sexta-feira, 21 de abril de 2023

the quest these days


 Which sometimes looks like a quest of a lifetime...

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Música...

...para afastar os demónios e a tristeza. 

O dia acordou já por si triste. Inexplicavelmente triste. Como que esperando pelas noticias que eventualmente acabaram por chegar. 

Tentei shake it off no ginásio logo de manha, mas ainda assim não consegui. E agora, depois deste telefonema, sei que não vale mesmo a pena lutar. 

Por isso, por hoje, vivo triste. Aceito a morte iminente como parte da vida, aceito a falta de controle, o facto de lutar por si só não dizer nada, aceito a injustiça de saber que alguém que não merece vai morrer. Aceito porque senão aceitar o medo volta, se lutar contra entro em espiral, se tentar controlar tudo aperto-me e perco os meus sonhos. 

Deixo a música entrar, respiro, foco no trabalho. Não há nada mais que se possa fazer. 

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Isso


 

terça-feira, 18 de abril de 2023

Making peace


É preciso fazer as pazes com o que somos e com o que gostamos! Provavelmente a maturidade até exige que sejamos verdadeiros com o nosso eu...

So, me first:

Gosto de preto e verde, tatuagens, cabelo comprido, motas, fadas e vampiros, lace on everything, madeixas de cores estranhas, calças rasgadas e costas de fora, braços fortes, asas, Harry Potter, má música, livros (incl. smutty ones), sassy women, fighting and swords... 

Podia continuar, mas é useless, não dá para me definir em meia duzia de coisas que gosto. O meu ponto aqui é: Eu nunca vou ser uma senhora! Never, ever, ever. E tudo bem, tudo OK. Depois de anos a ter de engolir o "tens de ser uma senhora", finalmente posso dize-lo com certeza; não tenho, não sou, não vou ser.

Freedom people. Let others live in peace...

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Those

 


If you tend to forget...don't!

 


That's why I continue with the fantasy books. Magic is everywhere. 

And maybe it's naive, maybe it's childish and immature. But I don't want to forget it again, I prefer to believe in it, I am more me if I believe in it. It's a choice... somehow like believing in God Himself or the after death.

We don't know, so why not believe? 

terça-feira, 11 de abril de 2023

Talvez


Talvez seja eu.

Talvez seja eu que finalmente voltei à tona. Voltei a sentir-me eu. Talvez seja esta vontade de só fazer o que quero e perceber que, na realidade, posso exactamente fazer só isso, e damn para quem não gostar.

Ou talvez seja o medo que diminuiu, juntamente com o buraco que tinha no meio do peito desde que o meu pai morreu. Houve uma certa altura que percebi isso, que o meu pai não estar aqui era um momento de viragem...demorou só mais de 3 anos até as peças caírem no chão. 

Medo de estar sozinha, medo de não ter o meu pilar, medo de perder as pessoas que amo...o medo reduziu tanto que praticamente não o vejo. E sem medo, o mundo é todo uma grande festa! Sem medo não há uma pinga de dependência, há só esta certeza absoluta que venha o que vier eu resolverei na hora, o melhor possível. Porque sempre assim foi e sempre assim será.

E agora há esta vontade...uma vontade irremediável de ser eu. Uma vontade de rir por detrás do meu batom vermelho, um brilhozinho nos olhos, um querer tudo o que mereço e mais, e só e apenas mais...

Ponho a linha no chão; Limites! Limites a tudo o que não quero, não reconheço e não aceito. Limites. Que palavras tão maravilhosa que existe quando não há medo. E não vou fazer esforço. Cansei-me de acomodar os outros, de me calar para não me chatear, de usar as crianças como escudo para a minha própria cobardia... No more.

E ainda estou a descobrir tudo o que está para vir. Juro que a ansiedade só pode ser bom sinal...pois ela continua fresca e fofa. Parece que nada muda, e de repente. Mudou tudo.  

terça-feira, 4 de abril de 2023

Anxious much...

Alguém percebe de ansiedade? Porquê? Do quê?

