Ontem literalmente dei um gritinho quando vi o trailer do novo filme dele.
Foi priceless 1) a cara do meu namorado, 2) a cara dos meus amigos e 3) a minha reacção. Juro, mas juro que foi sem pensar.
A adolescente que há em mim não se sabe comportar, não sabe mesmo!!!
Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
Moments that could be mine
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Despedidas
Estou no rol das despedidas, meia dúzia de lágrimas, a promessa de ligar e de manter o contacto.
É difícil.
Vamos ver, vou e não sei quando volto! Vou porque quero, porque para a frente é que é caminho, porque "se não os tens a tremer, não está a acontecer", porque quero mais e melhor para mim, porque me quero reformar aos 55 anos e curtir o resto da minha idade em paz e sossego numa casa à beira-mar, ler os meus livros, brincar com os netos, viajar, fazer voluntariado, dedicar-me a outros projectos.
Mas ir é difícil, deixar tudo é difícil, o desconhecido é ligeiramente assustador.
E por isso, tal como disse no inicio desta jornada em Junho, quando decidimos que íamos os dois, eu vou mas vou a chorar. Chorar é a minha maneira de purgar, de mostrar que sinto, ganhar força e coragem porque não há lágrimas que me parem, nunca.
Mas vou deixar amigos e família, seria ingénua de pensar que vai ficar tudo na mesma. Nem agora está tudo na mesma, quanto mais. Tenho pouco tempo, muita coisa para fazer, e a cabeça cheia...
Amanhã despeço-me do meu local de trabalho. Na 6a despedi-me do judo e do meu ginásio do coração onde fui tão feliz (e tão miserável também!), já me comecei a despedir dos amigos, a família vai ficar para ultimo. O meu irmão. A pessoa que mais me vai custar deixar, porque é a pessoa que mais precisa de mim.
Mas ele vai perceber, educamos por exemplo e eu quero ser um exemplo de coragem, força e trabalho. O que é que ele ia pensar daqui a uns anos se tivesse ficado infeliz e triste no mesmo sitio? E quando eu lhe dissesse para ele ir, para sair da zona de conforto, para lutar com garra o que é que ele me ia responder?
Ele vai estar sempre no meu coração e tudo o que puder continuar a fazer, vou fazer, até os limites do impossível, porque sou eu. Não o vou deixar, não vou desistir dele, mas tudo vai mudar, eu sei que sim...
Lá está. A chorar mas a ir. Vamos embora!
É difícil.
Vamos ver, vou e não sei quando volto! Vou porque quero, porque para a frente é que é caminho, porque "se não os tens a tremer, não está a acontecer", porque quero mais e melhor para mim, porque me quero reformar aos 55 anos e curtir o resto da minha idade em paz e sossego numa casa à beira-mar, ler os meus livros, brincar com os netos, viajar, fazer voluntariado, dedicar-me a outros projectos.
Mas ir é difícil, deixar tudo é difícil, o desconhecido é ligeiramente assustador.
E por isso, tal como disse no inicio desta jornada em Junho, quando decidimos que íamos os dois, eu vou mas vou a chorar. Chorar é a minha maneira de purgar, de mostrar que sinto, ganhar força e coragem porque não há lágrimas que me parem, nunca.
Mas vou deixar amigos e família, seria ingénua de pensar que vai ficar tudo na mesma. Nem agora está tudo na mesma, quanto mais. Tenho pouco tempo, muita coisa para fazer, e a cabeça cheia...
Amanhã despeço-me do meu local de trabalho. Na 6a despedi-me do judo e do meu ginásio do coração onde fui tão feliz (e tão miserável também!), já me comecei a despedir dos amigos, a família vai ficar para ultimo. O meu irmão. A pessoa que mais me vai custar deixar, porque é a pessoa que mais precisa de mim.
Mas ele vai perceber, educamos por exemplo e eu quero ser um exemplo de coragem, força e trabalho. O que é que ele ia pensar daqui a uns anos se tivesse ficado infeliz e triste no mesmo sitio? E quando eu lhe dissesse para ele ir, para sair da zona de conforto, para lutar com garra o que é que ele me ia responder?
Ele vai estar sempre no meu coração e tudo o que puder continuar a fazer, vou fazer, até os limites do impossível, porque sou eu. Não o vou deixar, não vou desistir dele, mas tudo vai mudar, eu sei que sim...
Lá está. A chorar mas a ir. Vamos embora!
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Ainda há principes encantados
Roma, Fevereiro de 2010.
In Onde Reside o Amor - MRP
"A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isso. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. (...) O príncipe encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta das 3 da manha para nos fazer chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz "amo-te" 20 vezes ao dia, mas o que sente que nos quer amar ao longo dos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Ele até pode só saber cozinhar o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. É um príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente. É só preciso deixa-lo ficar, um dia atrás do outro...e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer."
Nessa altura era uma mera expectativa e ilusão, tentar torcer outra pessoa até ela caber na definição que achavamos ser a correcta. Não preciso de dizer quão bem essa tentativa correu, certo?
Mais certo é que as coisas acontecem quando tem de acontecer. Por sorte um dia encontramos alguém assim, alguém que vamos deixando ficar e que juntos vamos fazendo o amor crescer e crescer. Não se mede o amor (sempre disse isso), não se ama mais nem menos, ama-se. Pelo que a pessoa é (defeitos e tudo), pelo que somos com ela e pelo que sentimos quando estamos juntos.
