sábado, 26 de setembro de 2015

E porque hoje tenho a casa só para mim

Vou ver a Bridget Jones.

Ainda sobre politica

A minha ingenuidade política simplesmente não existe. Deem graças ao Scandal e ao House of Cards por isso. Fez-se e faz-se tudo, ou quase tudo, para ganhar...e este tudo sempre foi o que me travou. Não é a falta de conhecimentos, ou o não ter opinião formada. Quanto mais eu ouço e me interesso por política, mais eu sei quão boa eu seria e quão maus são os que fazem parte dos partidos hoje em dia.
Seria no entanto péssima em todos os passos anteriores ao lá chegar. Primeiro porque não acredito em partidos de direita ou esquerda, cada vez mais acho que os partidos são como a igreja, existem porque tem de existir, feitos por algumas pessoas mediocres com sede de poder, manias de grandeza, prontas para se "prostituir" de qualquer maneira para ter uma posição.
Poucos, muito poucos são os que são genericamente bons, em ideias e em praticas, conteúdos e formas, que põem os interesses do país a frente dos seus interesses pessoais. ,Pior, mesmo os que são bons, para serem eleitos, tem que se sujar mais do que os canais de Amsterdam. Ou fingirem que não sabem e deixarem alguém fazer a sujeira por eles (não sei o que é pior!).
Claramente se pudesse votar (que infelizmente na minha condição de imigrante me custaria muito dinheiro), votaria claramente Passos Coelho. Não porque o acho o melhor, mas porque sou uma pessoa muito pragmática.
Primeiro, porque só ganha o PS ou o PSD, logo, votar em qualquer outro partido seria perda de tempo, apesar de simpatizar com algumas ideias de outros partidos mais pequenos.
E segundo porque entre PS e PSD, nunca houve na realidade uma duvida, por uma simples razão...eu faço contas à demasiado tempo para me deixar enganar por promessas vãs. Passo a explicar, há uma cama (o país), e há um edredom demasiado pequeno para a cama (dinheiro disponível). Quando se tapa a cabeça, os pés ficam frios, e se tapo os pés, destapo imediatamente a cabeça. Quem já se enganou no tamanho do edredom e/ou já trocou de cama sabe bem do que falo. Portanto, solução é entre escolher o que se destapa ou diminuir o tamanho da cama. Por uma questão de equidade entre a cabeça e os pés, a minha escolha será sempre a de diminuir a cama. Todos tem de se acostumar a esta nova realidade. Custa? Pois claro. Uma cama mais pequena é sempre pior, mas é a cama que se pode ter. E por isso se votasse, votaria PSD. Isso e o facto de querer ver mais do que eles podem dar. Os últimos quatro anos foram duros, não queria o emprego do Passo Coelho nem dado a receber milhões, e por isso, por ele ter remediado o que os outros estragaram acho que merece mais 4 anos, para mostrar o que pode fazer em alturas de "não urgência".

E então e o apêndice, o Paulo Portas, com o seu "irrevogável"? Não me afecta, ele teve muita sorte, correu-lhe bem a brincadeira, mas foi um risco sem tamanho. Se tivesse corrido mal a carreira política dele estava acabada. Não dou importância, é simplesmente a prova provada que, a maioria sem excepção, mete a sua vontade de poder á frente do país e dos seus interesses. Não me surpreendeu. Mas gabo-lhe a coragem para ter ido atrás do que queria, e aprecio a inteligência. O Paulo Portas é um animal politico, não há nada de ingénuo nele, ou sem segundas intenções, desde os 6 anos de idade, provavelmente.

Poderia continuar aqui a escrever sobre todas as minhas opiniões políticas. Mas quero ir dormir a sesta...a vida é feita destes pequenos luxos. Além disso descobri que o tema nunca se estraga e que os meus argumentos são validos e os outros entendem quando eu explico, o que é bom! Por isso esperam-se mais opiniões neste espaço. Comentadas ou não, como preferirem.

Opiniões

E porque já correu milhões de litros de água debaixo desta ponte, eu explico o meu ponto de vista citando.