Mal me consigo concentrar. Ansiosa por alguma coisa que não sei o que é... Com borboletas na barriga e o estômago as voltas.

Passaram 3 semanas, talvez mais e ainda estou aqui. Assim. Ansiosa. 

Parece que de repente tudo é possível, tudo pode acontecer e estou só à espera. Mas não sei à espera do quê, sinceramente?
Ou talvez seja só o medo que se foi, e a ausência do medo deixa-me ansiosa?

Só perguntas sem resposta. Só uma sede de viver, de obter, de agarrar tudo com unhas e dentes...harder, faster! 

domingo, 2 de abril de 2023

E falando nisso...

 ...as linhas e os limites tem chegado para todos. Até para os meus filhos! 

Acho que os deixei fazerem um bocado tudo o que queriam comigo. E de repente não me apetece deixar mais isso acontecer. Especialmente com o M. que tem quase 6 anos e começa a tentar manipular as coisas...

Amo-os de paixão, com tudo! Mas acho que começo a amar-me mais a mim. 

Coisas de mãe


Não tinha uma conversa assim com a minha mãe há mais de 10 anos. A verdade é mesmo essa, anos de resolver problemas, de irritação, de ódio (sim, ódio), de preocupação e de achar que já não tinha mais direito a trata-la como minha mãe, se na verdade para todos os propósitos, eu é que sou a mãe.

Tantos anos que me esqueci de quão fácil é. Deixei as palavras saírem de mim em catadupa, soltei-as porque já não aguentava mais. Estas ultimas semanas tem sido free-fall, dark and twist all over again, e precisava simplesmente de me ouvir, precisava de ser sincera comigo mesma e parar de me dizer para não sentir, que ia passar, ou para aguentar mais. E achei que ela, acima de qualquer outra pessoa me ia perceber... 

E ela ouviu-me. Com surpresa, com choque da rawness que saiu de cá de dentro como antigamente. Tanto como antigamente! Quando marchava pelas escadas acima direita ao meu quarto pronta a levar tudo à minha frente. 

E depois desse dia, todos os dias ela liga a perguntar como estou. E eles dizem que ela se esquece de tudo e que esta cada vez menos cá. Não comigo! Ontem ligou-me e voltou a falar do choque, das força as minhas palavras. Fez-me rir quando me disse "já deitaste a casa abaixo não?! Bruta, como só tu sabes ser!". E era. E fui durante anos tão bruta e com o coração tão na boca...mas há anos que não. Há anos que não vejo essa parte de mim, que não sei para onde é que ela foi. E então expliquei-lhe isso também; Que engoli a bruta que há em mim há anos atrás com medo de morrer sozinha numa ilha deserta (como ela me disse tantas e tantas vezes). Expliquei-lhe do quadrado, da forma apertada em que me meti, e do que achei que tinha de fazer, que tinha de ser feito...omiti apenas que o fiz para me afastar dela. Para ser o mais diferente dela que pudesse ser. Não a queria magoar. Nunca mais a quero magoar.

E no final ela disse-me que me amava, mesmo que eu fosse bruta ou fizesse as coisas mais impensáveis. Para lhe ligar a contar, que ela me iria amar na mesma! Sem uma pinga de julgamento, sem medo na voz, só mesmo a minha mãe.  

Das vezes que me perguntei como é que ela ainda está viva ou porquê? Qual o objectivo quando daqui para a frente só piora...foi para isto. Nem que seja para isto. Para voltar a ser minha mãe nem que seja só por esta ultima vez. Já valeu a pena. Já valeu tudo a pena. 

sábado, 1 de abril de 2023

Darkness

 "There are different kinds of darkness, there is the darkness that frightens, the darkness that soothes, the darkness that is restful. There is the darkness of lovers, and the darkness of assassins. It becomes what the bearer wishes it to be, needs it to be. It is not wholly bad or good."

"But I wasn't entirely sure that even with the harships he'd encounter (...), Tarquin could understand the darkness that might always be in me. (...) That I might always be a little bit vicious or restless. That I might crave peace, but never a cage of confort."

A court of Mist and Fury