Mais uma semana que passou a voar…
Entre uma entrega apertada (como sempre no final do ano), os miúdos só comigo 3 noites da semana porque o N. está num curso, o cansaço que não me larga, 2 viagens planeadas e canceladas, a casa para voltar a pôr a ordem pós-férias e a rotina que ainda não está 100% instalada, não sei o que fiz ao tempo.
Sei que consegui ler e meditar alguns dias da semana. Consegui fazer o bare minimum de exercício, comer medianamente saudável e chegou-me o período. [uma anedota de período, mas ainda assim, o próprio! Passar de 7/9 dias de fluxo intenso para 1 dia que se passa com um penso diário, é uma anedota, só pode]
Mas sinto que nao sei o que aconteceu a semana, dias corridos uns a seguir aos outros… talvez precise de parar diariamente para escrever e agradecer o dia. Apreciá-lo mesmo na sua loucura de arrumar a sala 20x e a C. desarrumar 21. Não quero voltar a chegar ao final do ano com um post para escrever e sem saber o que la por…que é o estado da minha “revisão de 2022”. E depois de repente faço 39 anos este ano…
E não é a idade, é o apreciar os anos mesmo! Envelhecer significa que estamos vivos, o que em si só é um luxo. Mas quero envelhecer em bom, e neste momento ainda não me sinto bem, o meu corpo parece o de uma velhinha e fico cansada de subir duas escadas! E tenho sempre estes dois dentro de mim, o que compreende e o que diz, “não vais treinar mais mesmo? Vais-te juntar ao circo também?”.
Tento calá-lo, aprendi a custo que gostar de mim é também gostar dele. É que não preciso de estar sempre a provar que consigo esforçar-me mais. Mas depois também não gosto de achar que não estou a esforçar-me o suficiente. Gosto do feeling que sinto ao puxar por mim, sentir o corpo a ir, só mais um bocadinho e o que é de bom depois…
Portanto continuamos aqui. Foi bom pelo menos ter revido a semana. Não me posso chamar a mim mesma de preguiçosa, mesmo com as horas que perdi com um jogo parvo que tirei no fim-de-semana passado.
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