sexta-feira, 1 de março de 2013

Bad love

Ontem, foi claro e transparente como a agua, que não há amores diferentes uns dos outros quando são maus. Dito isto, percebi que não interessa se estiveste com a pessoa 1 ano ou 10, se eram amigos ou não, se chegaste a concretizar o amor ou não. Não interessa nada, um mau amor é simples, é aquele que supostamente te faz queimar de paixão e desespero mas que não dá para ficarem juntos. É um amor em que, quem não quer, alimenta quem quer com palavras, olhares e alguns gestos esporádicos. Portanto ele tem todas as possibilidades de estar contigo, escolhe não estar, mas também não te deixa ir a tua vida e tentar ser feliz com outra pessoa. God, how selfish?!

E os maus amores são todos iguais. Ficamos agarradas ao "mas ele liga-me todos os dias", "mas ele diz que quer", "mas ele fez isto e aquilo", e no final a realidade é que ele não quer. Porque se quisesse, nós também queríamos, e nada iria impedir. E a lucidez deste momento ontem, em que me saiu isto pela boca fora e só ouvi silencio do outro lado da linha for cortante.
Mas a verdade é essa, eu achava que era a única louca, porque era diferente, porque éramos amigos, porque, porque, porque...mas não. Maus amores são todos iguais.

Foi quase uma epifania ontem. como naquele episódio do "sex and the city", em que a Miranda descobre que a frase "He's just not that into you" muda vidas.

Gostava de ter percebido mais cedo (mas também já fiz as pazes com isso), e gostava acima de tudo que as pessoas que eu gosto e que estão enfiadas dentro de um mau amor até à medula percebessem isso. Rápido.

3 comentários:

  1. Eu no fundo já sabia que estou presa num mau amor, mas depois de ler este texto... Tive a certeza. «Ficamos agarradas ao "mas ele liga-me todos os dias", "mas ele diz que quer", "mas ele fez isto e aquilo"» Revi-me tanto nisto! Como é que deixamos chegar a este ponto... Obrigada.

    Posso colocar este texto no meu blog? (com o teu nome claro)

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  2. p.s.: adoro esse episódio de sex and the city, adoro a série!*

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  3. Raquel, podes claro.
    Não sei como é que deixamos chegar a este ponto. Sei, que só percebes depois, porque durante estás dentro da coisa até ao osso.
    O único conselho que posso dar é vira costas e não voltes para trás. Maus amores são muito bons enquanto acreditas que podem ser bons, mas depois de se ver que não dá, que não vai dar, de se tentar 1, 2, 3 vezes, é só dar murros em pontas de facas.
    Infelizmente sei por experiência também que não é por darem concelhos que se sente de maneira diferente...

    Boa sorte para o que quer que aconteça.
    B.

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