"Agora o caso Joana Amaral Dias. Não se conhece uma ideia da líder do movimento Agir que não seja "vamos fazer tudo ao contrário". Foi celebrada pela liberdade e coragem de aparecer orgulhosamente grávida e nua numa revista, repetir a proeza noutra. Reaccionários os que não aplaudiram. Portugal é um país de pudicos, gritou quem quis equiparar quase a Joana d'Arc uma Joana Amaral Dias errante e sem consistência política que atravessou da direita à esquerda e, quando deixou de ter um lugar, criou um movimento estéril. Não é por causa da nudez que Joana Amaral Dias é nem boa nem má política. É porque não é política, ponto. Se a nudez a descredibiliza? Sim. Porque a democracia é um exercício da liberdade que se faz essencialmente pelo pensamento e dos políticos espera-se um conjunto de características formais, para lá da substância. São elas que os tornam eficazes. A nudez não é certamente uma delas. E quem quer ter uma palavra a dizer sobre o país tem de se preocupar, também, com a eficácia." By Alexandra Almeida Ferreira.

Eu não escreveria melhor.
O meu problema não é a nudez, as mulheres são livres para fazerem o que quiserem. Defendo-o agora, e sempre o defenderei, sem hipocrisias nem pudores. Agora não se pode aparecer nua numa revista e depois querer ser levada a sério. Não sou eu que digo, faz parte do job description de um politico, a formalidade e até algum decoro e recato. São as regras do jogo e só o joga quem quer. O que é certo é que com uma fotografia apenas, a carreira dela acabou. O que até pode não ser justo, mas é o que é.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Twitts

O final do Dexter? What that hell are you thinking people, are you crazy?
Não pode haver finais felizes para serial killers mas nonetheless...
Adoro um final feliz e este foi apenas muito triste.

domingo, 13 de setembro de 2015

Me

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Do meu amor

Era um dia de setembro chuvoso, tal como este, o dia em que percebi que estava apaixonada por ele.
Andávamos a sair a um mês, e ele convidou-me para estudar em casa dele. Reparem na ausência de aspas, sim, estudar, aquilo que mais fizemos no nosso primeiro ano de namoro. Lembro-me de estar sentada de frente para ele, janela aberta, cheiro da terra molhada, lápis na mão. Uma tranquilidade que nunca tinha sentido ao lado de outra pessoa.
Sinceramente, não altura não me atrevi a supor ou pensar o que, aquela mistura de calma, paz e carinho num dia chuvoso (que costumava odiar), podia significar.
Deixei-me somente estar, olhar do alto do 12 andar para o céu a desabar, e aproveitar o momento.
Não ia durar, a certeza que eu tinha disso... Mais valia não pensar muito!
Hoje, depois de 4 meses de casados, e num mesmo dia de chuva, continuo a sentir o mesmo. Vontade de estar e ficar quem sabe, se ousar acreditar, talvez para sempre.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Aconteceu hoje

A minha primeira experiência de evacuação não simulada!
Estava a trabalhar até tarde, meia dúzia de gatos pingados no piso quando o alarme toca brutalmente, seguido de palavreado em holandês!!
Magnífico. Nada entendi, mas olhei para o relógio, não podia ser uma simulação aquela hora. Começa tudo a voar pelas escadas, o meu coração a bater a 1000 a hora, a minha colega grávida de saltos altos a minha frente...um filme!
Chegamos cá fora e o espetáculo estava armado, fogo não era, podia ser gás estava o carro da empresa do gás no meio do aparato! Ninguém sabia de nada e as pessoas com coletes nem ve-las.

Foi água! O prédio estava a inundar...e a evacuação a ser feita era dos carros e biclas da garagem, não de pessoas!
Nada de grave, portanto. Mas não ganhei para o susto!

Nota a reter: dar conhecimento a alguém que, "isto não é uma simulação", em holandês apenas, não serve de nada.

Conclusão do dia: as simulações não funcionam. Na realidade cada um foi para seu lado e ninguém seguiu as trilhas de evacuação!