segunda-feira, 28 de junho de 2010

Plans and beginnings


Sob pena de me tornar uma versão feminina de lamechisse que não suporto, obrigo-me a parar com isto!
Eu não sou lamecha, não sou de me lamentar, não sou de ficar triste e achar que o meu mundo não existe sem uma pessoa ou existe mal. Nunca fui assim. Recuso-me a começar agora a ser.

Músicas lamechas que fazem sentido, sentimentos de rejeição misturados com a dormência de não saber como agir, aquele desespero cada vez que acordo e a primeira coisa que penso é invariavelmente sempre a mesma... Aquilo que os outros esperam de mim, aquilo que eu espero de mim, é mais.
Não é ficar óptima e como se nada tivesse acontecido...amanhã. Não é aniquilar tudo, como fiz da primeira vez, e estar anos a dizer "gostar de alguém...nunca mais". Não vou fazer isso, mesmo sabendo que seria mais fácil, muito mais fácil. Queimar tudo, por tudo no mesmo saco, fecha-lo e atira-lo ao rio...não quero desta vez. Estive muito tempo a proibir-me de sentir, e quando voltei a deixar correu mal, é verdade, correu. E então? E agora?

Basicamente, é esperar que passe! E no entretanto trabalhar, fazer projectos, estar com amigos, apanhar muito sol, aproveitar as férias, fazer coisas que deixei pendentes porque o meu "estado" não me deixava concentrar, estar na minha, na boa, tranquila...voltar a olhar para o espelho e ver a pessoa que sempre fui e que por razões que não entendo deixei de ser. Bem disposta, divertida, para a frente, sem stresses, sem pressões, easy...
Quero essa pessoa de volta. Não aguento mais a minha versão triste, ciumenta, instável, needy, lamecha, parva, ridícula...juro que não aguento!!!

Nem eu, nem ninguém...
(apesar deles dizerem que sim, e que me adoram a mesma, eu sei que já estão fartos de me ver assim, that's okay guys...)
“What we call the beginning is often the end. And to make an end is to make a beginning. The end is where we start from.”

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