In Onde Reside o Amor - MRP
"A pessoa certa é aquela para quem também somos a pessoa certa. Tão simples quanto isso. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem.
O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem. (...) O príncipe encantado é o homem que nos tapa os ombros com o lençol a meio da noite quando temos frio e se levanta das 3 da manha para nos fazer chá de limão quando ficamos doentes. É aquela pessoa que tem sempre tempo para os nossos problemas. Não é o que diz "amo-te" 20 vezes ao dia, mas o que sente que nos quer amar ao longo dos próximos 20 anos. É alguém que olha todos os dias para nós, mas que também olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e ainda arranja um lugar na mesa para os filhos dos outros. Ele até pode só saber cozinhar o básico, mas faz os melhores ovos mexidos do mundo e vai à padaria num feriado. É um príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e nos faz sentir que somos mesmo importantes.
Depois de engolir alguns sapos, há que aprender a lição e perceber que o príncipe pode estar ali mesmo, à nossa frente. É só preciso deixa-lo ficar, um dia atrás do outro...e se for mesmo ele, fica. De pedra e cal, para a vida, dê por onde der, aconteça o que acontecer."
Nessa altura era uma mera expectativa e ilusão, tentar torcer outra pessoa até ela caber na definição que achavamos ser a correcta. Não preciso de dizer quão bem essa tentativa correu, certo?
Mais certo é que as coisas acontecem quando tem de acontecer. Por sorte um dia encontramos alguém assim, alguém que vamos deixando ficar e que juntos vamos fazendo o amor crescer e crescer. Não se mede o amor (sempre disse isso), não se ama mais nem menos, ama-se. Pelo que a pessoa é (defeitos e tudo), pelo que somos com ela e pelo que sentimos quando estamos juntos.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Medo, isso.
Acho que ontem descobri porque é que me consumo tanto com a palermices da minha mãe, porque é que me irrito quando já devia ter deixado de ligar à muito tempo ao que ela diz...é medo!
Puro medo que ela estrague o meu irmão, que por causa dela ele fique com danos irreparáveis, que as coisas corram mal, que ele não ultrapasse certos problemas, que se meta em porcarias estranhas, que se passe um dia e ache que é melhor acabar com tudo, se sinta sozinho, impotente, abandonado...e que eu não possa fazer nada para evitar isso.
Eu também já achei que ia ficar estragada para sempre, um brinquedo com defeito deixado sozinho numa ilha deserta. Consegui reparação muito tarde, nem sei como, e hoje sou uma pessoa equilibrada, muito longe daquilo que já fui. Mas agora tenho este medo.
Um medo irracional que cresce onde antes era só aventura e ousadia. E não quero ter medo. O medo corta mais fundo do que a espada (como diz a Arya Stark), o medo congela-nos e torna-nos irracionais, obriga-nos a viver nos sítios que conhecemos, sem riscos, sem sair da zona de conforto e eu não quero viver assim. Não quero ter medo do que pode acontecer quando na realidade até pode não acontecer nada, quero ter fé, simplesmente.
Só espero que seja este o motivo porque me stresso tanto com isto, quando racionalmente não faz sentido uma pessoa chatear-se com outra que está doente. Se tiver descoberto o motivo, é um primeiro passo para acabar com a irritação, de preferência antes que ela acabe comigo.
Puro medo que ela estrague o meu irmão, que por causa dela ele fique com danos irreparáveis, que as coisas corram mal, que ele não ultrapasse certos problemas, que se meta em porcarias estranhas, que se passe um dia e ache que é melhor acabar com tudo, se sinta sozinho, impotente, abandonado...e que eu não possa fazer nada para evitar isso.
Eu também já achei que ia ficar estragada para sempre, um brinquedo com defeito deixado sozinho numa ilha deserta. Consegui reparação muito tarde, nem sei como, e hoje sou uma pessoa equilibrada, muito longe daquilo que já fui. Mas agora tenho este medo.
Um medo irracional que cresce onde antes era só aventura e ousadia. E não quero ter medo. O medo corta mais fundo do que a espada (como diz a Arya Stark), o medo congela-nos e torna-nos irracionais, obriga-nos a viver nos sítios que conhecemos, sem riscos, sem sair da zona de conforto e eu não quero viver assim. Não quero ter medo do que pode acontecer quando na realidade até pode não acontecer nada, quero ter fé, simplesmente.
Só espero que seja este o motivo porque me stresso tanto com isto, quando racionalmente não faz sentido uma pessoa chatear-se com outra que está doente. Se tiver descoberto o motivo, é um primeiro passo para acabar com a irritação, de preferência antes que ela acabe comigo.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Depois do que soube ontem
É para viver meninos. Até doer, até não haver mais nada para ver, para aprender, para amar e deslumbrar.
E rezar para nunca acharmos que não há mais opções.
Medo. Medo porque não conseguimos controlar os nossos filhos, porque ama-los só não chega para os proteger deles mesmos.
E rezar para nunca acharmos que não há mais opções.
Medo. Medo porque não conseguimos controlar os nossos filhos, porque ama-los só não chega para os proteger deles mesmos.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
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