Eu só quero passar por tudo, por tudo aquilo que possa, pelo menos uma vez...
Sede de viver? Talvez. Ou talvez eu seja só uma pessoa que se aborece com facilidade e que nunca se contenta só com o que tem. Quer mais, sempre mais.
"Se eu ficar aqui, sempre no mesmo sítio, as coisas irão passar por mim em vez de ser eu a passar pelas coisas. O tempo irá passar lento, rotineiro, disciplinado e eu com ele à deriva... (...) Como se não tivesse nada a dizer. Aqui, de boca cerrada, em silêncio, de plástico, a meter tudo no mesmo saco. (...) Como se a existência acontecesse e não me visse. Eu, discreta, à paisana na vida. Como se estivesse a ser agida".
Cláudia Dias, na descrição do espectáculo de dança "Vontade de ter Vontade" da Revista do Expresso
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