...tenho que perder o medo de falhar. Fico tão ansiosa a achar que não vou conseguir que ando a comer o dobro.
É como se fosse cutucar a onça com vara curta. Uma onça que jurei não voltaria a cutucar! Mas a verdade é que não posso negar o bem que me vai fazer, nem a vontade que tenho de tirar este assunto pendente da minha vida de uma vez por todas. É como se andasse com um assunto inacabado desde 2016, já não há paciência.
E eu disse que este era o ano que me ia focar em mim. E isso não é só mente, alma, limites e afins...é também corpo. E este, que eu amo e que já fez tanto por mim, ainda tem muito para andar. E recuso-me, mas recuso-me a ser velha sentada no sofá. Quero ser velha em cima de uma moto, prancha de surf ou patins.
Por isso tenho que resolver este assunto de uma vez e continuar com a vida. Simplificar e não pensar mais nisto.
E parar de ter medo! Sei que nunca consegui antes, mas antes era de raiva, tirado de um sitio escuro onde se escondiam todas as minhas inseguranças, para ser amada pelos outros, porque me odiava.
E agora não é por isso. Agora é por mim e porque me amo e porque mereço! Isso tem de fazer alguma diferença no processo, certo?
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