram assim tantas), só ficou a faltar aquilo que não fiz, e o tanto que não dei. Por uma razão ou por outra, sempre achei um motivo racional e coerente para não estar e não dar a 100%, para nem sequer tentar, achando à partida que não valia a pena. Acho que durante os anos mascarei a minha cobardia com orgulho, fugi do hoje para me refugiar no meu conhecido ontem. Acontece que o ontem está tão acabado que era preciso uma
panóplia de novas palavras para o descrever... e já estava acabado há três dias, há três meses e até há oito anos atras. Houve sempre um ontem na minha vida!
Olho para o tempo e não curto disso. A aversão ao risco é uma coisa...
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