Esta ideia não me sai da cabeça!!
E não me apetece mais talk me down desta ideia.
Quanto mais acreditarmos que somos felizes venha o que vier, menos nos preocupamos com o que há-de vir.
A diferença entre conexão e dependência? A linha é tão ténue que quase não se vê
E mais um vez "saber é poder"... Mas quando é que as surpresas vão parar?
Some food for thought:
The essence of love is sharing and giving, not receiving. Love is not dependent. There is nothing that can be controlled in true love. It is a relationship that supports the best interests of both you as well as your partner's greatest good. This means that you should never try to control or dominate the other.Não há uma descrição certa. Não se vê, sentem-se. Não é concreto, é abstrato, mas existe.
É a vontade de falar horas e horas seguidas. É a excitação de ter sempre alguma coisa para dizer, partilhar.
É confiança absoluta. É o silencio na beira da piscina, num livro partilhado, um filme visto com a cabeça encostada. Fazer nada, preocupar com nada, estar somente.
É o coração a rebentar na boca de tanto amor. São medos irracionais. É a vontade de ficar para sempre assim, a partilhar mãos pequeninas na cara e peças de puzzle no chão.
É o frenesim do trabalho. A vontade de não parar até ter uma apresentação feita. O ligar, alguém atender e de repente tudo ficar mais alinhado.
É andar a galope, surfar onda, cantar no tom certo. Deitar ao sol e deixar a pele queimar. Mergulhos no mar, carreirinhos, andar de mota depressa.
Dias de feira com montanhas russas, pele queimada do sol, dançar aquela música. Livros que fazem viajar, dormir nua com um saco de água quente numa cama acabada de fazer.
Viagens de carro no meio do nenhures, paisagens de tirar o folego. Uma ativade nova, um pensamento que nunca tínhamos ouvido, uma opinião diferente.
Contentment, aquela felicidade que doí no cimo do estomago, amor infinito que nos aterroriza, purpose e calma.
Antecipação de uma coisa que queremos muito, perder o controlo com vontade, não ter medo.
E é isto, todos os dias. Ou não vale a pena! Por isso, eu sei exatamente o que quero.
Quero pouca coisa, há dias que só me apetece deitar tudo fora, vender tudo e ficar só com 100m2 e dinheiro no banco para reforma. Uma vida simples e sem chatices.
Portanto não é que não saiba o que quero, sei! Só não sei ainda é como lá chegar.
Girl (remastered)
Jessica Jocelyn
A necessidade de ser aceite, apreciada, gostada, grrrrr...está sempre colada a minha pele, como uma segunda capa açucarada e grudenta!
Como se alguem mal viesse ao mundo de a pessoa A ou B não me adorar ou achar que eu sou boa pessoa?
Como se fosse um drama se as pessoas apenas me respeitassem como profisional em vez de gostarem de mim como eu sou?
Como se eu me devesse importar com a maneira como me comporto e a opinião dos outros tivesse algum impacto real na minha vida?
Não tem. Não é importante. Não me define. Lógica! Go figures, ainda um passo atrás de fazer sentido.
You cannot fight you demons; you have to embrace then, acknowledge then, let then fucking die.
...porque não podemos somente viver de unhinged books.
Two translations from the same poem by Erich Fried
To the ones whose type is an unapologetic villain.
To a love that's nurtured by pleasure and intensified by pain.
To anti-heroes and villains.
To the psychos, may we enjoy then in fiction but never encounter them in real life.
To the ones who scream in silence.
[last one to be added]
Always knew I was different, fine! Just don't like it when that explodes into my face. A full life pretending to be normal, hiding and then this...
It's just a book, they say. Yes! It. is.
But if it does not make you rethink your life choices, then it would not be a great book now, would it? Fuck fucking fuck.
A coisa que ela mais queria era ser amada, especialmente pelos pais. O problema é que fizesse ela o que fizesse, nunca era suficiente. Ela nunca era suficiente, foi a tradução à letra do que aconteceu durante anos.
E quanto menos ela se amava porque ela nunca chegava, mais desculpa ela pedia, mais ela se justificava até por existir. Como se, se ela ocupasse menos espaço, pudesse então assim, finalmente ser amada.
E quanto mais ela esperava por alguém a amasse, mais ela procurava sem perceber pelo tal amor (o que os pais não lhe deram) noutra pessoa. E quando não era reciprocada, menos ela se amava a ela própria. E quanto menos ela se amava, menos os outros a amavam de volta.
E todos os que a amavam, ela considerava-os só e apenas amigos. Afinal sempre assim o tinha sido.
O paradoxo, de procurar quem a salvasse (amasse), sem perceber que só quando ela se salvasse (amasse) a ela própria, ela se iria sentir a salvo.
Afinal porque é que ela queria ser amada? Porque só assim ela teria valor, só através do amor dos outros, ela sentiria o amor que ela não sentia por ela mesma. Mas ninguém pode amar pelos dois!
Custa muito estragar uma criança. Basta apenas uma pessoa ama-la incondicionalmente para ela já não poder ser estragada. Infelizmente para mim, no meio de tantas pessoas que fizeram a minha infância, nunca chegou a acontecer. Amaram-me sempre com um "mas" a seguir...e enquanto do alto dos meus (quase) 40 anos já ultrapassei, o meu "eu" de 9 anos continua a pedir desculpa e a justificar-se por existir.
E essa é a razão pela qual eu faço terapia. Para o meu "eu" de 9 anos se sentir (um dia destes) finalmente a salvo.
Tenho feito tanta terapia que quase não há coisas para escrever.
Quanto mais se aprofundam os temas, mais nos conhecemos. Quanto mais nos conhecemos mais temos de lidar com a realidade de que nem todas as partes de nós próprios são sunshine and rainbows.
E essas partes também são OK. É lidar. E com isso deixei as desculpas para trás. Deixei aquele pedaço de embaraço de alguém perceber um comportamento pouco (socialmente) aceitável e todas as desculpas que derivam inconscientemente de tentarmos explicar de uma maneira aceitável o que sentimos e fazemos.
Não me apetece mais justificar ou desculpar. As pessoas são como e tem de se aceitar. O máximo que todos nós podemos fazer é perceber porque é que fazemos ou sentimos determinadas coisas...e nessa altura temos de estar preparados para lidarmos com a "ugly truth".
É um process. Não é perfeito mas é o meu e cria uma sensação de liberdade, que há anos jurei que não podia voltar a sentir. Uma liberdade com cheiro a noites bem dançadas, vodka e contentment.